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O que aconteceu em 2015

Relembre os momentos mais marcantes de um ano prestes a terminar.

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Relembre os momentos mais marcantes de um ano prestes a terminar.

O ano de 2015 vai ficar para a história do Turismo como aquele onde foi privatizada a companhia aérea de bandeira nacional. Mas, além da TAP, outros acontecimentos marcaram a agenda turística. Houve eleições legislativas e abriu-se um novo ciclo político. Este foi mais um ano de vendas e aquisições e de novidades ao nível da promoção. Foi também o ano em que as companhias low cost começaram a voar para os Açores. Se não se recorda de tudo o aconteceu em 2015, este artigo é para si. Resumimos o ano de 2015 nas próximas linhas.

Portugal
Em Portugal, discutia-se, em Janeiro, a corrida às eleições da Confederação do Turismo Português, com o surgimento de um candidato, Luís Correia da Silva, apoiado pela Associação da Hotelaria de Portugal, contra o actual presidente, Francisco Calheiros. A candidatura acabou por não seguir em frente e Francisco Calheiros foi eleito a 31 de Março para o segundo mandato à frente da CTP. Na tomada de posse, o presidente teve uma viragem no discurso ao afirmar que: “A CTP que, atendendo à crise e ao momento, tudo deu e pouco exigiu, essa CTP acabou no final do mandato. A CTP que hoje se renova não pode deixar de exigir o que é do Turismo por direito.”
Do Porto e Norte surgia a notícia que a Entidade Regional ia participar, pela primeira vez, com stand próprio na feira FITUR, em Madrid. O motivo da decisão? O facto de Espanha ser o principal mercado emissor de turistas para o Porto e Norte.
A promoção viria a ser um ponto de discórdia ao longo do ano entre a Entidade Regional e a Associação de Promoção do Porto. A primeira criou uma agência externa de promoção para divulgar o destino além do mercado interno alargado (Espanha), o que despoletou críticas do presidente da ATP, Rui Moreira: “A Entidade Regional criou uma associação para a promoção externa que conflitua com a Associação de Turismo do Porto. Interessa discutir se nos interessa termos o nome do Porto a ela associado. A Câmara pode pedir para retirar o nome”.
Por falar em promoção, a notícia mais importante neste campo, aconteceu durante a BTL, em Fevereiro, com o lançamento do Plano de Acção do Promoção 2020, integrado no programa Turismo 2020, que funcionará em conjunto com o Turismo de Portugal e a Confederação do Turismo Português (CTP). Estava materializado, desta forma, o objectivo de envolver os privados na promoção externa. Recordam-se da tão falada Agência Nacional de Promoção Turística, que surgiu em 2013 e que foi alvo de muitas críticas? A agência não foi constituída, mas a tutela encontrou esta solução para envolver os privados. “Para que fique claro, tudo, tudo, o que o Turismo de Portugal fizer em termos de promoção com os fundos comunitários, terá de respeitar o plano elaborado e aprovado com a CTP”, esclareceu o secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, no lançamento do Plano de Acção, durante a BTL deste ano.
O secretário de Estado de Turismo referiu ainda que “a Promoção 2020 (…) deverá assumir montantes mínimos anuais de 10 milhões de euros nos primeiros dois anos e estes serão gastos, recordo, numa estratégia validada, participada e monitorizada pelo sector privado”.
A 29 de Janeiro, soube-se que Lisboa desistiu do novo Centro de Congressos. A Câmara decidiu não apoiar nem financiar o Centro de Congressos previsto para o Pavilhão Carlos Lopes.
A 3 de Fevereiro, a Atout France decidiu fechar o escritório em Portugal. O mercado português passou a ser gerido pelo escritório em Madrid, por Dominique Maulin Diabira, directora da Atout France para Espanha e Portugal.
Também em Fevereiro, o presidente do Turismo de Portugal anunciou que Portugal voltaria a ter Conta Satélite (deixou de ser utilizada em 2010), um instrumento que mede a importância do sector na economia.
O Turismo de Portugal assinou nesse mesmo mês um protocolo com a ANA – Aeroportos de Portugal para a promoção integrada da procura turística. O novo acordo tem validade por cinco anos e estabelece que a cooperação se estenda além do apoio a novas rotas aéreas, uma vez que não está limitado às operações aéreas regulares, o que ajudará, por exemplo, a dinamizar operações pontuais de interesse estratégico mais localizadas no tempo, contrariando a sazonalidade, ou a captar tráfego para rotas existentes com potencial de crescimento.
O Turismo do Centro apresentou-se na BTL como “um país dentro de um país”. Desenvolvida em parceria com a IVITY Brand Corp, o rebranding tem uma nova assinatura indutora – “um dia é bom, dois dias é ótimo, três nunca é demais” -, o que, segundo Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro de Portugal, pretende ser “indutora de maior permanência na região”.
No mês de Março, o Conselho de Ministros aprovou a regulação do jogo online, mas o decreto-lei só entrou em vigor no dia 28 de Junho. Adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado do Turismo, afirmou, a propósito do decreto, que o novo regime “introduz um modelo aberto, que se traduz na atribuição de licenças, sem número limite e a qualquer momento, desde que sejam requeridas, a todas as entidades constituídas sob a forma de sociedade anónima, ou equivalente, que reúnam os requisitos de idoneidade, de capacidade técnica e de capacidade económica e financeira fixados na lei e que tenham um sistema técnico de jogo certificado e homologado para explorar o jogo online”. Foi também neste mês que os Açores assinalaram a entrada em vigor do novo modelo de acessibilidades. A easyJet passou a voar quatro vezes por semana entre Lisboa e Ponta Delgada na Primavera de 2015 e a Ryanair cinco vezes por semana a partir de Abril, também para S.Miguel. Dos Açores para a Madeira, para assinalar a tomada de posse do novo Governo Regional, liderado pelo Social Democrata Miguel Albuquerque. Eduardo Jesus ficou com a pasta do Turismo, antes chefiada por Conceição Estudante. Portugal fica a saber em Março que é um dos 20 destinos mais competitivos do mundo, ocupando a 15ª posição de destino turístico mais competitivo a nível mundial, de acordo com o ranking do World Economic Forum, uma subida de cinco lugares face ao ano passado. O secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, afirmou que: “A subida de cinco posições no ranking do WEF, depois de seis anos em queda e igualando a melhor posição de sempre [alcançada em 2008], é mais um sinal de que estamos no caminho certo.”


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A colocação de Portugal no top 10 dos destinos mais competitivos deste ranking é uma das metas do documento Turismo 2020, o substituto do PENT, e que foi apresentado a 10 de Julho. O ‘Turismo 2020 – Cinco princípios para uma ambição’ tem como objectivo tornar Portugal no “destino turístico mais ágil e dinâmico da Europa”. O documento define cinco princípios orientadores das políticas públicas de Turismo para os próximos cinco anos: Pessoa, Liberdade, Abertura, Conhecimento e Colaboração.
A pouco tempo das eleições de 4 de Outubro, a CTP decidiu promover dois jantares-debate com os candidatos às legislativas: António Costa e Paulo Portas, pela coligação Portugal à Frente. Enquanto o PS prometeu mais cooperação e a descida do IVA na restauração, Paulo Portas deu destaque à subida de rendimento, nomeadamente através da eliminação da sobretaxa do IRS e da recuperação dos salários na Administração Pública.
Em Setembro, Adolfo Mesquita Nunes deu a última entrevista ao Publituris, na qualidade de secretário de Estado do Turismo. Além de fazer um balanço do mandato, que ficou marcado por políticas liberais, o responsável salientou que, em vários diplomas, como a promoção, o sector perdeu tempo com “questões institucionais, de protagonismos e liderança”, que não contribuem para trazer turistas para Portugal. O secretário de Estado do Turismo falou ainda das alterações à portaria sobre a classificação oficial hoteleira, diploma que, garante, não legislou além do que o sector lhe pediu.
As eleições legislativas de 4 de Outubro deram a vitória à coligação Portugal à Frente, mas sem maioria absoluta. O Presidente da República indigitou, a 22 de Outubro, Pedro Passos Coelho primeiro-ministro do XX Governo Constitucional, mas este executivo acabaria por ser o mais breve da História da Democracia em Portugal. A esquerda chumbou no parlamento, a 11 de Novembro, a proposta de orçamento do Governo de Pedro Passos Coelho, o que significou o fim do executivo do PSD/CDS. Cavaco Silva acabou por “indicar” António Costa primeiro-ministro de Portugal a 24 de Novembro. Um dia depois, Costa apresentou os ministros e secretários de Estado. Manuel Caldeira Cabral ficou com o Ministério da Economia e Ana Mendes Godinho com a pasta do Turismo.

Transportes
A privatização da TAP foi tema de jornais ao longo de todo o ano de 2015. Senão vejamos. A 15 de Janeiro, o Governo aprovou o caderno de encargos para a compra da companhia e chegou a acordo com os sindicatos da companhia. A paz social durou pouco tempo. Em Abril, os pilotos da companhia convocaram 10 dias de greve, de 1 a 10 de Maio. A decisão mereceu fortes críticas das associações do sector do Turismo. A greve aconteceu mas sem os efeitos esperados dos sindicatos dos pilotos, uma vez que foram realizados mais de 70% dos voos.
Ainda em Maio, o Governo anunciou que recebeu três propostas para a compra da companhia. As propostas eram de German Efromovich, do consórcio Gateway de David Neeleman e Humberto Pedrosa e, ainda, uma proposta de Miguel Pais do Amaral. Esta última ficou pelo caminho a 21 de Maio, seguiram as restantes duas por decisão do Conselho de Ministros.
Os candidatos que ficaram na corrida tiveram até 5 de Junho para melhorarem as suas propostas. A 11 de Junho, numa conferência após Conselho de Ministros foi anunciado o vencedor. Ganhou o consórcio Gateway, por ser a proposta “melhor a nível financeiro, nomeadamente para fazer face aos desafios de tesouraria que a TAP enfrenta a curto prazo, assim como do ponto de vista estratégica e de direcção operacional.” De acordo com a secretária de Estado do Tesouro da altura, Isabel Castelo Branco, a Gateway iria pagar 354 milhões de euros pela TAP, um valor que poderá atingir os 488 milhões de euros dependendo da performance da companhia em 2015.
O acordo de conclusão da venda directa de 61% do capital da TAP foi assinado no dia 12 de Novembro. Fernando Pinto permaneceu na companhia e afirmou que com os novos aviões A330-neo, que estão previstos chegar no final de 2017 até 2022, a companhia aérea vai poder melhorar a rentabilidade das suas operações, por permitir uma “flexibilidade do custo de operação muito menor”, mas também oferecer novos destinos nos EUA, Europa do Leste e África.
Mas a privatização da TAP está longe de estar fechada. O Governo do PS afirmou em Dezembro que já iniciou o processo negocial com os novos accionistas da TAP para que estes fiquem com uma participação minoritária e o Estado passe ser accionista maioritário.
Além da TAP, foram também notícia outras companhias aéreas nem sempre pelas mesmas razões. A começar pela SATA, que em Janeiro apresentou uma reestruturação. A companhia anunciou que iria diminuir pessoal através de reformas e da não renovação de contratos. A easyJet inaugurou a sua base no Porto, a 26 de Março, o que permitiu a criação de 80 postos de trabalho e a duplicação do número de rotas. Ainda no Porto, destaque para a abertura a 30 de Abril da rota da Turkish Airline, que liga a cidade Invicta a Istambul quatro vezes por semana.

AS 10 MAIS LIDAS EM 2015

1. Novo quatro estrelas abre na Região Centro (25 de Maio)


2. 20 novos hotéis abrem em Lisboa este ano (3 de Fevereiro)


3. Vila Galé abre hotel no Douro a 30 de Maio (25 de Fevereiro)


4. Sheraton Algarve e Pine Cliffs estão a recrutar e têm 110 vagas (17 de Abril)


5. Fornecedor pede insolvência da Netviagens.com (2 de Novembro)


6. TAAG lança campanha promocional (2 de Novembro)


7. Peniche tem novo hotel com a temática do mar (2 de Junho)


8. E os vencedores dos Publituris Portugal Travel Awards 2015 são (12 de Setembro)


9. Conheça o ranking das cadeias hoteleiras em Portugal (12 de Julho)


10. Oliveira do Hospital vai ter empreendimento de cinco estrelas (9 de Setembro)



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A Lufthansa também foi notícia por decidir que a partir de 1 de Setembro, todas as companhias aéreas que integram o seu grupo cobrariam um valor adicional de 16 euros para todos os bilhetes emitidos através dos GDS’s. A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo repudiou aquilo que chamou de “decisão unilateral”.
Em Maio, a companhia aérea Emirates anunciou um segundo voo regular entre Dubai e Lisboa. A ligação tem início a 1 de Janeiro de 2016.
Ainda no campo dos transportes, foi notícia a decisão da ANA de assumir, a partir de 1 de Abril, o pagamento da Taxa Turística criada pela Câmara Municipal de Lisboa, num valor estimado entre 3,6 e 4,4 milhões de euros. No entanto, a empresa já veio dizer que para o ano não tenciona pagar esta taxa: “Para o próximo ano, a Câmara de Lisboa tem de arranjar outra solução, porque a ANA não se compromete a pagar”, algo que, aliás, a gestora já havia dito na altura que anunciou o pagamento da taxa em 2015.
A Uber, empresa que disponibiliza o serviço de transportes através de uma aplicação para smartphones, deixou de poder operar em Portugal a 28 de Abril, depois do Tribunal de Lisboa, ter aceite a providência cautelar que havia sido interposta pela Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL).
A 29 de Outubro, a circulação de veículos de animação turística em Lisboa também foi condicionada através de um despacho da Câmara Municipal, limitando a circulação em certos locais da cidade.
No que diz respeito à inauguração de grandes infraestruturas, há que assinalar a inauguração do Terminal de Cruzeiros de Leixões a 23 de Julho, cuja previsão é de receber 83 mil passageiros e 42 mil tripulantes.

Agentes e Operadores
Deixando para trás os transportes e, olhando para o que aconteceu ao longo de 2015 na actividade dos Operadores e Agentes de Viagens, o ano começou com a tomada de posse dos órgãos sociais da APAVT a 20 de Janeiro. Pedro Costa Ferreira foi reconduzido no cargo de presidente da APAVT para o segundo mandato.
A Associação Portuguesa dos Agentes de Viagens e Turismo assinou a 5 de Março durante a feira ITB, em Berlim, com a sua congénere alemã, a DRV, um acordo para trazer para Portugal o congresso nacional dos agentes de viagens e operadores alemães, em Novembro deste ano. De 19 a 21 de Novembro, cerca de 850 agentes de viagens alemães estiveram em Lisboa. O evento foi considerado uma oportunidade única para promover Portugal junto deste mercado, cuja quota de turistas para o nosso país ainda é pequena (1%).
O ano de 2015 marca também o arranque do Roadshow das Viagens promovido pelo Publituris. A 1ª edição do Publituris Roadshow das Viagens contou com a participação de diversos expositores, desde operadores turísticos, companhias aéreas, cruzeiros, rent-a-car, hotéis e outros. O evento aconteceu de 28 a 30 de Abril, nas cidades do Porto, Coimbra e Lisboa. O Publituris Roadshow das Viagens foi organizado pelo Publituris e contou com a parceria da Iberobus, DCR, Rituais, Porto Palácio Congress Hotel & Spa, Hotel Vila Galé Coimbra e o apoio da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo. Os patrocinadores oficiais foram a Amadeus, a Turismo do Centro e o Altis Grand Hotel.
O MTS Group apresentou, em Maio, no Algarve, o rebranding das suas três áreas de negócio a nível mundial aos parceiros e entidades turísticas portuguesas.
Rembert Euling, CEO e accionista do MTS Group, e Imen Euling, também accionista, explicaram que, depois de um “ano complicado” em 2014 e de uma reorganização da estrutura do grupo em Portugal, o MTS Group focou-se novamente no seu ‘core business’ para apresentar o seu rebranding com uma estratégia mais clara. Assim sendo, o MTS Group passa a dispor de três áreas de negócio: incoming com a MTS Globe, ‘hotel trading’ com a OTS Globe e Axis data para a áreas de Tecnologias de Informação, com sede na Suíça. Em Portugal, o grupo conta com ‘share holding’ da MTS Globe e OTS Globe, partilhada e liderada por Raquel Oliveira, mas também com uma área de ‘outgoing’ com a Exoticoonline, que integra também o operador Destinos, ambos liderados por Miguel Ferreira.
A partir do mês de Julho, as agências IATA portuguesas começaram a efectuar o pagamento semanal do BSP. Para Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, apesar do período de 18 meses para a preparação desta mudança “fica a ideia que nunca se está preparado”. Segundo o responsável, o acordo é para cumprir, apesar de haver sempre alguma coisa a fazer. “Temos a noção que assinámos um acordo e que não existe rasgar acordos, temos é de ter todos a noção, incluindo a outra parte, que temos de acompanhar a execução e perceber se se adapta às actuais realidades.”
O Parlamento Europeu aprovou, a 27 de Outubro, a revisão da directiva sobre as viagens organizadas, que data de 1990, uma altura em que a maior parte dos europeus reservava as suas férias numa agência de viagens e não pela Internet.
Esta actualização, segundo o PE, visa adaptar a directiva à era digital e reforçar os direitos dos consumidores, como o de receber assistência se algo correr mal durante as férias, de ser repatriado no caso de o operador turístico abrir falência e de rescindir o contrato se o aumento de preço for superior a 8%.
No congresso da APAVT, em Dezembro, este foi um dos temas abordados pelo presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, ao pedir a colaboração da nova secretária de Estado, Ana Mendes Godinho, para a transposição da norma para Portugal. Pedro Costa Ferreira considerou que “trata-se de uma legislação europeia que trará, sempre, mais responsabilidade e mais riscos para o negócio das agências de viagens e operadores turísticos nacionais”. Neste sentido, defendeu que é necessário “analisar em conjunto as questões principais relacionadas com esta norma”; bem como “de chegar a um entendimento relativamente às respostas adequadas”.

Hotelaria
O ano começou para o sector hoteleiro com o anúncio que o Grupo Tivoli requereu um PER – Pedido Especial de Revitalização, na sequência do atraso na alienação do Grupo Tivoli em Portugal, devido ao processo de insolvência da Rioforte Investments S.A. As unidades hoteleiras continuaram a funcionar dentro da normalidade. Ainda em Janeiro, foi anunciada a compra pelo Minor International Public Company Limited (MINT) de quatro hotéis em Portugal: o Tivoli Lisboa, Tivoli Marina Vilamoura, Tivoli Carvoeiro e Tivoli Marina Portimão; e dois no Brasil: Tivoli Ecoresort Praia do Forte e o Tivoli São Paulo – Mofarrej. Em Outubro, uma nova aquisição do grupo tailandês, desta vez o Tivoli Oriente, em Lisboa.
Também em Outubro, os trabalhadores do Grupo Tivoli entregaram uma petição ao Tribunal da Relação de Lisboa, com um pedido urgente da conclusão dos Processos Especiais de Revitalização (PER) em curso desde finais do ano passado. A Administração da Tivoli Hotels & Resorts apoiou a decisão.
Mais recentemente, soube-se que a Caixa Económica do Montepio Geral concluiu um acordo com a Minor que permitirá viabilizar o investimento superior a 50 milhões de euros nos hotéis Tivoli, contribuindo para a manutenção de 1.000 empregos.
O Conselho de Ministros, a 5 de Fevereiro, aprovou uma alteração ao regime jurídico da exploração dos estabelecimentos de alojamento local, de forma a especificar a regulação dos hostels. Neste âmbito, Adolfo Mesquita Nunes explicou: “Torna-se o regime mais convidativo para as pessoas entrarem no mercado formal, ou seja, fomos pela liberdade de acesso, não foi pela perspectiva repressiva ou persecutória.”
Em média, garantiu o responsável, registam-se por dia 95 alojamentos locais, quando ao abrigo da anterior lei estavam registados 5.865 estabelecimentos de alojamento local ao longo de seis anos.
A actividade hoteleira ficou igualmente marcada pela aprovação da portaria para a classificação dos empreendimentos turísticos que entrou em vigor no dia 26 de Setembro.
A nova portaria foi discutida com o sector, mas o secretário de Estado reconhece que a proposta final ficou aquém das suas expectativas: “O sector preferiu não querer o sistema voluntário. Vamos manter o sistema obrigatório, mas com uma válvula de escape, e a válvula de escape a que chegámos, por exigência do sector, à qual eu acedi, é que seja possível a um empreendimento, desde que tenha a pontuação mínima para ser classificado como três estrelas, ser dispensado de ostentar uma categoria para fazer o seu projecto. Fiquei aquém daquilo que eu acho que é necessário. Não tenho qualquer problema em admitir isso.”

 

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Marriott International acrescenta 100 hotéis e 12.000 quartos ao portfólio europeu até 2026

A Marriott prevê juntar mais 100 hotéis e 12.000 quartos às já existentes 800 unidades, cerca de 150.000 quartos, 25 marcas em 47 países, na Europa até finais de 2026.

Foi no International Hospitality Investment Forum, em Berlim (Alemanha), que a Marriott International anunciou planos para adicionar cerca de 100 hotéis e mais de 12.000 quartos ao seu portfólio na Europa através de conversões de hotéis e projectos de reutilização adaptativa, até ao final de 2026. Os hotéis previstos representam mais de 40% do pipeline de desenvolvimento europeu que a empresa deverá abrir durante esse período.

Recorde-se que a Marriott International já possui mais de 800 propriedades com cerca de 150.000 quartos, 25 marcas em 47 países e territórios europeus.

“Continuamos a assistir a um crescimento significativo em toda a Europa através de oportunidades de conversão e de reutilização adaptativa, reforçando a confiança que os nossos proprietários e franchisados têm na Marriott International, uma vez que procuram reposicionar activos e maximizar os retornos”, afirmou Satya Anand, presidente, Europa, Médio Oriente e África, Marriott International.

O mesmo adiantou ainda que “as conversões oferecem aos proprietários e franchisados a oportunidade de tirar partido das nossas marcas bem estabelecidas, dos custos de afiliação competitivos, dos motores de criação de receitas da empresa e do Marriott Bonvoy – o nosso premiado programa de viagens com mais de 200 milhões de membros”.

A Marriott está a assistir a um “impulso na conversão de hotéis e em projectos de reutilização adaptativa” em países como Itália, Reino Unido, Espanha e Turquia, e em todos os segmentos de marca.

A nova marca midscale da Marriott – Four Points Express by Sheraton – estimulou oportunidades de conversão na região desde seu lançamento em 2023, tendo a Marriott lançado a marca em resposta à crescente procura dos consumidores por alojamento fiável e acessível na Europa, Médio Oriente e África.

No segmento selecionado, os hotéis Moxy, AC Hotels by Marriott, Four Points by Sheraton e Residence Inn by Marriott representam mais de 25% dos acréscimos previstos pela empresa através de projectos de conversão e reutilização adaptativa na Europa até ao final de 2026. No segmento premium, o Tribute Portfolio e a Autograph Collection representam mais de 20% das adições previstas na Europa durante o mesmo período.

A empresa também está a assistir a um aumento nas oportunidades de conversão e reutilização adaptativa no segmento de luxo na Europa, com The Luxury Collection, W Hotels, The Ritz-Carlton e St. Regis Hotels & Resorts a representarem mais de 10% das adições previstas na região até ao final de 2026.

“Estamos a assistir a um interesse significativo por parte de hoteleiros independentes, promotores e investidores que procuram tirar partido da eficiência e das vantagens de renovar e mudar a marca de hotéis e propriedades existentes”, concluiu Jerome Briet, Chief Development Officer, Europa, Médio Oriente e África, Marriott International.

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Lufthansa revê resultados para 2024 em baixa

O Grupo Lufthansa reduziu a sua previsão de lucros para o ano 2024 em quase 500 milhões de euros após o primeiro trimestre de 2024, explicando que as várias greves dos trabalhadores da própria empresa e parceiros levaram a um resultado significativamente mais fraco.

Numa base preliminar, o Grupo Lufthansa registou uma perda de EBIT ajustado de 849 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024, quando em período homólogo esse resultados foi negativo em 273 milhões de euros).

O prejuízo foi maior do que o esperado devido a várias greves, tanto de diferentes grupos de funcionários dentro do Grupo como de funcionários de parceiros, que impactaram os ganhos em cerca de 350 milhões de euros. O fluxo de caixa livre ajustado do Grupo foi positivo em 305 milhões de euros, principalmente devido à continuação do elevado rendimento dos pagamentos antecipados de bilhetes.

Assim, o Grupo prevê que o resultado operacional do segundo trimestre seja inferior ao do ano anterior.

Para o exercício de 2024, o grupo germânico prevê agora que o EBIT ajustado seja de cerca de 2,2 mil milhões de euros, em comparação com 2.682 milhões de euros no ano anterior.

“Os efeitos ainda imprevisíveis da recente escalada do conflito no Médio Oriente e outras incertezas geopolíticas colocam em risco as perspectivas para o ano inteiro do Grupo”, referem os responsáveis alemães em comunicado.

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CoStar: Pipeline hoteleiro regista trajetória ascendente no continente americano

O CoStar Group dá conta de que, à data de março deste ano, estão planeados 378,628 quartos no continente americano, mais 36% face ao período homólogo. Os Estados Unidos da América (EUA) contabilizam a maior parte dos quartos em construção no continente, seguidos pelo México, Canadá e Brasil.

O continente americano é a única região do mundo que apresenta um aumento homólogo da atividade de pipeline hoteleiro no final do primeiro trimestre de 2024, de acordo com os dados de março de 2024 do CoStar Group.

Segundo a empresa, no continente americano estão em construção 205.998 quartos de hotel à data de março de 2024, mais 4,1% do que o verificado em março do ano passado. No planeamento final estão contabilizados 296.374 quartos, mais 6,8% do que no período homólogo, sendo que estão planeados um total de 378,628 quartos, mais 36% do que no mesmo período do ano passado.

Os Estados Unidos da América (EUA) contabilizam a maior parte dos quartos em construção no continente americano, com 156.525 quartos, seguidos pelo México (13.335 quartos), Canadá (7.603 quartos) e Brasil (5.799 quartos). No total, este continente tem sob contrato 881 mil quartos, mais 16,9% em relação ao período homólogo.

Já na Europa, à data de março de 2024, estavam em construção 172.499 quartos hoteleiros, menos 6,8% em relação a março do ano passado. Encontravam-se em planeamento final 99.744 quartos, menos 25,3% face ao período homólogo, estando planeados 160.404 quartos, mais 5,1% quando comparado com o mesmo período de 2023.

Dentro do continente europeu, a Alemanha lidera a atividade de construção neste segmento, com 28.500 quartos de hotel em construção, seguida pelo Reino Unido, com 28.423 quartos. De acordo com os dados da CoStar, a Europa tem sob contrato 432.647 quartos, menos 8,8% do que em março de 2023.

China lidera pipeline na região Ásia-Pacífico

Na região Ásia-Pacífico, e até março de 2024, encontravam-se em construção 502.610 quartos de hotel, mais 5,6% do que no período homólogo, estando em fase final de planeamento 109.926 quartos, mais 5,6% face ao mesmo período de 2023. No total estão planeados 289.041 quartos para esta região, menos 11% do que em março de 2023.

A China lidera dentro da região Ásia-Pacífico no total de quartos de hotel em construção, com 315.145 quartos, seguida pelo Vietname, com 37.113 quartos. No total, a região Ásia-Pacífico tem sob contrato 901.577 quartos, menos 0,4% face ao período homólogo.

Por fim, na região do Médio-Oriente e África, a CoStar dá conta de que, à data de março de 2024, encontravam-se em construção 110.783 quartos de hotel, menos 7,3% face ao período homólogo, estando em planeamento final 36.173 quartos, menos 20,9% em relação a março de 2023. Ao todo, estão planeados para esta região 81.316 quartos, menos 3,3% do que no mesmo período do ano passado.

No caso da região do Médio-Oriente e África, a atividade de pipeline hoteleira está focada maioritariamente na Arábia Saudita, com 42.464 quartos em construção, e nos Emirados Árabes Unidos, com 19.046 quartos em construção. No total, estão planeados para esta região 228.272 quartos, menos 8,5% em relação a março de 2023.

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Depois dos hotéis, grupo Vila Galé também aposta na produção de vinho e azeite no Brasil

Com inauguração prevista para abril de 2025, o novo Vila Galé Collection Ouro Preto, em Cachoeira do Campo (Brasil), contará com a vinha e olival como protagonistas.

Com um vasto historial de produção de vinhos e azeites no Alentejo, o grupo Vila Galé prepara-se para testar a produção de vinho e azeite, em Ouro Preto, no estado brasileiro de Minas Gerais.

O grupo vai plantar vinha e olival na propriedade onde inaugurará, em abril de 2025, o Vila Galé Collection Ouro Preto, em Cachoeira do Campo, que será o primeiro hotel em Minas Gerais. , com inauguração prevista para abril de 2025.

Jorge Rebelo de Almeida, fundador e presidente da Vila Galé, refere que “o projeto do novo hotel evoluiu desde a conceção inicial. Identificámos um grande potencial no terreno. Agora, contaremos com 308 quartos, uma sala de convenções para 700 pessoas, atividades de enoturismo, um lago e diversas outras atrações para toda a família. Ao considerar o clima de Cachoeira do Campo, reconhecemos o potencial para a produção de vinhos e azeites, assim como fazemos em Portugal.

Quanto ao projeto vinícola em Ouro Preto, a enóloga Marta Maia, diz-se “entusiasmada por ter a oportunidade de trabalhar em terras mineiras. Temos estudado e analisado todas as possibilidades para garantir o sucesso do empreendimento, pois a viticultura aqui difere consideravelmente da nossa em Portugal. No entanto, a nossa expectativa máxima é, dentro de alguns anos brindar com um vinho produzido em Minas Gerais, com o selo de qualidade da Vila Galé”.

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Transportes

Novo MSC World America navega a partir de abril de 2025 com sete distritos distintos

O novo navio da MSC Cruzeiros navegará a partir do porto de embarque de Miami, Flórida (EUA), a partir de abril de 2025, com itinerários já disponíveis para reserva e contará com com sete distritos distintos.

O MSC World America, novo navio da companhia MSC Cruzeiros, contará com sete distritos distintos, cada um reunindo uma gama de experiências personalizadas, combinando bares, restaurantes, instalações de entretenimento e lazer.

O navio será inaugurado em abril de 2025 e a MSC revela, em comunicado, que cada um dos sete distritos possui “a sua própria atmosfera, instalações e experiências, concebidas para melhorar a experiência a bordo, permitindo que cada passageiro crie umas férias únicas e exclusivas, maximizando o seu tempo a bordo”.

Durante a temporada inaugural, o MSC World America partirá de Miami com itinerários de 7 noites para destinos nas Caraíbas Orientais e Ocidentais, com escalas na Ocean Cay MSC Marine Reserve- a ilha privada da MSC Cruzeiros nas Bahamas.

Os sete distritos do MSC World America são: MSC Yacht Club, Family Aventura, Aqua Deck, Zen Area, Galleria, The Terraces e Promenade

O MSC World America foi cuidadosamente concebido para ajudar a reduzir o seu impacto no meio ambiente. O navio funciona com LNG, um combustível de baixas emissões e está pronto para fontes de energia renováveis. A ligação de energia em terra, quando disponível, reduz as emissões, pois os motores podem ser desligados no porto. A tecnologia inteligente é utilizada em todo o navio para garantir que os passageiros possam viajar com conforto, mantendo baixo o consumo de energia e água, sendo que até as hélices foram concebidas para minimizar o ruído e não perturbar a vida marinha durante a navegação.

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Agências

Top Atlântico promove campanha para as viagens de verão

Com a campanha “Não seja o último a marcar as férias”, a Top Atlântico disponibiliza promoções em viagens para os destinos de férias de praia mais escolhidos pelos portugueses, incentivando a que se evitem as marcações de “última hora”.

A Top Atlântico tem vindo a dinamizar a campanha “Não seja o último a marcar as férias”, com promoções para os destinos de férias de praia mais desejados pelos portugueses. Adicionalmente, a agência de viagens possibilita a sinalização de apenas 15% do valor da viagem.

Com esta campanha, a Top Atlântico pretende “salvar as férias de quem se atrasou na sua marcação”, como refere em nota de imprensa, garantindo “condições mais vantajosas”.

Como a agência de viagens explica, “este ano a procura generalizada de férias deixou alguns destinos de verão em operação charter com menos lugares disponíveis em abril, pelo que se pretende encontrar preços acessíveis para as datas mais concorridas”. Por essa razão, a Top Atlântico aconselha os viajantes a “não deixar [as marcações] para a última hora, pois os preços poderão já não ser tão simpáticos e os lugares podem já não existir”.

Nesta campanha, os destinos de sol e praia são os que têm mais destaque. As Caraíbas, nomeadamente o México, República Dominicana e Cuba apresentam preços por pessoa desde os 997 euros. Já o Porto Santo está disponível desde 560 euros e Cabo Verde a partir de 875 euros. Estão também disponíveis “praias em destinos diferentes do habitual” como é o caso da Albânia, desde 1159 euros por pessoa. Sob esta campanha, os clientes podem sinalizar as viagens com 15%, pagando o restante mais tarde, em produto selecionado.

As reservas podem ser realizadas de 15 a 29 de abril, numa das agências Top Atlântico de norte a sul do país e ilhas, nem como online, em www.topatlantico.pt.

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ERT do Alentejo dinamiza Estações Náuticas na Nauticampo

São sete as Estações Náuticas do Alentejo que participam na Nauticampo. Para o presidente da ERT do Alentejo e Ribatejo, José Santos, “criou-se uma nova rede de oferta diferenciadora com potencial para atrair novos nichos de mercado”.

A Entidade Regional de Turismo (ERT), em parceria com as sete Estações Náuticas do Alentejo, a ADRAL e o Sines Tecnopolo, marca presença, pela primeira vez, na Nauticampo, certame especializado em náutica de recreio e atividades de outdoor, que se realiza entre os dias 17 e 21 deste mês, na FIL, em Lisboa.

Ao longo de cinco dias, vão ser dados a conhecer os diferentes programas e iniciativas de cada uma das Estações Náuticas do Alentejo que, em associação com várias empresas parcerias, criaram uma rede de oferta que inclui, atividades de turismo náutico integradas com propostas desportivas, outdoor, cultura, gastronomia, enoturismo, astroturismo, entre outras, sempre associadas a planos de água, com o objetivo de promover a região e alavancar a notoriedade da marca territorial nos mercados nacional e internacional.

José Manuel Santos, presidente da Turismo do Alentejo e Ribatejo, refere que “nos últimos anos, no âmbito do projeto Estações Náuticas de Portugal, lançado pelo Turismo de Portugal, em parceria com as Câmaras Municipais de Avis, Alandroal, Mértola, Odemira, Sines, Monsaraz e Moura/Alqueva e através da coordenação da ADRAL e do Sines Tecnopolo, criou-se uma nova rede de oferta diferenciadora com potencial para atrair novos nichos de mercado. Faz todo o sentido que estejamos agora presentes num evento dedicado a este setor, como é o caso da Nauticampo”.

Com esta parceria a ERT pretende reforçar o trabalho de estruturação e de apoio à comercialização do produto, admitindo José Santos que, “este trabalho colaborativo, que tem vindo a ser desenvolvido no Alentejo, já se traduz em resultados e reconhecimento”. Uma das provas é o facto da região, mais concretamente Odemira, ter sido escolhida para acolher o 4.º Encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal, em 2025, acrescenta o mesmo responsável.

Assim, a participação na Nauticampo pode ser “o ponto de viragem para um trabalho mais focado na organização do produto e na promoção”, salienta Alexandra Correia, Coordenadora do Projeto Nautical Alentejo, na ADRAL, SA.

Refira-se que a Rede de Estações Náuticas do Alentejo visa divulgar uma oferta temática, desenvolver mecanismos inovadores de prospeção e reforçar a notoriedade e a internacionalização do destino.

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TAP escolhe filmes do Festival ART&TUR para exibição nos voos de longo curso

São 10 os filmes que a TAP Air Portugal escolheu para exibir nos voos de longo curso.

A partir de junho, os passageiros que viajem de e para as Américas (Brasil, Estados Unidos, Canadá e Venezuela) e África (Luanda, Maputo e São Tomé) terão à sua disposição uma escolha criteriosa dos melhores filmes nacionais, selecionados entre os premiados da edição de 2023 do Festival ART&TUR, realizado em outubro nas Caldas da Rainha.

Na opinião de Francisco Dias, diretor do Festival, “o êxito desta parceria, traduzido no facto dos filmes portugueses premiados no Festival ART&TUR integrarem a programação da plataforma de entretenimento da TAP, é uma demonstração da elevada qualidade dos conteúdos audiovisuais para Turismo produzidos em Portugal; e é também a prova de que a cooperação entre a Centro de Portugal Film Commission e a TAP constitui uma aposta eficaz no apoio à promoção internacional dos destinos turísticos existentes em Portugal”

Célia Cardoso, gestora da plataforma de entretenimento da TAP, por seu lado, considera que ao incluir filmes premiados do Festival ART&TUR a TAP não só proporciona entretenimento de qualidade, mas também promove o turismo em Portugal. “Temos uma plataforma excelente para a promoção turística de Portugal, que mostra o que de melhor o país tem para oferecer a quem nos visita. Além disso, valorizamos a promoção da cultura, do turismo e do entretenimento de qualidade, e esta parceria está definitivamente alinhada com os valores da empresa”.

Esta cooperação vem acrescentar valor a um trabalho continuado e consistente por parte do Festival ART&TUR ao longo dos últimos 16 anos, valorizando e premiando as melhores produções audiovisuais de turismo realizadas em qualquer país do mundo.

Os bons filmes de turismo que, neste preciso momento estão a ser produzidos, ainda estão a tempo de se apresentarem ao Festival ART&TUR, cuja 17ª edição decorrerá na Lousã de 22 a 25 de outubro. E, se o júri internacional do Festival lhes atribuir mérito, também terão a oportunidade de voar mais alto sobre o Atlântico, pela mão da TAP, em 2025.

Os 10 filmes escolhidos pela TAP para exibição a bordo são:

  • “A Ilha dos Gigantes” – produzido por Nuno Sá
  • “Alentejo Cycling” – produzido para a Turismo do Alentejo
  • “An Inch from the Sky” – produzido por Lobby Productions
  • “Bordado of Castelo Branco” – produzido por Slideshow
  • “Central Alentejo” – produzido por Filipe Mourato Gomes
  • “Cork Oak Forest” – produzido por Filipe Mourato Gomes
  • “MEG – Megalith Route: Temples to Eternity” – produzido por Slideshow
  • “Nazaré: Bigger than Life” – produzido por Oonify
  • “The Liquid Gold: Olive Tourism” – produzido por Eureka Films
  • “White Stork: Between the Church and the Cliff” – produzido por Play Solutions
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Emprego e Formação

Universidade de Coimbra lança curso de Empreendedorismo em Desportos Aquáticos e Viagens

A Universidade de Coimbra (UC) vai lançar a segunda edição do curso breve “Empreendedorismo em Desportos Aquáticos e Viagens”, no campus que detém na Figueira da Foz.

A formação, que se realiza entre 15 e 26 de julho deste ano, será coordenada por Olmo Van Beurden e tem como objetivo “oferecer aos participantes uma visão mais ampla e prática do mundo do empreendedorismo, com foco nos desportos aquáticos e turismo”, como indicado em nota de imprensa.

Desta forma, a turma será dividida em dois grupos: pessoas que já passaram da fase inicial de criação de um negócio, e pessoas que têm ambições empreendedoras, mas que ainda não começaram. Antes da incrição no curso, a instituição recomenda que os candidatos possuam um nível de inglês B1.

Uma vez que o curso “Empreendedorismo em Desportos Aquáticos e Viagens” está integrado no projeto Living the Future Academy, a sua frequência é totalmente financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

As inscrições estão abertas até 15 de junho e as vagas são limitadas. Os interessados podem encontrar mais informações sobre as atividades e a oferta formativa do Campus da Universidade de Coimbra na Figueira da Foz no website da instituição.

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Aviação

Lufthansa faz mais concessões para aquisição da ITA

Em resposta às preocupações da Comissão Europeia, a Lufthansa apresentou novas concessões para aprovação da entrada na companhia aérea estatal italiana ITA Airways.

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A Lufthansa fez concessões adicionais à Comissão Europeia para obter luz verde para a participação na companhia aérea italiana ITA Airways. Estas medidas destinam-se a responder às preocupações antitrust, especialmente no que diz respeito às questões de concorrência e à situação no Aeroporto de Milão Linate, tendo o regulador da concorrência, em Bruxelas, anunciando tal informação no seu site, sem dar quaisquer detalhes adicionais.

Para 19 de abril está marcada uma audiência com representantes da Lufthansa, altos funcionários das autoridades antitrust europeias e nacionais, revelou fonte familiarizada com o assunto à agência de notícias Reuters.

Um porta-voz da Lufthansa admitiu de uma “solução abrangente e construtiva” para levar em conta as preocupações concorrenciais da autoridade sobre as rotas em questão e a situação no aeroporto de Milão Linate.

O consórcio também pretende encontrar uma solução conciliatória com a realidade económica do mercado italiano altamente competitivo. Nem a Lufthansa nem a Comissão Europeia comentaram mais detalhes.

O grupo alemão continua confiante de que a sua entrada na ITA será aprovada e que a sucessora da antiga companhia aérea estatal Alitalia poderá passar a fazer parte do grupo germânico ainda este ano.

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