Operador francês que trabalha com Portugal em risco de falência
O operador turístico Fram, que conta com operações para Tróia e Madeira, procura soluções no mercado para viabilizar a estabilidade económica da empresa.
Raquel Relvas Neto
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O operador turístico francês Fram está em risco de falência, segundo noticiam os principais órgãos de comunicação social de França.
O Le Monde indica que a empresa de viagens, criada em 1949, convocou uma assembleia extraordinária da administração para esta quinta-feira para determinar se vão colocar o operador turístico ou não em liquidação.
Segundo o mesmo meio, durante meses, os accionistas, apesar da situação financeira apertada, estavam com a esperança que a empresa fosse adquirida por um comprador sem ter de passar pelo Tribunal Comercial, mas a única proposta, na altura do HNA Group Europe, foi retirada.
Contudo, as notícias mais recentes apontam para negociações da direcção-geral da Fram com a gestão da Karavel Promovacances e o seu accionista LBO France.
Segundo comunicado do operador turístico à imprensa francesa, este projecto, ao viabilizar-se, “permitirá que a Fram seja apoiada por um operador experiente e capaz de garantir a continuidade da actividade, salvaguardando a maioria dos postos de trabalho e preservando os interesses dos clientes, fornecedores e outros intervenientes”.
Esta parceria, que foi submetida à apreciação do Tribunal Comercial de Toulouse, vai permitir, a logo prazo, que o “grupo cresça, oferecendo aos seus clientes viagens de qualidade superior a preços mais acessíveis”.
Um dos destinos programados pelo operador turístico francês é Portugal. Este Verão contou com operações para a Madeira, concretamente para os hotéis Four Views, Dorisol e Hotel Jardins D’Ajuda, mas também para Tróia, para o Aqualuz.
Contactado pelo Publituris, Agustín de Sousa Macedo, director comercial, referiu que a Soane Turismo tem um contrato assinado por três anos com o operador turístico para a operação nas unidades em Tróia. O primeiro ano de operação do contrato findou em Outubro e correu “muito bem” com um total de nove mil noites no Aqualuz Tróia, número que o director comercial previa que aumentasse no segundo ano de operação.
Para já, e até novos desenvolvimentos sobre este tema, o responsável salienta que “acompanhamos de forma muito próxima e serena” a resolução desta situação do operador turístico francês.