Iberia Portugal: À espera da fusão com a BA
Em finais de Outubro do ano passado, o aeroporto do Porto assistiu a algumas mudanças na operação da companhia de bandeira espanhola. Em Lisboa, as operações mantêm-se com seis voos diários. E mais é difícil de prever, até porque a Iberia espera agora mais novidades sobre a eventual fusão com a British Airways. “Aí… Continue reading Iberia Portugal: À espera da fusão com a BA
Joana Barros
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Em finais de Outubro do ano passado, o aeroporto do Porto assistiu a algumas mudanças na operação da companhia de bandeira espanhola. Em Lisboa, as operações mantêm-se com seis voos diários. E mais é difícil de prever, até porque a Iberia espera agora mais novidades sobre a eventual fusão com a British Airways. “Aí não vai haver mudanças, mas também estamos todos à espera do que vai acontecer com a BA”, solta Cristián Kuhn, gerente comercial da Ibeira para Portugal, que ainda assim lembra que “a indústria é cada vez mais flexível e tudo pode acontecer”. “Está tudo calmo a aguardar o que se vai passar”, reforça a mesma fonte”. “Não há nada oficialmente estamos numa situação de espera”, diz.
No Porto, as alterações estiveram relacionadas com a capacidade oferecida pela transportadora. No dia 25 de Outubro a Iberia começou a voar à partida desta cidade com quatro voos operados pela Aire Nostrum (subsidiária da companhia de bandeira), em vez de dois deles serem operados pela própria Iberia.
Na prática os A319 ou A320 que operavam as ligações à partida do Porto foram alocados a outras rotas e todos os voos passaram para a Air Nostrum, que opera com os CRJ900 (Bombardier), com capacidade para 86 passageiros. “Mantemos os quatro voos diários”, explica a mesma fonte. “A adaptação é ideal para o que temos no Norte”, explica ainda, sublinhando que esta foi apenas uma mudança de capacidade.
Da parte dos clientes da Iberia, as alterações não provocaram sobressaltos, segundo conta Cristián Khun: “Os passageiros não sentiram nada, simplesmente entram num avião mais pequeno”. Esta é também uma forma da companhia de bandeira espanhola conseguir controlar custos.
Handling renovado
Entretanto, de Madrid surgem notícias de que o handling da Iberia foi agora relançado como marca. De Iberia Handling, os serviços de assistência em escala passaram para Iberia Airport Services. Estes serviços passam assim a contar com uma melhor identificação junto dos clientes. “É uma nova marca, mais moderna e actualizada”, explica por seu lado o gerente comercial para Portugal.
Segundo comunicado da transportadora, “a mudança de nome vem acompanhada de uma prestação de serviços mais extensa”, o que permite melhorar a qualidade do serviço prestado.
A Iberia presta serviços de handling para 41 aeroportos, empregando 8,500 pessoas. Em 2008, as unidades de handling da transportadora serviram quase 80 milhões de passageiros e 418 mil aparelhos de 220 companhias aéreas.
Resultados positivos
A Iberia anunciou ainda que de Janeiro a Dezembro de 2008 viu os custos com os combustíveis aumentarem 45,4 por cento, até aos 1,6 mil milhões de euros. O total dos custos operativos subiu quatro por cento, até aos 5,53 mil milhões de euros.
Ainda assim, este foi o 13º ano consecutivo em que a companhia de bandeira espanhola teve resultados positivos, com os lucros a descerem 90,2 por cento, mas a situarem-se nos 32 milhões de euros. Os resultados antes de impostos desceram 91,9 por cento até aos 36 milhões de euros, enquanto que os resultados operacionais caíram 98,8 por cento até aos cinco milhões de euros.
Ao anunciarem os resultados, responsáveis espanhóis justificaram os mesmos como sendo fruto da aplicação do plano estratégico entre 2006 e 2008. A transportadora está agora a implementar um novo plano para vigorar entre 2009 e 2011, de forma a restaurar níveis antigos de rentabilidade. Os objectivos traçados são para que seja atingido um aumento de 15 por cento no EBITDAR (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações). Para atingir essa meta a Iberia vai apostar na melhoria do serviço.
Exemplo disso são os planos para investir 150 milhões de euros na renovação da classe económica, o relançamento da classe business de longo-curso e a remodelação das salas VIP em aeroportos-chave.