Alojamento e Restauração perde 53 mil postos de trabalho
Dados do INE analisados pela AHRESP referem-se ao período entre Setembro de 2014 e Março de 2015.
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Os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicam que o sector do Alojamento e Restauração registou 249.100 postos de trabalho, cerca de 250 mil, no 1º trimestre de 2015, o que representa um mínimo histórico dos últimos sete anos.
Segundo os números solicitados ao INE e analisados pela Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), entre Setembro de 2014 e Março de 2015, “foram destruídos 52.900 postos de trabalho – mais de 290 por dia o que significa uma redução de 17,5% nos últimos seis meses”.
Para José Manuel Esteves, director-geral da AHRESP, “estes números confirmam o massacre que está a devastar um dos sectores que mais gera empregos em Portugal. As nossas empresas – aquelas que conseguiram sobreviver – encontram-se numa situação insustentável do ponto de vista financeiro e de recursos humanos. Sem trabalhadores não podemos garantir qualidade de serviço ao sector do Turismo e sem Turismo, a economia nacional não cresce”.
O aumento do IVA para os 23% nos Serviços de Alimentação e Bebidas é, segundo a AHRESP, “a principal causa desta redução de postos de trabalho, uma vez que tem levado ao encerramento de milhares de estabelecimentos bem como ao sobreendividamento de milhares de empresas”. Dados oficiais do INE indicam que a Restauração e a Hotelaria representam 71,3% das empresas, 77,4% das pessoas empregadas e 50,5% do volume de negócios do setor do Turismo. Refira-se ainda que, sem a Restauração e a Hotelaria, o contributo do Turismo para o PIB desce de 10% para 5,6%.
A taxa de IVA nos Serviços de Alimentação e Bebidas que se pratica em Portugal é “a mais elevada da União Económica e Monetária, mantendo-a 130% acima dos nossos principais concorrentes”. A associação indica ainda que “o aumento de 77% do imposto do IVA em 2012 colocou Portugal muito acima da média da União Económica e Monetária – que é de 13,6% – retirando competitividade fiscal ao nosso país, face a outros como a Holanda (6%), Irlanda (9%), Espanha (10%), França (10%), Itália (10%) e Grécia (13%)”.