Investimento em imobiliário hoteleiro cresce na Europa
Em 2015, é esperado um investimento na região EMEA de cerca de 22,3 mil milhões de euros neste segmento, o que corresponde 36% do volume de negócios global.
Marta Barradas
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É esperado que, em 2015, o investimento em imobiliário hoteleiro na região EMEA (Europa, Médio Oriente e África ) alcance um volume de negócios de cerca de 22,3 mil milhões de euros, em comparação com os 19,2 mil milhões transaccionados no ano de 2014, o que representa 36% do volume de transacções realizadas a nível global neste segmento.
Segundo um estudo divulgado pelo Hotel & Hospitality Group da JLL, grande parte desta actividade será conduzida por operações de grande dimensão envolvendo um único activo, com Londres e Paris a liderar neste campo. Já as transacções envolvendo portefólios estão previstas sobretudo para os mercados do Reino Unido e Alemanha.
No ano passado, foi possível assistir a uma maior abertura, ainda que de forma controlada, na concessão de financiamento na Zona Euro, o que levou as entidades financiadoras a reentrarem na área do financiamento a hotéis.
Christoph Härle, CEO da JLL Hotels & HospitalityGroup na região EMEA, refere que “2015 ficará marcado pelo regresso da emissão de securitização de créditos imobiliários (CMBS) enquanto produto de investimento no Reino Unido e na Europa continental. E dadas as melhorias nas normas de subscrição e o aumento dos níveis de subordinação deste produto (o CMBS), prevemos que os investidores em obrigações voltem a aceitar novamente activos hoteleiros como garantia, resolvendo parte do défice de financiamento no segmento hoteleiro”.
O responsável garante ainda que “o regresso do CMBS tem potencial para impulsionar o crescimento, o que irá contribuir para apoiar a procura crescente dos investidores por aquisições na região EMEA e irá expandir o recurso a capital próprio. Além disso, os fundos de financiamento directo (Shadow-banks) estão a fechar cada vez mais o ‘gap’ LTV (loan-to-value) entre as actuais posições seniores de 50%-55% e os 75% de LTV. Um maior impulso da exportação de capital da China e do Médio Oriente irá também colocar uma pressão adicional no fluxo de negócios”.