Programa de Apoio a Acções de Promoção assinado esta semana
O substituto do Fundo de Captação de Rotas Aéreas vai integrar acções de promoção e marketing com companhias aéreas, mas também com operadores turísticos. Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo, em entrevista ao Publituris, explica que o principal objectivo passa por aumentar o ‘load factor’ em rotas existentes para garantir a sua sustentabilidade.
Carina Monteiro
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Um dos primeiros objectivos definidos pela secretária de Estado do Turismo para o seu mandato, anunciado numa das suas primeiras aparições públicas, era o relançamento de um fundo de captação de rotas aéreas que seria também alargado ao sector dos cruzeiros (ler aqui). A meta definida para apresentação do novo programa foi o mês de Março. É nesse sentido, que ainda esta semana Ana Mendes Godinho anuncia a assinatura do agora denominado Programa de Apoio a Acções de Promoção.
Em entrevista ao Publituris, a governante defende que o Turismo tem “de estar em permanente diálogo com as infraestruturas aeroportuárias e com as companhias aéreas para garantir que os mercados, que nos interessam, têm capacidade de chegar de forma rápida e fácil a Portugal”. Assim, considera, o novo programa vai “integrar não só acções de promoção e de marketing relativamente a rotas aéreas, mas também acções com operadores”, esclarecendo que mercados, como o alemão, trabalham muito mais com a operação turística e aí, claramente, queremos aprofundar esse tipo de ligações ao mercado”.
A secretária de Estado do Turismo explica que “o grande objectivo é desenvolver acções de marketing em conjunto com as companhias cujas rotas nos interessa promover”. Apesar de incluir a aposta em novas rotas particularmente em mercados que se considerem que ainda existe uma lacuna, o principal objectivo do Programa de Apoio a Acções de Promoção passa por “aumentar o ‘load factor’ das rotas existentes para garantir que estas são sustentáveis ao longo do ano e que não desaparecem”.
A verba destinada ao programa, explica, vai estar “sempre dependente da verba que o Turismo de Portugal tem em cada ano”. Este programa, segundo defende, não vai ter uma matriz estanque. “A nossa grande preocupação é que haja um acompanhamento permanente e dinâmico em função da evolução das rotas e dos seus ‘load factor’”, realça.
*Leia a entrevista completa na edição desta semana do Publituris, que celebra o seu 48º aniversário.