AHP propôs “taxa abrangente” à Câmara de Lisboa
O presidente da Associação de Hotelaria de Portugal tinha-se comprometido com a Câmara de Lisboa, mas recuou após reunião do Conselho Geral da entidade.
Publituris
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A taxa turística incluída no orçamento da Câmara Municipal de Lisboa não era uma novidade para a Associação de Hotelaria de Portugal.
Segundo notícia avançada pelo Diário de Notícias, a própria AHP propôs o recurso a uma taxa “abrangente que recai sobre os turistas que pernoitem em qualquer meio de alojamento”, sugerindo dar-lhe um nome “que não traga tão óbvia conotação fiscal, propondo-se algo como uma ‘contribuição de sustentabilidade municipal’”. O jornal diário teve acesso a uma missiva enviada pelo presidente da AHP, Luís Veiga, à autarquia, onde refere que como contrapartida Luís Veiga “propunha a criação de um fundo que se alimentaria da consignação da taxa que “recai sobre os turistas que pernoitem no concelho, sobre o aeroporto (…) e sobre os passageiros de cruzeiros” a partir de 2016”.
Este compromisso da AHP com a Câmara de Lisboa foi, no entanto, chumbado em Conselho Geral da associação, que se reuniu na passada segunda-feira, pelas 15h00, três horas depois do anúncio das taxas por António Costa, presidente do município. Segundo o DN, “este recuo criou alguma revolta na autarquia, uma vez que o presidente da AHP tinha estabelecido um compromisso escrito, depois de várias horas de negociações com vice-presidente da CML, Fernando Medina”.
O Publituris tentou contactar a AHP para obter esclarecimentos sobre este tema, que vai emitir um comunicado neste sentido.