Empresas de rent-a-car adquirem mais viaturas no mês de Fevereiro
O mercado português de veículos ligeiros de passageiros encerrou o mês de Fevereiro com um volume de vendas de 14.299 unidades, registando um crescimento de 35,6%
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O mercado português de veículos ligeiros de passageiros encerrou o mês de Fevereiro com um volume de vendas de 14.299 unidades, registando um crescimento de 35,6% face mês homólogo do ano anterior, segundo elementos fornecidos pela ACAP –Associação Automóvel de Portugal. No canal de rent-a-car as aquisições atingiram as 1.714 unidades revelando um crescimento de 64% face ao mesmo mês de 2014.
O crescimento da aquisição de veículos de passageiros por parte das empresas de rent-a-car deve-se à maior rotação de veículos em frota (de forma a oferecer um produto de cada vez maior qualidade), fazendo com que a idade média dos veículos de rent-a-car em Portugal tenha vindo a ser cada vez menor, mas também e sobretudo devido ao aumento do turismo nacional, situação que tem contribuído de forma decisiva para o desenvolvimento directo de todos os sectores directamente ligados ao turismo, como sejam a aviação, hotelaria, o rent-a-car, os agentes de viagens, a restauração, as empresas de eventos e animação turística, etc. e indirectamente todas as outras actividades económicas.
Com a aproximação da Pascoa, espera-se no nosso país uma afluência de turistas estrangeiros, pelo durante o mês de Março o rent-a-car será novamente responsável pela aquisição de um importantíssimo número de viaturas ligeiras de passageiros.
No que ao que aos veículos de mercadorias diz respeito, o crescimento das aquisições por parte das empresas de rent-a-cargo representadas pela ARAC foi mais modesto, cifrando-se em 188 veículos, o que apesar de tudo não deixa de representar um crescimento de 68% face ao ano anterior.
Refira-se que o sector do rent-a-cargo foi dos mais afectados pela crise que Portugal e a Europa ainda atravessam.
Encontrando-se em fase de revisão a legislação que regulamenta a actividade de rent-a-cargo e caso Portugal evolua (como é desejável e importante para a economia nacional) para um quadro legal mais liberalizador deste sector, à semelhança da maioria dos países europeus estamos seguros que este sector venha a ter um forte incremento, com reflexos em toda a economia nacional no que respeita ao transporte de mercadorias.