Vila Galé atinge 81M€ de receitas em Portugal
Os hotéis Vila Galé em Portugal atingiram 81,4 milhões de euros de receitas em 2015, o correspondente a um aumento de 18% face a 2014.
No ano em quem abriu dois hotéis, o Vila Galé Évora e o Vila Galé Douro, a segunda maior cadeia hoteleira portuguesa registou uma subida da taxa de ocupação de 5%.
Carina Monteiro
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Os hotéis Vila Galé em Portugal atingiram 81,4 milhões de euros de receitas em 2015, o correspondente a um aumento de 18% face a 2014. O anúncio foi feito por Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo Vila Galé, esta quarta-feira, dia 6 de Janeiro, num encontro com a imprensa.
O responsável fez um balanço “muito positivo” do ano de 2015, destacando o crescimento generalizado de todas as unidades do grupo em Portugal.
No ano em quem abriu dois hotéis, o Vila Galé Évora e o Vila Galé Douro, a segunda maior cadeia hoteleira portuguesa registou uma subida da taxa de ocupação de 5%.
O mercado português continua a ser o principal mercado do grupo em Portugal, representando cerca de 32% dos quartos ocupados em 2015, contra os 36% registados em 2014. Segundo Gonçalo Rebelo de Almeida, a quebra ligeira do mercado português deu-se ao nível dos quartos ocupados, mas o número de clientes manteve-se. Já quanto aos mercados internacionais houve uma subida generalizada de 13%. O mercado russo foi o único que não cresceu.
Quanto aos dois hotéis abertos em 2015, Gonçalo Rebelo de Almeida fez um balanço positivo da sua operação. “ O Vila Galé Évora teve um bom Verão e as perspectivas são bastante positivas, na medida em que a procura nacional e internacional para Évora está a crescer”, afirmou. Quanto ao Vila Galé Douro, aberto em Maio de 2015, em resultado de uma operação ‘relâmpago’ do grupo, tem tido uma boa receptividade. “Este foi o primeiro hotel do grupo a esgotar para o Reveillon. O segundo foi o Vila Galé de Évora”. “Temos 300 mil portugueses nos nossos hotéis, muitos dos nossos clientes acompanham as nossas aberturas”, explicou.
Fazendo um balanço da operação do Brasil, o administrador dos Vila Galé admitiu que, “contrariamente aos nossos receios face à instabilidade política e económica do Brasil”, tal não se reflectiu nos resultados. No Brasil, onde o grupo tem sete hotéis, as receitas subiram 13%, atingindo os 247 milhões de reais (57 milhões de euros), contra os 207 milhões de reais (47 milhões de euros) atingidos em 2014. O resort Vila Galé Marés foi o que registou a melhor performance com uma ocupação média anual de 75%. O mercado interno continua a representar 90% da ocupação dos hotéis.
“As crises quando começam não se reflectem logo no consumidor final, tipicamente o mercado empresarial sente primeiro e, por isso, não tivemos crescimentos nos hotéis de cidades, os crescimentos ocorreram nos resorts”, explicou o responsável. Por outro lado, e tendo em conta a desvalorização do real, “os brasileiros que viajavam quer para a Europa, para os EUA ou para as Caraíbas, optam por viajar internamente”.
O Brasil apresentou um crescimento “muito acima do que eram as nossas expectativas tendo em conta a conjuntura económica”, afirmou.
Gonçalo Rebelo de Almeida disse, ainda, que 2016 “aparenta ser um ano ao nível de 2015”. “Não se perspectivam grandes crescimentos no nosso caso, mas a tendência é positiva e poderá haver um ligeiro crescimento face a 2015, pelos indicadores que temos actualmente, se não acontecer nada de extraordinário”. O responsável justifica que o crescimento já não será “tão acentuado”, porque “a nossa margem face à oferta que temos também não tem capacidade de crescer muito mais nos períodos que tem mais procura. Nota-se que no período de Abril a Outubro a generalidade dos hotéis já tem uma ocupação muito elevada, portanto, a margem de crescimento no período do ano que representa maior volume começa a ser mais reduzida”.
Concluindo, as perspectivas “quer do mercado internacional, quer do mercado nacional são boas, continua a haver aumento da procura, o ritmo das reservas está acima do ano passado e, portanto, perspectiva-se que o ano de 2016 seja positivo”.
No Brasil, onde os indicadores “são mais frágeis” do que em Portugal, “não temos para já nada que indique que não será um ano positivo”, concluiu.
O responsável garantiu, ainda, que o grupo vai continuar os investimentos em Portugal e no Brasil. Para já o projecto mais avançado é o da unidade na Ribeira do Porto, um hotel de charme com 67 quartos e cujas obras deverão arrancar brevemente.