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Estrangeiros gerem TAP há 15 anos, combinando agora azul com verde-alface

Esta é a versão actualizada em 6 de Julho do texto A nossa Sina: aviação com gestão estrangeira, depois de um pedido de moderação recebido hoje de Pedro Castro.

Humberto Ferreira
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Estrangeiros gerem TAP há 15 anos, combinando agora azul com verde-alface

Esta é a versão actualizada em 6 de Julho do texto A nossa Sina: aviação com gestão estrangeira, depois de um pedido de moderação recebido hoje de Pedro Castro.

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humberto-ferreira.jpgEsta é a versão actualizada em 6 de Julho do texto A nossa Sina: aviação com gestão estrangeira, depois de um pedido de moderação recebido hoje de Pedro Castro.

NEGÓCIOS AÉREOS – A do contrato de venda da TAP correu bem no Terreiro do Paço. Seguiu-se o encontro de David Neeleman e Humberto Pedrosa com gestores da Vinci e Ana sobre o futuro do aeroporto de Lisboa. Depois David Neeleman voou para ultimar outro acordo importante: a parceria da Azul com a United Airlines (líder de um dos três grupos americanos de aviação, e parceira da Lufthansa e da aliança Star, a mesma que integra a TAP).

Este segundo acordo Azul abrangeu a venda de 5% das acções da Azul à United, incluindo um lugar na administração da Azul, e códigos comuns nos voos EUA-Brasil-América do Sul. Não abrange um acordo comum de lealdade entre passageiros de duas companhias tão diversas. A Azul mantém o seu plano de lealdade Tudo Azul, com certas facilidades extensíveis aos passageiros da United.

ALIANÇA TRIPARTIDA – A novidade passou despercebida em Portugal, onde pouco se sabe da Azul. Ora a Azul opera mais de 900 voos diários para 100 destinos, com uma frota de 145 aviões. Emprega mais de 10.000 tripulantes e é o maior cliente da TAP Engenharia e Manutenção nos hangares de Porto Alegre e Galeão: a «odiada» filial da TAP no Brasil (negócio acima de 700 milhões de euros, entretanto em vias de liquidação), que com gestores lusos serve as frotas da Azul, da canadiana Transat, e TAP, prestigiando a tecnologia lusa no Brasil. Guardado estava o bocado para quem o vai aproveitar melhor.

Em 2015 a Azul conquistou o 5º prémio Skytrax de melhor companhia aérea da América do Sul. E em 2014 os prémios da melhor low-cost mundial pela CAPA, e da companhia brasileira mais pontual pela Infraero.

Fui ver qual era a base principal da Azul e encontrei no Google Guarulhos, com as rotas mais populares para a Amazónia, Rio de Janeiro, Paraná, Florida, etc. Talvez esta omissão se fique a dever à fusão da Azul com a TRIP, negociada em Maio 2012. A Trip era a transportadora regional do interior paulista e a primeira a voar com o Embraer 175. A fusão foi aprovada em Março de 2013. Eliminada a marca Trip, a AZUL passou a ser a maior companhia regional brasileira com base em Viracopos-Campinas no interior de São Paulo, e mantendo voos internacionais de Guarulhos. Viracopos é o maior aeroporto brasileiro em termos de voos de carga aérea, e foi palco de um acidente com um cargueiro, ficando encerrado ao tráfego dois dias. Ora os textos do Google não são revistos nem mudados à medida que acontecem casos que modificam informações, apesar dos pedidos constantes da Wikipedia.

O Barclays Bank foi o parceiro financeiro do acordo Azul-United. E a United voa para o Brasil desde 1992 de Chicago, Houston, Nova Iorque, e Washington.

PROJECÇÃO MUNDIAL DA EUROAVIAÇÃO – As marcas que dominam o mercado europeu são dos grupos Lufthansa, British Airways-Iberia, AirFrance-KLM, e eventualmente a parceria Alitalia-Ethiad. Depois de concretizadas as recentes ofertas pela TAP e AerLingus, na Europa deixam de operar empresas maioritariamente de capital público. Uma vitória para os líderes da agenda liberal euro-norte-americana.

Mas terá Portugal mercado para oito companhias? Quatro regulares: TAP, PGA, as empresas Sata Regional e Sata Internacional; e as de fretamentos: Euro Atlantic, Omni-White, AeroVip, Hi Fly, etc.

DIREITOS E OBRIGAÇÕES ESPECIAIS DA ADMINISTRAÇÃO – Sobre a venda da TAP falta divulgar valores e prazos concretos para a recapitalização (incluindo as partes respeitantes aos 34% que permanecem em nome do Estado, e de 5% em nome dos trabalhadores), tal como relativamente ao indispensável aumento do capital, e da gradual liquidação da dívida a prazo (no montante de 1062 milhões de euros), da responsabilidade dos novos donos, mas dependendo da evolução das receitas da própria TAP e da evolução do clima sociolaboral.

Muitos acreditam que a marca internacional TAP, a experiência, as rotas e slots, os mercados, e o prestígio de 70 anos da TAP valem acima de 350 milhões, mas pelos vistos não se debateu ainda o calendário e montantes destes investimentos.

Entretanto, foi divulgada distribuição e classificação das acções, a apresentar em Bruxelas na quarta-feira 8 de Julho. Segundo os estatutos da nova sociedade, David Neeleman fica com 49,9% do capital em acções de categoria A, mas sujeito a uma injecção de capital no montante de 214,5 milhões de euros, conferindo ao respectivo titular 74,47% da distribuição de lucros, enquanto Humberto Pedrosa tem 50,1% do capital mas em acções ordinárias. Nesta fase transitória (antes da aprovação da operação de compra e venda, pelas autoridades da concorrência, em Lisboa e Bruxelas, e das deliberações sobre as queixas judiciais apresentadas por Pedro Pais do Amaral e German Efromovich, os candidatos rejeitados pelo Estado português), o consórcio titular da empresa terá apenas cinco administradores, que poderão aumentar para nove (cinco a nomear por Humberto Pedrosa e quatro por David Neeleman), especificando que a distribuição de dividendos, e concessão ou reembolso de prestações acessórias devem ser tomadas se aprovadas por sete dos administradores. Ou seja, nenhum dos sócios poderá tomar tais decisões sem a concordância da maioria da administração.

ESTRANGEIROS ARRISCAM MAIS – Numa Comunidade de 28 Estados Membros não pode haver condicionamentos quanto aos titulares das empresas e investimentos mútuos. Mas podem vender-se os meios estratégicos de cada país, região, ou munícipio a interesses estrangeiros, transferindo-se os lucros da energia, transportes, banca, e estruturas públicas para privados estrangeiros na sua maioria.

Adianto que a Mota Engil, por exemplo, está a negociar a venda da sua vasta área de transportes portuários e logística ao grupo turco Yildirim – Yilport Holdings, incluindo a Tertir, Liscont, Takargo, Sadoport, Sotagus, etc. O consórcio Lisbon Cruise Terminal (LCT) já gere as escalas dos navios de cruzeiros que visitam Lisboa e está prestes a arrancar com a construção do novo Terminal de Cruzeiros em Santa Apolónia, orçada em 23 milhões de euros e com prazo de entrega até ao primeiro trimestre de 2016. É uma parceria liderada pelos turcos da Global Liman, pelos americanos da Royal Caribbean, pelo grupo madeirense Sousa, e pelo Porto de Barcelona. Imaginem quantos diversificados interesses gerem os cais e terminais de cruzeiros no porto de Lisboa.

E a rede Portugal Telecom pertence agora de uma empresa francesa. Também crescem seguradoras, e hospitais privados, resorts de bem-estar de empresas chinesas, pelo que a Lusofonia revela-se, também, um projecto irrelevante, já que o atraso na aprovação do acordo ortográfico por parte do Brasil e outros países, não fez crescer, por exemplo, a edição e venda de livros de autores portugueses no Brasil nem de autores brasileiros em Portugal.

Mas a Comissão Europeia opôs-e ao financiamento de TAP pelo seu único accionista, o Estado Português, mas permitiu a venda a grupos chineses das redes da EDP, REN, assim como seguradoras, hospitais privados e outros investimentos estratégicos.

TAP-AZUL – Agrada-me a sugestão da nova imagem dos aviões a verde e encarnado. Neeleman e Pedrosa querem expressar a garantia da TAP continuar a ser a companhia de bandeira de Portugal, o que pouco interessa, tratando-se de conceito desactualizado.

Mas creio que a mudança de imagem será positiva. O mesmo não sucede sobre as linhas mestras divulgadas por Neeleman e Pedrosa, após o contrato de compra e venda da maior exportadora lusa, por um escasso sinal de dois milhões de euros.

Pretendem aumentar oito a dez rotas para o Brasil e dez para os EUA, mas vão reduzir algumas rotas intraeuropeias, e desistir das rotas da China (devido aos problemas que as linhas estrangeiras têm encontrado naquele mercado?).

SUBAVALIAÇÃO – A TAP descurará, assim, três potenciais mercados mundiais geradores de tráfego: Ásia, Pacífico, e Médio Oriente. Perdendo-se a experiência que a TAP colheu antes de 1999 (ano da devolução de Macau a Pequim), com a construção, gestão, e criação do aeroporto de Macau e da Air Macau.

Também é infeliz a suspensão da encomenda de 12 jactos A350 SWB para competir com as rotas orientais que a TAP pretendia abrir em 2017, e que ficam sem efeito, apesar dos mercados sul e norte-americano também exigirem aviões avançados. Aliás, a idade da frota TAP tem sido outro ponto fraco em termos de concorrência, mas os americanos não admitem desvios: linhas aéreas com investimentos dos EUA têm que ter frotas Boeing.

NOVAS LINHAS E FROTA – Os novos donos da TAP prometem 53 novos aviões até 2017, sendo 14 do modelo A330-900NEO e 39 da família A320-321 (para médio curso, onde vão reduzir rotas não essenciais). A PGA poderá usar Embraers mais recentes, substituindo os idodos Fokker 100.

E qual é o plano para melhorar o Hub de Lisboa?

Intensificar o trânsito de tráfego oriundo de África, Brasil e nos voos TAP de New York e Miami, via Lisboa para pontos na Europa e África?

A TAP tem rentáveis fontes em Angola, Moçambique, Brasil, Colômbia (?) e África do Sul? Além de parcerias no âmbito da Aliança Star, incluindo com a United. O Médio Oriente é outro mercado a explorar, através de parcerias com a Emirates e outras dinâmicas empresas que não param de abrir rotas no quadro das alianças Star, Worldspan e Skyteam. Nesta terceira aliança opera a parceria das empresas AF-KLM e Gol (brasileira e rival da Azul).

Continuarei atento sobre as novidades desta nova parceria internacional sedeada em Portugal, lamentando o lapso do aeroporto Viracopos por Guarulhos, ambos servidos pela Azul e creio que também pela TAP. Não escrevi que a TAP voa para Joanesburgo, pois o mercado não funciona mais pelo nome e confiança das empresas e das frotas, mas pelos voos mais baratos. Mas tal não afasta a TAP deste potencial mercado, onde as companhias dos Emirados não param de investir. .

Afinal, o consórcio Gateway é em nome pessoal de Pedrosa e Neeleman e não da Azul ou Barraqueiro. Agradeço os comentários e penso ter esclarecido às questões colocadas.

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Créditos: Shutterstock

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Paris volta a ser destino preferido dos portugueses para feriados de abril e maio

Segundo a eDreams, nos feriados de 25 de abril e 1 de maio, os portugueses contam viajar para Paris, que volta a liderar as escolhas, seguida de Barcelona, Londres, Madrid e Amesterdão. Funchal e Ponta Delgada, a nível nacional, também entram no ranking de destinos preferidos para estes feriados.

A capital francesa volta a ser o destino de eleição para os turistas portugueses que contam viajar nos feriados de 25 de abril e 1 de maio, avança a eDreams, que tem por base as reservas efetuadas nesta agência de viagens online para os próximos dias.

De acordo com a eDreams, “Paris é o destino preferido dos portugueses para estas férias de primavera”, sendo a capital francesa seguida por cidades como Barcelona (Espanha), Londres (Reino Unido), Madrid (Espanha) e Amesterdão (Holanda).

A nível doméstico também não existem grandes surpresas, com o Funchal e Ponta Delgada a liderarem a escolhas dos turistas nacionais para os feriados de abril e maio.

“Esta é, tipicamente, uma boa altura do ano para quem prefere aproveitar os destinos prediletos sem as grandes multidões de turistas típicas do verão e, ao mesmo tempo, desfrutar de um clima mais ameno, à medida que os dias são mais longos e quentes”, sublinha a eDreams, no comunicado divulgado esta terça-feira, 23 de abril.

 

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Politécnico de Coimbra abre novo Mestrado em Gestão em Turismo e Inovação Territorial

As candidaturas ao novo mestrado do Politécnico de Coimbra já se encontram a decorrer e espera-se que a formação arranque em outubro de 2024.

O Politécnico de Coimbra vai abrir um novo Mestrado em Gestão em Turismo e Inovação Territorial, uma formação inovadora que pretende responder aos desafios atuais do setor do turismo e que resulta de uma colaboração entre a Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC) e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH).

As candidaturas ao novo mestrado do Politécnico de Coimbra já se encontram a decorrer e espera-se que a formação arranque em outubro de 2024.

O novo mestrado em Mestrado em Gestão em Turismo e Inovação Territorial vai oferecer duas áreas de especialização, concretamente Especialização em Turismo e Inovação Territorial, da responsabilidade da ESEC, e Especialização em Gestão de Negócios em Turismo, da responsabilidade da ESTGOH.

“O curso será ministrado nas instalações da ESEC e funcionará em regime misto, diurno e pós-laboral, prevendo-se que as aulas se realizem às quintas (das 18h30 às 22h30), sextas (das 14h30 às 21h30) e/ou aos sábados (das 9h30 às 18h30)”, indica o Politécnico de Coimbra, em comunicado.

As condições de acesso ao novo mestrado podem ser consultadas nas páginas de ambas as escolas, que estão disponíveis aqui e aqui, sendo já certo que os candidatos devem ser detentores de licenciatura ou equivalente legal, ou detentores de um currículo relevante reconhecido pelo Conselho Técnico-Científico das respetivas escolas.

“A seleção priorizará licenciaturas em áreas específicas, conforme os critérios estabelecidos. Os principais destinatários são licenciados em Turismo, Hotelaria, Gastronomia, Restauração, Gestão Turística e Gestão Hoteleira, mas também diplomados em Gestão, Marketing e Comunicação Organizacional, Ciências Sociais, Económicas e Empresariais e Geografia, ou outros interessados em ter formação numa área que surge como resposta inovadora aos desafios do setor turístico”, acrescenta o Politécnico de Coimbra.

O desenvolvimento e a aplicação de conhecimentos em gestão em turismo e inovação territorial, a capacitação para a gestão estratégica em turismo, territórios, inovação e sustentabilidade, o estímulo ao empreendedorismo na oferta turística e a promoção da investigação aplicada são alguns dos objetivos deste novo mestrado.

“As oportunidades profissionais para os diplomados pelo curso abrangem funções estratégicas em organismos públicos ou privados, como planeamento e desenvolvimento sustentável de destinos turísticos, desenvolvimento de modelos de governança e redes colaborativas, gestão de negócios turísticos e investigação aplicada”, avança ainda o Politécnico de Coimbra.

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Avião Fotos de banco de imagens por Vecteezy

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Companhias low cost vão continuar a aumentar quota de mercado até 2030, estima Bain&Company

O mais recente relatório ‘Air Travel Forecast to 2030’ da Bain&Company diz que a “procura de viagens aéreas continua no bom caminho para ultrapassar este ano o total de 2019”, com as perspectivas para 2030 a permanecerem inalteradas face ao trimestre anterior.

As companhia aérea low cost vão continuar a aumentar a sua quota de mercado até 2030, prevendo-se que atinjam uma quota de mercado de 48% nos voos de curta distância até 2030, principalmente na Europa e na Ásia, estima a consultora Bain&Company.

De acordo com o mais recente relatório ‘Air Travel Forecast to 2030’ divulgado por esta consultora, as transportadoras aéreas low cost contavam, em 2015, com uma quota de mercado acima dos 36% e dos 40% em 2019 nos voos de curta distância, numa percentagem que deverá continuar a aumentar.

“As companhias aéreas low-cost, que tiveram um desempenho um pouco melhor do que as grandes transportadoras durante a pandemia de Covid-19, continuam a aumentar a sua quota de mercado. Prevemos que estas companhias de baixo custo atinjam uma quota de mercado de 48% nos voos de curta distância até 2030, acima dos 36% em 2015 e dos 40% em 2019. Grande parte desta expansão acontecerá na Europa e na Ásia, em particular na China e na Índia”, lê-se na informação divulgada pela consultora.

As conclusões da Bain&Company indicam também que a “procura de viagens aéreas continua no bom caminho para ultrapassar este ano o total de 2019”, com as perspectivas para 2030 a permanecerem inalteradas face ao trimestre anterior, apesar de vários fatores terem contribuído “para alterações significativas nas previsões para regiões e países específicos”.

A exceção, assinala a Bain&Company, é a América do Norte, onde “o desempenho mais fraco do que o esperado no trimestre anterior e uma queda nas previsões macroeconómicas reduziram as perspetivas de procura até 2030 para viagens intrarregionais”, numa queda superior a dois pontos percentuais, o que equivale a uma redução na receita de 3 mil milhões de dólares nas yields de 2023.

Na Europa, as perspetivas de procura intrarregional aumentaram mais de cinco pontos percentuais, o que equivale a 5 mil milhões de dólares em receitas, segundo a consultora.

“No entanto, numa base relativa, o nosso modelo prevê taxas de crescimento mais baixas nas viagens regionais outbound para vários dos maiores pontos de venda da Europa (Reino Unido, Alemanha e Itália) face a outros, como Espanha, Turquia e Polónia”, acrescenta o relatório da Bain&Company.

Já na Ásia, a consultora diz que continua a “antecipar um crescimento significativo da procura intrarregional”, num aumento de 59% entre 2019 e 2030.

O relatório fala ainda do impacto das iniciativas de descarbonização, que a Bain&Company considera ser “notável”, prevendo que o crescimento das viagens intraeuropeias a partir dos países nórdicos entre 2019 e 2030 “diminua consideravelmente devido ao aumento dos custos associados aos compromissos desses países no que respeita aos combustíveis para a aviação sustentáveis (SAF, da sigla em inglês)”.

“A Suécia poderá inclusive assistir a um declínio no volume total anual de passageiros”, especifica o relatório da Bain&Company.

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Globalis vence Liga de Padel da LATAM Airlines e vai representar Portugal na final de Madrid

A Liga de Padel da LATAM Airlines conta com a participação de 148 agentes de viagens de diferentes países europeus e os vencedores das competições nacionais vão representar os seus países na grande final de Madrid, a 25 de maio.

A Globalis foi a grande vencedora da versão nacional da Liga de Padel da LATAM Airlines, torneio que tem lugar nos seis países que a companhia aérea liga à América Latina e cujos vencedores nacionais vão representar o país na final que vai ter lugar em Madrid, a 25 de maio.

“Na LATAM Airlines, reconhecemos a importância dos nossos parceiros na indústria do turismo. Este torneio é uma forma de expressar nossa gratidão por sua dedicação e apoio constante e fortalecer ainda mais nosso relacionamento”, afirma Thibaud Morand, Diretor-Geral da LATAM Airlines para a Europa.

No total, a Liga de Padel da LATAM Airlines conta com a participação de 148 agentes de viagens de diferentes países europeus e os vencedores das competições nacionais vão representar os seus países na grande final de Madrid, a 25 de maio.

“Para além da competição no campo de padel, os participantes terão a oportunidade de desfrutar de outras atividades sociais e de estabelecer contactos”, acrescenta a LATAM Airlines, num comunicado enviado à imprensa.

No final, os vencedores da Liga de Padel da LATAM Airlines vão poder viajar com a companhia aérea para a América do Sul.

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easyJet abre candidaturas para Programa de Formação de Pilotos em 2024

Após o programa de formação para pilotos, a easyJet pretende recrutar 200 destes profissionais, como parte do seu esforço para que 1000 novos profissionais se juntem à companhia aérea até 2027.

A easyJet anunciou esta segunda-feira, 22 de abril, que as candidaturas ao seu Programa de Formação de Pilotos já se encontram a decorrer, com a companhia aérea a pretender recrutar 200 destes profissionais.

Num comunicado enviado à imprensa, a easyJet indica que este recrutamento é parte do seu esforço para que 1000 novos profissionais se juntem à companhia aérea até 2027.

“Mais de 1000 novos pilotos deverão ingressar na easyJet até 2027, como parte de uma campanha de recrutamento de cinco anos, com cerca de 200 vagas agora disponíveis para candidatura, ainda este ano”, lê-se na informação divulgada.

A formação e treino destes pilotos vai decorrer em Gatwick, Milão, Bruxelas ou Madrid, estando ainda previsto que algumas fases de treino de voo decorram nos EUA, em conjunto com a companhia aérea CAE.

“Após a boa conclusão do curso, os graduados iniciam as suas carreiras a voar como copiloto na easyJet”, garante a transportadora low cost britânica.

Para se candidatarem ao Programa de Formação de Pilotos da easyJet, os candidatos devem ter 18 anos ou mais no momento em que iniciam a formação e possuir o Ensino Secundário terminado, sendo ainda obrigatório apresentar o certificado de língua inglesa com o nível mínimo B2.

Os candidatos devem ainda poder trabalhar com acesso ilimitado no EEE, UE, Reino Unido e Suíça; possuir um mínimo de cinco GCSEs (ou equivalente) de grau C ou superior, incluindo matemática, ciências e língua inglesa; ser fluentes em inglês (verbal e escrito); possuir uma altura mínima de 157cm e ser capazes de obter um exame médico de classe 1 da AESA ou da CAA, conforme exigido para a licença relevante.

As candidaturas estão disponíveis aqui.

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Graziela Rocha | Créditos: Manuel Manso

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Bairro Alto Hotel nomeia nova diretora-geral

A profissional Graziela V. Rocha conta com mais de 22 anos de experiência na hotelaria de luxo, tendo trabalhado nos últimos seis anos para a marca Tivoli, da Minor Hotels.

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O Bairro Alto Hotel conta com uma nova diretora-geral, Graziela V. Rocha, que assumiu recentemente o cargo a 1 de abril deste ano.

A profissional transita do antigo Hotel Tivoli Palácio de Seteais, em Sintra, após três anos à frente da direção-geral desta unidade hoteleira.

Natural de São Paulo, Graziela Rocha licenciou-se em Gestão Hoteleira pela Universidade de Cornell, nos Estados Unidos da América. Iniciou a carreira profissional no Belmond Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, onde foi diretora de alojamentos e responsável pela área de eventos e spa. Com 22 anos de experiência na hotelaria de luxo, a profissional trabalhou ainda como inspetora Leading Quality Assurance (LQA), entidade que audita hotéis independentes e cadeias de cinco estrelas.

Em 2018 veio para Portugal para assumir o cargo de Executive Assistant Manager no Tivoli Avenida da Liberdade, transitando depois para o Hotel Tivoli Palácio de Seteais em 2020.

“É com muita satisfação que assumo a função de directora-geral do Bairro Alto Hotel, e abraço o desafio de elevar o compromisso de excelência, hospitalidade e qualidade de serviço junto dos nossos clientes”, afirma a profissional em nora de imprensa.

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“Vê-se mesmo que são do Norte” ganha bronze nos New York Festivals

A mais recente campanha do Turismo do Porto e Norte “Vê-se mesmo que são do Norte” foi premiada com bronze nos New York Festivals TV & Film Awards, na categoria Filmes de Turismo.

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“Esta campanha é a prova de que realmente há muito para ver no Porto e Norte de Portugal”, diz Luís Pedro Martins, presidente do Turismo Porto e Norte de Portugal (TPNP), a propósito do prémio (bronze) ganho pela mais recente campanha do Turismo do Porto e Norte “Vê-se mesmo que são do Norte” nos New York Festivals TV & Film Awards, na categoria Filmes de Turismo.

“Este é um destino com paisagens inigualáveis, gastronomia única e uma enorme riqueza cultural. Mas o que realmente faz a diferença é a autenticidade e generosidade das gentes do Norte. São as pessoas que transformam o Porto e Norte num destino memorável”,  afirma Luís Pedro Martins, presidente do TPNP, lembrando que vários são os filmes promocionais lançados pela organização que têm merecido diversos prémios internacionais.

O filme tem assinatura da CAETSU TWO e é produzido pela LOBBY PRODUCTIONS. Conta, também, com a voz-off de Pedro Abrunhosa. Os vencedores foram anunciados no evento digital Storytellers Gala, que distingue as melhores marcas e contadores de histórias de todo o mundo.

O filme foi apresentado publicamente em simultâneo com a nova marca do Turismo do Porto e Norte, que remete para a origem e o original da região, para a fundação da nação e para todo o património único, material e imaterial, transversal aos quatro subdestinos, que, distinguindo-se pelas suas especificidades, formam um todo indivisível.

Além do prémio, a campanha “Vê-se mesmo que são do Norte” também garantiu pontos para o Ranking CIFFT, que reúne os vídeos e campanhas turísticas mais premiados do ano e é responsável por consagrar os Melhores Filmes de Turismo do Mundo.

Com um painel composto por produtores executivos premiados, jornalistas, realizadores de documentários, diretores e argumentistas de duas dezenas de países, os New York Festivals TV & Film Awards celebraram as narrativas inovadoras e a diversidade de conteúdos criados por contadores de histórias visionários, para audiências globais, em todas as plataformas de visualização.

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Macau regista mais de 8,8 milhões de visitantes no primeiro trimestre do ano

Macau registou a entrada de mais de 8,8 milhões de visitantes no primeiro trimestre do ano, mais 79,4% face ao período homólogo de 2023, indicam dados divulgados.

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Este número de entradas de visitantes (8.875.757) representa uma recuperação de 85,7% em relação a igual período de 2019, último ano antes da pandemia da covid-19, de acordo com um comunicado da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

No primeiro trimestre do ano, o número de entradas de excursionistas (4.791.721) subiu 107,5% e o de turistas (4.084.036) 54,8%, em termos homólogos.

A maioria dos visitantes entre janeiro e março continua a ser da China: 6.291.912, ou mais 94,3%, em termos anuais, sendo que destas entradas 3.469.957 eram de visitantes com visto individual (+68,3%), referiu a DSEC.

Depois de três anos de rigorosas restrições devido à pandemia da covid-19, o território reabriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, a partir de 08 de janeiro de 2023.

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INE lança plataforma interativa para estatísticas do Transporte Aéreo

A nova plataforma interativa do INE vai passar a integrar “os indicadores mensais disponíveis mais relevantes das estatísticas de transporte aéreo”.

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O Instituto Nacional de Estatística (INE) lançou na passada quinta-feira, 18 de abril, uma plataforma interativa que passa a integrar “os indicadores mensais disponíveis mais relevantes das estatísticas de transporte aéreo”.

Num comunicado publicado no website do INE, explica-se que esta plataforma interativa “é um relatório interativo de divulgação, com
o objetivo de proporcionar uma visão abrangente de um conjunto de indicadores selecionados no âmbito do transporte aéreo”.

“A Plataforma Interativa das Estatísticas do Transporte Aéreo agora disponibilizada pelo INE, oferece uma visualização global para um conjunto de indicadores selecionados, que podem ser visualizados em duas páginas distintas: uma apresenta os valores mensais e outra os valores mensais acumulados”, refere o INE.

A plataforma disponibiliza “indicadores globais, como o número de aeronaves aterradas, o número de passageiros movimentados e a quantidade de carga e correio movimentados”, assim como indicadores detalhados, nomeadamente por sentido, por tipo de tráfego e por natureza do tráfego.

Na parte interativa, também também é possível visualizar o relatório “em forma tabular e gráfica”, sendo que a plataforma permite igualmente a “extração direta das tabelas e dos gráficos”.

A informação mais específica referente aos dados apresentados pode ainda ser consultada na página “Notas e Extração de Dados”, onde é possível ver “os indicadores diretamente das Bases de Dados, consultar a metainformação correspondente ou ser redirecionado para a página do Portal do INE e para o Tema: Transportes > Transportes aéreos, que contém toda a informação publicada sobre esta temática”.

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Presidente da Emirates explica consequências da tempestade e garante normalidade dentro de “mais alguns dias”

O presidente da Emirates, Tim Clark, assume as consequências da tempestade que, a 16 de abril, afetou o Dubai e provocou perturbações no aeroporto que serve de hub à transportadora, garantindo que são necessários apenas “mais alguns dias” para que a situação volte à normalidade.

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A Emirates divulgou no final da semana passada uma carta aberta assinada pelo presidente da companhia aérea, Tim Clark, na qual o responsável assume as consequências da tempestade que, a 16 de abril, afetou o Dubai e provocou perturbações no aeroporto que serve de hub à transportadora, garantindo que são necessários apenas “mais alguns dias” para que a situação volte à normalidade.

“A chuva e os ventos fortes da tempestade perturbaram a atividade em todas as cidades”, começa por reconhecer o responsável, que explica que num único dia, a 16 de abril, os Emirados Árabes Unidos registaram a maior queda de precipitação dos últimos 75 anos.

Apesar das perturbações, o hub da Emirates permaneceu aberto, mas houve uma redução da operação por questões de segurança e até porque, devido às estradas inundadas, os passageiros, pilotos, tripulação de cabine e funcionários do aeroporto foram impedidos de chegar ao aeroporto.

Devido à tempestade, a Emirates foi obrigada a desviar “dezenas de voos na terça-feira para evitar o pior das condições meteorológicas”, tendo ainda sido cancelados cerca de 400 voos, enquanto outros sofreram atrasos, uma vez que, diz o responsável, as operações da Emirates “nos aeroportos centrais continuaram a ser afetadas pela escassez de pessoal e de provisões”.

“As nossas duas prioridades eram claras: cuidar dos nossos passageiros que foram afetados pela perturbação e retomar as nossas operações de acordo com o calendário previsto”, explica Tim Clark, referindo que, para libertar recursos, a Emirates suspendeu ainda o check-in dos passageiros que partiam do Dubai, decretou um embargo à venda de bilhetes e suspendeu temporariamente o tráfego de passageiros de ligação com destino ao Dubai.

O presidente da Emirates diz que, “nos bastidores, milhares de funcionários de toda a organização estavam a trabalhar” para que as operações da companhia aérea voltassem ao normal, o que, no caso dos voos regulares, aconteceu na manhã de sábado, 20 de abril.

“Os passageiros que se encontravam retidos na zona de trânsito do aeroporto foram transferidos e estão a caminho dos seus destinos. Reunimos uma equipa de trabalho para classificar, reconciliar e entregar cerca de 30 mil bagagens deixadas para trás aos seus proprietários”, acrescenta o presidente da Emirates.

Tim Clark admite, no entanto, que “serão necessários mais alguns dias para resolver o problema da acumulação de passageiros e bagagens reagendados”, pelo que pede “paciência e compreensão” aos passageiros afetados por estas perturbações.

“Sabemos que a nossa resposta está longe de ser perfeita. Reconhecemos e compreendemos a frustração dos nossos passageiros devido ao congestionamento, à falta de informação e à confusão nos terminais. Reconhecemos que as longas filas de espera e os tempos de espera têm sido inaceitáveis”, lamenta ainda o responsável, que agradece às equipas da Emirates pelos “esforços incansáveis durante toda a semana, apesar das condições difíceis”.

O presidente da Emirates termina a carta aberta com um pedido de desculpas a todos os passageiros afetados.

 

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