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Os treinadores de bancada perfilaram-se para a análise maléfica após o jogo com a Albânia. Já existia uma saturação precoce face aos acontecimentos no Brasil.
Fomos ao Brasil para reinar não como donos do reino, mas para brincar aos ‘futebóis’.
A estratégia de levantar bem alto a nossa bandeira e deixar um cunho de profissionalismo esvaiu-se e voltamos com as costumeiras desculpas e menores vaidades.
Ganhar no Brasil nunca foi fácil. Exige rigor, adaptação à realidade do país, mentalidade forte, jeito no momento certo e muito músculo físico e intelectual.
A Alemanha teve todos esses ingredientes baseada no Porto Seguro por onde chegaram os portugueses quinhentistas, esses sim feitos de aço e perseverança.
A nossa selecção teve tudo mas no tudo faltou planeamento adequado, organização interna, interpretes motivados, jogo de equipa e esse querer dos nossos antepassados.
Somaram-se adversidades e Paulo Bento não conseguiu fugir às minas e armadilhas deixando-se explodir pelos acontecimentos. Exigiu um punhado de notas para o caminho das pedras e bateu cegamente com a porta.
O ruído da imprensa desportiva aos factos trouxe um sentimento de “repeat” face à imprensa económica sobre a privatização da TAP.
“Novo seleccionador não será escolhido sob pressão” ou “Decisão sob o novo homem forte das selecções até ao final do mês” encontravam paralelo com a “TAP não será privatizada sob pressão” ou “Venda da TAP vai ser decidida até ao final do mês.”
Perante este paralelismo temporal reflicto sobre o que a selecção de Paulo Bento não fez no Brasil e a TAP soube fazer.
Escolheu uma equipa multidisciplinar para jogar o jogo.
Chegaram musculados de “savoir faire” garantido pelo passado e conhecedores abastados de cultura empresarial. Sabiam como é do lado de lá e da entupida e deficiente estrutura aeronáutica que amarra a progressão de capital alheio nas aéreas brasileiras. Derrubaram do lado de cá os “gargalos” dos sindicatos, fizeram as pazes internas com a estrutura social e partiram á conquista.
Lisboa virou o eixo do xadrez que, de tão complexo ontem, tornou-se, hoje, num ‘ovo de Colombo’. Diversifica a captação na Europa e África para, via Lisboa, distribuir no Brasil; e faz a inversa para os brasileiros que passaram a olhar para a coerência e organização do hub Lisboa como alternativa aos trânsitos complexos de São Paulo. Às respostas dos mercados sucederam-se novas rotas e novas conquistas para alimentar o jogo. Instalam-se no Nordeste, oferecem uma première a Minas e ao Distrito Federal e partem à consolidação do Norte.
As aeronaves respiram load factor com premissas étnicas, corporativas e de ócio onde a marca TAP ganha novos valores, constrói novas valências e cimenta referências. O mercado rende-se a números sempre crescentes, os prémios enchem as prateleiras e concorrentes tentam recuperar do atraso estratégico e comercial.
A América do Sul cresce economicamente e, com ela, cresce o movimento de pessoas e bens. Mais aeronaves atravessam os céus desse continente, mais horas são voadas, mais ciclos de voo e mais necessidades de preservar padrões elevados de segurança. Ter manutenção “à mão” para corresponder a esta elasticidade da procura revela-se estratégico e a TAP, sempre com uma visão de mercado a prazo aposta num centro especializado que sirva os seus interesses e de terceiros. Sair na frente tem custos de desbravamento mas tem também o garante da progressão e conquista num sub-sector onde só poderá vencer. Aqui também com a necessária coerência e trazendo à paz os que usam esta alpista para continuar a cantar nas suas gaiolas douradas.
As contingências dentro dos padrões mundiais foram trazidas para os media onde tudo o que diz respeito à TAP é lido e opinado. À boa imprensa segue-se alguma imprensa mais mesquinha.
A resposta já pública de novas e reforçadas aeronaves farão calar e morrer de vergonha os detractores da estratégia e a progressiva redução dos custos da VEM aniquilarão o repetido argumentário.
Se a nossa selecção é a imagem de Portugal, a TAP é a nossa bandeira, é a nossa VERDADEIRA selecção!
Chegou ao Brasil com planeamento e querer e conquistou o campeonato das Companhias Aéreas Internacionais. “Show di bola” que Paulo Bento e os seus não conseguiram replicar.
A TAP ganha em toda a linha no Brasil e enche-nos de hipóteses quando abre novos palcos no Continente.
Os que no turismo trabalham a montante e a jusante precisam da “nossa” TAP. O nosso respirar carece dessa garantia para não estarmos subservientes das low cost ou de hubs externos.
O perigo espreita e assumir publicamente, sem tabus é imperativo para não deixar que as políticas se sobreponham ao já consolidado e façam perigar as nossas necessidades sectoriais.
Hoje, Paulo Bento já era; enquanto a TAP se aproxima segura e progressivamente do jogo que fará dela ainda mais campeã. Assistimos ansiosos á chegada dessa grande final.
O jogo mais importante, sim, esse mesmo, que estará ganho quando a privatização e o tempo não nos privarem do doce sabor das conquistas e dos seus ilustres conquistadores.