Conselho de Ministros analisa novas medidas para a Madeira
Passado o pior do mau tempo, o Governo Regional da Madeira, em conjunto com as câmaras municipais está a fazer contas aos prejuízos, com vista à formalização de um pedido de apoio à União Europeia, apoio esse que poderá vir do Fundo de Solidariedade da UE. Entretanto, o Governo da República reúne hoje às 9h30 num… Continue reading Conselho de Ministros analisa novas medidas para a Madeira
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Passado o pior do mau tempo, o Governo Regional da Madeira, em conjunto com as câmaras municipais está a fazer contas aos prejuízos, com vista à formalização de um pedido de apoio à União Europeia, apoio esse que poderá vir do Fundo de Solidariedade da UE. Entretanto, o Governo da República reúne hoje às 9h30 num Conselho de Ministros extraordinário para analisar medidas de apoio para a ilha, na sequência do temporal de sábado, que já causou 43 mortos, e mais de 70 feridos e 200 desalojados.
Habitantes e turistas foram apanhados de surpresa por aquele que é já considerado o pior aluvião dos últimos 100 anos na Madeira. Sábado à noite, após reunião com José Socrates e Alberto João Jardim, Rui Pereira, ministro da Administração Interna, avançou que irá pedir à União Europeia que seja declarado estado de calamida pública, mas o presidente do Governo Regional mostrou-se logo preocupado com o impacto no turismo: “Não vale a pena dramatizar a situação lá para fora”, disse, até porque “não houve nenhum caso grave com o sector do turismo”. O presidente do Governo Regional, pediu, inclusive, à comunicação social “cuidado com as dramatizações.
Ainda assim, o temporal mereceu destaque na imprensa internacional (nos vários países da Europa, Estados Unidos, Rússia, Venezuela, Austrália, etc), com imagens a ilustrar a destruição das enxurradas. E as notícias divulgadas geraram mensagens solidariedade oficiais dos quatro cantos do mundos.
Vias de comunicação
Depois de “tratar dos vivos” e de “alojar quem perdeu casa”, como sublinhou Alberto João Jardim, limpar as estradas intransitáveis e recuperar as pontes é a prioridade. Ontem foram intensificados os trabalhos de desassoreamento das ribeiras e desobstrução das estradas, facilitando as acções de socorro. O acesso à freguesia do Curral de Freiras foi restabelecido assim como quase toda rede de comunicações fixas e móveis. Ainda assim, dadas as dificuldades das vias de comunicação, algumas escolas estarão encerradas hoje. A medida afecta cerca de 30 mil alunos no Funchal, Câmara de Lobos e Ribeira Brava.
Além dos problemas de abastecimento de água potável no Curral das Freiras, Ponta do Sol e Ribeira Brava, 30% da população do Funchal está sem água, sobretudo nas zonas altas de Santo António e Monte. Persistem ainda dificuldades no fornecimento de electricidade no Campo da Barca, no Funchal, e área envolvente.
Aeroporto e porto do Funchal estão operacionais. Mas no sábado foram cancelados 19 voos para a Madeira. O aeroporto esteve condicionado, com apenas um registo de aterragem às 17h55, vindo de Paris. A TAP retomou as ligações para a ilha no domingo.