Patricia Afonso
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Os TACV encontram-se em processo de rebranding e de melhora da experiência do cliente, dois dos eixos da nova estratégia comercial da companhia aérea cabo-verdiana, que já anunciou o aumento da sua rede com destinos no Brasil, América do Norte e África.
Arik De, o novo Comercial Chiefs Officer (CCO) da companhia cabo-verdiana, explicou esta sexta-feira, 24 de Abril, a nova estratégia comercial dos TACV, indicando que esta assenta em três eixos: a expansão da rede, já em curso com três novos destinos este verão, Recife, Providence e Bissau. A companhia está ainda a analisar a abertura de mais dois a três novos destinos no Inverno, estando a cidade do Porto, em Portugal, na ‘short list’ europeia. Segundo Arik De, a Invicta é uma cidade muito interessante e, ao abrir a rota, a mesma será anual com, no mínimo, dois voos semanais. Nesta lista estão ainda destinos como Londres e Frankfurt. Ainda na próxima temporada, a companhia vai abrir um outro destino no Brasil, com a lista de escolhas a incluir, por exemplo, João Pessoa, Salvador da Bahia e Maceió.
A ideia dos TACV, segundo o responsável, passa por fazer do Sal um hub “eficiente” e funcional, “agradável” de se estar em viagens de conexão, sendo que a companhia vai lançar um programa de ‘stopover’ nos próximos meses.
Os próximos meses são igualmente de mudanças mas ao nível da marca, com Arik De a explicar que o objectivo deste rebranding passa por mostrar ao cliente o que é a TACV, conectar a companhia ao país e à sua cultura, nomeadamente através das cores usadas no logótipo, introdução de produtos locais (gastronomia, vinhos, café) e música cabo-verdiana a bordo. Outro eixo desta estratégia é a experiência do cliente, estando a companhia a estudar o que pode ser feito para melhorar esta experiência. Em análise está, por exemplo, a introdução de uma classe Premium Economy.
No primeiro trimestre de 2015, as receitas da companhia já cresceram 30% face ao mesmo período do ano passado. Em Portugal, o aumento das receitas foi de 28% e o de tráfego de 18%.
* Leia este artigo na íntegra na próxima edição do Jornal Publituris ou no epaper.