TAP sob fogo cruzado
A greve de zelo dos pilotos portugueses já levou ao cancelamento de cerca de cem voos desde o seu início em Dezembro de 2006.A TAP sofre as consequências sem poder fazer nada Os pilotos portugueses deram início a uma greve de zelo a 20 de Janeiro do ano passado. A iniciativa pretendia mostrar o seu… Continue reading TAP sob fogo cruzado
Joana Barros
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A greve de zelo dos pilotos portugueses já levou ao cancelamento de cerca de cem voos desde o seu início em Dezembro de 2006.A TAP sofre as consequências sem poder fazer nada
Os pilotos portugueses deram início a uma greve de zelo a 20 de Janeiro do ano passado. A iniciativa pretendia mostrar o seu desagrado em relação à proposta governamental de aumentar a idade da reforma destes profissionais de 60 para 65 anos. O protesto, como o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil lhe chama, afecta cerca de 600 pilotos da TAP. Até agora foram cancelados cerca de cem voos, segundo conta o porta-voz da companhia. No entanto, nenhum dos voos afectados era inter-continental. Esta é uma luta que em nada tem a ver com a TAP, mas que obriga a transportadora a ficar de braços cruzados enquanto os pilotos pressionam o Executivo. “Nós não podemos fazer nada quanto a esta situação porque isto é um conflito entre os pilotos e o Governo”, explica António Monteiro.
Ainda assim, a TAP está a fazer tudo por tudo para que os passageiros sejam os menos prejudicados no meio desta situação: “Estamos a controlar e a minimizar os custos desta greve de zelo”.
Greve sem fim à vista
Mas quais os custos que este protesto pode trazer à TAP? “O único prejuízo que pode haver é em caso de cancelamento de um voo termos de pagar refeições aos passageiros, dependendo do atraso”, solta o porta-voz, antes de referir os problemas que a greve trás à imagem da companhia. “Sabemos que pode haver casos de pessoas que, sabendo da greve, escolhem a concorrência”.A empresa confessa que não estão contabilizados os prejuízos da greve até porque, “são custos extraordinariamente difíceis de contabilizar”. “Esta é uma greve de zelo o que quer dizer que os pilotos não têm flexibilidade em situações extraordinárias que a empresa possa precisar deles”, explica o responsável, salientando que a empresa “não lhes desconta nada, mas também não paga nada que pudesse vir a pagar caso trabalhassem horas extra”. A greve ainda está em vigor e não tem prazo para terminar. Tudo depende das negociações entre o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil e o Governo. O Publituris tentou ainda obter uma reacção junto do Sindicato mas ninguém se mostrou disponível para falar.