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Pedro Bollinger, director geral da Windavia, desmentiu esta segunda-feira, em declarações ao Publituris, que o broker vá cancelar operações ou fechar portas.
Segundo o responsável, “não é verdade” que a Windavia vá fechar portas. “Muito se falou durante a semana passada, mas fizemos a operação no fim-de-semana normalmente, assim como iremos fazer as outras que estão contratadas”, acrescentou.
Apesar dos muitos receios manifestados por diversos players do mercado no final da passada semana, as operações deste fim-de-semana decorreram dentro da normalidade e os operadores com quem o Publituris falou garantem não estar preocupados.
É o caso da Travelers, com Luís Gonçalves a afirmar que “estão asseguradas todas as ligações com a Windavia.” “O problema era com as operações em França e não em Portugal”, disse Luís Gonçalves, indicando que o primeiro avião da operação para Djerba sai já “esta sexta-feira.” “Não estamos preocupados”, ressalvou.
Recorde-se que as operações da Travelers para este Verão foram contratadas com a Windavia e têm como destino a Tunísia, Marrocos e Chipre.
Também a ViajarTours referiu que “os problemas que surgiram com a Windavia / White Airways, estão relacionados com as operações à partida de França.”
“Os destinos que vamos operar com a Windavia / White Airways encontram-se assegurados por Contratos assinados pelas partes, não vendo pelo facto, razão para buscar quaisquer alternativas”, afirmou Eduardo Almeida.
Por sua vez, o Turismo do Alentejo, que espera cerca de 40 mil roomnights provenientes de França através das operações da GPS Tours, cujos voos serão da responsabilidade da Windavia, referiu que “mantém-se tudo normal”, sendo que os primeiros dois voos da operação serão realizados via Lisboa, em voos regulares.
Questionado sobre a Windavia, o responsável pela comunicação da ATA, Ruben Obadia, indicou que a contratação do Alentejo é com o a GPS Tours.
O Publituris tentou entrar em contacto com este operador turístico, mas, até ao momento, ainda não foi possível chegar à fala com os responsáveis.
“O problema foi no mercado francês e está a ser resolvido, não tem nada a ver com o mercado português. Os operadores podem estar tranquilos e a prova é que, apesar de tudo o que se falou, continuamos a trabalhar normalmente”, indicou o director-geral da Windavia.