Melhores da Europa no Turismo e futebol resta-nos ser os melhores do Atlântico
Leia a opinião de Humberto Ferreira, colaborador do Publituris.
Humberto Ferreira
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EXPANSÃO UNIVERSAL – Desde 29 de Agosto, espalhou-se pelo mundo que Cristiano Ronaldo também recebeu o troféu da UEFA de melhor jogador nas competições europeias, além do melhor do mundo da FIFA.
E que na Liga dos Campeões Europeus 2014-15 há três equipas e seis treinadores portugueses, ou seja, há três equipas estrangeiras treinadas por portugueses, subindo assim a cotação nas contratações de jogadores e treinadores lusos.
Resta aproveitar estas vitórias para atrair mais turistas e exportar mais produtos e marcas portuguesas de qualidade equivalente, ou superior.
FESTIVAIS DE VERÃO – Portugal foi o país europeu com maior número de festivais de verão em 2014 subordinados a diversos temas e atraindo largas centenas de milhares de jovens nacionais e estrangeiros. Convém também fazer bom uso deste trunfo nas redes sociais e portais de turismo das várias juntas de turismo. Atenção: se a promoção turística passou (e bem) a ser tripartida, entre SET, autarquias, e empresas, voltamos às JUNTAS DE TURISMO, aliás, como em muitos bons destinos ocidentais concorrentes.
ROTA VICENTINA – Foi atribuído o 2º lugar ao projecto «Rota Vicentina – Two Steps To Freedom» da Associação Casas Brancas e câmara de Odemira. Um percurso pedestre, ao longo da costa Sudoeste da Europa, e factor de expansão do Turismo de Natureza, em especial na época baixa, e um complemento da via Algarvia. A Comissão Europeia enganou-se sobre prémios europeus de promoção empresarial, pois a Rota Vicentina resulta de uma associação local e um município, mas Portugal é bastante procurado por ciclo turistas britânicos e holandeses e praticantes de maratonas e caminhadas. Variantes activas do Turismo de Natureza.
FIRST INTERNATIONAL ATLANTIC MEETING, IN BELEM – THE OCEAN PARK OF SEA DISCOVERIES – Não recebi ainda comentários à sugestão avançada online em Publituris.pt, entre os dias 18 e 25 de Agosto e 1 e 8 de Setembro, visando valorizar as dezenas de atracções histórico-marítimas e desportivas situadas em Belém, para dali se lançar um renovado pólo de eventos centrados no CULTURA ATLÂNTICA. Classifico como eventual distracção o alheamento da CML e ATL, a par da SET, TP, AICEP, ACL, FPV, ANC, ANL, clubes náuticos e Secretaria de Estado da Cultura (esta na Ajuda). Leio todos os dias noticiário nacional e externo dos temas que me interessam: Turismo, Mar e Aviação.
Avanço, nesta segunda fase, com a sugestão principal: estudar a realização de um ATLANTIC INTERNATIONAL MEETING anual em BELÉM, ou festival internacional se preferirem, com um diversificado programa de SONS (music SOUNDS) SABORES (Sea Savors), SPORTS (Surf, Sailing, Swimming in open-waters), e SEMINÁRIO DO ATLÂNTICO (Sea Culture Studies). Ao modelo das Sailing Villages montadas para recepção de regatas internacionais de vela como a Volvo Ocean Race e America Cup World Series, nas escalas em Lisboa e Cascais.
Para se promover uma iniciativa internacional, desta dimensão, temos que facilitar um conjunto de iniciativas do agrado do maior número de potenciais adeptos estrangeiros, daí o uso de inglês.
QUANDO? – Em 2016, coincidente com a presença da TALL SHIPS RACE em Lisboa, comemorativa da sua 60ª regata internacional, que partirá de Antuérpia a 13 de Julho, escala LISBOA de 22 a 25 de Julho, e parte para Cadiz. No rumo ao Norte, parte de Cádiz em 31 de Julho, com linha de chegada em SAGRES a 2 de Agosto, de onde prosseguirá em cruzeiro até à Coruña. Ali os navios ficam de 11 a 14 de Agosto, antes da partida para as diversas bases.
SAIL TRAINING INTERNATIONAL é a organizadora destas regatas anuais. Sediada em Gosport, reúne 29 associações de treino de vela. A primeira regata Cutty Sark Tall Ships teve lugar em 1956, no percurso Antuérpia-Lisboa (a repetir em 2016), quando Lisboa vai receber os maiores veleiros do mundo pela sétima vez.
De 1973 a 2003 a marca de whiskey Cutty Sark patrocinou as regatas. Cutty Sark foi a emblemática barca britânica de três mastros que, carregada com lã, reduziu para 67 dias a rota Austrália-Inglaterra, e que de 1895 a 1922 navegou com bandeira portuguesa, como BARCA FERREIRA e MARIA DO AMPARO. Entre 1922 e 1954 voltou a navegar para um armador inglês, abrindo ao público depois, até hoje, como museu em Greenwich, junto do antigo Royal Naval College, agora Universidade de Greenwich.
A cidade, o porto e a província de Antuérpia foram patrocinadores das Tall Ships Races de 2004 a 2010.
O percurso para 2017 acabou de ser combinado em Portugal em 25 de Agosto: partindo do Reino Unido para SINES, Bermuda, Boston, Quebec, e Havre, esperando-se a inscrição do navio-escola Sagres mais uma vez.
DESAFIO – Será que com este rico historial, governantes, portugueses, e confrades do mar em especial, ficam indiferentes à sugestão do Publituris para se promover o bairro de BELÉM a PARQUE DOS OCEANOS, ou PARQUE DO ATLÂNTICO (mas os nossos navegadores também exploraram rotas pelo Índico, Pacífico e Árctico), e organizar o 1º ENCONTRO INTERNACIONAL DO ATLÂNTICO, na última semana de Julho 2016, com um amplo cartaz desportivo, musical, turístico, gastronómico, e estudos do mar?
Se este contributo civil e voluntário for ignorado é porque Portugal está doente. Mais do que escrever, não posso fazer.