TAP: Plano de reestruturação concretiza-se até ao final do ano
Fernando Pinto, presidente da companhia nacional, refere ainda que este plano apenas aguarda a conclusão do processo de privatização e do aval
de Bruxelas.
Marta Barradas
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Fernando Pinto, presidente da TAP, referiu esta quarta-feira que o Plano de Reestruturação da companhia de bandeira já se encontra finalizado, aguardando apenas o processo de privatização e respectivo aval de Bruxelas e que esta fase deverá ser concretizada já no final de 2015.
O responsável, que falava à margem do evento da entrada da Avianca Brasil na Star Alliance, em São Paulo, explicou que o plano já “está pronto, mas decidimos esperar a finalização do processo de privatização. Estamos a meio caminho das aprovações, mas já estamos a discutir planos futuros”.
Em relação às principais mudanças que a TAP terá que realizar neste âmbito, Fernando Pinto indica que “não será só uma questão de poupança, mas também de reestruturação em termos de tarifas. Iremos aumentar a tarifa e este é um trabalho de mercado, de tentarmos obter vendas mais equilibradas em determinados mercados que tenham a potencialidade de melhores preços.”
Além disso, Fernando Pinto afirma que serão feitas algumas alterações nas rotas, mas sempre com base no crescimento. “A primeira aproximação que fizemos de análise ao plano de reestruturação não prevê nenhuma redução de rotas para o Brasil, até porque estão com 80% de taxa de ocupação”. No entanto, nas ligações para a Europa, “podem existir reduções em algumas delas, mas também pode existir crescimento noutras”.
Como já havia sido anunciado, os EUA fazem parte dos planos para o futuro da TAP por parte da Gateway e, neste âmbito, o presidente da TAP assegura que existe “um plano futuro importante” para este destino, “que será a operação com aviões de longo curso, mas que têm um custo por assento mais baixo e com uma capacidade para 180 passageiros”. “Para a América Latina, os planos são de crescimento. Já estamos na Colômbia, no Panamá, e pretendemos crescer noutras áreas”, conclui.
Fernando Pinto enaltece novos donos da TAP
Questionado acerca das vantagens da compra da TAP pelo consórcio composto por David Neeleman, proprietário da companhia Azul, e Humberto Pedrosa, do Grupo Barraqueiro, Fernando Pinto enaltece que o primeiro factor “é o capital, que nós precisavamos muito. Esta é a base”. No entanto, acrescenta, “os dois trazem um ‘know-how’ importante em termos de formação, que, não só David Neelman, mas todo o grupo tem e é muito importante. E, em terceiro lugar, “temos a bordo agora uma pessoa de Portugal, que conhece bem o mercado de transportes português e, isso somado ao capital, é o grande ganho que temos”.
No que diz respeito ao futuro do presidente da TAP na companhia após a conclusão do processo de privatização, o responsável diz que “na fase de transição é muito importante ter uma pessoa que conheça a empresa, depois tudo vai depender e essa é uma análise que terá de ser feita”.
No entanto, Fernando Pinto conclui dizendo: “Eu vim para a TAP para privatizar a empresa e deixá-la bem. A empresa ja teve um crescimento três vezes maior em relação à altura em que chegámos e, quanto à privatização, estamos a cumprir a missão e deixá-la bem é uma consequência.”
*A jornalista está em São Paulo a convite da Star Alliance