TAP: “Não vislumbro em nenhum candidato o parceiro ideal”
Refere João Ribeiro da Fonseca, ex-presidente da Portugália, no âmbito do processo de privatização da companhia.
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“Não acredito que a TAP vai ser vendida e não vislumbro em nenhum candidato o parceiro ideal”, afirmou João Ribeiro da Fonseca, ex-presidente da Portugália, no âmbito do processo de privatização da companhia nacional.
Em entrevista à agência Lusa, o responsável, que continua a presidir à assembleia da Associação Portuguesa de Transporte e Trabalho Aéreo (APPTA), garante ainda que “[um potencial comprador] só pode ser chinês, porque a China tem capital, tem estratégia e tem mercado. A China precisa de vir para o Atlântico, precisa de uma plataforma logística que lhe faça a distribuição para o Atlântico.”
João Ribeiro da Fonseca refere ainda: “Depois dizem que os chineses vêm tomar conta disto e o que é que isso interessa? Nós não precisamos de dinheiro? Eles têm coisas óptimas para nós e nós muitas coisas boas para eles.”
Para o responsável, o Governo deveria “fazer um ‘roadshow’ bem preparado, uma apresentação como deve ser, porque é preciso mostrar a importância que Portugal tem estrategicamente para China, não só pela geografia, mas também pelas infra-estruturas”.
Ex-presidente da Portugália culpa sindicatos
João Ribeiro da Fonseca sustenta que a TAP é uma empresa “muito difícil de gerir”, devido à “força extraordinária dos sindicatos”, acusando-os de serem os responsáveis pelas dificuldades da companhia em obter financiamento.
“Como é que se podem assumir compromissos num mundo que não é dominado por quem os assume”, argumentou o responsável em entrevista à Lusa, explicando que, no caso da TAP, são os sindicatos que mandam.
O ex-presidente da Portugália conclui dizendo que “a TAP, por razões mais políticas do que outras, tornou-se um bastião de corporativismo ao longo dos anos, desde o 25 de Abril e hoje é a consequência disso”. “É uma empresa certamente muito difícil de gerir, controlada por um conjunto de vectores cuja capacidade negocial é significativa.”