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“Do ponto de vista financeiro, há sempre solução”

Margarida Almeida é fundadora e CEO da Amazing Evolution Management, um negócio que emergiu da crise que se vivia no imobiliário turístico nacional em 2012. O Conrad Algarve é um dos nove activos que a empresa gere que comprova o seu “modelo de sucesso”.   ­­A Amazing Evolution Management apresenta-se como uma empresa de gestão… Continue reading “Do ponto de vista financeiro, há sempre solução”

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“Do ponto de vista financeiro, há sempre solução”

Margarida Almeida é fundadora e CEO da Amazing Evolution Management, um negócio que emergiu da crise que se vivia no imobiliário turístico nacional em 2012. O Conrad Algarve é um dos nove activos que a empresa gere que comprova o seu “modelo de sucesso”.   ­­A Amazing Evolution Management apresenta-se como uma empresa de gestão… Continue reading “Do ponto de vista financeiro, há sempre solução”

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Margarida Almeida é fundadora e CEO da Amazing Evolution Management, um negócio que emergiu da crise que se vivia no imobiliário turístico nacional em 2012. O Conrad Algarve é um dos nove activos que a empresa gere que comprova o seu “modelo de sucesso”.

 

­­A Amazing Evolution Management apresenta-se como uma empresa de gestão de activos insolventes ou sob stress num modelo “100% focado nos resultados”. Os efeitos práticos deste modelo começam a colocar a internacionalização da empresa como uma realidade cada vez mais próxima. Margarida Almeida explica o conceito.

Como surgiu a Amazing Evolution Management?
A Amazing foi criada no final de 2012, mas nada do que está a acontecer estava previsto. Não foi feito um plano de negócios do que iria ser o futuro. O Conrad abriu no dia 26 de Setembro de 2012, e em Novembro desse mesmo ano, houve uma instituição financeira ligada ao projecto que perguntou se podia ajudá-los noutro projecto que tinham em Portugal. Recebi o telefonema com muita surpresa, porque fui administradora de uma massa insolvente grande – IMOCON – e esse telefonema significava a valorização do trabalho que tínhamos feito, ainda por cima pela parte de uma instituição internacional. Precisavam de uma pessoa de confiança para acompanhar o projecto em Portugal e, para isso, precisavam de ter uma empresa para prestar esses serviços. A razão de existência da Amazing foi essa.
Com a manutenção e o desenrolar da situação económica do País, foram surgindo cada vez mais projectos com dificuldade e como trabalhámos todo o processo de insolvência da IMOCOM com muitas instituições bancárias, diria com quase todas representadas em Portugal, tivemos oportunidade, sem querer de mostrar o nosso trabalho. Fomos fazendo o nosso trabalho e quando essas instituições financeiras e administradores de insolvência se depararam com algumas situações e sem capacidade interna para as resolver, começaram a chamar a Amazing para os ajudar na resolução de problemas.
Foi assim que nascemos, sem nada previsto. Foi da necessidade do mercado em ter um player que fosse capaz, em tempo rápido e útil, de apresentar soluções eficazes.

De certa forma,­ a crise foi uma oportunidade para a Amazing?
Foi criada uma oportunidade das dificuldades. Mas foi muito natural, algo que cresceu naturalmente.

Como funciona o vosso conceito de gestão?
Somos uma equipa focada 100% no resultado. É uma equipa que tem no seu ADN todas as abordagens nos projectos turísticos e não só. Controlamos todas as áreas de actuação necessárias. Desde a área da manutenção da engenharia, até à área legal, passando pelo marketing, comercial e financeiro. Nós temos uma equipa com todas estas capacidades instaladas e não precisamos de recorrer a ‘outsourcing’ para fazer absolutamente nada e isso dá-nos uma capacidade de actuação imediata e eficaz. Somos uma empresa de entregar resultados, ‘hands on’. Fazemos e reportamos em papel, mas aquilo que nos move é, em primeiro lugar, o resultado final e esse resultado é para entregar ao proprietário do imóvel, seja ele quem for. Com toda esta capacidade instalada, conseguimos controlar todo o processo produtivo dos empreendimentos.

E isso acaba por ser o que vos diferencia dos actuais ‘players’ de gestão de activos?
Completamente. Se receber hoje um telefonema e alguém me disser que amanhã precisa de tomar conta de um hotel, nós estamos lá todos.
A gestão dos empreendimentos turísticos, sejam hotéis ou apartamentos, não é só vender quartos. Para isso, há um trabalho que está atrás muito grande que tem de estar muito bem sustentado. Desde a manutenção do edifício, as questões legais associadas, o controlo da tesouraria, comunicar para os mercados certos. Portanto, há uma série de coisas que está para trás que conseguimos fazer sem ter uma estrutura pesada. Nós simplificamos, não complicamos.

No futuro, com os activos que gerem, pretendem apresentar-se como uma marca hoteleira?
Para já não. Não está nos nossos horizontes formar uma marca própria, mas não quer dizer que isso não aconteça. Aquilo que está nos nossos horizontes é continuar a fazer o trabalho que estamos a fazer, porque é um modelo de sucesso. Em todas as operações que recebemos, seja a pedido de administradores de insolvência seja a pedido de instituições financeiras ou de outros que agora também se aproximam de nós, entidades privadas. Aquilo que queremos é fortalecer o projecto que eles já têm e não acoplá-lo como um activo nosso. É um activo que é gerido por nós, mas não é nosso. O nosso objectivo é incorporar valor no activo dos donos do imóvel.

Similar a um serviço de consultoria?
Não somos consultores, somos executores, somos ‘hands on’. Não sei o que é isso de sermos consultores. Fazer comentários sobre coisas que não podemos actuar, não sabemos. Nós dizemos qual a estratégia e depois têm de nos deixar actuar. Até agora, tem corrido tudo muito bem. Passados dois ou três meses de estarmos dentro de uma unidade hoteleira, os resultados mudam drasticamente no sentido positivo.

Considera que as marcas hoteleiras internacionais são uma solução para os hotéis independentes que gerem?
Penso que há projectos que precisam de uma marca hoteleira e daí, o facto de nós não querermos ter uma marca de hotéis, deixa-nos completamente livres para apresentar ao dono do hotel a melhor solução para ele. Chegar a um empreendimento e dizer “Nós fazemos isto, mas para atingir ou para maximizar ao máximo a sua rentabilidade, o que vai ter que fazer é um contrato de management ou franchising com uma entidade hoteleira internacional”. Temos muita experiência em fazer isso, já negociámos meia dúzia de contratos internacionais e negociar contratos internacionais de gestão hoteleira não é fácil.

“Aquilo que queremos é fortalecer o projecto que eles já têm e não acoplá-lo como um activo nosso”

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Mas neste momento, com os activos que têm estão a negociar com alguma marca que não está em Portugal?
Estamos a fazer essa abordagem para um cliente privado que não podemos mencionar, mas sim, estamos a fazer isso.

Activos
Actualmente que activos têm e qual o modelo de cada um?
Para cada um dos projectos, temos abordagens diferentes. No Conrad, por exemplo, somos ‘asset managment’, não somos a entidade operadora do hotel. Somos a entidade operadora do Monte Santo Resort, mas deixamos o projecto brilhar por si só, deixamos a marca Monte Santo brilhar. Apesar de sermos nós que lhe damos a substância, ficamos no backstage e o Monte Santo brilha, porque isso é que dá valor aos proprietários. Nós somos pagos para dar valor, acrescentar valor, no sentido estrito da palavra, aos activos daqueles que nos contratam.
Assessoramos a administradora de insolvência na gestão da Aldeia dos Capuchos, assim como ajudamos a administradora de insolvência no Choupana Hills.

E quanto a novos activos?
Temos novos activos. Neste momento, temos um portfólio de cerca de nove projectos. Além dos que já falei, temos outro em Lisboa, na Almirante Reis, o TSAR. E a nossa missão é também ajudar os proprietários a encontrar novos donos e esse trabalho também estamos a fazer. Encontrar para os activos sob stress, ou que estiveram sob stress, novos donos que possam pagar o preço real do imóvel que o projecto vale.

Esses novos activos que não pode falar são em que zona?
São na Área Metropolitana de Lisboa.

Dos activos que têm, todos têm alcançado resultados positivos?
Todos, muito positivos.

Quais foram as principais dificuldades em cada um deles?
A primeira, tesouraria. Não podemos trabalhar com dívida, tudo aquilo que se compra tem de se pagar. É um princípio básico que nós temos. Há uns projectos mais fáceis e outros menos fáceis, que tem a ver com o factor de sucesso do modelo de negócio de cada um do hotel, que tem que ver com a localização. Quanto mais difícil a localização, mais difícil o projecto. Mas ainda assim, e o Monte Santo é um exemplo disso, o que fizemos foi dar substância, corpo à gestão turística. Enfrentámos cerca de 50 proprietários estrangeiros, completamente zangados com o mercado português e achavam que tinham feito investimentos seguros e a coisa podia ter corrido mal, por acaso correu bem. E temos hoje 50 proprietários estrangeiros rendidos ao trabalho que fazemos, porque de facto no final do ano têm retorno financeiro que até aí não tinham.
Por exemplo, o Conrad Algarve, a localização não era extraordinária, mas fizemos com que seja um projecto extraordinário, desde logo porque temos um parceiro de excelência, a Conrad, com a Hilton Internacional, que nunca desistiu de Portugal. Como sabe, muitas marcas internacionais desistiram de projectos quando entraram em fortíssimas dificuldades financeiras e a Conrad não desistiu de nós, porque achámos que era possível, mantivemo-los sempre a par do desenvolvimento das coisas. Falámos sempre a verdade, fomos muito claros, transparentes e leais e daí termos uma relação única com eles. Desde o primeiro ano, que o Conrad tem vindo a crescer em termos financeiros. Aquilo que se diz, e que estávamos a falar, é que as marcas internacionais podem ser uma mais-valia para os projectos se também houver gente que saiba falar com eles, que saiba conduzi-los. Porque se não houver controlo e supervisão, que é aquilo que uma empresa de ‘asset management deve fazer, é óbvio que eles vão achar que podem tudo.

Nesses activos mudaram o modelo de negócio que à partida estava previsto?
Claro. Nós entramos dentro de um projecto e verificamos as condicionantes do projecto: a sua localização, a sua dimensão, as facilidades. No momento em que entramos num projecto fazemos uma análise muito rigorosa e imparcial, sabendo das qualidades e dos defeitos, só assim é que vamos conseguir posicionar o projecto para o mercado certo no preço certo. Fazendo esta radiografia completa, conseguimos, em cada um deles, tirar e comunicar o melhor que eles têm e dessa forma aumentar, substancialmente, o volume das receitas.

Que resultados obtém a Amazing com estes negócios?
Os ‘fees de gestão que recebemos advêm da receita da gestão dos empreendimentos, não somos um encargo para o dono do activo. Aquilo que ganhamos é o nosso ‘fee’ pelo nosso trabalho, que pode ter uma componente fixa ou variável.
Também já houve projectos que nos foram apresentados e que dissemos que não tínhamos condições de gerir, também já fizemos isso, porque tinha tantas deficiências, não tem a ver com se é difícil vender ou não, normalmente estes projectos sob stress que não são construídos já de início, ou seja, que já estão em desenvolvimento, têm grandes deficiências a nível de manutenção e investimento. Alguns deles nem cumprem com as regras mínimas de segurança e quando isso acontece nós não podemos aceitar.

“A nossa missão é também ajudar os proprietários a encontrar novos donos”


Mas há projectos que a nível financeiro também não são possíveis de serem recuperados?

Acho que, do ponto de vista financeiro há sempre uma solução. Da rentabilidade do projecto há sempre uma solução, desde que ele tenha as condições físicas para garantir a segurança de quem utiliza. Acho que há sempre solução. Agora vai dizer-me que é para pagar a dívida toda, se calhar não, porque o problema que existiu no passado é que a estrutura de financiamentos dos projectos… nem sei como hei-de classificar. Em modelo nenhum funcionaria. Até à data, da experiência que temos, os projectos que recusámos não foi por questões de acharmos que não conseguíamos posicionar e vender os quartos ou o produto, mas porque havia questões de segurança física para os clientes, que implicava um investimento de início para que depois pudéssemos entrar e acompanhar o hotel.

Existe a possibilidade de replicarem o vosso modelo de gestão no mercado internacional?
Houve uns investidores quenianos que estiveram em Portugal este ano e que chegaram ao nosso contacto, para saber se estávamos disponíveis para ajudá-los se fizessem investimentos em Portugal. E perguntam-nos se não estamos disponíveis para gerir outras coisas fora. Andaram a namorar-nos para irmos visitar o Quénia e apresentarmos uma proposta de gestão para o portfólio deles de hotéis que estão em fase de acabamento para abrir e de hotéis que querem fazer no futuro. Estivemos no Quénia e vamos apresentar uma proposta. Acho que vamos ter a primeira internacionalização. Vamos ver se chegamos a um entendimento. ¶


A partir do momento em que a Amazing interveio no Monte Santo Resort e no Choupana Hills os resultados melhoraram substancialmente.

 

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Hóspedes e dormidas continuam a subir em fevereiro

O número de hóspedes e dormidas registadas no mês de fevereiro recuperaram a trajetória de subida, registando 1,8 milhões e 4,3 milhões respetivamente. O crescimento nos não residentes foi maior que nos residentes.

O setor do alojamento turístico registou 1,8 milhões de hóspedes e 4,3 milhões de dormidas em fevereiro de 2024, correspondendo a subidas de 7% e 6,4%, respetivamente (+1,9% e -0,3% em janeiro de 2024, pela mesma ordem) face ao mesmo período de 2023, revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

As dormidas de residentes totalizaram 1,4 milhões (+3,1%), invertendo a trajetória de decréscimo do mês anterior (-3% em janeiro). Os mercados externos registaram um crescimento de 8,1% (após +1,1% em janeiro), contrariando a trajetória de abrandamento dos últimos três meses, registando 2,9 milhões de dormidas.

Polónia, Canadá e EUA crescem a duplo dígito
Os 10 principais mercados emissores em fevereiro representaram 73,2% do total de dormidas de não residentes neste mês, entre os quais se destaca o de maior peso, o mercado britânico (17% do total das dormidas de não residentes em fevereiro), com um aumento de 9,4%.

As dormidas de hóspedes alemães (11,4% do total), o segundo principal mercado, cresceram 8,5% em fevereiro. Seguiu-se o mercado espanhol, que originou 8,7% das dormidas de não residentes, continuando a registar um decréscimo (-6,8%).

O mercado francês (quota de 7,5%) registou o maior decréscimo (-13,3%) entre os 10 principais mercados em fevereiro.

No grupo dos 10 principais mercados emissores, destacaram-se ainda os mercados polaco, canadiano e americano (quotas de 3,3%, 3,8% e 6,6%, respetivamente) pelos crescimentos mais expressivos, +25,6%, +23,2% e +19,1%, pela mesma ordem, face ao mesmo mês do ano anterior.

Regiões em alta
Em fevereiro, todas as regiões registaram crescimentos nas dormidas. Os aumentos mais expressivos verificaram-se no Oeste e Vale do Tejo (+17,2%), nos Açores (+14,0%) e na Península de Setúbal (+9,1%), tendo sido mais modestos no Alentejo (+1,5%) e no Centro (+1,7%). As regiões que concentraram maior número de dormidas foram a Grande Lisboa (29%), seguindo-se o Algarve (19,1%) e o Norte (17,6%).

As dormidas de residentes apresentaram crescimentos em todas as regiões, com exceção da Madeira (-9,8%). O Oeste e Vale do Tejo destacou-se com o maior crescimento (+11,1%), seguindo-se os Açores (+8%). As regiões da Grande Lisboa e do Centro foram as que menos cresceram (+0,1% e +0,2%, respetivamente).

Relativamente à estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,43 noites), esta diminuiu 0,6% em fevereiro (-2,1% em janeiro). Este indicador registou crescimentos nos Açores, na Madeira e no Oeste e Vale do Tejo (+5,6%, +5,3% e +1,7% respetivamente), enquanto nas restantes regiões se verificaram decréscimos, sendo o mais expressivo no Alentejo (-5,3%).

Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na Madeira (4,72 noites) e no Algarve (3,93 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,64 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,70 noites).

As dormidas de não residentes cresceram também de forma mais expressiva no Oeste e Vale do Tejo (+26,5%) e nos Açores (+25,2%), tendo o único decréscimo ocorrido no Alentejo (-8,9%).

Em fevereiro, a estada média dos residentes (1,74 noites) diminuiu 0,2% e a dos não residentes (3,0 noites) decresceu 2%. A estada média dos não residentes foi mais longa do que a dos residentes em todas as regiões, tendo a Madeira registado as estadias médias mais prolongadas, quer dos residentes (2,78 noites) quer dos não residentes (5,30 noites). Para além da Madeira, as estadas médias observadas no Algarve (2,49 noites dos residentes e 4,56 noites dos não residentes) e nos Açores (2,36 noites e 3,46 noites, pela mesma ordem) também ficaram acima das estadas médias nacionais.

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Nova Edição: RoadShow das Viagens em imagens, Málaga, entrevista SATA, Sun Princess e dossier Animação Turística

Recorde, nesta edição, o que foram os três dias do RoadShow das Viagens do Publituris. Também há entrevistas ao conselheiro de turismo do Ajuntamento de Málaga, à presidente da SATA, uma viagem no Sun Princess e um dossier dedicado à Animação Turística.

A próxima edição do jornal Publituris faz capa com a reportagem fotográfica da 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris.

Durante três dias, o evento organizado pelo jornal Publituris passou pelo Meliá Braga, Meliá Ria Aveiro, tendo terminado no Lisbon Marriott Hotel, em que os 45 expositores tiveram oportunidade de mostrar as suas novidades a mais de 420 agentes que realizaram mais de 12.000 interações.

No último dia, em Lisboa, o RoadShow das Viagens do Publituris recebeu ainda a visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que pôde registar, em pessoa, o que os expositores deste evento do jornal Publituris trazem ao mercado nacional das viagens e turismo.

Nos “Destinos”, viajámos até Málaga para conhecer a construção de um destino inteligente que respeita os princípios de sustentabilidade, acessibilidade, tecnologia, governação e inovação. Foram estes os objetivos traçados e enumerados por Jacobo Florido Gómez, conselheiro de turismo do Ajuntamento de Málaga, na entrevista concedida ao jornal Publituris.

Na rubrica que comemora os 50 anos do 25 de abril, recordamos a capa publicada a 1 de abril de 1974 pelo jornal Publituris.

Nos “Transportes”, entrevistámos Teresa Gonçalves, presidente do Grupo SATA. Há um ano à frente dos destinos do grupo de aviação açoriano, a responsável falou com o Publituris sobre a mudança de estratégia, que já está a permitir resultados históricos, nomeadamente nos mercados da América do Norte. As novas rotas, os processos de reestruturação e a privatização também foram temas nesta conversa.

Ainda nos “Transportes”, o Publituris foi conhecer aquele que é o 16.º navio e o maior da frota da Princess Cruises. A bordo do Sun Princess, inaugurado a 28 de fevereiro deste ano, o embarque foi feito em Barcelona e levou-nos a Atenas e Civitavecchia, passando ainda por Palma de Maiorca e Sicília.

O “Dossier” desta edição é dedicado à Animação Turística. A pandemia já ficou definitivamente para trás e, neste mercado, vive-se um período de crescimento, com a introdução de novas tecnologias e a procura por experiências a trazerem novos públicos a Portugal e às empresas que se dedicam a esta atividade.

Além do “Check-in”, no qual o Conselho Editorial do Publituris dá as suas opiniões relativamente a várias questões, as opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Sílvia Dias (Savoy Signature), Amaro F. Correia (docente), Pedro Tiago Mendes (Expertree), e Carlos Torres (jurista).

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Empresários açorianos unem-se contra a sazonalidade e pedem “plano efetivo e adequado aos desafios”

Segundo a Comissão Especializada do Turismo da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, o encerramento da base da Ryanair contribuiu para agravar a sazonalidade e provocou “uma redução da procura pelo destino”.

A Comissão Especializada do Turismo da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, Associação Empresarial das Ilhas de São Miguel e Santa Maria quer que o Governo Regional dos Açores elabore um plano de ação imediato para combater a sazonalidade no destino, que se agravou com o encerramento da base da Ryanair em Ponta Delgada.

De acordo com o jornal Açoriano Oriental, a posição da Comissão Especializada do Turismo da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada surgiu depois de uma reunião na passada terça-feira, em que foi analisada e discutida a situação atual do setor.

Numa nota divulgada após a reunião, esta associação empresarial açoriana começa por considerar que o encerramento da base da Ryanair e a consequente redução de voos que o seu encerramento provocou “é um retrocesso” no modelo de acessibilidade à Região Autónoma dos Açores.

O encerramento da base da companhia aérea low cost contribuiu para agravar a sazonalidade e provocou “uma redução da procura pelo destino”, o que foi visível pelos dados da janeiro de 2024, que confirmaram uma descida de 6,7% na taxa de ocupação dos Açores no primeiro mês do ano, que foi acompanhada também pela queda do RevPAR, que decresceu 6,3%, tendo sido a quebra mais elevada do país e contribuiu para que os Açores sejam atualmente a terceira região portuguesa com menor RevPar.

No entanto, segundo a Comissão Especializada do Turismo da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, a maior quebra nem foi sentida ao nível da hotelaria, uma vez que o alojamento local, a restauração, o rent-a-car, a animação e outras atividades turísticas houve “decréscimos” que em alguns casos “ultrapassaram os 40%”.

Estas descidas, acrescenta a associação empresarial, mostram o “retrocesso que o turismo está a ter no Inverno IATA 2023/24”, muito por culpa da redução de lugares aéreos devido ao encerramento da base da Ryanair.

“Nas ligações para o continente português houve neste inverno um decréscimo de cerca de 11% de lugares o que corresponde a cerca de 50.000 lugares que podiam potenciar 150.000 dormidas”, assinala a associação.

A Comissão Especializada do Turismo da Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada diz que a “redução drástica das ligações operadas pela Ryanair no inverno IATA teve um impacto efetivo na procura pelo destino e, ao contrário do que se exigia, os voos não estão a acompanhar a disponibilidade que existe ao nível da oferta turística”.

Por isso, a associação empresarial açoriana considera que “a escassez de voos está a bloquear o setor do turismo” e lembra que, no caso dos Açores, “sem voos não há turismo”.

O problema é ainda mais agravado porque, nos Açores, “a promoção turística é débil”, sendo, por isso, necessário criar um “plano efetivo e adequado aos desafios” do setor turístico açoriano, que já gera cerca de 600 milhões de euros de PIB nos Açores mas que recebe “menos do que 1% de reinvestimento do governo em promoção”.

Apesar de tudo, a associação diz que existem boas perspetivas para o verão, esperando-se um aumento de 18% face ao período homólogo na capacidade aérea, ainda que, a nível doméstico, o crescimento previsto seja de apenas 4%, o que o que “evidencia uma perspetiva pouco animadora tendo em conta o peso e o potencial” do mercado nacional.

Recorde-se que, atualmente, o setor do turismo tem um peso determinante na economia regional dos Açores, representando cerca de 25 mil postos de trabalho diretos e indiretos, bem como cerca de 12% do PIB açoriano, além de ser um forte contributo para a fixação de população nas ilhas.

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Ryanair compra mil toneladas de SAF à Shell

As mil toneladas de SAF compradas pela Ryanair à Shell representam 200 voos de Stansted até Madrid.

A Ryanair anunciou a compra de mil toneladas de SAF (Sustainable Aviation Fuel) ao grupo Shell para abastecimento das suas aeronaves no aeroporto de Stansted.

De resto, esta compra dará para abastecer aviões para a realização de 200 voos entre Stansted e Madrid, informa a companhia aérea em comunicado.

O Memorando de Entendimento assinado entre a Ryanair e a Shell, em 2022, faz com que a companhia aérea lowcost tenha acesso a 360.000 toneladas de SAF entre 2025 e 2030, representando uma poupança de 900.000 toneladas em emissões CO2 e mostra as ferramentas que a Ryanair está a utilizar para descarbonizar, além de demonstrar o compromisso contínuo da Ryanair em atingir o net zero até 2050.

A Ryanair já avançou com os seus compromissos de descarbonização através do seu trabalho com o Trinity College Dublin no Centro de Investigação de Aviação Sustentável da Ryanair, e investindo fortemente em aeronaves de nova tecnologia, incluindo um investimento de 22 mil milhões de dólares na sua frota “Gamechanger”, que reduz as emissões de CO2 em 16%, e um investimento adicional de 40 mil milhões de dólares em 300 aeronaves Boeing 737 MAX-10 que reduzem as emissões de CO2 em 20% e o ruído em 50%, enquanto transportam 21% mais passageiros.

Thomas Fowler, diretor de Sustentabilidade e Finanças da Ryanair, avançou, durante a apresentação deste acordo que a Ryanair “continua a liderar o caminho da aviação sustentável. Ao utilizar SAF, as mais recentes tecnologias de motores e equipamento elétrico de assistência em terra, estamos a fazer investimentos significativos para descarbonizar as nossas operações e atingir os nossos compromissos de emissões líquidas zero de carbono até 2050 e 25% menos emissões de CO2 por passageiro/km até 2031”.

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Francisco Calheiros mantém-se à frente da CTP por mais três anos

Francisco Calheiros foi reeleito presidente da Confederação do Turismo de Portugal para o período 2024-2027, em representação da AHRESP.

A lista encabeçada por Francisco Calheiros para liderar a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), em representação da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), foi eleita para o próximo mandato de 2024 a 2027.

A eleição decorreu no dia 27 de março de 2024, em Assembleia Geral Eleitoral, tendo a lista única que se apresentou ao ato eleitoral recebido 94,9% do número total de votos expressos.

O presidente da CTP reeleito, Francisco Calheiros, “regista com satisfação a votação expressiva neste ato eleitoral, o que significa um voto de confiança dos associados da CTP nesta lista constituída pelos representantes do turismo nacional”.

Neste novo mandato, o presidente da CTP reeleito salienta pretender dar “continuidade ao trabalho que temos vindo a desenvolver em prol do setor do turismo e em defesa dos interesses dos nossos associados”.

“Neste próximo triénio temos muitos desafios pela frente e são várias as prioridades estratégicas que definimos, sabendo bem as dificuldades que enfrentamos, numa conjuntura nacional e internacional de grande incerteza. Mas sou um otimista e sei bem que saberemos ultrapassar todos os obstáculos e continuar a fazer do turismo o motor da economia portuguesa”, frisa Francisco Calheiros.

Os novos órgãos sociais para o próximo mandato têm como presidente da Mesa da Assembleia Geral, a Sociedade Grupo Pestana, SGPS, S. A., representada por José Theotónio e como presidente do Conselho Fiscal a Vila Galé – Sociedade de Empreendimentos Turísticos, S. A., representada por Jorge Rebelo de Almeida.

Para o triénio 2024-2027, a direção da Confederação do Turismo destaca como principais eixos estratégicos do novo mandato, num âmbito geral, a reforma do Estado; a execução do PRR; o PT2030; a fiscalidade e os custos de contexto e as questões da demografia.

Especificamente para o turismo, os temas prioritários da direção da CTP até 2027 são os apoios à consolidação e internacionalização das empresas; a transformação digital, a privatização da TAP e obviamente a decisão sobre o novo aeroporto.

Os órgãos sociais da CTP para o triénio 2024-2027 são:

Conselho Diretivo
Presidente: Francisco Calheiros (AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal)
Vice-presidente: Bernardo Trindade (AHP – Associação da Hotelaria de Portugal)
Vice-presidente: Carlos Moura (AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal)
Vice-presidente: Pedro Costa Ferreira (APAVT – Associação Portuguesa das Agência de Viagens e Turismo)
Vice-presidente: Jorge Armindo Teixeira (APC – Associação Portuguesa de Casinos)
Vice-presidente: Rodrigo Pinto de Barros (APHORT – Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo)
Vice-presidente: Vítor Costa (ATL – Associação Turismo de Lisboa – Convention and Visitors Bureau)
Vogal: Hélder Martins (AHETA – Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve)
Vogal: Joaquim Robalo de Almeia (ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos)
Vogal: Luís Eduardo Miranda (ALEP – Associação de Alojamento Local em Portugal)
Vogal: José Luís Arnaut (ANA – Aeroportos de Portugal, S.A.)
Vogal: Manuel Proença (Hoti Hotéis, SGPS, S. A.)
Vogal: Luís Rodrigues (TAP, Transportes Aéreos Portugueses, S. A)

Mesa da Assembleia Geral
Presidente: José Theotónio (Grupo Pestana, SGPS, S. A)
Vice-presidente: António Moura Portugal (RENA – Associação das Companhias Aéreas em Portugal)
Secretária: Rosa Maria Costa (Associação Visit Azores)

Conselho Fiscal
Presidente: Jorge Rebelo de Almeida (Vila Galé – Sociedade de Empreendimentos Turísticos, S. A.)
Vice-presidente: António Jardim Fernandes (ACIF – Associação Comercial e Industrial do Funchal – Câmara de Comércio e Indústria da Madeira)
Vogal: Frederico Sanches (CNIG – Conselho Nacional da Indústria do Golfe)

A tomada de posse dos novos órgãos sociais realizar-se-á no dia 11 de abril, às 15h00, no Ritz Four Seasons Hotel Lisboa

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MotoGP aumenta compras no Algarve com destaque para o consumo estrangeiro

De acordo com o relatório REDUNIQ Insights, a faturação dos negócios no Algarve cresceu 13% durante o Grande Prémio de Portugal de MotoGP, tendo esta subida sido mais expressiva na faturação estrangeira (+ 16%), do que na faturação nacional (+ 11%).

O Grande Prémio de Portugal de MotoGP, que decorreu no Autódromo Nacional do Algarve no último fim de semana, provocou um aumento de 13% das compras na região, numa subida que foi mais expressiva entre os estrangeiros, segundo o relatório REDUNIQ Insights.

O relatório, acrescenta a REDUNIQ, a maior rede nacional de aceitação de cartões nacionais e estrangeiros e marca da UNICRE, concluiu que “entre 22 e 24 de março de 2024, e face ao período do evento do ano passado (de 24 a 26 de março de 2023), a faturação dos negócios no Algarve cresceu, tendo esta subida sido mais expressiva na faturação estrangeira (+ 16%), do que na faturação nacional (+ 11%)”.

No domingo, dia 24 de março, data em que decorreu a corrida principal do Grande Prémio, registou-se um aumento da faturação e do número de transações de 22% e 21%, respetivamente, face ao dia 26 de março de 2023, quando decorreu a corrida principal da prova do ano passado.

“Esta performance positiva vem corroborar as estimativas de impacto económico de cerca de 80 milhões de euros e perto de 200 mil pessoas na assistência partilhadas pelo Turismo do Algarve e pelo Autódromo Internacional do Algarve (AIA) aquando da realização desta que é a segunda etapa do Campeonato do Mundo de Moto GP”, afirma Tiago Oom, Chief Commercial Officer da UNICRE e porta-voz oficial do REDUNIQ Insights.

No que diz respeito à faturação estrangeira, indica o relatório, o maior contributo veio do Reino Unido, que representou 11% do total de faturação em Faro no fim de semana da competição, seguindo-se a Irlanda e a Alemanha com 8% e 5%, respetivamente, e que “revalidam o top de nacionalidades registado também no evento do ano passado”.

Já no que diz respeito ao valor da compra média, o destaque foi para a Irlanda, que registou um valor de aproximadamente 102 euros por compra durante o fim de semana do Grande Prémio de Portugal de MotoGP.

“A realização deste género de eventos, e particularmente uma semana antes da Páscoa, acaba por atrair muitos consumidores estrangeiros para a região do Algarve, mas também uma elevada afluência, tanto nacional, como internacional, de interessados por esta competição, que é tão reconhecida a nível mundial”, acrescenta Tiago Oom.

A restauração (+17%), o retalho alimentar tradicional (+17%) e a hotelaria e atividades turísticas (+12) foram os setores de atividade que maior aumento de faturação registaram durante a realização da prova, com o relatório a especificar que a faturação estrangeira a aumentou 19%, 18% e 14% nestas categorias, respetivamente.

 

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Four Seasons lança linha de iates de luxo em 2026

O primeiro dos iates de luxo da Four Seasons, que vai contar com 95 suítes, vai começar a navegar nas Caraíbas, em janeiro de 2026, sendo posteriormente posicionado no Mediterrâneo.

A Four Seasons vai entrar no negócio do turismo marítimo e prepara-se para lançar, em 2026, uma linha de iates de luxo, cujo primeiro navio já está a ser construído nos estaleiros italianos de Fincantieri, e que entra em operação em janeiro de 2026.

De acordo com a publicação britânica Travel Weekly, o primeiro dos iates de luxo da Four Seasons, que vai contar com 95 suítes, vai começar a navegar nas Caraíbas, sendo posteriormente posicionado no Mediterrâneo.

Ao longo do primeiro ano de operação, o primeiro iate de luxo da Four Seasons vai visitar mais de 130 destinos em 30 países, itinerários que podem ser combinados e que permitem até incluir pré e pós-tours nos portos de embarque, com alojamento em hotéis da Four Seasons.

Nas Caraíbas, os primeiros itinerários desta embarcação têm a duração de sete noites e vão visitar St Barths, Nevis, Granadinas, Santa Lúcia, Barbados, Martinica, Guadalupe, Curaçao e Aruba.

A partir de março, o iate de luxo da Four Seasons muda-se para o Mediterrâneo, onde o navio começa a realizar itinerários a partir de dia 26, neste caso, com escalas na Croácia, Gibraltar, ilhas gregas, Montenegro, Itália, Espanha e Turquia.

Além de 95 suítes para alojamento dos passageiros, o primeiro iate de luxo da Four Seasons vai contar também com 11 opções gastronómicas, oferta de spa e bem-estar, e piscina exterior de generosas dimensões, uma vez que conta com quase 19 metros de comprimento e cinco metros de largura, sendo considerada a maior existente num navio.

“Estamos entusiasmados por mostrar destinos de tirar o fôlego e o design de classe mundial que aguardam os hóspedes a bordo do Four Seasons Yachts à medida que nos aproximamos da nossa temporada inaugural em 2026”, afirma Alejandro Reynal, presidente e CEO da Four Seasons.

 

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Delta considerada companhia aérea mais valiosa do mundo

A Delta foi considerada, pela análise da Brand Finance, como a companhia aérea mais valiosa do mundo. De resto, os três primeiros lugares são liderados por companhias aéreas dos EUA.

Segundo a análise anual da Brande Finance, a Delta é a companhia aéreas mais valiosas do mundo, com um valor de 10,8 mil milhões de dólares (cerca de 9,96 mil milhões de euros), correspondendo a uma subida de 21% face ao ranking anterior.

O ranking coloca, de resto, três companhias aéreas norte-americanas nos três primeiros lugares, sendo o segundo lugar ocupado pela American Airlines, com um valor de 10,2 mil milhões de dólares (cerca de 9,4 mil milhões de euros) e uma subida de 21% face a 2023, e a terceira posição pela United Airlines, atribuindo-lhe um valor de 8,7 mil milhões de dólares (cerca de 8 mil milhões de euros), uma evolução de 11% relativamente ao ranking do ano passado.

As restantes sete posições do ranking das companhias aéreas da Brand Finance pertencem a: 4.ª Emirates (6,6 mil milhões de dólares); 5.ª Southwest (5,4 mil milhões de dólares; 6.ª British Airways (3,2 mil milhões de dólares); 7.ª Qatar Airways (3,1 mil milhões de dólares); 8.ª Air Canada (2,8 mil milhões de dólares); 9.ª China Southern Airlines (2,8 mil milhões de dólares); e 10.ª Ryanair (2,5 mil milhões de dólares).

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TAAG aumenta comissões para agências de viagens para 6%

A partir desta quarta-feira, 27 de março, a TAAG Linhas Aéreas de Angola aumenta de 1% para 6% a comissão atribuída às agências de viagens em todas as emissões efetuadas através de BSP, para bilhetes emitidos em Portugal, em voos internacionais ou regionais.

A TAAG Linhas Aéreas de Angola anunciou que, a partir desta quarta-feira, 27 de março, “todas as emissões efetuadas através de BSP, para bilhetes emitidos em Portugal, em voos internacionais ou regionais” passam a contar com uma comissão de 6%.

“A partir de 27 de março de 2024, a comissão de vendas em todas as emissões efetuadas através de BSP, para bilhetes emitidos em Portugal, em voos internacionais ou regionais, com a chapa da TAAG (118), será alterada de 1% para 6%”, lê-se numa nota informativa da TAAG.

A companhia aérea angolana explica o aumento da comissão para as agências de viagens “com o objetivo de alinhar a TAAG Linhas Aéreas de Angola com a situação atual do transporte aéreo”.

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