
Patricia Afonso
Para obter pertencer a este sub-capítulo e ter nova certificação da APAVT, é necessário que a DMC cumpra determinados requisitos, como: ser uma agência de viagens licenciada e membro da associação com actividade há pelo menos quatro anos no segmento MICE; ter um escritório não residencial permanente; ser independente de fornecedores; dispor de um seguro de responsabilidade civil para a actividade igual ou superior a 1,5 milhões de euros; ser recomendada por quatro clientes internacionais; e, por fim, aceitar o código de ética da ‘Certified DMC’s of Portugal’.
De acordo com a associação, são, ainda, poderão integrar este capítulo “unidades autónomas ou departamentos de entidades que sejam agências de viagens associadas e cujo volume de negócios seja, no mínimo de 70%, proveniente do mercado MICE.”
“Trata-se de uma certificação de qualidade assente em padrões reconhecidos internacionalmente, o que oferecerá, às empresas que a venham a obter, uma mais-valia no seu posicionamento. É, afinal, mais uma etapa do nosso trabalho na área da qualidade, da auto-regulação e do espírito das boas práticas”, considera Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT.
Já a directora da APAVT que está na génese deste projecto associativo, Eduarda Neves, afirmou: “Vamos promover, junto do mercado, as vantagens de contratar um DMC certificado, designadamente através da criação de uma imagem de marca e do lançamento de um site, mas sobretudo através de uma monitorização permanente do cumprimento do código de ética e das boas práticas de negócio por parte dos membros certificados.”
“Além deste trabalho, seremos também a voz dos DMC’s junto das associações internacionais desta indústria, como são os casos da Site, ADMEI, etc., e vamos procurar aproveitar todos recursos que estiverem a cada momento disponíveis para fomentar o desenvolvimento da actividade”, acrescentou.