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Palmela promove Fins de Semana Gastronómicos

O Vinho de Palmela vai ter um papel de destaque nas ementas propostas e na confecção de novos pratos e sobremesas, sugestões feitas pelos estabelecimentos do concelho que aderiram à iniciativa.

Tiago da Cunha Esteves
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Palmela promove Fins de Semana Gastronómicos

O Vinho de Palmela vai ter um papel de destaque nas ementas propostas e na confecção de novos pratos e sobremesas, sugestões feitas pelos estabelecimentos do concelho que aderiram à iniciativa.

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A Câmara Municipal de Palmela está a promover o seu ciclo de Fins de Semana Gastronómicos nos dias 31 de Agosto e 1, 2, 7, 8 e 9 de Setembro, em parceria com a Associação da Rota de Vinhos da Península de Setúbal/ Costa Azul e restaurantes do concelho.

O Vinho de Palmela vai ter um papel de destaque nas ementas propostas e na confecção de novos pratos e sobremesas, sugestões feitas pelos estabelecimentos do concelho que aderiram à iniciativa.

Os Fins de Semana Gastronómicos são parte integrante do projecto “Palmela – Experiências com Sabor”, no âmbito do programa “Palmela, Cidade Europeia do Vinho 2012”. O seu objectivo, lembre-se, é “consolidar a notoriedade da marca turística Palmela como território associado à gastronomia e aos produtos locais de qualidade”.

 

Passaportes gastronómicos

A Câmara lembra, ainda, que esta iniciativa é mais uma oportunidade para as pessoas poderem carimbar os passaportes gastronómicos “Palmela – Experiências com Sabor!”.

Distribuídos no Posto de Turismo (Castelo de Palmela) ou na Casa Mãe da Rota de Vinhos da Península de Setúbal (Largo de S. João, Palmela), os passaportes fazem com que os seus detentores se habilitem ao sorteio de uma “Experiência com Sabor em Palmela”, que inclui um fim de semana numa unidade hoteleira do concelho e uma refeição num dos estabelecimentos aderentes, para duas pessoas.

Sobre o autorTiago da Cunha Esteves

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Conselho Europeu aprova definitivamente o regulamento relativo ao arrendamento de curta duração

O Conselho Europeu (CE) salienta que este regulamento limita-se a harmonizar a criação de um sistema de registo de fácil utilização com disposições comuns e não se destina a regulamentar o acesso ao mercado nestas atividades.

O Conselho adotou esta segunda-feira, dia 18 de março, um regulamento sobre a recolha e a partilha de dados relativos aos serviços de arrendamento de alojamento de curta duração. Este regulamento reforçará a transparência no domínio do arrendamento de alojamento de curta duração e ajudará as autoridades públicas a regular esta parte cada vez mais importante do setor do turismo. Trata-se do último passo do processo de decisão.

“O regulamento relativo ao arrendamento de curta duração é um elemento importante para garantir uma maior transparência no domínio do arrendamento de curta duração e apoiar as autoridades públicas na promoção do turismo sustentável. A recolha e a partilha de dados permitirão a aplicação de políticas locais eficazes e proporcionadas para ter em conta os desafios e oportunidades associados ao setor do arrendamento de curta duração. O regulamento estabelece um equilíbrio entre a promoção da inovação e a proteção das comunidades e permite uma concorrência leal no setor, garantindo simultaneamente a qualidade para os consumidores. De um modo geral, o regulamento contribuirá para tornar o ecossistema do turismo mais sustentável e para apoiar a transição digital deste setor”, refere Valérie De Bue, ministra do Turismo da Valónia.

Transparência e recolha de dados
As novas regras introduzem obrigações de registo harmonizadas para os anfitriões e as propriedades de arrendamento de curta duração, incluindo a atribuição de um número de registo único a indicar nos sítios Web das propriedades e nas plataformas em linha. Os anfitriões terão de apresentar informações elementares para poderem obter este número de registo, que será necessário para prestar serviços de arrendamento de curta duração. As plataformas em linha terão de fornecer regularmente informações a um ponto de entrada digital único nos Estados-Membros sobre as atividades de arrendamento dos seus anfitriões. Tal ajudará as autoridades competentes a produzir estatísticas fiáveis e a tomar medidas regulamentares bem fundamentadas.

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United em vias de trocar Max 10 da Boeing por A321neo da Airbus

A United Airlines parece estar inclinada para trocar os aviões Boeing por Airbus, dado o atraso na certificação e entrega dos 737 Max 10.

A United Airlines está prestes a assegurar mais de três dúzias de Airbus A321neo para substituir os Boeing 737 Max 10, cujas encomendas estão com cerca de cinco anos de atraso e cuja certificação está, igualmente, atrasadas.

A imprensa internacional e, mais concretamente, a norte-americana dão conta que a companhia aérea estará na fase final das negociações para que a entrega seja realizada entre 2025 e 2027, com a Bloomberg a indicar que a Airbus estaria a tentar encaixar a produção dos A321 para conseguir entregar as aeronaves à United.

Os atrasos na certificação dos aviões 737 Max 10 da Boeing colocaram em causa os planos de crescimento da United, que deveria ser o primeiro grande cliente da maior variante do 737. A conversão de algumas dessas encomendas para a Airbus daria ao construtor aeronáutico europeu uma rara oportunidade de superar o seu principal rival, que se encontra em crise há mais de dois meses na sequência de um acidente com um avião 737 Max 9 no início de janeiro.

A Airbus e a Boeing esgotaram durante anos os seus aviões mais vendidos e, no ano passado, registou-se um dos maiores volumes de encomendas de jatos de corredor único, à medida que as companhias aéreas se apressam a atualizar as suas frotas com modelos eficientes em termos de combustível.

A certificação do Max 10 continua a deslizar à medida que os reguladores examinam mais cuidadosamente os novos aviões da Boeing que entram no mercado, enquanto o governo federal avalia rigorosamente o controlo de qualidade da empresa. A Boeing recebeu ordens para limitar a produção dos 737, de longe o avião mais popular, enquanto trabalha para pôr a sua produção em ordem. Mesmo antes do incidente de 5 de janeiro e do subsequente aumento do escrutínio, o 737 Max 10 estava atrasado.

O diretor executivo da United, Scott Kirby, disse no início desta semana que a transportadora estava no mercado para os A321, mas advertiu que não pagaria mais por aeronaves apenas para atingir uma meta de crescimento e só faria um acordo “onde a economia funcionasse”. É provável que a companhia aérea acabe por ficar com uma mistura de Max 9 e A321 para substituir os Max 10, admitiu Kirby.

Segundo informações que correm na imprensa económica, o CEO da United também revelou que a companhia disse à Boeing para parar de construir Max 10 para sua frota e mudar para o menor Max 9 até que o fabricante de aviões possa garantir a certificação federal para o Max 10.

Recorde-se que a United encomendou 277 Max 10, com opções de compra de mais 200.

“É impossível dizer quando o Max 10 será certificado”, frisou Kirby, tendo a United retirado o avião do planeamento da sua frota no início deste ano, tratando-se de uma parte importante da estratégia da United de mudar para aviões maiores.

A Boeing tinha inicialmente previsto o início dos voos comerciais do Max 10 em 2020, mas a certificação do avião foi adiada indefinidamente, uma vez que a Boeing está a resolver problemas na sua fábrica e enfrenta um maior controlo por parte da Administração Federal da Aviação e de outras agências norte-americanas.

Kirby tem sido um dos críticos mais ferozes da Boeing depois de um painel da fuselagem se ter desprendido de um 737 Max 9 operado pelo Alaska Air Group no início de janeiro. A United, maior operador da variante envolvida no acidente, retirou temporariamente de serviço dezenas de aviões enquanto os investigadores federais investigavam o acidente. O National Transportation Safety Board (Conselho Nacional de Segurança dos Transportes) concluiu que os trabalhadores da Boeing não fixaram quatro parafusos que mantinham no lugar o chamado tampão da porta.

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Kenya Airways abre voos diários de Amesterdão para Nairóbi a 31 de março

Os voos diários da Kenya Airways entre Amesterdão e Nairóbi arrancam a 31 de março e vão decorrer até 26 de outubro, permitindo ligação aos destinos da companhia aérea em África, incluindo Maputo, cujas ligações abrem em junho.

A partir de 31 de março, a Kenya Airways, companhia aérea queniana que é representada em Portugal pela APG Portugal, vai abrir voos diários entre a cidade de Amesterdão, nos Países Baixos, e a capital queniana de Nairóbi.

Os voos diários da Kenya Airways entre Amesterdão e Nairóbi vão decorrer até 26 de outubro, “oferecendo assim mais opções de voos para o Quénia e ligações a outros destinos”.

Os voos têm partidas de Amesterdão pelas 19h35 e chegam à capital queniana às 05h55, enquanto em sentido contrário partem de Nairóbi às 09h10 e chegam a Amesterdão às 15h40.

Recorde-se que a Kenya Airways é uma companhia aérea membro da aliança Sky Team e voa para 54 destinos, incluindo 41 no continente africano, e transporta anualmente cerca de quatro milhões de passageiros.

A companhia aérea queniana conta ainda com uma frota composta por 37 aviões, incluindo oito aparelhos Boeing 737-800 Dreamliner, oito Boeing 737-800, quatro Boeing 737-700, dois Boeing 737-300F e 15 Embraer E190.

A Kenya Airways prepara-se para, em junho, abrir também voos para Maputo, em Moçambique, numa operação com três ligações aéreas por semana que deverá ser importante para muitos passageiros com origem e destino a Portugal.

 

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Club Med cresce 17%, em 2023, e atinge quase 2MM€ de volume de negócios

Em Portugal, o Clube Med cresceu 27% face a 2022, com os destinos de neve a registarem um aumento de 63%.

O volume de negócios do Club Med ascendeu, em 2023, a 1,981 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 17% em comparação com 2022 (1,699 mil milhões de euros) e +16% em relação a 2019, com base numa capacidade de resort melhorada, mas reduzida, de 2,3% em comparação com 2019.

O rendimento operacional resorts ascendeu a 174 milhões de euros, um aumento de 64% em comparação com 2022 e de mais de 70% em comparação com 2019, indicando ainda um resultado líquido de 99 milhões de euros.

A capacidade dos resorts aumentou 6% em comparação com 2022, com 97% de capacidade de luxo ou muito luxo (+10 pontos em relação a 2019), indicando os resultados a mais de 1,5 milhões de clientes a passarem férias no Club Med, um aumento de 16% em comparação com 2022, principalmente graças à recuperação da Ásia em 2022, após a continuação das restrições da pandemia.

Henri Giscard d’Estaing, presidente do Club Med, refere que, “depois de regressar ao seu nível pré-pandémico já em 2022, o Club Med atingiu quase 2 mil milhões de euros em volume de negócios pela primeira vez na sua história. O aumento de 50% da sua margem operacional, perto de 10%, e o seu lucro líquido recorde demonstram o sucesso do novo modelo de negócio do Club Med, cuja transformação começou em 2004”.

O responsável adianta ainda, em comunicado, que “o ano de 2024 marcará a finalização bem-sucedida da transição para o mercado superior do nosso portefólio de resorts. Nos seus 74 anos de história, o Club Med nunca teve um portefólio de resorts tão apetecível, quer sejam novos, recentes ou renovados. Com um novo e forte aumento nas reservas para o primeiro semestre de 2024, o Club Med está no bom caminho para se tornar um campeão mundial francês e a marca de turismo de lifestyle mais desejável, oferecendo uma experiência de mudança de vida aos seus funcionários e contribuindo para o turismo sustentável”.

Portugal acompanha crescimento
No que diz respeito a Portugal, a tendência de crescimento global foi transferida para o mercado português, que registou um crescimento de 27% e, em particular, os destinos de neve (que representam 49% do negócio total) aumentaram 63% em comparação com 2022.

As três principais estâncias de neve para os portugueses são Tignes que abriu totalmente renovada em dezembro de 2023 (+625% face a 2022), Val Thorens (+3% que em 2022) e Alpe d’Huez (+189% que em 2022).

O segundo pilar da empresa em Portugal são os destinos long haul, onde os principais destinos são Seychelles, Punta Cana e Cancún. Em comparação com 2022, as Seychelles registam um aumento de 20%, Cancun aponta +57% e Punta Cana aumentou 3%, representando estes três destinos 48% do negócio long haul.

Em termos de destino de short haul (que corresponde a 20% do negócio total), o resort Da Balaia mantém-se a primeira eleição dos portugueses (com um aumento de 26%), representando 43% do total de negócios desta categoria. A vizinha Marbella também é uma das principais escolhas (+31%), bem como Gregolimano na Grécia (+178%), e Yasmina em Marrocos (+29%).

Crescimento em todas as geografias
O volume de negócios da Europa situou-se em 1.195 milhões de euros, um aumento de 7% e 11% em relação a 2022 e 2019, respetivamente, apesar de um contexto geopolítico e inflacionário sensível.

A capacidade dos resorts na Europa aumentou 4% em relação a 2022 (-10% vs 2019), com um aumento de 12 pontos da sua capacidade upscale, indicando as contas um número total de clientes de 615.000, +3% do que em 2022.

A tarifa diária média na Europa foi de 239 euros, aumentando mais de 8% em relação ao ano de 2022, devido à inflação e ao crescimento da capacidade dos resorts premium e de esqui.

Em 2023, França continuou a ser o maior mercado mundial do Club Med, com um volume de negócios de 743 milhões de euros, representando 37,5% do volume de negócios global; aumentando 5,4% em relação a 2022 e 9,8% em relação a 2019, com menos 10% de capacidade devido ao aumento do portfólio do Resort.

Na região das Américas (Norte e Sul), o volume de negócios ascendeu a 478 milhões de euros, tendo crescido 23,5 % em relação a 2022 e 62,7 % em relação a 2019.

O número de clientes registou uma evolução de 5 % em relação a 2022 e de mais de 20% em relação a 2019.

A região da América do Norte beneficiou do facto de o Canadá se ter tornado um mercado estratégico após a abertura bem-sucedida do seu primeiro resort de montanha, o Quebeque Charlevoix, no final de 2021, do seu “efeito de auréola” global na atividade e do desenvolvimento do mercado de Ontário.

Em 2023, o Brasil tornou-se o segundo mercado de vendas a nível mundial em termos de volume de negócios, devido a um sólido impulso nas viagens domésticas e nas férias nos Alpes.

Já na Ásia, o Club Med viu o seu volume de negócios aumentar em 96% em comparação com 2022 e recuperou para 101% do mesmo período em 2019, apesar de o negócio de saída da China ainda estar longe do nível pré-pandémico.

O número de clientes aumentou mais de 50% em comparação com 2022 e excedeu o nível pré-pandémico em mais de 5%.

Este aumento deve-se a várias razões como, por exemplo, o fenómeno “Revenge Travel” na Ásia-Pacífico, um forte impulso nas viagens domésticas na China (+26% de volume de negócios em comparação com 2022) com capacidade crescente (+10% em comparação com 2022) e o sucesso do novo Club Med Kiroro Peak, o terceiro resort de montanha em Hokkaido, Japão, inaugurado em dezembro de 2022.

Tendência de reservas muito encorajadora para o primeiro semestre de 2024
As tendências para o primeiro semestre de 2024, impulsionadas em particular pelo crescimento contínuo da procura das férias na montanha no Club Med e pelo fenómeno das “viagens de vingança” na Ásia, refletem uma nova fase de crescimento, em comparação com o mesmo período de 2023, que já registou valores históricos.

Assim, as reservas para partidas no 1.º semestre de 2024 (a partir de 2 de março de 2024), aumentaram 14% em comparação com o 1.º semestre de 23, evoluindo de forma diferente em várias áreas geográficas. Enquanto na Europa o crescimento é de 7%, as Américas sobrem 11%, para a Ásia indicar uma evolução de 51%, graças ao fenómeno das “viagens de vingança”, na sequência da reabertura de vários destinos e mercados no Sudeste Asiático e da recuperação gradual do sector do turismo na China.

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A importância de medir os fluxos turísticos nos destinos urbanos

A análise de dados tornou-se um imperativo para qualquer destino. Nos destinos urbanos, que se colocam entre os mais visitados no mundo, a capacidade de medir o impacto do turismo global sobre as cidades varia muito e é de vital importância para tomar as decisões certas.

Os destinos urbanos estão entre os destinos mais visitados em todo o mundo e oferecem uma ampla e heterogénea gama cultural e arquitetónica, experiências tecnológicas, sociais e naturais e produtos para lazer e negócios. No entanto, a capacidade de medir o impacto do turismo global sobre as cidades varia muito. A disponibilidade e a comparabilidade de dados é um dos maiores desafios enfrentados pelas cidades que são em si mesmas destinos turísticos.

Este não é propriamente um desafio novo. Os principais problemas ligados à disponibilidade e comparabilidade dos dados a nível local e, particularmente a nível municipal, foram identificados e reconhecidos há muito tempo. Foram muitas as diretrizes e metodologias já desenvolvidas para tentar harmonizar práticas em todos os destinos urbanos. Mesmo assim, a responsabilidade de garantir a integridade e a credibilidade dos dados e o alinhamento dos procedimentos estatísticos com os padrões internacionais, cabe a cada destino.

A capacidade das cidades-destino alinharem práticas tem sido muitas vezes limitada por marcos legais e regulatórios, pela falta de recursos humanos e recursos financeiros e pelas dificuldades de obtenção de dados de uma série alargada e heterogénea de partes interessadas.

O relatório “Quantifying tourism in city destinations”, elaborado em conjunto pela UN Tourism e pelo WTCF, tem como objetivo avaliar práticas atuais na recolha e tratamento de dados e relatórios de situação nas cidades destinos. Indicadores e metodologias utilizadas pelas cidades em todo o mundo têm sido estudados para abrir um possível caminho rumo a uma base de dados global de turismo urbano. A ambição deste relatório é o de apoiar uma melhor compreensão dos problemas existentes no que respeita à informação estatística disponível, abordando a falta de indicadores unificados e metodologias que atualmente dificultam a estimativa da dimensão e valor do segmento de turismo urbano a nível global e em cada região e cidade.

Os resultados deste estudo são baseados numa revisão da literatura e a análise de um conjunto alargado de estudos de caso de destinos urbanos abrangendo as várias regiões mundiais. Alguns dos pontos focais deste estudo passam pelo levantamento de processos de recolha de informação e análise estatística sobre turismo nas áreas urbanas; falta de disponibilidade de estatísticas, designadamente, comparáveis em diferentes cidades que são destinos turísticos; estudos comparados em diferentes destinos urbanos; considerações de ordem metodológica sobre a criação de uma plataforma global para o estudo do turismo urbano; e, casos de estudo.

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Costa Cruzeiros premiada pelo Conselho da União Europeia pela diversidade e inclusão

O prémio foi atribuído à Costa Cruzeiros pela sua política “Transgénero no local de trabalho”, que visa garantir que as pessoas transgénero são tratadas de forma igual e justa no local de trabalho.

A Costa Cruzeiros foi distinguida pelo Conselho da União Europeia, que atualmente é presidido pela Bélgica, com o prémio “Melhor Implementação da Diversidade e Inclusão no Local de Trabalho”, em reconhecimento pela promoção e afirmação da igualdade de género e da diversidade.

Num comunicado enviado à imprensa, a Costa Cruzeiros explica que este prémio é atribuído a empresas do setor marítimo e comercial que se tenham distinguido pela promoção e afirmação da igualdade de género e da diversidade nas suas organizações.

“A Costa Cruzeiros foi reconhecida pela sua política “Transgénero no local de trabalho”, implementada para garantir que as pessoas transgénero são tratadas de forma igual e justa no local de trabalho, tanto a bordo dos navios como nos escritórios em terra”, explica a companhia de cruzeiros.

O prémio foi entregue à Costa Cruzeiros durante uma cerimónia em Bruxelas, que contou com a presença de Paul Van Tigchelt, vice-Primeiro-Ministro e Ministro do Mar do Norte do Reino da Bélgica; de Stephane Codeluppi, diretor de Desenvolvimento, Diversidade, Equidade e Inclusão da Costa Cruzeiros; e de Bernard Vanheule, diretor dos Assuntos Europeus da Costa & Carnival Corporation.

“Este reconhecimento é mais uma confirmação de que uma cultura de diversidade e inclusão faz parte do ADN da Costa Cruzeiros. Em particular, a nossa política transgénero fornece orientações claras e concretas que ajudam a criar um ambiente de trabalho confortável e inclusivo para as pessoas transgénero. Tais iniciativas têm efeitos positivos para os colaboradores, melhorando o seu bem-estar, mas também para a empresa, porque reforça o sentimento de pertença, reputação e, consequentemente, a capacidade de atrair novos talentos”, destaca Stephane Codeluppi.

No comunicado divulgado, a Costa Cruzeiros lembra que, desde 2015, tem seguido uma abordagem estruturada, devido à nomeação de um diretor de Diversidade e Inclusão, que ficou encarregue de avaliar as políticas e iniciativas internas, implementar novas iniciativas, bem como monitorizar e medir o progresso.

“Desde 2018, a diversidade tornou-se oficialmente um dos valores da empresa. A Costa também colabora com várias organizações externas para abordar questões de D&I e está empenhada em garantir a igualdade de oportunidades e evitar qualquer tipo de discriminação”, acrescenta a companhia de cruzeiros.

Recorde-se que os Prémios D&I foram criados pela Women’s International Shipping & Trading Association (WISTA) da Bélgica, com o apoio da WISTA International, da plataforma Women in Shipping, da Presidência belga do Conselho da União Europeia e de diversas partes interessadas do setor do transporte marítimo.

 

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Delta Air Lines retoma voos para Telavive em junho

A Delta Air Lines retoma os voos entre Nova Iorque-JFK e Telavive a 7 de junho de 2024, depois de uma interrupção de vários meses devido ao conflito armado entre Israel e Gaza.

A Delta Air Lines vai retomar, a 7 de de junho, os voos diários entre Nova Iorque-JFK e a cidade israelita de Telavive, numa operação que será realizada em aparelhos Airbus A330-900neo e que, segundo a companhia aérea, regressa depois de uma “extensa avaliação de risco de segurança”.

Num comunicado enviado à imprensa, a Delta Air Lines explica que a rota entre Nova Iorque-JFK e Telavive foi suspensa em outubro do ano passado, depois de um ataque do Hamas a Israel que espoletou um conflito armado entre Israel e Gaza e que levou à suspensão de grande parte dos voos de companhias aéreas internacionais para território israelita.

A Delta Air Lines diz agora que a decisão de retomar esta rota foi tomada depois de “uma extensa avaliação de risco de segurança por parte da companhia aérea”, que garante que continua a monitorizar “de perto a situação em Israel em conjunto com parceiros governamentais e do setor privado”.

A Delta Air Lines diz ainda que, nos últimos meses, tem vindo a reforçar “a sua presença em Israel através de um acordo de codeshare com a EL AL Israel Airlines”, que permite acesso aos serviços diretos da EL AL para Telavive a partir das principais cidades dos EUA, como Nova York-JFK, Nova York-Newark, Boston, Los Angeles, Miami e Fort Lauderdale.

“Com o restabelecimento do serviço Nova York-JFK da Delta neste verão, os clientes terão opções adicionais de viagens conectando a América do Norte e Israel”, acrescenta a companhia aérea no comunicado divulgado.

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ALA urge o Governo a promover o destino Açores face à redução de ligações da Ryanair

Após o anúncio de que a Ryanair não tem voos programadas de e para os Açores para o próximo inverno IATA, e perante a descida no número de dormidas no arquipélago, a Associação do Alojamento Local dos Açores (ALA) alerta para a necessidade de atuação urgente por parte do Governo.

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A Associação do Alojamento Local dos Açores (ALA) mostra-se apreensiva quanto à descida no número de dormidas nos Açores pelo segundo mês consecutivo, urgindo o Governo dos Açores e a VisitAzores a “aumentar significativamente a promoção do arquipélago no exterior, de forma a gerar mais fluxo de turistas para os Açores e assim tentar minimizar as perdas”.

Em nota de imprensa enviada às redações, a ALA dá conta de que tanto em dezembro como em janeiro o total de dormidas desceu 4,4% nos Açores, num total de 42.314 dormidas, com as maiores descidas a verificarem-se nas ilhas do Corvo, Graciosa, Terceira, Santa Maria e São Miguel. A associação reporta-se ainda a dados do Serviço Regional de Estatística dos Açores para dar conta de que “das respostas declaradas no mês de janeiro, 65,6% dos estabelecimentos de alojamento local ativos reportaram que não tiveram movimento de hóspedes”.

No entender da associação, estes valores “confirmam aquilo que a ALA tem vindo a alertar nos últimos meses, perante a redução do número de ligações aéreas da Ryanair”, um fator que considera ser agravado com a notícia desta quinta-feira “de que a Ryanair não tem voos programados de e para os Açores, para o próximo inverno IATA, ou seja, do final de outubro ao final de março”.

“A confirmar-se, a ausência desta companhia aérea nos Açores, durante quase seis meses, será um duro golpe na economia da região, onde se inclui o alojamento local, acentuando ainda mais a sazonalidade do turismo nos Açores. A preocupação aumenta ainda mais quando temos pela frente a privatização da Azores Airlines, com todas as dúvidas e incertezas em relação ao futuro da companhia e das ligações de e para os Açores”, refere João Pinheiro, presidente da ALA, em nota de imprensa.

O presidente da associação alerta ainda para o facto de o abrandamento do turismo a nível nacional poder ser “um fator desestabilizador do setor nos Açores, já que o continente português é um mercado emissor bastante importante para o arquipélago”.

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IAG7 está compradora em Portugal

A IAG7 é a quarta maior agência de viagens corporativas em Espanha, e está em Portugal há cinco anos. Quer crescer, quer ser cada vez maior não só no país de origem como também em Portugal e, por isso está à procura de uma oportunidade para comprar médias agências de viagens ligadas a este segmento. A revelação foi feita em entrevista ao Publituris pelo seu CEO, Ángel Muñoz, estando acompanhado da sua diretora em Portugal, Andreia Oliveira.

A IAG7 é uma agência de viagens corporativa, de business travel e eventos, fundamentalmente. É a quarta maior nestes segmentos de viagens em Espanha. Existe há 40 anos e, com esta, sociedade há 20. Nasceu em Madrid, cresceu por toda a Espanha, e entrou em Portugal há cinco anos, mercado onde quer aumentar a sua influência com aquisições de novas médias agências de viagens, ou a parte corporate de empresas que acumulam este segmento com o lazer.

Em Portugal, “achamos que chegou o momento de incorporar alguma agência de viagens, aumentar a equipa, enfim, fazer mais coisas”, revelou ao Publituris, Ángel Muñoz, CEO da IAG7, em entrevista, acompanhado pela sua diretora no nosso país, Andreia Oliveira.

Porquê Portugal?
“O crescimento natural para nós, enquanto agência corporativa no sector de viagens de negócios foi Portugal, por diversos motivos: a proximidade geográfica e também como parte estratégica de alavancar e de fortificar relações estratégicas com os nossos clientes que têm negócios em ambos os países” acentuou o CEO da empresa, indicando ainda que “realizámos algumas ações específicas na Suécia e no Reino Unido apenas de forma tática, devido às necessidades dos clientes”. No entanto, “o nosso foco no imediato está em Portugal, onde estamos a crescer, mas onde estamos a começar a explorar oportunidades de aquisição para acelerar a nossa presença. Outras geografias virão mais tarde, mas não é uma urgência”.

“Começamos a procurar e a ver devagarinho, mas entendemos que precisamos de crescer num mercado em ascensão como é o português, com a incorporação de novas agências, em Lisboa ou no Porto. Achamos que agora é a oportunidade”, disse o gestor.

Apontou que o nosso país é um mercado que alcançou o ponto de amadurecimento ao nível de grandes agências de viagens de lazer, mas “como em Espanha, existem ainda muitas médias agências de corporate, então há uma oportunidade de criar uma grande empresa em Portugal”. Assim, “gostaríamos que fosse durante o 2024”, e para Andreia Oliveira, “num negócio que seja competitivo”.

O CEO da IAG7 sublinha que “os clientes pedem cada vez mais, é preciso muita tecnologia e há que pagá-la, então, é necessário ser um operador grande. O mesmo se passou no mundo do lazer em Portugal, já que os operadores são muito fortes, mas no business travel ainda não tanto e, aí, há um papel onde podemos jogar”.

Em 2022, o grupo IAG7 registou um volume de negócios de 270 milhões de euros, dos quais mais de 80% correspondem a viagens e eventos empresariais (business travel e MICE), “sendo esta a nossa principal área de negócio”, revelou, sublinhando que “o resto corresponde ao negócio B2B de venda a outras agências de viagens na consolidação de companhias aéreas (somos um dos principais consolidadores em Espanha, e outros serviços prestados a agências de viagens também na área do lazer”.

No ano passado, a faturação do grupo aumentou para cerca de 320 milhões de euros. “Crescemos com os clientes que incorporamos no final de 2023, e estamos também a ver algumas aquisições em Espanha para acelerar o crescimento. Temos de crescer mais rápido”, realçou Ángel Muñoz.

O ano de 2023 foi “fantástico para o setor em termos de recuperação comercial e, possivelmente, também de rentabilidade. Crescemos muito em 2023 como resultado do esforço comercial que realizámos desde 2021”, enfatizou o responsável, ressaltando que “o cenário de crescimento generalizado dos preços pode ter um impacto tanto na procura das empresas como das famílias, mas penso que este impacto se manifestará gradualmente ao longo de 2024. Se não ocorrerem acontecimentos extraordinários, 2024 continuará a ser um bom ano para as viagens de negócios, MICE e certamente também para as férias em lazer”.

Ángel Muñoz, CEO da IAG7, e Andreia Oliveira, diretora da IAG7 em Portugal
Foto: Frame It

Resposta positiva do mercado português
A diretora da agência em Portugal apontou, igualmente, que o corporate está a crescer muito no nosso país. “Cada vez mais as pessoas estão a voltar às viagens, aos eventos, cada vez mais as pessoas nos pedem mais serviços, o que não acontecia tanto antes da pandemia, por isso temos mais volume”.

A resposta positiva do mercado português “reflete não apenas a aceitação, mas a celebração das experiências únicas que proporcionamos aos consumidores e às empresas, tornando-nos uma escolha privilegiada no ambiente competitivo do nosso sector”, frisou Andreia Oliveira.

Salientou ainda que, “em solo português, os nossos serviços são mais do que uma resposta às necessidades; são uma estratégia para a excelência. Desde pacotes de viagens customizados para exploradores individuais até soluções corporativas adaptadas para empresas alicerçadas em tecnologia e integrações, cada serviço é uma expressão da nossa dedicação à qualidade. O aumento do setor em Portugal cria uma necessidade crescente por serviços turísticos diferenciados e competitivos, uma necessidade que estamos orgulhosamente capacitados a atender”.

Por sua vez, para Muñoz Portugal “não é apenas o palco de nossas operações, é um território em constante transformação onde a necessidade de serviços diferenciadores está intrinsecamente ligada ao crescimento do ambiente empresarial”, avançando que “estamos aqui não apenas como prestadores de serviços, mas como parceiros estratégicos para empresas e consumidores que procuram não apenas satisfazer, mas superar as expectativas num mercado cada vez mais dinâmico e globalizado. A nossa presença em Portugal é mais do que comercial; é uma celebração da parceria, da inovação e, acima de tudo, do compromisso em oferecer serviços que transcendem as expectativas do exigente público português”.

O cliente lazer da IAG7 vai estar sempre ligado ao business travel, disse o gestor, indicando que “são normalmente clientes corporate que, quando querem fazer lazer, como conhecem o nosso serviço personalizado, procuram-nos”. Por isso é que não querem, em Portugal, ter uma rede de lojas de rua. “Essas já existem e temos em Espanha 20. Queremos, sim, aumentar a nossa incorporação no segmento que dominados”, defendeu.

Foco nas tecnologias
O investimento em tecnologia vai continuar a aumentar, disse Ángel Muñoz que explicou que “somos proprietários de uma empresa de motores de busca e vendemos a outras agências de viagens. A importância é ter estas tecnologias nos processos porque é fundamental no segmento de business travel”.

Sobre esta matéria adiantou que “estamos a trabalhar na melhoria dos nossos processos internos para acompanhar o crescimento com eficiência, incluindo novas tecnologias internas.

A nossa contribuição para a RSE é também um foco, não só no aspeto ambiental, onde já fizemos muito trabalho, mas também no nosso impacto social dentro e fora da empresa. Por fim, a tecnologia está sempre presente para nós como soluções para os clientes (ferramentas de relatórios, ferramentas de auto-reserva, etc., com as nossas próprias soluções) e também para uso interno”.

Um dos capítulos principais da nova política de viagens é a sustentabilidade. Na opinião do responsável, “em primeiro lugar, compreender com o cliente quais são as suas prioridades de sustentabilidade e como compatibilizá-las com as viagens, uma vez que a primeira contribuição para a sustentabilidade é a racionalização das viagens. Depois, oferecemos ferramentas de informação sobre o impacto ambiental das suas viagens, com relatórios de consumo e estimativas de emissões de CO2. Também lhes oferecemos soluções de compensação de emissões, se tal for do seu interesse”.

A IAG7 é parceira da Travel Leaders, uma associação global de agências de business travel. O CEO da empresa considerou que “a nossa adesão é estratégica porque nos dá acesso a conhecimento e gestão global de viagens de negócios, bem como é um catalisador para apoiar a expansão internacional dos nossos clientes noutros países, com parceiros em mais de 80 países. Ao mesmo tempo, é uma fonte de crescimento para Espanha e Portugal, permitindo-nos fornecer serviços de viagens de negócios a outros clientes da Travel Leaders”. Por outro lado, tendo muito conhecimento em tecnologia “permite-nos aceder a todas essas ferramentas”.

Ao longo da entrevista, Muñoz ressalvou sempre que “hoje somos grandes, mas mantemos uma filosofia algo familiar, preocupados com a qualidade e o serviço, tendo a tecnologia muito presente”, daí que, sobre a sua equipa em Portugal, defende que “a Andreia é uma valente, iniciou o projeto connosco e estamos supercontentes com a sua prestação. Além disso, para nós, a relação com as pessoas e o contacto direto é muito importante, e esteve sempre claro que ela aposta no projeto, tendo começado do zero”.

O nosso foco no imediato está em Portugal, onde estamos a crescer, mas onde estamos a começar a explorar oportunidades de aquisição para acelerar a nossa presença no mercado. Outras geografias virão mais tarde, mas não é uma urgência”

Onde e como tudo começou
A empresa foi fundada em 2005, inicialmente com o nome comercial IA Viajes, que significa “Integración de Agencias de Viajes”. Nasceu da fusão de sete agências de viagens corporativas localizadas em Madrid. A G7 foi adicionada quando adquiriram uma agência de viagens corporativas e MICE com o nome de G7 Viajes. Na altura, “acreditámos que a melhor mensagem para o mercado era reforçar o nome das duas empresas, ficando assim IAG7 Viagens”, explicaram. As agências adquiridas pelo grupo IAG7 Viajes já não mantêm a sua designação comercial, nem funcionam de forma independente, todas estão ligadas e são geridas de forma unanime.

O gestor diz que ser o quarto maior em Espanha no segmento de business travel “é um orgulho, porque começámos muito pequeninos e acreditamos que fazemos as coisas bem. A proposta de serviço tem sido adequada, somos flexíveis, adaptamo-nos às necessidades do cliente, apostamos na tecnologia e no crescimento sustentável. Estes foram sempre os nossos objetivos. Também acreditamos que a dimensão é importante. É necessário ser grande para poder prestar serviços de maneira competitiva”, destacou.

Conforme assegurou os elementos diferenciadores do grupo são: “a especialização em viagens de negócios e MICE, que nos permite oferecer uma gama completa de soluções e serviços para uma empresa pública ou privada, PME ou grande empresa; flexibilidade e agilidade na tomada de decisões, o que permite adaptar a oferta comercial às necessidades específicas do cliente e gerir facilmente o pós-venda e as incidências; proximidade e conhecimento local, que permite a adaptação e o tratamento humano no serviço. Os restantes atributos, tais como a experiência, o conhecimento, ou a confiança, já existem, e já são um dado adquirido”, observou.

Mercado global em recuperação
A nível geral já se pode falar numa total recuperação do mercado das viagens? Respondendo a esta questão, Ángel Muñoz considerou que “é possível que o mercado das viagens de negócios, no seu conjunto, não tenha recuperado. Pelas informações que temos, e seguindo as publicações da associação GEBTA da qual fazemos parte, em Espanha o mercado está possivelmente 90% recuperado; sendo os pequenos e médios clientes os que recuperaram muito mais, e os clientes da dimensão das grandes multinacionais ainda não registam valores de recuperação tão elevados, talvez porque tenham aproveitado a oportunidade para modificar procedimentos no que diz respeito às suas políticas de viagem. No caso do MICE, parece que talvez os números de 2019 já tenham sido ultrapassados e haja mais volume do que antes da pandemia”, concluiu o nosso entrevistado.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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TAAG assume dificuldades com manutenção da frota e reduz voos

A companhia aérea angolana TAAG assumiu dificuldades na manutenção da frota de aviões, devido à escassez de divisas, e decidiu reduzir os voos domésticos e internacionais para se adequar à disponibilidade de aeronaves.

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Segundo um comunicado da TAAG, os clientes e passageiros da transportadora sofreram nos últimos dias “constrangimentos” provocados por uma baixa disponibilidade operacional da frota, já que a empresa tem sido afetada pelo “atual contexto macroeconómico nacional”.

A TAAG adianta que, nos últimos cinco meses, tem sofrido “elevados constrangimentos” para conseguir repor o material de manutenção consumido pela frota, situação que se deve “às contínuas limitações de pagamentos ao estrangeiro (cambiais)”.

Leia também: TAAG suspende rota direta de Luanda para Madrid até maio de 2024

O problema tem afetado a capacidade de a companhia disponibilizar um número maior de aeronaves para cumprir a programação de voos, justifica a TAAG, pedindo formalmente desculpas aos passageiros.

A transportadora aérea decidiu, por isso, atualizar a programação geral dos voos e realizar “ajustes” no número de frequências, tanto nas rotas domésticas como internacionais, adequando-se à disponibilidade de aeronaves.

Leia também: Ministro dos Transportes angolano pede à nova gestão da transportadora TAAG “pleno funcionamento” das frotas

“Esta temporária redução de frequências, irá permitir a estabilização dos serviços e maior fiabilidade no cumprimento das ligações”, prossegue a companhia angolana, salientando que vai também “analisar alternativas junto dos operadores do sistema financeiro nacional”.

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