Aviação: companhias aéreas europeias com mais passageiros desde 2011
As companhias aéreas da AEA transportaram perto de 307 milhões de passageiros nos voos regulares em 2015, um aumento de 12,6 milhões perante 2014, o que representa um aumento de 4,3%”.

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A Associação de Companhias Aéreas Europeias (AEA) anunciou hoje que as suas associadas transportaram perto de 307 milhões de passageiros em 2015, uma subida de 4,3% face a 2014 e o maior crescimento desde 2011.
“De acordo com as primeiras estimativas da nossa equipa, as associadas da AEA alcançaram o maior crescimento no tráfego de passageiros desde 2011. As companhias aéreas da AEA transportaram perto de 307 milhões de passageiros nos voos regulares em 2015, um aumento de 12,6 milhões perante 2014, o que representa um aumento de 4,3%”, avança a associação em comunicado.
Nos voos dentro da Europa e em voos domésticos, as companhias membro da AEA transportaram mais 10,1 milhões de passageiros (um aumento de 4,5%) em 2015, enquanto os voos de longo curso registaram uma melhoria marginal no transporte de passageiros (3,3%).
Por outro lado, o transporte de carga continua a ser “um desafio significativo”, com a AEA a estimar “um crescimento nulo ou negativo no conjunto de 2015”, apesar de “alguns sinais de recuperação” nos últimos anos.
O presidente executivo da AEA, Athar Husain Khan, destacou que as companhias aéreas europeias “foram capazes de alcançar resultados positivos depois de uma reestruturação séria e da introdução de novas estratégias comerciais”.
“Infelizmente, o enquadramento regulatório na Europa não ajudou as companhias aéreas, que ainda precisam de uma política europeia que lhes permita alcançar o crescimento sustentável no futuro”, acrescentou.
Nesse sentido, “a associação aguarda o anúncio muito esperado da Estratégia de Aviação da Comissão Europeia, que é o resultado de um ano de trabalho da Comissão”, apesar de apontar críticas ao documento: “Falta ambição e não propõe medidas que apoiem a competitividade dos operadores”.
Por isso, a AEA “vai continuar em contactos com a Comissão Europeia e os decisores políticos da União Europeia para pedir acções imediatas”.