Patricia Afonso
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O SPAC – Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil confirmou, esta quinta-feira, em conferência de imprensa, que a greve de dez dias anunciada [1 a 10 de Maio] pelos profissionais vai mesmo avançar. O anúncio surge após uma reunião de urgência com a administração da TAP, na tarde desta quinta-feira, mas que se revelou infrutífera.
Hélder Santinhos, director do SPAC, afirmou que a administração da companhia aérea “não deu as contrapartidas suficientes”. “A administração da TAP, aliás, como tem feito nos últimos anos, procura sempre iludir os pilotos fazendo concessões que não são simétricas para toda a classe”, afirmou, acrescentando que o sindicato tem de defender todos os profissionais e não aceitar uma redução salarial e da “prestação de trabalho”.
“Os pilotos lamentam terem sido obrigados pelo Governo e pela TAP a chegar à greve. Os pilotos e os trabalhadores da TAP não podem continuar reféns da gestão ruinosa da transportadora aérea e da falta de coragem política do Governo”, declarou Hélder Santinhos.
Admitindo que “uma greve nunca é oportuna” e “causa sempre prejuízos”, o responsável explicou que “perante a evidência da gestão da TAP e intransigência do Governo não temos alternativas e cá estaremos para assumir as nossas responsabilidades, ao contrário do Governo que procura fugir delas”.
Sobre uma desconvocação à última da hora, o sindicato disse que “a decisão está nas mãos do Governo e da TAP”.