“Sou um homem do terreno”
Dinamizar, unir e fazer crescer o destino algarvio. Estes são os propósitos do novo director executivo da ATA, que aproveitou a entrevista ao Publituris para anunciar mais três rotas europeias para Faro Daniel Queirós trabalha em Turismo desde os anos 80. Começou em agências de viagens e sempre fez o seu percurso ligado à… Continue reading “Sou um homem do terreno”
LuÃÂs Correia
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Dinamizar, unir e fazer crescer o destino algarvio. Estes são os propósitos do novo director executivo da ATA, que aproveitou a entrevista ao Publituris para anunciar mais três rotas europeias para Faro
Daniel Queirós trabalha em Turismo desde os anos 80. Começou em agências de viagens e sempre fez o seu percurso ligado à parte mais técnica. Define-se como um homem do terreno sempre atento à evolução do mercado em termos de marketing, novas tecnologias e formas de abordar novos mercados e captar turistas. Aos elogios recebidos, pela sua eleição para director executivo da Associação Turismo do Algarve, responde dizendo que “as pessoas que fizeram esses comentários já me conhecem e sabem que eu sou uma pessoa do terreno, ou seja, conheço a Europa, as feiras, o próprio trade. Defino-me como um técnico que gosta de trabalhar, sempre disponível em prol do Algarve.”
Sobre a sua eleição para o cargo que ocupa desde o início deste ano, Daniel Queirós agradece a confiança depositada pelos que o escolheram e ao Publituris mostra a sua visão sobre vários aspectos que defende para região que ajuda a promover. Para o director executivo “o Algarve deverá promover-se como um todo, de sotavento a barlavento, barrocal e serra. Será sempre a nossa preocupação e objectivo. Em qualquer campanha de comunicação, qualquer evento, o objectivo é a região. Se ficar no barlavento ou no sotavento tudo bem. O Algarve é o objectivo.”
Fazendo uma retrospectiva do que tem sido a sua região até agora Daniel exalta a capacidade que tem havido na captação de grandes eventos a nível mundial para o sul do país (desportivos e outros), alguns dos quais ajudam a atenuar a sazonalidade do destino. Neste particular os segmentos MICE e Golfe ganham especial preponderância. “Temos tido congressos. Este produto tem vindo a crescer na região de ano para ano o que ajuda a atenuar a sazonalidade do Algarve. Temos excelentes hotéis com condições e infra-estruturas para este segmento. Estamos em fase final de ter o pavilhão do Arade concluído para também poder albergar este tipo de eventos, e outros, de igual qualidade.” Sobre este último pavilhão Daniel diz que é bom mas não chega, uma vez que são precisos mais espaços fora dos hotéis. “Temos tentado fazer ver às entidades competentes que seria importante que a parte central do Algarve tivesse mais um ou dois espaços com capacidade para este tipo de eventos”, conclui.
Sobre o golfe, o outro grande sustento da época baixa algarvia, e o segundo produto de referência logo a seguir ao sol e praia, o responsável da ATA revela estar contente com a evolução, oportunidade e incremento que este desporto tem dado ao destino algarvio. Aliás, este destino foi eleito como o melhor do mundo para a prática da modalidade o que coincidiu igualmente com o melhor ano de sempre do golfe algarvio, que ultrapassou a barreira do milhão de voltas.
Apostar nos subprodutos
Para além do Golfe e do MICE há outros produtos que podem fazer crescer ainda mais a época baixa. Esta é a convicção do director executivo que enumera algumas dessas possibilidades nomeadamente os estágios desportivos, o saúde e bem estar, ou seja a componente wellness, e refere ainda o turismo sénior. Sobre este em particular exemplifica o que pode ser feito: “Por exemplo o Canadá é um mercado de Inverno que ajuda a ter os quartos de unidades hoteleiras com ocupação. Têm longas estadias com média de 21 dias. Aproveitam o bom tempo para passar uma temporada.” Natureza é outro dos potenciais produtos mas Daniel refere sempre que o MICE e o Golfe são os dois produtos Umbrella.
Mais rotas para o Algarve
Os transportes aéreos foram outro dos enfoques nesta entrevista. O director executivo reconhece que há muito trabalho feito, e argumenta com o aumento do número de passageiros no aeroporto de Faro, mas acrescenta que ainda há muita margem para crescer. A estratégia para conseguir mais rotas parece simples e segundo o dirigente tem dado frutos: “Temos um acordo entre o TP,ip, a ANA e a ATA, e algumas empresas privadas, para a captação de novas rotas. Creio que Lisboa tem um modelo semelhante e até o Porto. Tem vindo a dar resultados. Gostávamos de ter mais rotas e estamos a trabalhar para que isso aconteça. Aliás, já este ano estamos a prever ter duas ou três novas rotas anuais. São destinos europeus”, revela.
Atacar o mercado alemão
Para 2007 um dos objectivos da ATA passa por recuperar a acentuada perda de turistas alemães verificada nos últimos anos. A aposta naquele mercado foi forte durante todo o ano de 2006 e é altura de colher os louros. “Tivemos acções de grande importância no mercado alemão, como por exemplo o evento da TUIinsite, que foi no Algarve. Tivemos conferências e revistas especializadas da Alemanha e fizemos uma campanha publicitária durante todo o ano neste mercado”, disse anunciando que este é um processo que vai ter continuidade. No final o director executivo reitera o propósito do executivo de promoção algarvio que defende um Algarve cada vez mais reconhecido a nível internacional e conclui com mais um bom motivo para atrair turistas: “Uma das nossas vantagens é a segurança, comparativamente com os nossos concorrentes directos, e isso ajuda na tomada de decisão.”