Formação dos agentes de viagens é prioridade da Embratur
Leila Holsbach, directora de Mercados Internacionais da Embratur, destaca que o mercado português continua a ser prioritário para o Brasil.
Raquel Relvas Neto
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Depois de cerca de três anos ausentes no mercado português, a Embratur reforça a sua aposta promocional em Portugal com a reabertura do Escritório Brasileiro de Turismo em Lisboa.
Leila Holsbach, directora de Mercados Internacionais da Embratur, explicou ao Publituris, à margem da BTL 2014, que, apesar do decréscimo do número de turistas portugueses no destino nos últimos anos, “nem por isso vamos deixar de trabalhá-lo”. Um dos objectivos iniciais do EBT é formar os agentes de viagens sobre o destino Brasil. “Sabemos que muitas agências de viagem têm trocado muito os seus funcionários, que são muito novos. A formação que fizemos durante muitos anos, vamos ter de repetir, porque eles não conhecem o Brasil, nunca foram.”
“Retornar massivamente com essa formação para apoiar os agentes e os operadores na comercialização e trazer novos produtos e novos destinos” é uma das metas assinaladas pela responsável. Neste sentido, a Embratur vai associar-se a vários operadores turísticos e apoiar os workshops que vão promover nos próximos meses. Leila Holsbach adianta que vão ser apresentadas novidades e produtos variados que acrescentem “valor na formatação da viagem”.
Além da presença na BTL, a Embratur aposta também na sua participação no Mundo Abreu e na Feira das Viagens.
No próximo mês de Abril, será lançado uma nova campanha que surge no seguimento da “O Mundo se Encontra no Brasil”, de 2012, e da “Casa”, que mostra que o destino está a preparar-se para receber os turistas. “E esta agora para dizer que nós estamos prontos para receber os grandes eventos”, indica.
Leila Holsbach considera que as perspectivas para este ano “a nível de mercado português é sempre de crescer. Apostamos no mercado, na força como país, como emissor de turistas. A nossa intenção é promover um incremento de turistas ao Brasil”.
Apesar do decréscimo em número de turistas portugueses no destino, a responsável acredita que “a receita está mais ou menos na quantidade de 2005”, ano em que se registaram cerca de 350 mil portugueses no destino, pois “quem está indo hoje ao Brasil é um turista médio alto”.