AHP alerta para impacto dos custos de contexto na hoteleira
“Situação está insustentável”, defendeu Miguel Júdice, presidente do conselho geral da associação.
Patricia Afonso
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Os custos de contexto, nomeadamente o energético, as taxas diferenciadas sobre a água, portagens nas ex-SCUT , a tributação da utilização do sub-solo para o gás natural e a taxa hoteleira que Aveiro quer impor, estão a preocupar a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) pelo seu impacto nos custos operacionais dos hotéis, algo que pode vir a agravar-se nos próximos tempos.
Este é, pelo menos, o alerta deixado na quarta-feira pela AHP, num encontro com os jornalistas, onde a associação disse compreender a importância de alguns destes custos, nomeadamente a certificação energética, mas que é necessário ter em causa o impacto dos mesmos na actividade hoteleira, propondo, para tal, a criação de uma comissão interministerial para o Turismo.
Para Miguel Júdice, todos estes custos estão a colocar a operação e exploração hoteleira numa “situação insustentável”, à medida que Cristina Siza Vieira manifestou a disponibilidade da AHP em discutir estas medidas com o Governo, algumas das quais delegadas no poder local, mas que deveriam ter “regulamentação.”
A privatização da TAP e da ANA Aeroportos de Portugal foi outro dos temas abordados neste encontro, onde estiveram presentes Miguel Júdice, presidente do conselho geral da AHP, Cristina Siza Vieira, presidente da direcção executiva, e os vice-presidentes Alexandre Solleiro, dos Hotéis Tivoli, e Luís Veiga, do Grupo Natura IMB Hotels. Para a associação, é necessário acautelar determinados princípios aquando da venda da companhia e da gestora, devido ao impacto que estas entidades têm no Turismo
Congresso em Tróia
Sobre o 24º Congresso Nacional de Hotelaria e Turismo, Cristina Siza Vieira adiantou, apenas, que este vai decorrer entre os dias 14 e 16 de Outubro, em Tróia, subordinado ao tema ‘O Poder da Inovação’.