TAP unida jamais será vencida, tal como Portugal!
Leia a opinião de Humberto Ferreira, colaborador do Publituris.
Humberto Ferreira
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
Royal Caribbean International abre primeiro Royal Beach Club em Nassau em 2025
Viagens mantêm-se entre principais gastos de portugueses e europeus, diz estudo da Mastercard
Álvaro Aragão assume direção-geral do NAU Salgados Dunas Suites
Lusanova e Air Baltic lançam “Escapada ao Báltico” com voos diretos
Conheça a lista de finalistas dos Prémios AHRESP 2024
Transavia abre vendas para o inverno e aumenta capacidade entre Portugal e França em 5%
FlixBus passa a integrar aeroporto de Lisboa na rede doméstica e internacional
Aeroporto de Congonhas lança programa de incentivo a voos sustentáveis
Icárion lança programação de cruzeiros fluviais para o verão e feriados de dezembro
O secretário de Estado do Turismo disse em recente entrevista: «Não se deve privatizar a TAP a qualquer preço». Ora turismo receptivo exige voos de e para os mercados emissores. Temos três empresas aéreas públicas mais a Euro Atlantic, White, etc, mas a TAP é a marca mais conhecida e que gera maior valor em divisas. E vamos ceder isso a estrangeiros? Privatizando 100% da TAP a bom preço? Dos países pequenos restam a Aer Lingus e a TAP com redes intercontinentais e a aliança escandinava SAS. Alianças e fusões continuam em voga. O modelo mais prudente é do grupo Lufthansa, mas cá faltam debates sobre esta tendência.
Que tal uma aliança estratégica da TAP com empresas da CPLP, África do Sul, ou Emirados? Há empresas dos emirados em expansão, com alianças europeias. É urgente, pois a parceria TAP-grupo Swissair acabou em Outubro de 2001. E há grupos intercontinentais de energia, telecomunicações e marítimos.
PORTUGAL EM FESTA – No verão consagrou-se a força da TV junto dos cidadãos e do Turismo com programas como o Verão Total da RTP1 mais os da SIC e TVI. Os três canais promoveram recantos e valores turísticos, comprovando que a afluência de turistas não resulta apenas das praias, mas também da animação popular.
Embora a âncora lusa admirada por milhões de estrangeiros em férias em Portugal centra-se nas melhores praias, cidades e vilas europeias.
Mas qual praia da Ribeira das Naus, no Terreiro do Paço? Instalaria ali, sim, esplanadas ao estilo de Belém, Junqueira e Parque das Nações, e formalizaria o nome popular em vez de Praça do Comércio, criando o incomparável eixo do Tejo: Parque das Nações; Cruzeiros – Santa Apolónia e Alcântara; Lazer – Terreiro do Paço-Alcântara; e Parque dos Oceanos.
ESTRATÉGIA DE LISBOA – De 18 de Agosto a 18 de Setembro escrevi sobre as 25 atracções históricas, museológicas, culturais, científicas, e desportivas concentradas em Belém, sugerindo narrativas online sobre as notáveis extremidades ribeirinhas de Lisboa: o PARQUE DAS NAÇÕES a nascente e o PARQUE DOS OCEANOS a poente, pois na net é raro encontrar novidades sobre os nossos eventos e iniciativas, impondo-se criar crescente interesse por Portugal.
O Plano ATL de Turismo de Lisboa 2015-2019 cria cinco centralidades: Lisboa, Sintra, Cascais, Arrábida e Arco do Tejo. Ora este plano não impede, antes complementa os atractivos do Parque das Nações, com a criação do PARQUE DOS OCEANOS da Junqueira a Algés.
Felicito a ATL pela sua visão alargada de Lisboa, capaz de conquistar o prémio de melhor destino europeu com frequentes eventos. A ATL visa superar até 2019 a meta de 10 milhões de dormidas e 800 milhões de receitas na hotelaria, com base nos resultados de 2013 e 2014.
BELÉM CONTEMPORÂNEO – António Lamas foi nomeado presidente do Centro Cultural de Belém, e com a experiência de presidente da empresa municipal Parques de Sintra-Monte da Lua, propôs a gestão conjunta dos museus e monumentos no eixo Belém-Ajuda.
Catarina Vaz Pinto, vereadora da Cultura de Lisboa, lembra que a gestão articulada do património cultural de Belém é uma meta em agenda desde a requalificação ribeirinha proposta em 2008 por Sócrates. E a ATL tem valorizado sempre Belém como um pólo museológico. De facto, estes planos não conferem a Belém todo o peso como secular base de expedições oceânicas de mareantes, mercadores, pescadores e desportistas náuticos nacionais e estrangeiros.
Belém é um dos maiores CENTROS NÁUTICOS EUROPEUS, com as docas de Alcântara, Santo Amaro, Belém, Bom Sucesso, e Pedrouços, repletas de embarcações.
Oxalá a CML crie uma marca internacional para atrair mais treinos, provas, e visitas de embarcações de recreio, antes da chegada dos veleiros da 60ª TALL SHIPS RACE, de 22 a 25 de Julho 2016. A primeira destas regatas também teve meta em Belém em 1956.
TENDÊNCIAS – Faltam estudos sobre a evolução anual do ranking das preferências de turistas estrangeiros em Portugal, para se adequar os nossos trunfos às tendências do mercado. Por exemplo, quais os graus de preferência pela natureza, eventos, desportos, e tradições?
2014 registou o maior número de concertos musicais, tendo o mercado luso crescido de 10 milhões de residentes para um potencial europeu atraído pela nossa diversificada e qualificada oferta. Tal como o turismo balnear cresceu das praias para as marinas, unidades hoteleiras, e eventos complementares.
CALENDÁRIO TURÍSTICO – O calendário de eventos online tarda. Em 27 de Setembro passaram despercebidos, o Dia Europeu do Património e Mundial do Turismo.
Eventos que atraem estrangeiros no Outono: Douro Film Harvest, festas das vindimas nas regiões demarcadas, trilhos da Natureza do Minho aos Açores, e a chegada de estudantes Erasmus às nossas universidades.
AÇORES COM PLATINA – O programa europeu QUALITY COAST distinguiu os Açores com a primeira medalha de platina, como o destino de férias mais sustentável do mundo, pela conservação da Natureza, identidade cultural, património, segurança, e turismo.
2015 será ano da liberalização das rotas aéreas para São Miguel e Terceira, com voos da Ryanair da Europa para Ponta Delgada.
IN MEMORIAM – Um sentido adeus a Manuel Ferreira Enes, falecido a 19 de Setembro em Cascais. Ele teve uma carreira de relevo na Varig e Hotel da Lapa.