Número de espanhóis no Brasil quebra devido a novas regras
Um médico espanhol foi repatriado num voo da TAP, recentemente, em consequência da nova política da reciprocidade.
Liliana Cunha
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A entrada de espanhóis no Brasil vão reflectir uma quebra de 10%, devido à entrada em vigor dos novos requisitos estipulados pelo Governo de Dilma Rousseff no que toca à política de reciprocidade adoptada.
Quem o diz é Rafael Gallego, presidente da Confederación Española de Agencias e Viajes y Turoperadores ao jornal espanhol La Vanguardia, após o primeiro episódio de ter acontecido recentemente, quando um médico espanhol em viagem profissional a Brasília foi repatriado, através de um voo da TAP.
As novas medidas de entrada aplicadas aos turistas espanhóis, entraram em vigor dia 2 e são baseadas no “princípio diplomático da reciprocidade”, obrigando a que o turista seja detentor de bilhete de regresso, passaporte válido por seis meses, confirmação de reserva de hotel ou, na ausência deste, uma carta-convite do particular que irá alojar o turista. A estes requisitos acresce uma garantia bancária que comprove que o visitante dispõe de, pelo menos, 70 euros por dia durante a estada no destino. De resto, estes são também os requisitos a que os brasileiros devem obedecer na entrada em Espanha.
Contudo, é neste sentido que Gallego defende que, após conversas com algumas das 4500 agências de viagens da Confederación, irá haver uma quebra de 10% na entrada de espanhóis no Brasil. “O que o Brasil oferece em termos de praias ou na Amazónia, outros países dessa mesma região possuem”, diz o presidente, acrescentando que, por essa razão, as agências não irão continuar a recomendar um destino que coloca entraves e penaliza os nossos clientes”.