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Alojamento

Bensaude Turismo e SATA promovem passatempo

Passatempo decorre durante a APAVT.

Marta Barradas
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Bensaude Turismo e SATA promovem passatempo

Passatempo decorre durante a APAVT.

Marta Barradas
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A Bensaude Turismo Hotels, em parceria com a SATA, irá promover um passatempo sobre o que há de melhor nos Açores, a decorrer durante a APAVT, na ilha Terceira.

O passatempo consiste num conjunto de postais do Terra Nostra Hotel e Parque, apresentados pelo grupo Bensaude, onde a SATA convida os participantes a completar a frase no verso do postal, ‘O melhor dos Açores é…’.

O prémio do passatempo será uma viagem para duas pessoas aos Açores, com estadia no Terra Nostra Garden Hotel.

Para mais informações sobre as regras do concurso, consulte o website http://www.bensaude.pt/pt/omelhordosacores/.

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Aviação

Turkish Airlines aumenta voos para Zanzibar

A partir de 14 de maio, a Turkish Airlines vai passar a operar um total de nove ligações aéreas diretas por semana entre Istambul e a ilha de Zanzibar, na Tanzânia.

A Turkish Airlines vai aumentar o número de voos semanais entre Istambul e Zanzibar, na Tanzânia, passando a realizar, a partir de 14 de maio, um total de nove ligações aéreas por semana.

Numa nota informativa enviada à imprensa, a companhia aérea de bandeira da Turquia indica que vai passar a disponibilizar mais dois voos por semana para a ilha da Tanzânia, que conta atualmente com sete voos por semana, passando a nove ligações a partir de 14 de maio.

Recorde-se que a Turkish Airlines começou a voar para esta ilha da Tanzânia em 2016, quando a companhia aérea da Turquia inaugurou voos diretos para Zanzibar, com três ligações aéreas por semana.

 

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Portugal ocupa a sexta posição como destino mundial de luxo

Quem o revela é a Condé Nast Johansens que acabou de anunciar os resultados do estudo turístico internacional sobre “Hábitos de Férias de Luxo 2024”. Portugal situa-se no sexto lugar com 16% de preferência.

Este inquérito foi realizado entre os utilizadores do website da Condé Nast Johansens e dos guias impressos “Condé Nast Johansens: Luxury Hotels 2024” e “Condé Nast Johansens: Luxury Spas 2024”. 60% dos inquiridos são mulheres e a idade média predominante está acima dos 55 anos. O rendimento do viajante de luxo ronda os 100.000 euros por ano.

Dos viajantes do segmento de luxo que declararam deslocar-se para fora do Reino Unido, Portugal situa-se no sexto lugar com 16% de preferência, atrás de Espanha como destino preferido com 30%, França (27%), Itália (19%), Grécia e Estados Unidos (com 17%).

Quanto ao número de viagens planeadas para este ano, 33% tencionam fazer três ou quatro, seguidos de 27% que pensa fazer duas. No entanto, 44% querem sair em setembro, seguido de junho (39%), maio (37%) e abril ou outubro (ambos com 34%), com a maioria (45%) a declarar que serão estadias de três a seis noites seguidos de 32% que fará o mesmo, mas entre sete e nove noites. 27% dos inquiridos pensa fazer escapadelas de fim de semana. Os planos de viajar com a família ocupam apenas 26% do total dos inquiridos, contra 75% que querem viajar com o parceiro e 30% com amigos.

Por outro lado, os resultados os resultados do inquérito dão conta que cada vez mais viajantes de luxo preferem reservar diretamente através do site do hotel (68%), 56% declaram que o farão com uma agência de viagens online, em comparação com 13% que o farão numa agência de viagens física. Destaca-se que 15% dos viajantes de luxo utilizarão o site da Condé Nast Johansens para se informar sobre hotéis e spas de luxo e contatá-los diretamente.

O estudo indica ainda que, pela primeira vez, os destinos urbanos (65%) aumentam em relação aos destinos de praia (55%), seguidos por 48% dos que pretendem desfrutar de destinos rurais e campestres, e 36% que pretendem relaxar num spa e contratar serviços de bem-estar.

O que procuram ao chegar ao destino, 73% gostam de gastronomia, 52% de natureza, 47% de arte e cultura, 46% de saúde e bem-estar e 37% de mar.

Em relação aos meios de alojamento, 58% dos viajantes declaram que procurarão um “hotel boutique”, seguido de 55% que optarão por hotéis de luxo independentes, 41% destacam redes hoteleiras internacionais, 39% alugarão casas e vilas particulares e 36% escolherão spas com tratamentos de bem-estar.

Quando chegam ao hotel, a qualidade da cama é o requisito essencial para 73% dos inquiridos, um bom pequeno-almoço (64%), opções de restaurantes (58%), piscina (49%).

O preço do alojamento continua a ser o fator chave na decisão de um destino, mesmo que se trate de turismo de luxo. Para 64% dos entrevistados é o primeiro motivo a ter em conta, seguido do clima e do tempo (62%), para 56% é o custo da viagem, para 54% se o hotel oferece descontos e promoções, a duração da viagem para chegar ao destino de férias por 47% e em quinto lugar a flexibilidade para cancelar a reserva (43%).

 

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Solférias acrescenta Cuba ao desafio “Vender = Receber”

O operador turístico Solférias acaba de acrescentar Cuba ao desafio “Vender = Receber”. Assim, vai premiar as oito melhores agências de viagens /agentes vendedores para este destino da sua programação.

Dando continuidade ao sucesso dos anteriores desafios que a Solférias lançou para os agentes e agências de viagem, premiando vendas para alguns dos seus destinos estrela, surge agora um novo desafio para um destino mítico nas Caraíbas: Cuba.

“Vender = Receber” para Cuba vai premiar as agências ou agentes de viagens que mais reservas fizerem para este destino, de 1 a 30 de abril de 2024, ficando habilitados a viajar de 13 a 21 de maio de 2024, integrando a super fam trip que a Solférias e os seus parceiros vão realizar nestas datas, para que possam ficar a conhecer melhor o destino.

Mas, atenção: apenas contam as reservas confirmadas, e o incentivo é aplicável somente às reservas efetuadas através dos canais Solférias.

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Portos da Madeira lançam novo website em agosto

O lançamento do novo website institucional insere-se no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e representa um investimento de mais de 103 mil euros para reforçar a política de digitalização da empresa e estabelecer novos mecanismos de comunicação.

A APRAM – Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira vai lançar, em agosto, um novo website institucional que se insere “no reforço da política de digitalização da empresa e tem como objetivo melhorar a imagem institucional da APRAM e estabelecer mecanismos de comunicação com clientes e fornecedores, agilizando processos”.

O lançamento do novo website institucional insere-se no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e representa um investimento de 103.015,45€, incluindo IVA, assim como a construção e manutenção técnica do portal, além da gestão técnica das redes sociais oficiais da APRAM

“Integrará um sistema de formulários de contacto e ticketing com ligação a plataformas internas em utilização e disponibilizará informação de ocupação de cais em tempo real, previsão de escalas e divulgação de dados meteo oceanográficos”, indica a APRAM, em comunicado.

Segundo Paula Cabaço, presidente do Conselho de Administração da APRAM, o lançamento do novo website insere-se na política de “digitalização, modernização e desmaterialização de processos” da APRAM e visa dar resposta à vontade de reforçar a sua “comunicação com a comunidade portuária e com o público em geral”.

“Sabemos da importância histórica, económica e social que os Portos da Madeira têm para a região, e os processos de digitalização em curso, como é o caso deste novo portal, vão contribuir para manter esse diálogo e proximidade entre a Autoridade Portuária e a sociedade”, acrescenta a responsável.

Segundo Paula Cabaço, a atividade da APRAM “está associada à economia e ao turismo da região”, pelo que se torna “essencial que a comunicação seja feita também globalmente” e “este portal eletrónico será uma ferramenta essencial nessa estratégia de comunicação e marketing”.

O novo website vai estar estruturado em três vertentes complementares entre si, nomeadamente, dimensão institucional, comunidade portuária e público em geral, dando a conhecer, entre outros temas, a marca Portos da Madeira, os principais projetos e a promoção dos diversos serviços comerciais.

 

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Air France aumenta capacidade de longo curso em 9% e mantém oferta estável em Portugal no verão

A maior aposta da Air France para o verão de 2024 destina-se ao longo curso, onde a companhia aérea vai contar com um aumento de capacidade de 9% entre 31 de março e 26 de outubro de 2024, operando para um total de 85 destinos.

A Air France vai aumentar a capacidade disponibilizada no longo curso para o verão em 9%, período ao longo do qual a companhia aérea vai operar para 189 destinos em 74 países, com a oferta em Portugal a manter-se estável face à época alta do ano passado, avança a transportadora francesa, em comunicado.

“A oferta da Air France mantém-se estável em Portugal no verão de 2024”, destaca o comunicado divulgado pela companhia aérea, que explica que, em território nacional, vai operar a partir de três aeroportos portugueses – Faro, Lisboa e Porto – numa oferta complementada pela da KLM, que mantém voos diretos de Lisboa e Porto para Amesterdão-Schiphol, assim como pelo codeshare com a Delta Air Lines para os EUA.

A maior aposta da Air France para o verão de 2024 destina-se ao longo curso, onde a companhia aérea vai contar com um aumento de capacidade de 9% entre 31 de março e 26 de outubro de 2024, operando para um total de 85 destinos.

No longo curso, a Air France vai continuar a reforçar as ligações à América do Norte e, por isso, vai retomar o serviço para Mineápolis (Minnesota) a 13 de maio com um voo diário e inaugurar uma nova ligação entre Paris-CDG e Phoenix (Arizona) a 23 de maio, que vai ser operada três vezes por semana num avião Boeing 787-9.

Na América do Norte, a Air France vai ainda reforçar as ligações aéreas entre Paris-CDG – Raleigh-Durham (Carolina do Norte), que foram inauguradas no inverno de 2023 com três ligações aéreas semanais e que, neste verão, vai conter com até sete voos/semana.

A Air France vai ainda, por ocasião do Festival de Cinema de Cannes, operar dois voos especiais entre Los Angeles (EUA) e Nice (França), num Airbus A350 equipado com cabines de viagem de última geração e prevê, durante o verão, oferecer mais de 210 voos por semana para 17 destinos nos Estados Unidos, além de quase 60 voos por semana para cinco destinos no Canadá.

No longo curso e além da América do Norte, a Air France vai também prolongar para o verão o serviço diário para Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) a partir de Paris-CDG, que foi inaugurado no inverno de 2023, assim como renovar o serviço para Dar Es Salam (Tanzânia), inaugurado no verão de 2023, com três voos semanais, em continuação de Zanzibar.

No Japão, a transportadora vai reforçar a oferta com dois voos diários entre Paris-CDG e Tóquio-Haneda, mantendo também  os voos para o Aeroporto Tóquio-Narita, com até quatro ligações semanais.

No caso de África, a Air France conta ainda adicionar “frequências para destinos-chave em África e no Oceano Índico”, a exemplo de Cotonou (Benim) e Antananarivo (Madagáscar), que vão ser servidos diariamente, enquanto os Camarões vão ter dois voos diários, repartidos entre Yaoundé e Douala, e as ligações a Brazzaville (República do Congo) vão passar a ser operadas em Airbus A350-900.

No curto e médio curso, a Air France vai voar para 102 destinos, disponibilizando 45 ligações sazonais em França e na Europa, incluindo a inauguração, a partir de Paris-CDG, de voos para Verona (Itália), que vai ter até três voos por semana a partir de 2 de abril, para Narvik Lofoten (Noruega), que vai contar com um voo todos os sábados, de 15 de junho a 31 de agosto, e Kalamata (Grécia), que terá um voo todos os sábados, de 6 de julho a 31 de agosto.

Já o serviço para Tromsø (Noruega), que anteriormente era operado pela Air France apenas no inverno, vai ser alargado à época de verão, contando com até dois voos semanais em Airbus A319.

A oferta da Air France para o curto e médio curso é ainda complementada pela da Transavia, a companhia aérea low cost do grupo Air France/KLM, que vai contar com voos para 116 destinos em 33 países neste verão, num total de 206 rotas, e que vai ser a primeira companhia aérea low-cost à partida dos aeroportos de Paris.

Este verão, a Air France conta ainda continuar a introduzir as novas cabines de longo curso nos seus aviões Boeing 777-300ER e nos Airbus A350-900, num novo produto que vai chegar às classes Business, Premium Economy e Economy e que “constitui o novo padrão de viagem da companhia”.

“Depois de Nova Iorque-JFK, Nova Iorque-Newark, Washington DC, Boston, Houston, Rio de Janeiro, Banguecoque, Dakar, Tóquio-Haneda, Hong Kong, Seul Incheon, Xangai e Joanesburgo, estas novas cabines vão ser implementadas este verão em Toronto, Chicago, Vancouver, São Francisco, Los Angeles, Papeete, México e Tóquio-Narita”, refere a Air France, no comunicado divulgado.

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Comissão Europeia envia comunicação de objeções relativamente à compra da ITA Airways pela Lufthansa

Com o processo negocial a decorrer já há anos, a Comissão Europeia veio colocar mais um entrave à compra da ITA Airways por parte da Lufthansa, indicando que “os clientes podem ser confrontados com um aumento dos preços ou uma diminuição da qualidade dos serviços após a operação”. 

A Comissão Europeia (CE) informou a Deutsche Lufthansa AG e o Ministério da Economia e das Finanças (MEF) italiano da sua opinião preliminar de que a proposta de aquisição do controlo conjunto da ITA Airways pode restringir a concorrência em determinadas rotas no mercado dos serviços de transporte aéreo de passageiros com origem e destino em Itália.

Em nota publicada no site, a Comissão “receia que os clientes possam ser confrontados com um aumento dos preços ou uma diminuição da qualidade dos serviços após a operação”.

Recorde-se que a Lufthansa e a ITA exploram uma extensa rede de rotas a partir dos seus respetivos aeroportos centrais na Áustria, Bélgica, Alemanha, Suíça e Itália. A Lufthansa tem empresas comuns com a United Airlines e a Air Canada para as rotas transatlânticas, bem como com a All Nippon Airways para as rotas para o Japão. Os parceiros das empresas comuns coordenam os preços, a capacidade, a programação e partilham as receitas.

A comunicação de objeções
Em 23 de janeiro de 2024, a CE deu início a uma investigação aprofundada para avaliar se a aquisição pela Lufthansa de uma participação na ITA poderia restringir a concorrência na prestação de serviços de transporte aéreo de passageiros dentro e fora de Itália.

A Comissão efetuou uma investigação alargada para compreender o impacto potencial da operação. Esta investigação incluiu, nomeadamente, a análise de documentos internos e de informações pormenorizadas fornecidas pelas partes, bem como a recolha de informações e opiniões de companhias aéreas concorrentes, aeroportos, coordenadores de faixas horárias e clientes.

A Comissão teve, igualmente, em conta as observações proactivas dos consumidores individuais, das organizações representativas dos consumidores, dos aeroportos, das companhias aéreas concorrentes e dos sindicatos que exprimiram os seus pontos de vista a favor ou contra a operação.

Na sequência desta investigação aprofundada, a Comissão receia que a operação possa (i) reduzir a concorrência num certo número de rotas de curta distância que ligam a Itália a países da Europa Central. Nessas rotas, a Lufthansa e a ITA concorrem ou concorrerão entre si principalmente com voos diretos, mas também com voos indiretos. A concorrência nestas rotas parece limitada e provém principalmente de transportadoras de baixo custo, como a Ryanair, que em muitos casos operam a partir de aeroportos mais remotos; (ii) reduzir a concorrência num certo número de rotas de longo curso entre a Itália e os EUA, o Canadá e o Japão. Nessas rotas, a ITA, por um lado, e a Lufthansa e os seus parceiros de empresas comuns, por outro, concorrem entre si com voos diretos ou indiretos. A concorrência de outras companhias aéreas parece ser insuficiente nessas rotas. Na sua avaliação, a Comissão considera as atividades da ITA, da Lufthansa e dos seus parceiros de empresas comuns como as de uma única entidade após a concentração; (iii) criar ou reforçar a posição dominante da ITA no aeroporto de Milão-Linate, o que poderá dificultar a prestação de serviços de transporte aéreo de passageiros de e para Milão-Linate por parte de concorrentes.

“Todos os anos, milhões de passageiros viajam nessas rotas, com uma despesa anual total superior a 3 mil milhões de euros”, refere a Comissão, adiantando que os seus responsáveis que “o objetivo consiste em garantir que a operação não terá efeitos adversos para os clientes – tanto consumidores como empresas – em termos de aumento dos preços ou de diminuição da qualidade dos serviços”.

A Comissão receia que, “na ausência de medidas de correção adequadas, a supressão da ITA como companhia aérea independente possa ter efeitos negativos sobre a concorrência nestes mercados já concentrados”. As rotas que suscitam potenciais preocupações representam “uma pequena parte do total das rotas de curto e longo curso e dos passageiros servidos por ambas as partes e pelos seus parceiros de empresas comuns, e as potenciais preocupações não afetam a grande maioria das rotas exploradas pela ITA”.

A comunicação de objeções constitui uma etapa formal de uma investigação, em que a Comissão informa por escrito as empresas em causa das objeções que lhes são imputadas. O envio de uma comunicação de objeções não prejudica o resultado da investigação. A Lufthansa e o Ministério da Economia e das Finanças italiano têm agora a oportunidade de responder à comunicação de objeções da Comissão, de consultar o processo da Comissão e de solicitar uma audição oral.

A Lufthansa e o MEF têm, igualmente, a possibilidade de apresentar medidas de correção para resolver os problemas de concorrência preliminares identificados pela Comissão. Podem decidir apresentar medidas de correção em qualquer momento do processo até ao termo do prazo para a apresentação de medidas de correção, que termina atualmente em 26 de abril de 2024.

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Royal Caribbean vai operar no terminal de cruzeiros G em Barcelona a partir de 2027

O Conselho de Administração do Porto de Barcelona acaba de aprovar a adjudicação da construção e operação do futuro terminal de cruzeiros G do cais de Adossat ao Catalonia Cruise Terminal G, SL, uma joint venture do Grupo Royal Caribbean e da Cruise Terminals International, CTI.

O Porto de Barcelona refere, na sua página oficial que, apesar de ter sido a única proposta apresentada neste concurso público, o projeto foi classificado como excelente pelos técnicos responsáveis ​​pelo concurso: destacaram o seu compromisso com a sustentabilidade energética e ambiental, que incorpora uma reserva de espaços para os sistemas de fornecimento de energia terrestre (OPS) atualmente instalados no cais de Adossat, que permitirão que os navios de cruzeiro se conectem à rede elétrica uma vez atracados, eliminando assim as emissões.

O Terminal de Cruzeiros G da Catalunha prevê um investimento superior a 85 milhões de euros e espera-se que entre em operação na primavera de 2027, quando o Terminal Sul do WTC for fechado em 2026. Este é o último terminal a ser instalado no cais de Adossat, que cumpre os acordos alcançados pelo Porto de Barcelona e pela Câmara Municipal em 2018 limitando o número de terminais a sete.

O terminal foi concebido para maximizar a eficiência energética e incorpora soluções de energia renovável para minimizar o seu impacto na área circundante. O projeto inclui a geração de energia através de painéis fotovoltaicos e outros tipos de instalações, o que permitirá que o terminal seja um edifício com emissões zero.

Um aspeto digno de nota do projeto, segundo o Porto de Barcelona, é a configuração de uma mobilidade eficiente, confortável e sustentável para os passageiros, tanto dentro do terminal como na sua conectividade com a cidade/aeroporto/comboio.

Os espaços do futuro Terminal G foram projetados para garantir um bom funcionamento aos passageiros. Este aspeto é particularmente importante para um terminal pensado para os passageiros do porto de origem, que embarcam e desembarcam em Barcelona, ​​estratégia em que a Royal Caribbean aposta na capital catalã.

 

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Paris prepara-se para quebrar todos os recordes de visitantes nas Olimpíadas

À medida que se aproximam os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2024, Paris prepara-se para receber um número recorde de visitantes. Segundo Olivia Grégoire, ministra delegada do Turismo, citada pelo Journal de l’economie, a capital francesa e a sua região esperam receber 16,1 milhões de pessoas durante este evento mundial.

Avança a informação que este entusiasmo é corroborado por previsões turísticas promissoras, que sugerem um aumento, só durante o período dos jogos, de até 10% no número de turistas em relação a 2019, antes da crise sanitária. A ministro Grégoire está otimista quanto a estas perspetivas, destacando também uma descida dos preços dos hotéis e dos alugueres de outro tipo de alojamento.

Além de receber os visitantes, os desafios logísticos ligados à mobilidade emergem como uma questão importante para os Jogos Paris 2024. O governo e os organizadores enfrentam a necessidade de garantir o transporte eficiente dos mais de 10 milhões de espetadores esperados, além dos 200 mil credenciados, nos 40 locais olímpicos.

A região da Île-de-France, já densa, deve preparar-se para multidões sem precedentes, com picos de até seis mil espetadores por minuto em alguns locais emblemáticos.

Refira-se, entretanto, que foram realizadas grandes obras para melhorar a infraestrutura de transportes existente. Entre os projetos emblemáticos, merecem destaque a aceleração da extensão da linha 14 do Metro e a extensão do RER E. Estas melhorias visam aumentar a capacidade e eficiência da rede de transportes parisiense, essencial para o bom funcionamento do evento. No entanto, a sombra das greves é iminente, com vários sindicatos da RATP envolvidos em negociações tensas, ameaçando desestruturar a organização.

No entanto, há outras boas notícias. Olivia Grégoire anunciou que a atividade turística atingiu um recorde em França em 2023, tendo arrecadado 63 mil milhões de euros em receitas internacionais no ano passado, em comparação com 58 a 59 mil milhões em 2022, um aumento de 12% num ano. Estes resultados também superam o nível pré-pandemia, com 56,7 mil milhões de euros registados em 2019. “Tiro o chapéu aos players” do setor, disse, mostrando-se confiante para o grande encontro dos Jogos Olímpicos deste verão.

No detalhe, foram sobretudo as estadias de franceses no país que impulsionaram os números. “Mais de oito em cada dez franceses que saíram de férias fizeram-no em França”, regozijou-se a ministra, que também observou que 50% destes dedicaram às férias um orçamento maior neste inverno do que no ano passado.

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Five positive friends standing and holding snowboards and skies together on the beautiful mountain background

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Novos produtos e experiências diversificadas são oportunidades para o turismo de montanha

Oferecer experiências mais diversificadas e investir em pessoas talentosas desempenhará um papel fundamental para ajudar as zonas de montanha a desenvolver o turismo de forma sustentável e responsável, são as conclusões do 12º Congresso Mundial sobre Turismo de Neve, Montanha e Bem-Estar, que decorreu em Andorra.

O congresso, que decorreu mais uma vez em Andorra, identificou desafios importantes, entre eles as alterações climáticas e a evolução das tendências de consumo, reconhecendo ao mesmo tempo o papel que o turismo pode desempenhar na proteção do frágil ecossistema montanhoso, na construção de resiliência para as comunidades montanhosas e na preservação do património local.

Realizado no âmbito dos Cinco Anos de Ação das Nações Unidas para o Desenvolvimento das Regiões de Montanha, o Congresso, que reuniu 300 participantes de 14 países, centrou-se no turismo médico e de bem-estar, na sustentabilidade, na promoção de segmentos premium em zonas de montanha, nos produtos turísticos emergentes e na atração e retenção de talento humano.

Também estava na agenda garantir a importância de medir o fluxo de visitantes às montanhas, representando o passo vital para desbloquear o potencial do setor, promover políticas baseadas em evidências e garantir a sua gestão sustentável, de acordo com um relatório de Turismo da ONU, desenvolvido em conjunto com o Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a Mountain Partnership (MP) apresentadas no evento.

Na sessão de abertura, o Primeiro-Ministro, Xavier Espot, afirmou: “O turismo em Andorra recuperou os números pré-pandemia, com mais de 9 milhões de turistas e 12 milhões de dormidas em 2023. No entanto, é importante procurar um equilíbrio que garanta a continuidade ambiental. e o bem-estar das pessoas, caminhando para um modelo baseado na sustentabilidade para encontrar o equilíbrio entre quantidade e qualidade. O turismo não deve ser percebido como um problema, mas sim como parte das soluções para os grandes desafios que o futuro traz, porque um turismo respeitador da natureza, da cultura e da sociedade garante recursos para o futuro.”

Natalia Bayona, diretora executiva do Turismo da ONU, lembrou que “O turismo é uma tábua de salvação para muitas comunidades nas regiões montanhosas. Ao mesmo tempo, pode desempenhar um papel de liderança na proteção destes importantes ecossistemas. Pode proporcionar novas oportunidades de conservação e impulsionar o desenvolvimento das comunidades locais. Confio que este Congresso nos ajudará a avançar em direção a um crescimento melhor, mais inovador, inclusivo e sustentável para as pessoas e para o planeta.”

 

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Francisco Pita: Concurso para obras no aeroporto de Lisboa será lançado “nas próximas semanas”

O administrador da ANA Aeroportos, Francisco Pita, afirmou esta sexta-feira que o concurso para as obras no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa “vai ser lançado para as próximas semanas”.

Carla Nunes

No XX Congresso da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, durante o painel “A importância da aviação no destino”, Francisco Pita, CCO da ANA – Aeroportos de Portugal, explicou que estas obras não serão para aumentar a capacidade do aeroporto, mas sim “melhorar a operacionalidade”, com o aumento do número de posições de estacionamentos em ponte telescópica.

“Vamos ter mais dez posições de contacto com a criação do novo Pier Sul, [que terá] cerca de 33.000 metros quadrados de construção, um contributo muito grande na redução das nossas emissões de carbono: com estas dez posições de contacto junto ao terminal vamos evitar uma quantidade enorme de movimentos de autocarros, de equipamentos de placa entre o terminal e as posições remotas”, afirmou Francisco Pita.

A confirmar-se o lançamento do concurso para a empreitada nas próximas semanas, Francisco Pita prevê que as obras comecem “no último trimestre deste ano, para uma primeira fase que poderá esta concluída até ao final de 2026”.

Sobre esta intervenção, António Moura Portugal, diretor-executivo da RENA – Associação das Companhias Aéreas em Portugal, foi taxativo ao apontar que “estas obras estão a acontecer porque houve uma resolução do Conselho de Ministros que obrigou a ANA a fazer as obras”, indicando ainda que assim que esta entidade ganhou a concessão do aeroporto “a prioridade foi dada às obras da parte comercial”.

“Que fique claro que a prioridade da ANA não foi a eficiência da infraestrutura para nós, operadores, foi ganhar dinheiro. Estamos a operar numa infraestrutura limitada. Para nós, operadores, é muito difícil estar a operar esta infraestrutura: com qualquer pequeno atraso vêm coimas, indemnizações, atrasos, problemas à operação em catadupa. É muito complicado estar a operar, e é importante que todos os players do setor percebam as ineficiências que isto traz ao destino. Não é uma questão de satisfação ou insatisfação, é uma questão de prioridades”, salienta António Moura Portugal.

No caso da easyJet, que garante um crescimento de 9% para este verão na capacidade de lugares oferecidos, o pedido de José Lopes, diretor da empresa em Portugal, é dirigido ao regulador e ao Governo para que permitam derrapagens para o período da noite, já que “estas obras e limitações de capacidade ao longo do dia fazem um efeito de bola de neve e onda que provoca atrasos”.

Quando questionado sobre um possível regresso da easyJet aos Açores, José Lopes afirmou que não está nos planos “a curto prazo”, admitindo que essa possibilidade “nunca será uma porta fechada”, caso estejam reunidas todas as condições.

“A easyJet acredita nos Açores, por isso é que a companhia solicitou para que aquele mercado fosse liberalizado. Infelizmente, criou-se uma situação na altura de desregulação, não havia equilíbrio no acesso ao mercado e tomámos a decisão de sair e ganhar dinheiro noutros lados. Voltando a reunir-se todas as condições para que quer o mercado em si, havendo plano de level field, quer a própria easyJet, em termos de disponibilidade de frota, slots e tripulações para o fazer, será sempre algo que iremos considerar, mas não a curto prazo”, afirmou o diretor da easyJet.

O XX Congresso da ADHP decorreu no Centro de Congressos de Aveiro de 21 a 22 de março, no qual participaram 743 congressistas.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

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