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‘A Groundforce é insustentável’

O receio é de Fernando Melo, administrador-delegado da Groundforce que em entrevista revela o estado do handler da TAP e as dificuldades que a empresa enfrenta    Na Groundforce está em curso um plano de desenvolvimento sustentado, com o objectivo de limpar erros do passado. Em 2008 a empresa obteve 36 milhões de euros de… Continue reading ‘A Groundforce é insustentável’

Joana Barros
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‘A Groundforce é insustentável’

O receio é de Fernando Melo, administrador-delegado da Groundforce que em entrevista revela o estado do handler da TAP e as dificuldades que a empresa enfrenta    Na Groundforce está em curso um plano de desenvolvimento sustentado, com o objectivo de limpar erros do passado. Em 2008 a empresa obteve 36 milhões de euros de… Continue reading ‘A Groundforce é insustentável’

Joana Barros
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O receio é de Fernando Melo, administrador-delegado da Groundforce que em entrevista revela o estado do handler da TAP e as dificuldades que a empresa enfrenta

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 Na Groundforce está em curso um plano de desenvolvimento sustentado, com o objectivo de limpar erros do passado. Em 2008 a empresa obteve 36 milhões de euros de prejuízo e em 2009 quer fixar o número em 17 milhões. Ao Publituris, Fernando Melo, administrador-delegado, diz que o handler está estrangulado pelo acordo de empresa e que tem colaboradores a mais. Daí que esteja em cima da mesa um plano para dispensar vários funcionários. O pior cenário é mesmo no aeroporto de Faro onde “tudo pode acontecer”.

As falências das companhias têm afectado as vossas contas?
O que mais afecta a nossa actividade é a diminuição do número de voos, mesmo das companhias existentes. Em termos de companhias que faliram este ano, o seu impacto na Groundforce foi muito residual. O nosso grande cliente é a TAP, que aumentou o número de passageiros e movimentos.

Mas qual o seu impacto?
É mesmo muito residual. Duas empresas que trabalhavam connosco, e que faliram, tinham um movimento por dia. Nem sequer chega a um por cento.

Como é que vão conseguir passar dos 36 milhões de euros negativos em 2008 para a meta dos 17 milhões de euros em 2009?
Nesses 36 milhões de prejuízo existem muitas coisas do passado, que foram regularizadas pela contabilidade desta nova gestão, que é feita pela TAP. Ainda se encontraram algumas surpresas da anterior gestão. Eu diria que o estrutural da empresa em 2008 andou nos 20 a 22 milhões de euros. O que estamos a projectar é uma redução para 17 milhões em 2009.
E conseguem limpar os erros do passado?
A Groundforce tem dois projectos distintos. Um de desenvolvimento sustentado, que passa pelo que fizemos quando entrámos com esta nova gestão, que foi criar um relatório mensal e indicadores. A melhoria da nossa eficiência operacional passa pela certificação ISO 9001:2000, pela certificação ISAGO (que vamos obter em Março) e pela certificação Investors in People.
Temos melhorado significativamente os nossos indicadores de qualidade de serviço, nomeadamente a pontualidade da TAP: Novembro/Dezembro de 2008 comparado com 2007 melhorou 20 por cento. Foi um feito enorme. Por outro lado, a bagagem – o chamado left behind – melhorou significativamente. Estamos com rácios pouco acima dos 20, que nos coloca também nas médias europeias. Existe um grande foco na aposta da qualidade. É a área onde a empresa não pode poupar dinheiro.
Estamos também a apostar na formação. Está em curso uma acção para 1200 pessoas. Todas as pessoas que estão em contacto com os clientes estão a ter uma formação intensiva em customer experience, voice of the customer. Também decorre uma acção de liderança para chefias intermédias.
Outro tema é o problema estrutural que a empresa tem, com um acordo de empresa celebrado há muitos anos, que está desajustado à realidade e à competitividade. Este acordo foi feito numa altura em que havia o monopólio do handling, tem origem ainda na empresa TAP. Por exemplo, não é aceitável que uma pessoa que comece a trabalhar às 06h30, que é a altura de pico da operação, às 07h00 vá tomar o pequeno-almoço. Isto é ridículo, caricato, mas ainda há quem defenda que deve existir.
Também é inaceitável que, o aumento médio da massa salarial das pessoas seja de sete por cento ao ano. É impossível uma empresa, em que 73 por cento dos seus custos são com o pessoal. Para isso tínhamos de aumentar os nossos clientes sete por cento e eles não aceitam. Quando a massa salarial da Groundforce, em termos unitários, é 40 por cento acima do seu concorrente, que é a Portway, existe aqui um problema estrutural grave que tem de passar pela revisão imediata do acordo de empresa, cujo processo com os sindicatos já foi iniciado.
Também existe um processo de gestão da mudança, que passa por uma mudança cultural. Se perguntarmos às pessoas na organização o que é que é importante e se a resposta for “insultar os administradores, criar um clima de conflitualidade, enviar comunicados a insultar tudo e todos, achar que as pessoas não devem ser avaliadas, todos trabalham bem e que são todos iguais”, esta é a cultura da empresa. No dia em que tivermos a capacidade de transformar a empresa, de perguntarmos a qualquer pessoa da operação o que é importante, e a resposta for: é o cliente/passageiro. Aí a empresa deu um salto fundamental para uma melhoria do desenvolvimento sustentado.

Sente que está a remar contra a maré?
Sinto que já há sinais positivos na empresa. É evidente que não se chega a uma empresa e não se muda uma cultura de 30 anos. Isto é uma empresa com algum cariz familiar, é como se fosse uma família. Por outro lado, existe uma cultura muito forte onde as pessoas que trabalham aqui não trabalharam em mais lado nenhum na vida. Não conhecem outras realidades e isso ainda incute uma cultura muito forte e muito fechada. A minha missão será lutar pela gestão da empresa e explicar que não há salvadores da pátria. Eu não sou o salvador da pátria. Por isso quando apresentámos o plano operativo e o plano sustentado para os cem quadros topo, que depois foram fazer reuniões em todas as escalas, eu não estive presente, porque é a equipa de directores que tem de apresentar o plano. É um trabalho profundo de transformação, onde todos trabalham para um bem comum. Isso tem de acontecer e utilizo todos os meios para o comunicar. É evidente que o ambiente é adverso: Saem comunicados da comissão de trabalhadores a insultar tudo e todos, é instigado um clima de conflito. É muito complicado quando as pessoas ganham acima do mercado, ganham-se salários exorbitantes.

Reduções de pessoal: Como podem resolver o problema dos salários elevados?

O que a empresa tem andado a dizer – e que faz parte do plano sustentado para resolver o problema estrutural – é: vamos parar, não vamos mexer nos salários das pessoas, não vamos é agravar de ano para ano. Por outro lado, vamos flexibilizar o trabalho e quem que entra às 06h30 não vai tomar o pequeno-almoço às 07h00, porque se o fizer temos de pôr lá outra pessoa. Vamos adaptar-nos à competitividade que este mercado tem. E é evidente que temos de reduzir o número de pessoas que cá trabalham. Temos de melhorar a produtividade e manter as condições que as pessoas que cá estão efectivas têm. Mas têm de todos contribuir para isto. Porque os estudos de produtividade que temos ficam muito aquém do nível europeu.

São esperados despedimentos?
Temos algum trabalho temporário nas alturas de pico. Penso que haverá, se chegarmos a acordo. Teremos de eliminar o trabalho temporário que temos. Existe um processo de negociação em curso amigável com 200 pessoas, que são pessoas que já não produzem o que deviam. Temos de resolver o problema da empresa com o prejuízo de se nada for feito esta empresa não poder continuar. Esta empresa, actualmente, é insustentável.

Quantas pessoas empregam actualmente e quantas querem dispensar?
Temos cerca de 2700. Mas se tirar os contratados a prazo, trabalho temporário e estas 200 pessoas com quem estamos a negociar, podemos reduzir 100, 200 ou 300 pessoas em toda a estrutura e flexibilizarmo-nos para não termos de pagar horas extraordinárias. Nós pagamos os três dias de baixa, o absentismo é elevadíssimo. Se renegociarmos bem o acordo de empresa, o absentismo vai ter que baixar, vamos ter mais produtividade e não vamos ter de pagar horas extra porque haverá mais pessoas a trabalhar. Não é só diminuir pessoal, há uma série de custos que a empresa tem que e que podemos reduzir se o trabalho for mais flexível. Isto é fundamental para o desenvolvimento sustentado da empresa. Não é possível uma empresa facturar 128 milhões de euros, ter 36 milhões de euros de prejuízo, ou seja 28 por cento de margem negativa, e alguém pensar que isto vai continuar assim. Não pode continuar.

Acusações à concorrência

Recentemente acusou a Portway de dumping, no entanto, vocês têm um prejuízo de 36 milhões de euros e a Portway tem um prejuízo de um milhão de euros…
O regulador tem de intervir de uma forma eficaz, que não o fez até à data. O meu raciocínio é muito claro: A Groundforce tem 36 milhões negativos, mas reconhece um problema estrutural que tem. É diferente de uma empresa completamente limpa sem um problema estrutural. Se a Portway é uma empresa recente, sem um problema estrutural e está a dar prejuízo, algo de errado provavelmente está a ser feito. É mais provável que esteja a fazer dumping do que a Groundforce. Algo de errado existe na Portway. E como é que é possível existirem duas empresas, uma que é detida cem por cento pelo Estado e outra que é detida 50 por cento pelo Estado, que dão prejuízo?

Há alguma previsão para os três bancos (Big, Banif e Banco Invest) com capital na Groundforce venderem a sua parte?
O que existe é uma proposta em que a Groundforce tem de encontrar um outro investidor para comprar estes 51 por cento. Agora, investidores, com 36 milhões de euros de prejuízo, onde é que eles estão? Existe aqui um problema grave e que tem de ser resolvido a devido tempo.

Mas há algum prazo para encontrarem investidor?
Esse assunto está a ser tratado pelo accionista. Essa parte não me compete responder.

Qual a escala menos rentável?
O Porto é ligeiramente positivo, Funchal está break-even e temos um problema gravíssimo em Faro, onde vamos ter oito milhões de prejuízo este ano, para uma facturação de nove milhões. Actualmente em Faro temos 380 pessoas e hoje [5 Fevereiro] deve ter havido dez voos para Faro. Mas também já fizemos propostas aos trabalhadores de Faro, para flexibilizar o trabalho. Disseram que não. O código do trabalho prevê que uma pessoa que trabalhe num feriado pode não lhe pagar o dia a 200 por cento e dar mais uma folga. Como tínhamos muita gente disponível, propusemos essa medida só para os feriados de Inverno, onde iriamos poupar 400 mil euros. Os sindicatos não deixaram que isso acontecesse.

Qual é a solução para Faro?
Em Faro tudo pode acontecer. A única situação que existe neste momento é as pessoas não acreditarem que as coisas podem acontecer. A minha missão é ser transparente e alertar: Há decisões que quando se tomarem, se algum dia se tomarem, depois já não se pode voltar atrás.

Mas a Groundforce pode deixar de estar em Faro?
Uma empresa que factura nove milhões [de euros] numa escala e perde oito milhões não tem de fazer alguma coisa sob pena de os gestores serem acusados de má gestão? Alguma coisa tem de acontecer.

E o Funchal não representa um problema?
Não, nós temos é um problema global. Quando digo break-even refiro-me a custos locais. Também temos uma estrutura central que tem custos. No seu todo, a empresa é muito negativa. E quando digo que Faro perde oito milhões por ano é na sua actividade local. Depois temos de imputar às escalas os custos informáticos, de gestão de recursos humanos, de gestão de contabilidade. É evidente que quando há uma distribuição dos custos centrais nenhuma escala pode ser positiva.

Qual é a vossa quota de mercado tendo em conta só a TAP?
A TAP tem 45 por cento, companhias assistidas 22 por cento, e a Portway deve ter 30 e tal por cento. No global temos uns 66 por cento.
Que quota esperam atingir no próximo ano?
Estamos a perspectivar manter a mesma quota de mercado.

Receia que a TAP venha a fazer self handling?
Essa questão tem de colocá-la à TAP. Mas uma empresa que perde 36 milhões de euros em 2008 e que este ano vai perder 17 milhões, qualquer pessoa lúcida tem de ter receios de tudo.

Como espera ver a Groundforce daqui a uns anos?
A empresa tomará o rumo que as duas mil e tal pessoas que cá trabalham acharem que deve tomar. Neste momento a empresa está na mão das pessoas, mas elas ainda não perceberam isso.

Um estudo encomendado por vocês ao Observatório Nacional de Recursos Humanos concluiu que a maioria dos colaboradores achava que a empresa não tem um futuro sólido, não tinha condições de higiene e segurança no trabalho e não recomendariam a empresa a um amigo, entre outras conclusões. Como justifica isto?
Este questionário foi uma pedra fundamental para percebermos as pessoas. Isto faz parte do nosso projecto Investors in People que se baseia nas pessoas trabalharem por objectivos, serem avaliadas, da empresa criar ambiente para as pessoas se sentirem bem, formar as pessoas e para ter processos de melhoria continua.
Este questionário – que foi divulgado para toda a empresa – teve 82 por cento de respostas, o que é representativo e significativo do que as pessoas pensam. Por um lado ficámos satisfeitos porque isto traduz aquilo que achávamos que era o clima na empresa e outra boa notícia é que nos vai permitir desenvolver um plano de acção com as pessoas que disseram que estava mal.
Os resultados deste questionário tiveram várias linhas. A primeira, as pessoas acham-se todas muito produtivas, que o seu trabalho é fundamental, que trabalham todas bem. Tem a ver com a cultura enraizada que existe aqui dentro. Por outro lado acham que os administradores não prestam, que não há condições de trabalho, embora também tenham dito que sabem que ganham acima do mercado. Também dizem que não querem sair daqui e que não querem recomendar a empresa a um amigo. Estas respostas são muito claras, mas isso tem a ver com a cultura da empresa e nós temos de enfrentá-la e dizer “isto não pode ser assim”.
Existem convicções infiltradas de que deve-se insultar os administradores e os directores e as pessoas trabalham todas bem, não podem ser culpadas de nada. É este o estado das coisas. É esta a cultura que existe aqui dentro e que está traduzida nos resultados. Agora vamos pegar no inquérito de satisfação – que tem algumas coisas positivas -, vamos junto as pessoas, fazer um plano de acção, e depois vamos dizer “disseram que era preciso fazer isto, nósfizemos”.

Qual o feedback da TAP?
O cliente TAP está satisfeito com a melhoria da qualidade do serviço. Foi introduzida uma gestão de rigor na Groundforce com esta nova administração. Tirando essas forças extremistas que existem dentro da organização, na generalidade, as pessoas reconhecem que existe uma gestão de rigor. E é nisto que temos de acreditar: Trabalhar pela positiva de uma forma construtiva para levar a empresa para a frente e não desistir. Já tive a oportunidade de dizer: venho de um mundo completamente diferente, de uma multinacional [TNT], não venho provar nada, tenho é de trabalhar e vou trabalhar todos os dias com as mesmas convicções, com a mesma transparência e o mesmo rigor. Dou tudo o que tenho para dar. Não me vou assustar, não me vão amedrontar. Não vou abandonar o barco. Acredito que o barco não se vai afundar, mas se o barco afundar eu hei-de ser o último a sair. É o único conforto que posso dar às pessoas que cá trabalham.

Sobre o autorJoana Barros

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Lufthansa faz mais concessões para aquisição da ITA

Em resposta às preocupações da Comissão Europeia, a Lufthansa apresentou novas concessões para aprovação da entrada na companhia aérea estatal italiana ITA Airways.

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A Lufthansa fez concessões adicionais à Comissão Europeia para obter luz verde para a participação na companhia aérea italiana ITA Airways. Estas medidas destinam-se a responder às preocupações antitrust, especialmente no que diz respeito às questões de concorrência e à situação no Aeroporto de Milão Linate, tendo o regulador da concorrência, em Bruxelas, anunciando tal informação no seu site, sem dar quaisquer detalhes adicionais.

Para 19 de abril está marcada uma audiência com representantes da Lufthansa, altos funcionários das autoridades antitrust europeias e nacionais, revelou fonte familiarizada com o assunto à agência de notícias Reuters.

Um porta-voz da Lufthansa admitiu de uma “solução abrangente e construtiva” para levar em conta as preocupações concorrenciais da autoridade sobre as rotas em questão e a situação no aeroporto de Milão Linate.

O consórcio também pretende encontrar uma solução conciliatória com a realidade económica do mercado italiano altamente competitivo. Nem a Lufthansa nem a Comissão Europeia comentaram mais detalhes.

O grupo alemão continua confiante de que a sua entrada na ITA será aprovada e que a sucessora da antiga companhia aérea estatal Alitalia poderá passar a fazer parte do grupo germânico ainda este ano.

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XLR8, D-EDGE e Guestcentric unem-se em evento no Porto

“(R)Evolução Tecnológica – Estratégias para Implementação de Sucesso” é o evento que une XLR8, D-EDGE e Guestcentric no Porto

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A XLR8, em parceria com a D-Edge e a Guestcentric, vai realizar, no dia 7 de maio, um evento desenvolvido para hoteleiros do Norte do País com o tema: “(R)Evolução Tecnológica – Estratégias para Implementação de Sucesso”.

O evento irá explorar o futuro da indústria hoteleira e como este deve ser acompanhado por uma atualização tecnológica, com a partilha da visão de cada parceiro, constituindo uma oportunidade única para se manter atualizado com as últimas tendências e estratégias tecnológicas que moldarão o cenário hoteleiro nos próximos anos.

O evento conta também com a parceria da The Editory Collection Hotels e terá lugar no Porto Palácio by The Editory.

O evento terá como oradores Filipa Campos (diretora de Vendas EMEA, Guestcentric), Natasha Pereira (diretora de Vendas, XLR8 RMS) e Raquel Patrício (Sales Manager, D-Edge Hospitality Solutions), e contará com a moderação de Isabel Tavares (Head of Global Sales, Marketing & PR, The Editory Collection Hotels).

Este é um evento com capacidade limitada, exclusivo para hoteleiros, pelo que é recomendado que o registo seja feito atempadamente através do link.

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Antes da EuroPride em Lisboa, cidade do Porto recebe AGM da EPOA

Antes da EuroPride rumar a Lisboa, a cidade do Porto será palco da Anual General Meeting (AGM) da European Pride Organisers Association (EPOA), em novembro.

Publituris

O Porto foi escolhido, em outubro passado, para sediar a Anual General Meeting (AGM) da European Pride Organisers Association (EPOA), que ocorrerá de 1 a 3 de novembro deste ano. Este evento reúne organizadores de eventos Pride de toda a Europa e é uma plataforma essencial para o intercâmbio de conhecimentos, experiências e melhores práticas no âmbito da celebração e defesa dos direitos LGBTI+.

O evento de três dias incluirá plenárias, workshops, networking, relatórios de membros e apresentação de propostas para o EuroPride 2027 de membros em Itália, Lituânia, Espanha e Reino Unido. Os membros da EPOA votarão nestas propostas e o vencedor será anunciado durante o evento.

Recorde-se que Lisboa será a anfitriã do EuroPride no próximo ano, tendo sido selecionada na Assembleia Geral Anual de 2022. Segundo a EPOA “A Assembleia Geral Anual no Porto proporcionará uma oportunidade para os membros da EPOA aprenderem mais sobre os ambiciosos planos da capital portuguesa para o EuroPride 2025.”

As inscrições para a AGM já estão abertas e podem ser realizadas através do website do evento, com tarifas especiais disponíveis para os participantes que se inscreverem até 15 de maio. EPOA disponibiliza também a possibilidade de scholarships permitindo assim a participação a ativistas com menos possibilidade financeiras: informações sobre as bolsas de apoio aqui: https://www.epoa.eu/about-us/agm/

Para Diogo Vieira da Silva, Coordenador Geral do Porto Pride e responsável pela candidatura vitoriosa que trouxe a AGM para Portugal, destacou a importância deste evento para a região, “a realização da AGM da EPOA no Porto é uma oportunidade ímpar para que os organizadores de Prides em Portugal e outras organizações relevantes possam se aproximar da comunidade de Prides Europeus. Este encontro permitirá a troca de ideias inovadoras e a partilha das melhores práticas dos outros países, inspirando os nossos esforços locais para avançar na luta pela igualdade e inclusão.”

Este ano, a AGM pretende não só reforçar as redes existentes entre os organizadores de Prides, mas também inspirar uma nova onda de ativismo e celebração que ressoe por toda a Europa. O Porto, conhecido pela sua rica história cultural e forte apoio à diversidade, proporcionará o cenário perfeito para que líderes e ativistas possam planejar o futuro dos eventos Pride, garantindo que continuem a ser um espaço seguro e inclusivo para todos.

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Movimentação de passageiros nos aeroportos nacionais ultrapassa os 8,3 milhões nos dois primeiros meses

Os primeiros dois meses de 2024 ditam um aumento de 4,5% na movimentação de passageiros nos aeroportos nacionais, totalizando mais de 8,3 milhões.

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Em fevereiro de 2024, os aeroportos nacionais movimentaram 4,3 milhões de passageiros, correspondendo a uma evolução de 7,3% face a fevereiro de 2023.

Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), mostram, igualmente, que no início de 2024 continuou a verificar-se máximos históricos nos valores mensais de passageiros nos aeroportos nacionais. Em fevereiro de 2024, registou-se o desembarque médio diário de 76,6 mil passageiros, valor superior ao registado em fevereiro de 2023 (73,6 mil; +4%).

“O movimento diário de aeronaves e passageiros é tipicamente influenciado por flutuações sazonais e de ciclo semanal. Os valores diários mais elevados são geralmente encontrados no período de verão e o sábado foi, no ano passado, o dia da semana com maior número de passageiros desembarcados”, refere o INE.

No acumulado do ano – janeiro fevereiro – os dados do INE mostram que o número de passageiros nos aeroportos nacionais atingiu os 8,346 milhões, uma subida de 4,5% face aos 7,986 milhões de igual período de 2023 (+68,4% face a janeiro/fevereiro 2022).

Segundo avançam os dados do INE aterraram, em fevereiro, nos aeroportos nacionais 15,7 mil aeronaves em voos comerciais

Em fevereiro de 2024, 82,3% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, atingindo 1,8 milhões de passageiros (+9%), na maioria provenientes do continente europeu (68,4% do total), correspondendo a um aumento de 7,4% face a fevereiro de 2023.

O continente americano foi a segunda principal origem, concentrando 9,1% do total de passageiros desembarcados (+21,1%).

Relativamente aos passageiros embarcados, 81,3% corresponderam a tráfego internacional, perfazendo um total de 1,7 milhões de passageiros (+8,3%), tendo como principal destino aeroportos no continente europeu (67,9% do total), registando um crescimento de 6,8% face a fevereiro de 2023. Os aeroportos no continente americano foram o segundo principal destino dos passageiros embarcados (9% do total; +19,5%).

Nos primeiros dois meses de 2024, o aeroporto de Lisboa movimentou 56,1% do total de passageiros (4,7 milhões), +4,2% comparando com os primeiros dois meses de 2023. O aeroporto de Faro registou um crescimento de 8,8% no movimento de passageiros (651,4 mil) e o aeroporto do Porto concentrou 23% do total de passageiros movimentados (1,9 milhões) e aumentou 5,5%.

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais nos primeiros dois meses de 2024, França foi o principal país de origem e de destino dos voos, apesar de ter registado decréscimos no número de passageiros desembarcados e embarcados face ao mesmo período de 2023 (-6,6%; -6,4%). Espanha e Reino Unido ocuparam a 2ª e a 3ª posição, como principais países de origem, e posições inversas como principais países de destino. Alemanha e Brasil ocuparam a 4ª e a 5ª posição.

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Proveitos no setor do alojamento continuam em alta em fevereiro

No segundo mês de 2024, os proveitos do setor do alojamento turístico mantiveram-se na senda do crescimento, com os proveitos totais e de aposento a subirem 13% e 13,1%, respetivamente, face a igual período de 2023. Nos dois meses de 2024, os proveitos totais já ultrapassam os 500 milhões de euros.

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Em fevereiro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 1,8 milhões de hóspedes e 4,3 milhões de dormidas, correspondendo a subidas de 7% e 6,4%, respetivamente, indicando, agora, o Instituto Nacional de Estatística (INE) que, feitas as contas, esta performance permitiu gerar 276,4 milhões de euros de proveitos totais (+13%; +9,1% em janeiro), e 202,1 milhões de euros de proveitos de aposento (+13,1%; +8,1% em janeiro).

No período acumulado dos dois primeiros meses de 2024 (janeiro e fevereiro), as dormidas atingiram 7,7 milhões e registaram um crescimento de 3,3% (+0,3% nos residentes e +4,9% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 11,2% nos proveitos totais e de 10,8% nos de aposento.

Neste período acumulado de janeiro a fevereiro, os proveitos totais cresceram 11,2% e os relativos a aposento aumentaram 10,8%, com os proveitos totais a atingirem 506,7 milhões de euros e os relativos a aposento a ascenderem a 367,5 milhões de euros, avança o INE.

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (36,1% dos proveitos totais e 37,9% dos proveitos de aposento), seguida do Norte (16,1% e 16,4%, respetivamente), do Algarve e da Madeira (15,2% e 14,4%, pela mesma ordem, em ambas).

Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem no Oeste e Vale do Tejo (+26,8% nos proveitos totais e +23,8% nos de aposento) e na Grande Lisboa (+16,0% e +14,8%, respetivamente).

Em fevereiro, registaram-se crescimentos dos proveitos nos três segmentos de alojamento. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 87,5% e 85,4% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 12,9% e 13%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 10,7% nos proveitos totais e 11,7% nos proveitos de aposento (quotas de 9% e 11%, respetivamente).

No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,5% nos proveitos totais e de 3,6% nos de aposento), os aumentos foram de 22,4% e 19,7%, respetivamente.

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 37,8 euros em fevereiro, registando um aumento de 4,5% face ao mesmo mês de 2023 (+3,7% em janeiro).

Os valores de RevPAR mais elevados foram registados na Grande Lisboa (64,9 euros) e na RA Madeira (58,5 euros), tendo os maiores crescimentos ocorrido no Oeste e Vale do Tejo (+12,0%), no Algarve (+7,1%) e na Grande Lisboa (+6,1%). O Centro foi a única região em que este indicador registou um decréscimo (-2,2%).

De acordo com a análise do INE, em fevereiro, este indicador cresceu 5,5% na hotelaria (+5% em janeiro) e 7,7% no turismo no espaço rural e de habitação (+5,4% em janeiro). No alojamento local decresceu 0,9% (-3,4% em janeiro).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 83,8 euros (+6%), abrandando o crescimento (+6,9% em janeiro).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (107,8 euros), seguida pela Madeira (85,6 euros). Todas as regiões registaram crescimentos neste indicador, com os maiores aumentos a ocorrerem no Algarve (+10%), na Península de Setúbal (8,5%) e na Grande Lisboa (+6,8%).

Em fevereiro, o ADR cresceu 6,4% na hotelaria (+7,4% em janeiro), 2,6% no alojamento local (+3,1% em janeiro) e 9,4% no turismo no espaço rural e de habitação (+7,1% em janeiro).

Lisboa, Funchal e Porto em destaque
Do total de 4,3 milhões de dormidas (+6,4%) nos estabelecimentos de alojamento turístico, 61,4% concentraram-se nos 10 municípios com maior número de dormidas em fevereiro.

O município de Lisboa concentrou 24,3% do total de dormidas, atingindo um milhão e voltou a crescer (+8,3%, após -3,1% em janeiro), com o contributo das dormidas de não residentes (+10%), dado que as dormidas de residentes apresentaram uma variação nula. Este município concentrou 30,3% do total de dormidas de não residentes em fevereiro.

O Funchal foi o segundo município em que se registaram mais dormidas (454,3 mil dormidas, peso de 10,6%), voltando a registar crescimento (+3,9%) após dois meses de quebras consecutivas (-4,5% em janeiro e -2,7% em dezembro). Para este crescimento, contribuíram as dormidas de não residentes (+6,3%), dado que as dormidas de residentes diminuíram 9,3%.

No Porto, as dormidas totalizaram 357,3 mil (8,3% do total), acelerando para um crescimento de 10,5% (+4,1% nos residentes e +12,3% nos não residentes).

Neste grupo de 10 municípios com maior número de dormidas em fevereiro, Ponta Delgada foi o que registou menos dormidas (66,9 mil dormidas, peso de 1,6%), sendo o único em que os residentes tiveram maior expressão (60,3%) do que os não residentes.

Em fevereiro, Lagoa e Ponta Delgada destacaram-se entre os 10 principais municípios, registando-se crescimentos de 15,7% e 14,5%, com um contributo mais expressivo das dormidas de não residentes (+18,4% e +23%, respetivamente).

Albufeira foi o único município em que se verificou um decréscimo nas dormidas de não residentes (-1,9%). Albufeira e Ponta Delgada destacaram-se ainda pela evolução positiva das dormidas de residentes (+9,8% e +9,5%, respetivamente), enquanto Cascais registou o maior decréscimo (-11,2%).

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Albufeira marca presença na Nauticampo

Albufeira vai estar representada na Nauticampo com o stand 2B15, localizado no Pavilhão 2 e que vai contar com uma área de 36 metros quadrados, no qual marcam presença ainda várias empresas regionais.

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A Câmara Municipal de Albufeira vai estar presente na Nauticampo – Salão Internacional de Navegação de Recreio, Desporto Aventura, Caravanismo e Piscinas, que vai ter lugar na FIL, em Lisboa, entre 17 e 21 de abril.

Num comunicado enviado à imprensa, a autarquia indica que vai estar representada no certame com o stand 2B15, localizado no Pavilhão 2 e que vai contar com uma área de 36 metros quadrados.

A autarquia vai partilhar o stand com a Marina de Albufeira e com outras empresas marítimo-turísticas, de desportos ao ar livre, de aventura e de animação turística do concelho, entre outras áreas que se enquadrem no âmbito do certame.

“O stand do município vai ter ao dispor dos empresários algumas mesas, de forma a possibilitar a marcação de reuniões de trabalho”, indica a Câmara Municipal de Albufeira, em comunicado.

A Nauticampo é, segundo a autarquia, o “maior e mais prestigiado evento de atividades outdoor realizado em Portugal e um dos mais antigos da Europa”, recebendo, anualmente, cerca de 30 mil visitantes.

“Albufeira é um concelho com uma área costeira com cerca de 30 quilómetros, praias de grande qualidade ambiental, mas também uma zona interior e de barrocal de rara beleza paisagística, que convidam os visitantes à prática de atividades ao ar livre, o que tem contribuído para o crescimento de empresas de atividades outdoor, algumas das quais irão participar no nosso stand, e que têm contribuído significativamente para a dinamização da economia do concelho”, sublinha José Carlos Martins Rolo, autarca de Albufeira.

O presidente da Câmara Municipal de Albufeira explica que, segundo a Estratégia de Desenvolvimento, Promoção e Captação de novos Turistas de Albufeira, a diversificação do produto é uma prioridade para esta autarquia, sendo que “as praias e a oferta de atividades náuticas e de recreio e o turismo de natureza, entre outras atividades, são considerados ativos diferenciadores do destino”.

Por isso, nesta feira, o foco de Albufeira “vai incidir precisamente na diversificação e na complementaridade do produto turístico, através da apresentação das empresas do concelho especializadas neste tipo de atividades”, assim como em dois projetos específicos, um dos quais é o Art Reef, que consiste na a primeira exposição artística subaquática da costa portuguesa, da autoria de Vhils.

“Trata-se de um excelente exemplo de sustentabilidade, que ao contribuir para a criação de um novo ecossistema marinho, gerando um novo recife artificial na costa de Albufeira, visitável através da prática de mergulho qualificado, constitui um novo produto turístico”, explica a autarquia na informação divulgada.

Já o segundo projeto é a apresentação do aspirante a Geoparque Algarvensis, uma candidatura dos Municípios de Loulé, Silves e Albufeira, a património mundial da UNESCO, que, segundo o autarca de Albufeira, “irá atrair novos tipos de turista, nomeadamente o turismo científico e de natureza”.

A Nauticampo decorre na FIL, em Lisboa, entre 17 e 21 de abril, sendo que nos dias 17 a 19 de abril a feira está aberta ao pública entre as 14h00 e as 22h00, enquanto no dia 20 de abril funciona entre as 10h00 e as 22h00, enquanto no último dia o certame encerra às 20h00.

 

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Media Travel ganha torneio de bowling da Turkish Airlines e vai representar Portugal na Turquia

A equipa “TEKIA”, da agência Media Travel, foi a vencedora do torneio de bowling que a Turkish Airlines voltou a promover em território nacional e que vai representar Portugal na grande final de Antalya, na Turquia, entre 26 e 28 de abril.

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A equipa “TEKIA”, da agência Media Travel, foi a vencedora do torneio de bowling que a Turkish Airlines voltou a promover em território nacional e que vai representar Portugal na grande final que vai ter lugar em Antalya, na Turquia, entre 26 e 28 de abril.

A prova, que na versão portuguesa contou com a participação de 24 equipas, decorreu esta quinta-feira, 11 de abril, no Microlândia Club, no Porto, resultando, segundo a companhia aérea de bandeira da Turquia, num “extraordinário momento de convívio e partilha”.

“As 24 equipas competiram pelo pódio e pela oportunidade de representar Portugal na grande final, onde se encontrarão os vencedores dos 76 países onde a competição terá também lugar”, indica a Turkish Airlines, num comunicado enviado à imprensa.

A final da competição vai contar com a participação de equipas de 76 países e tem lugar em Antalya, entre 26 e 28 de abril.

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Alto Côa é a 11ª Estação Náutica certificada do Centro de Portugal

A Estação Náutica do Alto Côa foi certificada durante o último encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal, que decorre esta quinta e sexta-feira, 11 e 12 de abril, em Vilamoura.

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A Estação Náutica do Alto Côa, localizada no município do Sabugal, já se encontra certificada, tornando-se na 11ª Estação Náutica da região, informou a entidade regional de turismo Centro de Portugal.

“A oficialização deste reconhecimento ocorreu durante o terceiro encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal (ENP), realizado nos dias 11 e 12 de abril, na Estação Náutica de Vilamoura, e que contou com a participação ativa da Turismo Centro de Portugal”, lê-se num comunicado enviado à imprensa.

Com a certificação da Estação Náutica do Alto Côa, o Centro de Portugal passa a contar com um total de 11 Estações Náuticas, passando a oferta turística regional a “ser ainda mais alargada”.

Além do Alto Côa, também Aveiro, Castelo do Bode, Ílhavo, Murtosa, Oeste (esta em vários núcleos), Vagos, Estarreja, Ovar, Pedrógão Grande e Penamacor contam com Estações Náuticas certificadas.

A certificação da Estação Náutica do Alto Côa foi recebida por Amadeu Neves, vereador da Câmara Municipal do Sabugal, que esteve presente no encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal.

Recorde-se que a Rede de Estações Náuticas de Portugal é dinamizada pelo Fórum Oceano, sob a coordenação e liderança de António José Correia, tendo este terceiro encontro da Rede juntado as várias estações certificadas, para dois dias de diálogo e trabalho dedicado à economia azul sustentável.

Durante o encontro, que contou ainda com a presença de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, foi feito o balanço do caminho já percorrido, celebrando em conjunto o trabalho desenvolvido e as perspectivas futuras.

“As estações náuticas traduzem uma nova ambição para o nosso país. Portugal tem dez ativos estratégicos a nível do turismo e as estações náuticas encaixam na perfeição em cinco deles: o clima, a natureza, a água, o mar e o património histórico-cultural”, afirma Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, considerando que, para desenvolver este ativo turístico “é preciso estruturar bem o produto, fazendo crescer a rede”, “fomentando a coesão” e com “capacidade de criar rendimento e gerar negócio”.

Este encontro motivou ainda uma conferência composta por quatro painéis dedicados à “Estruturação do Produto e Internacionalização”, “Dinâmicas Regionais de Organização da Rede das ENP”, “O Desígnio da Sustentabilidade na Rede das ENP” e “As Estações Náuticas e o Desenvolvimento Local e Regional”.

Após o debate, houve ainda workshops temáticos, sobre os temas “Comunicação, marketing e digitalização”, “Capacitação”, “Gestão de risco e segurança”, “Dinâmicas regionais, sub-regionais e internacionalização” e “Futuro da rede ENP”.

Além da Estação Náutica do Alto Côa, também a Estação Náutica da Ericeira foi certificada durante o último encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal.

Com a certificação destas duas Estações Náuticas, a Rede de Estações Náuticas de Portugal passou a contar com 38 Estações Náuticas certificadas em todo o território continental, tanto na costa como no interior.

 

 

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Grupo Air France-KLM mantém interesse na privatização da TAP

Fonte do grupo Air France-KLM garante que o grupo de aviação continua “muito interessado” na aquisição da TAP, negando as recentes notícias que davam conta de uma desistência devido à instabilidade política em Portugal.

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O Grupo Air France-KLM continua a acompanhar a privatização e está “muito interessado” na compra da TAP, garantiu fonte do grupo de aviação à agência EFE.

O grupo Air France-KLM está a acompanhar a situação em Portugal. Como já dissemos, estamos muito interessados no projeto de privatização da TAP e aguardamos os próximos passos”, disse à EFE fonte da empresa.

A fonte da Air France-KLM garante que o grupo de aviação não desistiu da compra da transportadora aérea nacional, negando assim notícias recentes que davam conta a desistência do negócio, devido à instabilidade política em Portugal.

Recorde-se que o processo de privatização da TAP foi suspenso devido à convocação de eleições antecipadas, devido à queda do XXIII Governo Constitucional, na sequência da demissão do primeiro-ministro António Costa.

No entanto, o programa do novo governo, liderado por Luís Montenegro, prevê que o “processo de privatização do capital social da TAP” seja relançado, ainda que sem avançar quaisquer prazos.

Além da Air France-KLM, também a Lufthansa e o Grupo IAG, que detém a British Airways e a Iberia, manifestaram interesse na aquisição da TAP.

 

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Nova edição Publituris Hotelaria: Entrevista a Elmar Derkitsch, diretor-geral do Lisbon Marriott Hotel

Uma entrevista a Elmar Derkitsch, diretor-geral do Lisbon Marriott Hotel, um dossier dedicado a hotéis vínicos e um especial focado em marketing gastronómico são alguns dos destaques da mais recente edição da revista Publituris Hotelaria.

Carla Nunes

Na Publituris Hotelaria de abril, o destaque vai para o percurso de Elmar Derkitsch na direção-geral do Lisbon Marriott Hotel. Com passagens pela Alemanha, Suíça, Espanha, Áustria, Turquia e Dinamarca, os últimos 11 anos de Elmar Derkitsch foram passados à frente do Lisbon Marriott Hotel. O dia 1 de maio de 2024 marca o final deste ciclo, admitindo que o trabalho feito no Marriott de Lisboa foi marcado pelo “dinamismo”. Quanto a Portugal, país onde permanecerá a residir, Elmar Derkitsch frisa que passou de um destino “perhaps” para um destino “must”.

Nesta edição damos ainda conta do mais recente projeto cinco estrelas do The Lince Hotels, resultado da requalificação do Mosteiro de Santa Clara, em Vila do Conde. O grupo investiu 18 milhões de euros para abrir o atual The Lince Santa Clara, do qual ganhou a concessão no âmbito do programa Revive.

O dossier deste mês é dedicado aos hotéis vínicos e à sua mais recente oferta. Com o mercado português a mostrar um interesse crescente em atividades de enoturismo, os hotéis deste segmento abrem portas a públicos cada vez mais diversificados, oferecendo experiências onde prima a fusão entre o vinho com a gastronomia e bem-estar. Esta é também a oportunidade de ler uma entrevista a Pedro Valle Abrantes, managing partner da Trypor, sobre a sua experiência no panorama enoturístico português.

Este número conta ainda com um especial dedicado ao marketing gastronómico. Num contexto em que o interesse sobre o tema gastronómico em Portugal aumentou 18% nas pesquisas do Google, com a gastronomia a constar como um dos quatro motivos de interesse de viagem para o nosso país, o Turismo de Portugal aponta para a necessidade de se promover a gastronomia nacional lá fora. A questão que se coloca é: poderá o marketing gastronómico ajudar nessa projeção? A resposta é dada neste especial, onde são ainda apontados os benefícios destas ferramentas de marketing quando aplicadas ao canal Horeca.

No capítulo dos “Fornecedores” celebramos os 125 anos da Miele com uma entrevista a Paulo Silva, diretor comercial Professional Portugal da Miele. Com presença em Portugal há 54 anos, a marca de eletrodomésticos tem no canal Horeca um dos seus principais clientes da área profissional, representado um terço das vendas. Para o futuro, a empresa tem em vista a abertura de um terceiro ponto de venda em Portugal, a somar aos dois já existentes em Carnaxide e no Porto.

Na rubrica “Palavra de Chef” deste mês viajamos até ao Douro para conhecer a Cantina de Ventozelo, liderada pelo chef José Guedes. Trabalhar uma cozinha que valorize “o produto, a gastronomia portuguesa e, acima de tudo, o convívio e as experiências” são os principais objetivos do chef que trocou a educação física pela cozinha e, mais recentemente, a cidade do Porto pelas colinas do Douro.

A fechar, brindamos com as sugestões de Sérgio Magalhães, sommelier e COO na Yon Wine.

As opiniões desta edição são assinadas por Graham Miller (NOVA SBE Westmont Institute of Tourism and Hospitality), Luís Ferreira (ISAG), Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), João Serrano (ADHP), Eduardo Abreu (Neoturis) e Alexandre Marto Pereira (United Hotels of Portugal).

Já os Indicadores deste número contam com a análise CLEVER de Luís Brites, CEO da Clever Hospitality Analytics, co-assinada com Nuno António, professor na NOVA IMS BI & Analytics.

*Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

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