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“Não faz sentido escolher uma estratégia de opacidade para o viajante”

Miguel Ángel Puertas, director-geral da Amadeus Portugal, em entrevista, fala sobre a penalização que o viajante tem com a estratégia adoptada pelo Grupo Lufthansa nas reservas nos GDS. O responsável adianta ainda as especificidades da plataforma que vão lançar no mercado português: o Amadeus Sell Connect.   Como está a decorrer para já 2015 para… Continue reading “Não faz sentido escolher uma estratégia de opacidade para o viajante”

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“Não faz sentido escolher uma estratégia de opacidade para o viajante”

Miguel Ángel Puertas, director-geral da Amadeus Portugal, em entrevista, fala sobre a penalização que o viajante tem com a estratégia adoptada pelo Grupo Lufthansa nas reservas nos GDS. O responsável adianta ainda as especificidades da plataforma que vão lançar no mercado português: o Amadeus Sell Connect.   Como está a decorrer para já 2015 para… Continue reading “Não faz sentido escolher uma estratégia de opacidade para o viajante”

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Miguel Ángel Puertas, director-geral da Amadeus Portugal, em entrevista, fala sobre a penalização que o viajante tem com a estratégia adoptada pelo Grupo Lufthansa nas reservas nos GDS. O responsável adianta ainda as especificidades da plataforma que vão lançar no mercado português: o Amadeus Sell Connect.

 

Como está a decorrer para já 2015 para a Amadeus Portugal?
2015 tem sido um ano muito difícil para o sector do Turismo em geral. Não só para Portugal e para a Amadeus, mas para todos os países e todas as empresas do sector. Houve uma pequena prova – que ainda não está concluída – em que vamos demonstrar aos outros sectores da economia que a indústria de viagens pode e deve continuar a ser o contributo mais importante para o crescimento da economia.
Para a Amadeus Portugal, 2015 está a ser um ano positivo e a nossa contribuição para o grupo está a ser a que esperávamos. Embora o contexto macro não tenha sido o melhor, não favorecendo o crescimento, mantivemos a nossa quota de mercado e tanto as nossas receitas, quanto o nosso EBITDA aumentaram. São, obviamente, dados positivos que devem ser colocados no contexto de uma empresa tão grande como a Amadeus. Falamos de uma empresa com uma quota de mercado de 42,2% do negócio de distribuição no mercado mundial, que processa mais de 500 milhões de reservas por ano e com muito bons dados económicos para o primeiro semestre do ano: lucro ajustado 419,6 milhões de euros (10,3% mais que no ano passado), receitas de 1.976,8 milhões de euros e EBITDA de 778,8 milhões de euros.

Que perspectivas têm para este final de 2015?

O nosso objectivo é sempre crescer num ambiente economicamente saudável. Prevemos aumentar a produção das reservas feitas através dos agentes de viagens e basear este crescimento no valor que as nossas soluções trazem para os nossos clientes. Segmentando, em relação à distribuição, provavelmente venhamos a diminuir ligeiramente no segmento de viagens de negócio, mas crescemos na área do lazer. Contudo, há que ter em mente que ainda estamos a definir a nossa estratégia especialmente no segmento corporativo, onde vemos um potencial de crescimento mais atraente para as empresas que nos permitam mostrar o nosso valor. Esta estratégia virá especialmente a partir de 2016 com outras medidas destinadas a atrair novos clientes, corporativos e de lazer.

Novidades
Que novos produtos lançaram este ano ao mercado e o que ainda está para vir?

Talvez o desenvolvimento mais importante seja a nova plataforma que vamos oferecer às agências de viagens: Amadeus Sell Connect, ou como chamamos internamente, SELCO. É mais um passo no valor que a Amadeus oferece aos clientes. Trata-se de um novo conceito de front office que irá incluir tudo o que é necessário para melhorar a produtividade e eficiência do agente de viagens. É um produto que nasce do feedback que recolhemos dos nossos clientes. Nesta plataforma podemos encontrar, além de todas as soluções de vendas que a Amadeus já oferece no seu portfólio, muitas outras para melhorar a eficiência do agente de viagens e permitir que o agente, em vez de se preocupar com a plataforma de onde trabalha, possa focar-se com a venda.
Também lançaremos a curto e médio prazo mais soluções para ajudar a agência online, tanto de viagens de negócio quanto de lazer, a desenvolver o seu negócio. Finalmente, vamos ainda investir nas soluções que a Amadeus oferece para hotéis, cruzeiros e carros e duas novas linhas de negócio: publicidade e business intelligence.

Quais as vantagens da Amadeus para o agente de viagens português?
Há muitas vantagens. Algumas são muito palpáveis e tangíveis, como por exemplo, a tecnologia e funcionalidade que tem o Amadeus e que o agente de viagens percepciona desde o minuto zero em que começa a trabalhar no nosso ambiente, que se traduz em ferramentas como o ATC – Amadeus Ticket Changer – que faz reemissões automáticas; ou o Amadeus Master Pricer, que oferece a melhor tarifa com disponibilidade garantida. Outras são menos tangíveis, porque estão orientadas para o negócio online, mas ajudam a posicionar a agência dentro das primeiras posições quando um viajante realiza pesquisas na Internet. Finalmente, existem as vantagens do conteúdo que disponibilizamos. Estas são talvez as menos visíveis e no entanto as mais importantes.
O conteúdo que a Amadeus oferece em Portugal é particularmente bom já que as três companhias aéreas mais vendidas no País são clientes da Amadeus. Isto quer dizer que as disponibilidades da TAP, SATA e Lufthansa estão “hospedadas” em Amadeus, o que significa que o seu ambiente de trabalho é Amadeus, o mesmo que o agente de viagens. É especialmente importante porque dá acesso aos últimos lugares disponíveis destas companhias aéreas e qualquer alteração de qualquer tipo é feita no mesmo arquivo de backup sem sincronização, ao contrário do que acontece em qualquer outro GDS.

Que novos clientes estão previstos dentro do portfólio da Amadeus?
Como de certo entenderá, não posso divulgar nomes específicos, mas estamos a trabalhar com muito dinamismo para atrair novos clientes e aumentar a produção das reservas nas agências que têm dois ou até mesmo três sistemas de GDS.

O nosso objectivo é sempre crescer num ambiente economicamente saudável. Prevemos aumentar a produção das reservas feitas através dos agentes de viagens e basear este crescimento no valor que as nossas soluções trazem (…)”

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Evoluções do mercado
Com a queda do BSP em Portugal nos últimos tempos, que soluções a Amadeus vai apresentar para colmatar esta situação?
Se se refere à queda do número de agências IATA no BSP português, seria a IATA que teria de propor uma solução e se a Amadeus puder trabalhar conjuntamente com a IATA nessa solução, seguramente que o faria.
Por outro lado, ainda que para a Amadeus o ideal é que a agência seja IATA e tenha a capacidade de emitir bilhetes para poder desfrutar plenamente de todas as nossas soluções, a verdade é que um agente não-IATA continua a ser um cliente da Amadeus e tem excelentes ferramentas para desenvolver o seu negócio. O que certamente terá sido afectado por esta mudança na IATA, é o modelo de negócio. O cenário na indústria mudou com o surgimento de agências especializadas na consolidação, caso em que os benefícios se repartem entre quem faz a reserva e aquele que emite o bilhete.

Que alterações ao mercado trará a nova ferramenta da IATA, o NDC? De que forma isto vos condiciona?
Houve muito ruído sobre o tema do NDC, mas trata-se de uma falha na interpretação do conceito. O NDC não deixa de ser um standard para que o conteúdo das companhias aéreas seja gerido com um formato homogéneo e permita-lhes um merchandising mais ajustado, aumentando a possibilidade de fazer crescer o negócio, tanto através do canal agências de viagens, como passageiro final. A Amadeus sempre apoiou a homogeneização de sistemas e plataformas na medida em que favorece o crescimento da indústria.

Considera que este pode, de certa forma, absorver o BSP?
São duas coisas diferentes. BSP é a entidade que gere todos os agentes com a capacidade de emitir bilhetes, sejam estes companhias aéreas ou agências de viagens, e garante a redistribuição dos valores dos bilhetes vendidos independentemente do canal. O NDC algum dia irá ser o standard na indústria para promover a homogeneização do conteúdo aéreo. Penso que não irá suceder uma absorção sob um conceito tradicional, embora seja a IATA que tem a última palavra sobre a direção a ser tomada por ambos BSP e NDC.

Lufthansa
Desde a implementação da taxa de 16 euros para reservas via GDS nas companhias do Grupo Lufthansa, sentiram alguma diminuição das vendas de bilhetes aéreos para estas companhias?
A Amadeus acredita que o viajante está no coração da Indústria de Viagens.
O Grupo Lufthansa (LHG) optou por uma direcção diferente através da introdução de encargos que irão penalizar os viajantes com base no canal de compras que estes utilizam. Os viajantes irão ter que pagar mais para o mesmo serviço ou, caso as agências de viagens sejam obrigadas a aceitar esta nova estratégia comercial, modificando a forma como acedem ao conteúdo apenas para o LHG, haverá lugar a custos adicionais de TI que podem vir a ser repassados ao viajante, colocando o agente de viagens, e / ou o consumidor final, em desvantagem. Claro que vai ter consequências no canal GDS.

Temem que possa ser repercutido por outras companhias?
É difícil saber a estratégia de outras companhias aéreas, mas na minha opinião, não faz muito sentido escolher uma estratégia de opacidade para o viajante. O viajante de hoje tem no seu ADN pesquisar, comparar e analisar a oferta antes de comprar. Acho que uma empresa deve jogar com outras armas para manter-se competitiva e não apostar em deixar de ser visível ou ser relegada para a última posição em qualquer um dos canais que um viajante usa todos os dias para comprar bilhetes.

Qual será assim a evolução natural do GDS no mercado?
O conceito tradicional de GDS mudou há já muitos anos. Nenhum dos grandes players é um GDS como concebíamos na década de 90. Tornámo-nos um parceiro tecnológico do sector que oferece uma ampla gama de soluções para muitos agentes da indústria do Turismo.
No nosso caso, os clientes Amadeus são as agências de viagens, companhias aéreas, centrais hoteleiras, aeroportos, instituições turísticas, universidades, empresas, etc… Assim sendo, este negócio não era mais apenas um GDS há anos. A nossa estratégia é ser o agente que molda o futuro da viagem junto com os nossos clientes e os nossos fornecedores e com um foco comum: o viajante.

Quais são os desafios dos agentes de viagens portugueses?
Um agente de viagens é o perfil profissional mais complexo pode ser encontrado em muitos sectores. Falamos de uma pessoa altamente educada.
Com uma forte componente técnica, com uma cultura de viagens muito sólida, conhecimentos de contabilidade, e também com habilidades de negociação e vendas altamente desenvolvidas. Um profissional completo deve instruir, treinar e especializar-se para ter unicamente dois focos: vender e fornecer os melhores serviços aos viajantes. Para mim, o maior desafio é a formação profissional constante que deve ter um agente de viagens para se tornar um profissional completo.

“Os viajantes dos tempos modernos estão à procura de consistência, transparência e escolha em todos os canais e nós, como indústria, podemos providenciar-lho melhor ao conectar e integrar todos os intervenientes.”

 

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Aviação

TICV recebe avião para repor ligações interilhas em Cabo Verde

Segundo a TICV, a entrada deste aparelho no país já foi autorizada pela Agência de Aviação Civil de Cabo Verde, prevendo-se que o aparelho comece a operar nos próximos dias, com capacidade para transportar 50 passageiros.

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A TICV – Transportes Interilhas de Cabo Verde recebeu um avião Bombardier Dash 8 Q300 que vai permitir a reposição das ligações interilhas em Cabo Verde, indicou a companhia aérea que realiza os voos entre as ilhas do arquipélago cabo-verdiano.

“A TICV – Transportes Interilhas de Cabo Verde recebeu uma aeronave Bombardier Dash 8 Q300, que foi mobilizada para suprir a ausência, por motivos de manutenção, de dois aviões ATR 72-600”, lê-se num comunicado da companhia aérea, que é controlada pela Bestfly.

A TICV indica que a entrada deste aparelho no país já foi autorizada pela Agência de Aviação Civil de Cabo Verde, prevendo-se que o aparelho comece a operar nos próximos dias.

“A aeronave ficará ao serviço da TICV até à entrada em linha dos aviões que se encontram em manutenção”, acrescenta a companhia aérea, que revela que este aparelho de substituição conta com capacidade para transportar 50 passageiros.

Segundo Nuno Pereira, CEO da BestFly World Wide, acionista maioritário da TICV, a empresa continua empenhada em “promover uma conectividade interilhas funcional, eficiente e confiável”, uma vez que está ciente do “importante papel” que desempenha em Cabo Verde.

“A entrada desta nova aeronave irá regularizar a operação da companhia e suprir as dificuldades verificadas nas últimas semanas. Estamos inteiramente comprometidos com a missão que assumimos para com Cabo Verde e os cabo-verdianos e continuaremos a mobilizar todos os esforços para prestar um serviço de qualidade”, acrescenta o responsável.

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Etihad Airways retoma voos para Bali a 25 de junho

Os voos da Etihad Airways para Bali são retomados a 25 de junho, com quatro ligações semanais que, segundo a companhia aérea, estão “programadas para chegar a Bali pela manhã”.

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A Etihad Airways vai retomar, a 25 de junho, a operação entre Abu Dhabi e a ilha de Bali, na Indonésia, disponibilizando quatro voos por semana entre os dois destinos.

“Os voos diretos para a ilha tropical da Indonésia começam a 25 de junho, com partida de Abu Dhabi, quatro vezes por semana”, lê-se numa nota informativa da companhia aérea.

A Etihad Airways indica que os voos estão “programados para chegar a Bali pela manhã”, permitindo que os passageiros passem “o resto da tarde a aproveitar tudo o que a ilha tem a oferecer”.

As partidas da Etihad Airways para Bali decorrem às terças, quintas, sábados e domingos, saindo de Abu Dhabi às 22h25 para chegar à ilha da Indonésia às 11h35 do dia seguinte. Em sentido contrário, as partidas de Bali são às segundas, quartas, sextas e domingos, pelas 18h45, chegando a Abu Dhabi às 23h45.

Além de Bali, a Etihad Airways vai abrir também voos para Al Qassim, Antalya, Jaipur, Málaga, Mykonos, Nairobi, Nice e Santorini, este verão.

Todos os destinos estão acessíveis para os passageiros portugueses através do Aeroporto Internacional de Abu Dhabi e dos voos que a companhia aérea realizar entre Lisboa e a capital dos Emirados Árabes Unidos.

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Aeroporto Internacional de Hamad é o “Melhor do Mundo”

Além de ter sido considerado como “Melhor Aeroporto do Mundo” nos Skytrax World Airport Awards de 2024, o Aeroporto Internacional de Hamad também foi reconhecido como “Melhor Aeroporto do Mundo para Compras” pela segunda vez consecutiva e “Melhor Aeroporto do Médio Oriente” pelo décimo ano consecutivo.

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O Aeroporto Internacional de Hamad (DOH) garantiu novamente a sua distinção como o “Melhor Aeroporto do Mundo” nos Skytrax World Airport Awards 2024, atribuídos na Passenger Terminal Expo 2024 em Frankfurt, Alemanha. O aeroporto também conquistou o título de “Melhor Aeroporto do Mundo para Compras” pela segunda vez consecutiva e de “Melhor Aeroporto do Médio Oriente” pelo décimo ano consecutivo.

O reconhecimento do Aeroporto Internacional de Hamad baseia-se em avaliações meticulosas efetuadas por passageiros de companhias aéreas. Estes avaliaram o desempenho do aeroporto em vários indicadores-chave e elegeram-no como o melhor do mundo entre um grupo com mais de 500 aeroportos concorrentes a nível mundial.

Badr Mohammed Al-Meer, CEO do Grupo Qatar Airways que liderou o desenvolvimento e crescimento do Aeroporto Internacional de Hamad durante a última década, considera que este feito é “um testemunho da dedicação da nossa equipa e dos nossos parceiros, que contribuíram para proporcionar aos passageiros a melhor experiência de viagem”.

Badr Mohammed Al-Meer sublinhou, de resto, a importância de compreender as necessidades dos passageiros e a evolução das tendências de viagem. “No centro da nossa estratégia de crescimento estão os passageiros, a evolução das suas necessidades e o nosso empenho em satisfazer e exceder as suas expectativas. Introduzimos uma série de experiências no aeroporto, incluindo o ‘Souq Al Matar’, que aproxima os viajantes da hospitalidade e da cultura do Qatar, o ‘Orchard’, local ideal para relaxar e repor energias entre voos, e um conjunto de lounges de luxo. Continuamos empenhados em superar os padrões da indústria para manter a nossa posição como o principal aeroporto do mundo.”

O Aeroporto Internacional de Hamad serviu mais de 45 milhões de passageiros, em 2023, correspondendo a um aumento de 31% em comparação com o ano anterior, ultrapassando o impulso que havia sido estabelecido durante o Campeonato do Mundo da FIFA. O aeroporto também deu as boas-vindas a novas companhias aéreas parceiras, incluindo a Vistara, Iberia, Xiamen Airlines, Garuda Indonesia e Japan Airlines, e serve mais de 250 destinos, incluindo voos de passageiros, de mercadorias e charter.

À medida que o Aeroporto Internacional de Hamad se aproxima do seu 10.º ano de operações, os responsáveis preveem um 2024 “cheio de atividade”. Os planos incluem o acolhimento de novas companhias aéreas parceiras, a melhoria das ligações e o apoio aos esforços do Qatar para receber diversos eventos globais. Comprometido com a Visão Nacional do Qatar para 2030, o Aeroporto Internacional de Hamad tem como objetivo aumentar os esforços de sustentabilidade através de investimentos em novas tecnologias e de iniciativas pioneiras no setor, solidificando ainda mais a sua posição como líder na indústria da aviação.

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Grupo SATA com sistema braille a bordo

Com a adoção deste novo sistema, o grupo SATA pretende proporcionar viagens mais inclusivas e tranquilas para todos os passageiros.

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A companhia aérea Azores Airlines passou a disponibilizar a bordo das suas aeronaves folhetos de segurança em Sistema Braille e aposta na formação em língua gestual portuguesa. Estas iniciativas fazem parte do “Programa SATA Inclusiva” que tem como objetivo proporcionar a melhor experiência de viagem a todos os passageiros, garantindo o seu conforto e segurança.

Os folhetos em braille indicam os procedimentos que devem ser adotados em caso de emergência e serão entregues pela tripulação de bordo aos passageiros com deficiência visual. Estarão disponíveis a partir desta sexta-feira, 19 de abril, na Azores Airlines e, muito brevemente, na SATA Air Açores, sendo mais um passo a juntar-se a outros já incorporados nos serviços prestados pelas transportadoras aéreas do Grupo SATA.

O grupo informa, em comunicado, que a formação em linguagem gestual será “gradualmente introduzida nos planos de formação e é essencialmente destinada aos funcionários que desempenham funções nas áreas com maior contacto com os passageiros, em particular, aos que asseguram serviços de assistência especial”.

As companhias aéreas do Grupo SATA têm implementado medidas para assegurar a mobilidade dos passageiros com necessidades específicas, garantindo o cumprimento dos princípios de acessibilidade e mobilidade previstos nas leis e regulamentos dos países em que operam.

Assim, com vista a assegurar o conforto, bem-estar e segurança dos passageiros com incapacidades, as companhias aéreas já dispõem de medidas como o transporte gratuito de dispositivos auxiliares de locomoção e de cães de assistência; a assistência por pessoal com formação nos aeroportos e a bordo dos aviões; a acomodação em lugares adequados; a disponibilização de um website e de uma aplicação móvel adaptados.

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Receitas turísticas voltam a crescer em fevereiro e somam mais 181M€

Em fevereiro, as receitas turísticas somaram 1.421,86 milhões de euros, 14,6% ou 181,44 milhões de euros acima do registado em igual mês do ano passado, o que veio estabelecer um novo recorde para o segundo mês do ano, segundo o Banco de Portugal (BdP).

Inês de Matos

As receitas provenientes da atividade turística somaram, em fevereiro, 1.421,86 milhões de euros, valor que ficou 14,6% ou 181,44 milhões de euros acima do registado em igual mês do ano passado, estabelecendo um novo recorde para o segundo mês do ano, segundo os dados divulgados esta quinta-feira, 18 de abril, pelo Banco de Portugal (BdP).

Os dados do BdP indicam que, face ao mesmo mês de 2019, antes da pandemia da COVID-19, as receitas turísticas apresentam um crescimento ainda mais robusto, numa subida que chega aos 69,8%, o que indica que foram arrecadados mais 584,17 milhões de euros com os gastos dos turistas estrangeiros que visitaram Portugal no segundo mês do ano.

O BdP explica que a rubrica viagens e turismo foi fundamental para o incremento das exportações de serviços, que aumentaram 10,7% em fevereiro.

“O incremento nas exportações reflete, sobretudo, o contributo das viagens e turismo (+181 milhões de euros), que totalizaram 1.422 milhões de euros, o valor mais elevado da série para um mês de fevereiro”, lê-se no comunicado divulgado.

Tal como as exportações do turismo, também as importações, que se encontram pelos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, cresceram em fevereiro e chegaram aos 319,29 milhões de euros, num aumento de 6,1% ou mais 18,3 milhões de euros face ao mesmo mês do ano passado.

Em comparação com o mesmo mês do período pré-pandemia, o aumento das importações turísticas é ainda mais visível, pois este indicador cresceu 19%, o que traduz um aumento de 50,95 milhões de euros.

Positivo foi ainda o saldo da rubrica Viagens e Turismo, que somou 1102,57 milhões de euros, valor que subiu 17,4% face ao mesmo mês do ano passado e 93,7% em comparação com o mesmo mês pré-pandemia.

Acumulado já ultrapassa os 2,8MM€ 

Os dois primeiros meses do ano foram positivos em termos de receitas turísticas arrecadadas, de tal forma que, em janeiro e fevereiro, as receitas acumuladas chegam já aos 2.833,37 milhões de euros, valor que compara com os 2.509,45 milhões de euros arrecadados nos dois primeiros meses do ano passado, num aumento de 12,9%.

Tal como as receitas, também as importações do turismo cresceram no acumulado dos dois primeiros meses do ano e somam já 635,97 milhões de euros, quando em igual período do ano passado se ficavam pelos 595,13 milhões de euros, o que traduz um aumento de 6,7%. Face aos dois primeiros meses de 2019, a diferença é ainda mais significativa e chega aos 17,5%.

O acumulado até fevereiro é ainda positivo no saldo da rubrica Viagens e Turismo, que soma 2.197,4, valor que fica 14,7% acima dos 1.914,32 milhões de euros apurados nos dois primeiros meses do ano passado. Em comparação com 2019, o aumento deste indicador chega aos 80,4%

 

 

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

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Vila Galé abre as portas dos seus hotéis na Figueira da Foz e em Isla Canela

O grupo Vila Galé já abriu as portas dos hotéis  Vila Galé Collection Figueira da Foz e do Vila Galé Isla Canela, a primeira unidade hoteleira do grupo em Espanha.

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A estreia da marca em terras espanholas teve lugar na Costa de la Luz, em Huelva, com a aquisição de um edifício com arquitetura e decoração de influência árabe com acesso direto à praia. Após a renovação total das áreas públicas de clientes, o atual Vila Galé Isla Canela conta com 300 quartos com varanda, duas piscinas, dois restaurantes, três bares – incluindo um na piscina – Satsanga Spa & Wellness com piscina interior, Clube Nep para as crianças, salas de eventos e lojas.

Em nota de imprensa, o grupo refere que este é um hotel com uma oferta gastronómica e de animação muito vocacionada para famílias e casais, onde se inclui a opção do regime ‘Tudo Incluído’.

Já na Figueira da Foz, o Vila Galé assumiu a gestão do Grande Hotel da Figueira. Localizado na marginal, na primeira linha da praia, esta unidade foi “totalmente renovada e modernizada”, como referido em comunicado, assumindo o nome Vila Galé Collection Figueira da Foz.

Com 102 quartos, dois restaurantes, bar, piscina exterior e Satsanga Spa & Wellness, trata-se um imóvel histórico, ex-libris da Figueira da Foz pela sua forte presença arquitetónica e estética pós-modernista dos anos 50. Assinado pelo arquiteto Inácio Peres Fernandes e com pinturas de Thomaz de Mello e outros artistas, foi inaugurado em junho de 1953 como Grande Hotel da Figueira e está classificado como imóvel de interesse público desde 2002.

O Vila Galé Collection Figueira da Foz é o 32.º hotel da rede em Portugal, que conta ainda com dez unidades no Brasil e um resort com regime ‘Tudo Incluído’ em Cuba, o Vila Galé Cayo Paredón.

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Créditos: ADHP

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ADHP considera aumento da taxa turística em Lisboa “despropositado”

A ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal é da opinião de que o recém aprovado  aumento da taxa turística no município de Lisboa, de dois para quatro euros por noite, é “desajustado”. 

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A associação expressa que “o aumento é especialmente preocupante quando a cidade se depara com verdadeiras carências a nível de infraestruturas de apoio ao turismo”, afirmando não ser “claro” de que forma “o aumento do valor da taxa turística contribuirá para colmatar esses problemas”.

“Num cenário em que a vivência da cidade de Lisboa, pelos turistas nacionais e internacionais, é fortemente comprometida pela falta de investimento em infraestruturas críticas à cidade, a ADHP tem dificuldades em compreender a duplicação do valor da taxa turística municipal. Acresce que, no nosso entendimento, tanto a aplicação das receitas como a comunicação das mesmas não tem sido feita de uma forma clara para os habitantes da cidade, existindo à data um excedente muito considerável que se encontra por aplicar, excedente esse que tenderá a aumentar sem que haja benefícios diretos para a cidade”, refere Fernando Garrido, presidente da ADHP, em nota de imprensa.

No mesmo documento, a associação refere que “entende ser necessário trabalhar em prol de um turismo responsável, sustentável, comprometido com a comunidade e promotor de impactos positivos para a cidade e para os seus habitantes”. Ao mesmo tempo, “alerta para a necessidade de responder a debilidades graves nas infraestruturas da cidade que têm comprometido a capacidade operacional dos hotéis”.

Recorde-se que, após a aprovação do aumento da taxa turística em  reunião do executivo camarário nesta quarta-feira, 17 de abril, a proposta será submetida a consulta pública durante 30 dias.

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MotoGP em Portimão traz cerca de 87M€ para o Algarve

A realização do Moto GP no Autódromo do Algarve, em Portimão, que decorreu entre 22 e 24 de março deste ano, teve um impacto financeiro estimado entre 75 milhões e 87 milhões de euros.

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Desta forma, foram superadas “as expetativas prévias” para este evento, bem como o teto de 79 milhões de euros verificado na edição do ano passado, como o Visit Algarve indica em nota de imprensa.

As receitas diretas deste evento do Moto GP superaram os 24,7 milhões de euros na hotelaria, somados entre os 21,3 milhões de euros gastos pelos espetadores e os 3,5 milhões de euros dispendidos pela organização e pelos participantes. Já o setor de alimentação e bebidas arrecadou 9,4 milhões de euros com o evento.

De acordo com as mesmas estimativas, as rent-a-car alcançaram três milhões de euros em alugueres a espetadores e aos elementos das estruturas da organização e das equipas do Moto GP, ao passo que as passagens aéreas para o Aeroporto Gago Coutinho representaram mais de dois milhões de euros.

“A realização do Moto GP no Autódromo do Algarve, a única estrutura em Portugal credenciada para as maiores provas mundiais de velocidade, traduz-se num ganho extraordinário para a visibilidade da região e para a prosperidade da sua economia fora da época alta. Os benefícios estendem-se a todo o país, não só pela receita arrecadada pelos cofres do Estado central, designadamente por via fiscal, mas também pelo acréscimo de notoriedade que traz à marca Portugal”, afirma André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, em nota de imprensa.

No mesmo documento afirma que “do mesmo modo que a Web Summit e a Jornada Mundial da Juventude transmitiram a imagem de um país seguro, acolhedor e preparado para os grandes eventos, também a edição portuguesa do Moto GP eleva o prestígio do país perante turistas e organizadores dos grandes eventos”.

A entidade Visit Algarve congratula-se por ter vindo a conseguir “captar grandes provas internacionais fora do período de época alta, como já tinha ocorrido na Volta ao Algarve em Bicicleta, potenciando assim o esbatimento da sazonalidade”. Para isso, dá como exemplo o facto de em março “nunca se ter verificado uma ocupação hoteleira tão intensa, com crescimento a dois dígitos tanto face a 2022 como a 2019”.

“A calendarização do Moto GP é também um fator de produção potencial de riqueza para a região ao colocar o Algarve no radar mundial a dois meses do início do verão no hemisfério norte, altura tradicional de férias das famílias”, conclui André Gomes, antevendo assim a captação de novos turistas para o Algarve também para o período entre junho e setembro.

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MSC Cruzeiros apresenta os sete distritos do MSC World America

O MSC World America, o próximo navio da World Class da MSC Cruzeiros, vai ser inaugurado em 2025 e conta com sete distritos, cada um dos quais com “uma gama de experiências personalizadas” e incluindo bares, restaurantes, instalações de entretenimento e lazer.

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A MSC Cruzeiros revelou que o MSC World America, o próximo navio da World Class da companhia de cruzeiros, que vai ser inaugurado em 2025, conta com sete distritos, cada um dos quais com “uma gama de experiências personalizadas” e incluindo bares, restaurantes, instalações de entretenimento e lazer.

“O navio irá inaugurar um novo mundo de cruzeiros nas costas americanas quando for inaugurado em abril de 2025. Cada um dos sete distritos possui a sua própria atmosfera, instalações e experiências, concebidas para melhorar a experiência a bordo, permitindo que cada passageiro crie umas férias únicas e exclusivas, maximizando o seu tempo a bordo”, destaca a MSC Cruzeiros, em comunicado.

Como é habitual nos navios da MSC Cruzeiros, um dos destaque do MSC World America será o MSC Yacht Club, um espaço de luxo localizado nos decks na proa do navio.

“Os viajantes mais exigentes irão desfrutar do serviço personalizado no MSC Yacht Club, com serviço de mordomo 24 horas por dia, 7 dias por semana, embarque e desembarque prioritários, áreas de lounge e de jantar exclusivas e muito mais. Os passageiros do MSC Yacht Club serão mimados com a experiência única do MSC Yacht Club, onde poderão desfrutar de uma escapadela exclusiva do resto do navio”, refere a MSC Cruzeiros, em comunicado.

Outro destes distritos é o Family Aventura, destinado a famílias e que também se localiza no topo do navio, contando com o The Harbour, um novo e revolucionário parque ao ar livre, como coração.

“O The Harbour oferece um emocionante percurso de cordas altas e uma atração de última geração nunca antes vista no mar, que será revelada em breve, juntamente com uma área de residência familiar e um parque infantil inspirado no icónico farol da Ocean Cay MSC Marine Reserve”, indica a companhia de cruzeiros.

Este distrito inclui ainda um Doremiland, a área infantil com instalações desenvolvidas para cada faixa etária, desde bebés a adolescentes e que conta com carrinhos de choque, pistas de patinagem, escorregas aquáticos de alta emoção e um escorrega seco.

Destaque ainda para o Aqua Deck, onde se encontram as duas principais piscinas do navio e que muda de ambiente consoante a hora do dia, assim como para a Zen Area, reservada apenas a adultos, no alto da popa do navio e que se assume como um “refúgio de relaxamento e rejuvenescimento”.

“Descontraia ao sol ou observe as estrelas junto às duas piscinas exclusivas e saboreie um cocktail refrescante, enquanto relaxa durante a tarde e a noite, num local onde a tranquilidade se encontra com a sofisticação, tornando-o o local perfeito para os passageiros rejuvenescerem a mente, o corpo e a alma”, refere a MSC Cruzeiros.

No coração do navio, destaque ainda para a Galleria, uma zona que oferece diversas opções de refeições, compras exclusivas, jogos emocionantes e muito mais, enquanto o The Terraces é um distrito onde existem nove restaurantes e bares, quatro lojas de retalho e um clube de comédia que também funciona como bar de duelos de pianos e karaoke noturno.

“Um ambiente cativante envolve uma mistura harmoniosa de conceitos gastronómicos e de vanguarda, entretenimento sofisticado e ofertas de retalho atraentes numa área única abrangendo espaços internos e externos”, destaca a MSC Cruzeiros, sobre o The Terraces.

A Promenade encerra os distritos do MSC World America e oferece um passeio ao ar livre semi-coberto, contando igualmente com opções de entretenimentos para os mais pequenos, assim como atividades noturnas e gastronómicas para os adultos.

O MSC World America entra ao serviço no próximo ano e, durante a sua temporada inaugural, vai contar com partidas de Miami, EUA, para itinerários de sete noites para alguns dos destinos mais procurados nas Caraíbas Orientais e Ocidentais, com escalas na Ocean Cay MSC Marine Reserve, a ilha privada da MSC Cruzeiros nas Bahamas.

Além da vasta oferta de entretenimento, lazer e restauração, o MSC World America distingue-se também por ser um navio concebido para ajudar a reduzir o seu impacto no meio ambiente, sendo, por isso, movido a GNL, entre outras inovações ambientais.

 

 

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10.ª edição do “Vê Portugal” aposta nos desafios futuros das ERT e na paz para o turismo

A realizar de 3 a 5 de junho, em Torres Vedras, a 10.ª edição do “Vê Portugal” – Fórum de Turismo Interno, centrará os temas à volta dos desafios futuros das ERT, mas também no papel da segurança e da paz para captar turismo e desenvolver territórios. No fundo, como espelha o tema do fórum, será um evento para “gerar entendimentos”.

Victor Jorge

A 10.º edição do “Vê Portugal” – Fórum de Turismo Interno pretende debater “pontes para gerar entendimentos”. Assim, de 3 a 5 de junho, o evento da Turismo do Centro (TdC) ruma a Torres Vedras onde, segundo Jorge Sampaio, membro da Comissão Executiva da TdC, “o objetivo da 10.ª edição do evento é a mesma da 1.ª edição: discutir o turismo interno nas suas mais diversas vertentes”.

Segundo o mesmo, “não queremos discutir o presente, mas sim o futuro” e “o Centro quer estar sempre na frente da inovação quando se fala de turismo”. De resto, Jorge Sampaio não deixou de notar que “ainda falamos de pandemia, mas esta já acabou, alterando o paradigma de como o turismo é visto pela procura e pela oferta”.

O responsável na Comissão Executivo deixou, aliás, claro que “não há outra forma de inovar sem discutir o turismo, já que se trata de uma atividade responsável por cerca de 20% do nosso Produto Interno Bruto (PIB)”, admitindo mesmo que se trata das atividades que mais evoluiu e mais inovação trouxe à economia”.

No que diz respeito ao programa do “Vê Portugal” de 2024, Sílvia Ribau, chefe de Núcleo de Estruturação, Planeamento e Promoção Turística na Turismo Centro de Portugal, frisou que o evento tem como objetivo “trabalhar mais a aproximação aos agentes profissionais”. Daí a 10.ª edição do evento da Turismo do Centro arranque com reuniões B2B, no dia 3 de junho, onde os operadores turísticos e as agências de viagens nacionais ficarão a conhecer a oferta turística da região Centro de Portugal, com especial incidência na sub-região do Oeste, e poderão assim estabelecer oportunidades de negócio para o futuro.

“Queremos contribuir para a facilitação da venda dos produtos e serviços que a região oferece”. Assim, a aposta passa por “valorizar, inovar, qualificar o produto, perspectivar caminhos para essa qualificação e determinar a procura.

Jorge Sampaio admitiu mesmo que, “durante anos, o turismo foi visto pela procura. Agora será mais pelo lado da oferta”, considerando que, por isso, “há que estruturar a oferta, qualificá-la, de forma a podermos oferecer mais por mais valor e transformar território em destinos turísticos”.

Também Laura Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, anfitriã do evento, considera que “é importante a escolha de cidades intermédias e não só as grandes cidades para a realização deste tipo de eventos”.

“Nesta região e, mais especificamente, nesta sub-região, há facilidade em atrair pessoas residentes como não residentes”, disse Laura Rodrigues, fazendo referência aos 20 quilómetros de costa, qualificada como “Quality Coast”.

Quanto ao debate que deverá levantar algumas questões referentes ao futuro funcionamento das Entidades Regionais de Turismo, Jorge Sampaio deixou o recado: “gostava que o país tivesse juízo”, considerando que “não podemos ter o turismo, que representa 20% do nosso PIB a mudar de estratégia de quatro em quatro anos”, mostrando-se “confiante “ que o novo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado [antigo presidente da ERT do Centro de Portugal] “vai ter essa estratégia para os próximos 10 ou 15 anos”.

No final ficou a indicação de que o “Vê Portugal” de 2024 terá na paz e na segurança uma das mensagens principais, até porque, segundo Adriana Rodrigues, chefe do núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas da Turismo do Centro, “o turismo é um fator para se aumentar pontes de entendimento. E a paz é fundamental para o conseguir”.

As inscrições na 10.ª edição do Fórum “Vê Portugal” são gratuitas e o programa já está disponível e pode ser consultado aqui.

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