Turismo Residencial injecta 4600M€ em Portugal
Em resultado da venda de 25 mil casas como segunda habitação por residentes internacionais, no passado ano de 2014.
Marta Barradas
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Em 2014, foram vendidas, em Portugal, 25 mil casas como segunda habitação para residentes estrangeiros, o que correspondeu a um total de 4600 milhões de euros em investimento directo na economia do País.
Segundo um estudo divulgado, esta quinta-feira, pela Associação Portuguesa de Resorts, desenvolvido pela PwC e com o apoio da CTP, em Lisboa, em termos anuais, o turismo residencial poderá gerar receitas na ordem dos 10 mil milhões de euros e a criação de 120 mil empregos por ano.
No entanto, quando comparado com outros mercados europeus, Portugal detém apenas 5% de quota de mercado, em relação a países como a Espanha, com 40%, França, com 20%, e a Itália, também com 20% da quota.
A China investiu 1,6 mil milhões de euros em Portugal em 2014, “o que quer dizer que estamos com uma quota de mercado de cerca de 10% em relação a estes países [EUA, Canadá e Austrália]”, garante Diogo Gaspar Ferreira, presidente da APR.
Como tal, explica o responsável, “nem sequer podemos equacionar em perder esta oportunidade” de investimento.
Intitulada “Impacto na economia portuguesa de cada novo residente estrangeiro”, a investigação pretende, segundo Diogo Gaspar Ferreira, dar a conhecer as consequências directas no sistema financeiro do País, através da compra de segundas habitações por clientes estrangeiros, assim como sensibilizar os vários elementos políticos do País para a não utilização deste produto como debate interno.
Para o responsável, “estes resultados não são fruto do acaso (…). Há que destacar a resiliência dos empresários que também têm lutado pelo segmento de segunda habitação.”