TURISMO – pensar integrado macro/micro
Leia a opinião de Ana Jacinto, Secretária-Geral da AHRESP.
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Como quase tudo na vida, também o turismo deve ser pensado de forma integrada. Nada pode ser visto per si, de forma isolada ou descontextualizada, e o turismo não é exceção a esta regra, aliás é um claro exemplo do que afirmamos.
A par de um programa que contemple as grandes opções – leiam-se políticas públicas para o setor – e onde são definidos os grandes temas com influência no desempenho turístico do nosso país, como o ordenamento do território, as acessibilidades, a qualificação dos recursos humanos, o desenvolvimento de produtos e destinos, as promoções externa e interna, ou a sempre delicada questão dos financiamentos, temos, “no terreno”, os nossos agentes económicos, cujo desempenho é decisivo e fundamental para o sucesso ou insucesso de tudo aquilo que se preveja como sendo o ideal para o progresso e consolidação do nosso país enquanto destino turístico de excelência.
Acreditamos que só uma política “concertada”, envolvendo as entidades públicas, com a iniciativa privada, dará os tão desejados frutos.
A AHRESP, numa iniciativa pioneira e de grande cooperação, decidiu, nesta última edição daquela que é a maior feira de turismo nacional (BTL), “integrar-se” em todas as Entidades Regionais de Turismo (ERT’s) – fazendo a “ponte” entre as medidas programáticas num cenário mais macro e as necessidades dos nossos agentes económicos, num cenário mais micro.
Conseguimos ainda, com esta ação, e numa opção que passou por privilegiar a proximidade, marcar presença nas ERT’s, chegando assim a cada vez mais empresários, e oferecer-lhes os melhores serviços e oportunidades de otimização dos seus negócios.
Os agentes económicos estarão sempre dependentes de opções que, muitas das vezes, fogem do seu alcance, daí também a importância das associações do setor, como a AHRESP, enquanto entidade que detém um vasto conhecimento destas duas realidades ao representar os agentes económicos da Hotelaria e da Restauração e Bebidas, ao mesmo tempo que está representada nas próprias ERT’s.
Termino prestando um louvor ao espírito empreendedor, por vezes mesmo visionário, dos nossos empresários, que, apesar da escassez de recursos, dos inúmeros custos de contexto e das constantes reformas, conseguem ser resilientes, e inovadores, na excelência da qualidade dos produtos e dos serviços que as nossas empresas oferecem.