TP estabelece protocolo com Business Angels
Esta iniciativa pretende dinamizar investimentos em novos projectos no sector.
Raquel Relvas Neto
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O Turismo de Portugal e a FNABA – Federação Nacional de Associações de Business Angels assinaram, esta manhã, um protocolo que pretende dinamizar investimentos em novos projectos do sector do Turismo através de fontes de financiamento alternativas às tradicionais.
Frederico Costa, presidente do Turismo de Portugal, explicou que ao longo dos últimos anos, “foram feitos muitos investimentos ao nível de infra-estruturas, ao nível de hardware”. Contudo, os desafios do sector “passam agora pelo software, pela engenharia dos produtos, dos destinos”. É neste sentido que “é chamado para aqui outro tipo de negócios, outro tipo de empreendedorismo e de investidores, não aqueles que fizeram grandes construções de imobiliária turísticas ou de hotéis nos últimos anos, mas sim de pequenos negócios, que envolvem obviamente risco e juventude, inovação, tecnologia”.
O protocolo visa assim a troca de informação e conhecimento especializado, de apoio técnico, para apoiar projectos em fase de arranque, como actividades de animação turística, serviços de apoio às empresas de base tecnológica, entre outras iniciativas.
Segundo o secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, o objectivo do protocolo passa por trazer para a área de empreendedorismo do Turismo “a capacidade de análise, de arrojo e de investimento dos parceiros privados e dos Business Angels”. Para o executivo, “não podemos confiar apenas na percepção estatal dos projectos, temos de trazer uma percepção de quem está no negócio, de quem está no mundo empresarial e os Business Angels trazem essa componente”. Este protocolo visa também a redução do papel do Estado que, para Adolfo Mesquita Nunes, a velocidade que o empreendedorismo necessita “é um pouco incompatível com a velocidade que o Estado anda”.
Os Business Angels vão assim auxiliar o Turismo de Portugal no processo de decisão dos projectos que devem ou não ser apoiados e apoiar também a nível financeiro.
Esta iniciativa pretende também “chamar a atenção para o turismo como uma boa oportunidade de negócio, não apenas no alojamento, mas no conjunto de outros bens e serviços associados ao turismo”, realça Adolfo Mesquita Nunes.
Além dos mecanismos financeiros disponibilizados pelo Turismo de Portugal, como a Linha de Qualificação da Oferta, com uma dotação mínima de 120 milhões de euros, os Business Angels dispõem de um fundo de co-investimento de 42 milhões de euros, dos quais 27 milhões provêm de fundos comunitários.