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Satisfeita com o funcionamento da base em Lisboa, a easyJet anunciou esta quinta-feira, num encontro com jornalistas, que vai basear um quarto avião na capital portuguesa a partir de Abril, altura em que serão lançadas novas rotas: Bilbau e Valência.
O anúncio foi feito por Javier Gandara, director ibérico da easyJet, segundo o qual, em 2012, a companhia transportou de e para Portugal perto de quatro milhões de passageiros, um acréscimo de 3% face ao ano anterior. Para este desempenho, Lisboa, cuja base abriu em Abril, contribui com cerca de dois milhões de passageiros, uma variação positiva de 11%.
As previsões para 2013 são de um aumento entre os 3 e 5% no global dos passageiros transportados em Portugal e de 5% na base ‘alfacinha’, que, a partir de Abril, conta com um quarto avião – do modelo A319, com 156 lugares – e duas novas rotas: Valência e Bilbau. Não esquecer que o Verão IATA vai trazer o reforço de algumas rotas, como sejam Lisboa/Amesterdão e Funchal.
O crescimento em 2013 será alicerçado, essencialmente, por Lisboa (5%) e Funchal (10%), enquanto os números nos aeroportos do Porto e Faro deverão manter-se praticamente iguais aos verificados em 2012.
Javier Andara precisou que o novo avião implicará mais 30 funcionários da easyJet em Portugal, com contratos sob a lei portuguesa e a descontos para as devidas entidades nacionais, totalizando já os 130 postos de trabalho criados pela base de Lisboa.
O responsável ibérico da companhia indicou ainda que as conversações com o Governo regional dos Açores para a liberalização do mercado continuam, encontrando-se a easyJet à espera de desenvolvimento sobre a proposta feita ao Executivo que tomou posse em Outubro de 2012. Proposta essa semelhante ao que a companhia se propôs fazer aquando do início das operações na Madeira, indicou.
TAXAS AEROPORTUÁRIAS
Apesar de se mostrar satisfeito com as operações em Portugal, Javier Gandara referiu que já teve uma conversa preliminar com o grupo Vinci e que está a guardar o final do processo de compra da ANA – Aeroportos de Portugal para propor o que já havia proposta à gestora: uma diminuição das taxas aeroportuárias no Terminal 2, visto este oferecer menos serviços e produtos do que o Terminal 1.
Esta baixa de preços iria “reflectir-se nas tarifas”, ressalvou o responsável da low cost.
Paralelamente, a easyJet quer mudar toda a sua operação para o Terminal 2. Para a companhia, isto tornará o tempo “mais rentável”, inclusive para a gestora aeroportuária, pelo que o investimento no T2 seria “facilmente recuperável.”
No que respeita à mudança da operação para um aeroporto secundário apenas para low costs, como tem vindo a ser falado, Javier Gandara referiu que a easyJet “ avaliará” todas as propostas, mas que o modelo de negócio da transportadora britânica baseia-se em operações a partir de aeroportos principais. Razão pela qual uma mudança de espaço seria bem recebida se a região abandonasse a actual estrutura na Portela, passando outro aeroporto a principal.
CORPORATE
O segmento corporate é uma das apostas da easyjet, tendo José Lopes, director comercial para Portugal, revelado que a quota de viajantes em negócios na easyJet no País já alcançou os 11%, “um pouco abaixo da média europeia”, mas dentro do posicionamento da empresa. O objectivo, revelou, é atingir os 20%.
José Lopes indicou, ainda, que a companhia já tem acordos com os principais quatro grupos de agências de viagens que trabalham este segmento em Portugal, estando outras duas parcerias prestes a serem firmadas.