Skyna Hotels querem apostar no Porto e Algarve
Alexandre Portugal, administrador do Skyna Hotels, falava esta quarta-feira numa conferência de imprensa no Skyna Lisboa, no âmbito da abertura do hotel.
Marta Barradas
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A cadeia hoteleira angolana Skyna Hotels, pertencente ao Grupo Socinger, pretende apostar na internacionalização do grupo no mercado português. A par do Skyna Lisboa, hotel de quatro estrelas cuja inauguração oficial decorre esta quinta-feira, dia 23 de Abril, o grupo pretende também agora chegar à cidade do Porto e ao Algarve, locais que estão a ser estudados para a possível abertura de novas unidades.
Alexandre Portugal, administrador do Skyna Hotels, revelou esta quarta-feira em conferência de imprensa que o Porto e o Algarve “são os pontos mais atractivos em Portugal, embora com actividades diferentes e não com um hotel com esta categoria [Skyna Lisboa].” Para isso, explica, “estamos a fazer um estudo de mercado aprofundado.”
Sem uma data prevista da abertura de uma outra unidade da cadeia angolana em Portugal, o administrador do grupo diz que “não podemos dizer que vamos actuar desta ou daquela maneira, as oportunidades em Portugal são imensas (…) e não sabemos como vai ser feito. Estamos a fazer um estudo de mercado intensivo e vamos tentar adaptar-nos às realidades dos locais onde estamos interessados abrir novas unidades.”
Alexandre Portugal, que falava no Skyna Lisboa, no âmbito da sua abertura, explica também o porquê da cidade de Lisboa como primeira escolha para a internacionalização do grupo, cuja primeira unidade se encontra em Luanda, Angola. “Lisboa está no bom caminho, a cidade do Porto também está a dar passos significativos no sector e o Algarve voltou, de novo, a ser uma das solicitações mais atraentes para os turistas nacionais e estrangeiros.”
O hotel, com 105 quartos, resulta de um investimento total de cerca de 20 milhões de euros, dos quais, grande parte, surgiu em colaboração com a Caixa Geral de Depósitos.
O responsável adianta que, “o hotel em si, está vocacionado para o segmento corporate”, contando com espaços adequados para viajantes de negócios. Para captar este segmento, estão a ser trabalhados pelo grupo programas específicos dirigidos ao turismo de negócios, como a realização de eventos e reuniões.
No grupo Socinger, detentor de várias empresas com um portfólio estrategicamente diversificado, a hotelaria já tem um peso de 60% do volume total de negócios e, neste sector, é o mercado angolano que terá sempre prioridade, uma vez que a marca já detém uma forte notoriedade naquele país.
“Queremos ser o alvo de excelência do mercado angolano”, diz Alexandre Portugal em relação ao Skyna Lisboa. Porém, acrescenta, “Portugal, Espanha e França são, actualmente, outros dos mercados mais trabalhados.”
Para 2015, o preço médio estimado do novo hotel lisboeta será de 117 euros, enquanto o RevPar será de 46 euros. Quanto à facturação, são esperados mais de dois milhões de euros por ano.
“O Governo deveria fazer um esforço maior para vender Portugal”
Para Alexandre Portugal, “em geral, o turismo está a evoluir positivamente no País e é, certamente, uma das actividades que deveriam ter mais atenção do Governo português. Embora seja por excelência uma actividade privada, o Governo deveria fazer um esforço muito maior para vender Portugal lá fora.”
O responsável destacou ainda que as novas unidades hoteleiras e espaços de restauração que têm surgido na cidade de Lisboa “em nada ficam a dever aos principais países da Europa. Continuando, no entanto, a praticar preços baixos para a qualidade que apresenta.”
Neste âmbito, Alexandre Portugal refere: “Acreditamos que muitas coisas vão mudar e com os mercados de Angola e Portugal interessados, cada vez mais, em se aproximar, podemos ser um elo forte de ligação para esse objectivo.”
O responsável conclui referindo querer “criar um intercâmbio entre as melhores práticas de hotelaria portuguesa e a hospitalidade e alegria do povo angolano.”