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“Para nós é crescer ou morrer”

  Pode-se dizer que 2006 foi o melhor ano da TAP? Foi o maior ano da TAP, em tamanho, em receitas e de cumprir com objectivos mais agressivos. Crescemos muito em receitas. Sedimentámos a presença em vários mercados, fizemos avanços importantes a nível da imagem da empresa, lançámos bases para o futuro. Ultrapassámos uma fase… Continue reading “Para nós é crescer ou morrer”

Ruben Obadia
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“Para nós é crescer ou morrer”

  Pode-se dizer que 2006 foi o melhor ano da TAP? Foi o maior ano da TAP, em tamanho, em receitas e de cumprir com objectivos mais agressivos. Crescemos muito em receitas. Sedimentámos a presença em vários mercados, fizemos avanços importantes a nível da imagem da empresa, lançámos bases para o futuro. Ultrapassámos uma fase… Continue reading “Para nós é crescer ou morrer”

Ruben Obadia
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 luiz mor

Pode-se dizer que 2006 foi o melhor ano da TAP?
Foi o maior ano da TAP, em tamanho, em receitas e de cumprir com objectivos mais agressivos. Crescemos muito em receitas. Sedimentámos a presença em vários mercados, fizemos avanços importantes a nível da imagem da empresa, lançámos bases para o futuro. Ultrapassámos uma fase decisiva. Tem muito a ver com termos conseguido superar o desafio do petróleo, porque o petróleo teve um custo muito grande e nós resolvemos isso com o aumento a eficiência de custos, por um lado, e por outro lado conseguindo crescer com a mesma estrutura fixa. Foi uma altura muito tensa dentro da organização para conseguir superar todos esses objectivos mas superámos. Isso tem a ver com a entrada de novos aviões, o início de novas rotas e a sedimentação das rotas existentes.

Quando traçaram os objectivos para 2006 estavam à espera que o ano corresse tão bem como correu?
Não. Aconteceram duas coisas fora do programado: os custos de combustível foram maiores do que tínhamos previsto e as receitas ficaram melhores do que o que foi orçamentado. Nós conseguimos índices de ocupação melhores e receitas por passageiro melhores. Como vimos o problema que estava a dar tivemos de pressionar para termos melhores resultados de receitas.

Mas o petróleo agora está mais baixo…
Sim, mas ainda não chegou ao combustível, isso é o preço do petróleo. Ainda temos de esperar. O que estamos a falar é de 2006, onde o custo comparado com o ano anterior foi extremamente mais elevado: 80 milhões de euros. São custos muito pesados para uma empresa que tem custos marginalmente positivos.

A maior preocupação de manhã quando acorda é saber a quanto está o crude?
Durante algum tempo foi assim. O combustível tirou-nos o sono durante algum tempo.

O que destaca de 2006?
Finalmente conseguimos destravar o processo de crescimento em Angola. Foi a rota em que mais crescemos em 2006. Em termos de volume de movimento foi o Brasil. O fim da Varig e o bom posicionamento com que estávamos no Brasil, mais o volume de pessoas que viajam para o Brasil aumentou muito, por isso nós conseguimos uma fatia de mercado muito expressiva e isso ajudou-nos bastante neste ano. Esse crescimento deu-se por causa dos novos voos do Porto, que nos ajudaram bastante, tanto para o Brasil como para Nova Iorque. Mas Angola é a estrela em termos de crescimento percentual e o Brasil em termos de crescimento de volume.

No caso de Angola o mercado dependia das autoridades locais…
Exactamente, dependia exclusivamente do governo de Angola. Foi desbloqueado e existem boas condições de crescer. O nosso objectivo é crescer para o diário.

Isso está dependente do aumento da frota?
O crescimento de Angola não está dependente do aumento dos aviões. Angola é tão importante para nós que se fosse necessário tirávamos aviões de outras rotas. Angola não tem nenhuma outra restrição que não seja a aprovação das autoridades angolanas.

Não teme que a retoma da Varig venha roubar espaço da TAP?
O nosso espaço não é Brasil-Portugal mas sim Brasil-Europa. Nós competimos com a Iberia, Swiss Air, Alitalia e assim por diante. Não introduzimos frequências novas porque a Varig parou. Já estávamos a conquistar esse espaço. Existe um load factor que foi distribuído por todas as empresas. Nós achámos que essa falta de voos é uma situação absolutamente conjuntural.

Pode-se dizer que havia uma relação emocional com a Varig?
Ainda há e a TAP de certa forma ocupa um pouco desse espaço. Mas as pessoas são diferentes e reagem de forma diferente. O Brasil é muito grande, as regiões são diferentes e têm comportamentos diferentes. Não dá para falar do Brasil como uma coisa única. Quantos mais pontos nós voarmos para a Europa e para o Brasil melhor posicionados ficamos. Ao fim ao cabo vence sempre quem tem a melhor relação preço/ produto e nós temos tido um posicionamento em termos de custo/ benefício que é o melhor do mercado.

A que se deveram os problemas de atrasos de 2006?
Todas as empresas de hub têm problemas nos seus hubs porque a rede de conexões é sempre mais delicada. Nós temos uma dificuldade acrescida que é o aeroporto de Lisboa, que está muito restrito em todas as suas vertentes. É por isso que existe um plano de reforma que deve solucionar isso. Mas o aeroporto não aguenta muito bem diversos problemas. Um dia são problemas com o SEF [Serviço de Estrangeiros e Fronteiras], no outro são problemas com o tapete. E este ano houve um aumento muito grande das exigências de segurança. Por mais modernidade que a TAP introduza o que acontece é que as necessidades de segurança introduzem complicadores nos aeroportos todos os dias. São questões novas que são colocadas de uma hora para a outra e que a infra-estrutura do aeroporto tem uma lentidão muito maior para reagir.

Os aeroportos mundiais estão ultrapassados relativamente às exigências de segurança?
Não sei se se pode dizer isso. Os aeroportos têm dificuldades grandes em qualquer parte do mundo. Uma é a sazonalidade do tráfego, que é muito forte. Nenhum aeroporto do mundo se dimensiona para as vésperas de feriados. O segundo problema é que quando se introduz uma série de modificações no aeroporto, nomeadamente de segurança, as reformas são mais lentas. Por último, os aviões seguem à risca as exigências e isso obriga a que, por exemplo, com mau tempo os voos não saem.

A TAP tem culpa na questão dos atrasos?
Nós assumimos a nossa responsabilidade. Mas tomamos um conjunto de acções no sentido de minimizar isso, a própria ANA está a fazê-lo com a expansão do aeroporto.

O que é que a TAP pode fazer para melhorar esses problemas?
Pode fazer muitas coisas. Há a gestão do dia-a-dia e é nessa gestão que temos de ser mais e mais eficientes. Não quer dizer que em determinado momento não tenha havido falhas.

Como correram as apostas das novas rotas de 2006?
Há sempre um risco. Às vezes as coisas mudam para melhor ou para pior e nós contamos com isso porque não sabemos como se vai portar a concorrência. Eu diria que as rotas de longo curso estão bem, que são as rotas do Porto para Nova Iorque e São Paulo. A rota de Bolonha e Zagrebe estão bem, devem ser das de short haul que estão melhor. A de Dublin é que está mais fraca, inclusive nós começámos a ter uma competição maior de low cost que não tínhamos previsto na altura, mas estamos a conseguir manter. A de Zagreb, como a de Praga e Budapeste também têm uma sazonabilidade grande.

Quando a TAP concretizar a compra da PGA vão mantê-la a voar para cidades secundárias?
Sim, porque é isso que ela faz e é. Nós não conseguimos fazer um leão virar girafa. Ela é só aquilo, senão seria outra empresa. Os equipamentos dela são de uma empresa regional. Aumenta a nossa competitividade, até na questão do Brasil, na medida em que se tenho cidades secundárias integradas no meu hub, aumento a minha competição no longo curso. Como é que vamos conseguir fazer com que uma empresa que está a dar prejuízo, como a PGA, seja uma mais valia para a TAP? Reduzindo custos, via sinergias, e aumentando receitas e integração no nosso hub.

Havia casos, nomeadamente no voo Lisboa-Porto em que tinham as duas um voo quase à mesma hora…
Nós não fazíamos para concorrer com a PGA nem eles faziam para concorrer connosco. As duas estratégias levaram-nos a termos quase o mesmo horário. Os nossos voos internacionais chegavam de manhã e depois precisávamos de levar os passageiros para o Porto. E temos de trazer os passageiros do Porto para apanharem os voos internacionais ao fim do dia. Nós não trabalhamos no Lisboa-Porto para passageiros entre Lisboa-Porto. O nosso mercado é do Porto para a nossa rede. A PGA tem um avião menor já mais adequado para o ponto a ponto e como não é uma empresa de rede ela posiciona-se para as pessoas que fazem essa rota. Por exemplo, quem vem do Porto, quer chegar de manhã, trabalhar o dia inteiro e voltar ao fim do dia. E vice-versa.

Porque é que deram um nome de código à compra da PGA?
Quando vamos tratar de um processo negocial destes, que pode dar certo ou não, ele tem de ser restrito senão atrapalha a negociação. Para a documentação interna nós chamámos de “Operação Fado”.

A primeira tentativa de compra da PGA não resultou por causa do factor preço. Quem é que cedeu?
Cada um cedeu um pouco. As condições mudaram também. Ao fim de um ano as duas empresas não são as mesmas, mas foram ao encontro uma da outra. Havia um interesse das duas partes e conseguimos viabilizar dessa forma.

Já fecharam as contas?
Não. Mas tenho alguns dados de passageiros que posso divulgar. O mercado em Portugal cresceu 6,2 e nós crescemos 9,9 por cento. As vendas em Portugal representaram 33 por cento do total das vendas da TAP. Significa que 67 por cento da nossa receita vem de fora de Portugal. O mercado nacional tem crescido do ponto de vista absoluto só que parece que não cresce mais, porque em Portugal nós temos praticamente 50 por cento do mercado, parece que não há mais capacidade de crescimento excepto pelo crescimento da economia. É um mercado maduro, que está estabilizado. Teoricamente nós devíamos estar a crescer de forma proporcional ao crescimento da economia. Mas como temos introduzido o aumento da oferta conseguimos ganhar market share, por isso é que nós subimos dez por cento.

Até onde poderão chegar os números das vendas no estrangeiro?
Não tenho noção, o que posso dizer é que a tendência é para aumentar. Crescer para nós é uma questão de sobrevivência, é crescer ou morrer. Essa é uma área muito sensível da economia de escala e precisamos de ter dimensão. Nós compramos um determinado equipamento pelo mesmo preço que uma Lufthansa compra, só que ela regateia pelo preço de 600 aviões e eu por 40.

A rentabilidade por passageiro também aumentou?
Isso vai depender dos resultados que estamos à espera. Estamos na expectativa do aumento da receita compensar o aumento dos custos com o combustível. Queremos dar saltos de eficiência de resultados, que estão previstos no plano a três anos e que assentam em três pilares fundamentais: a compra da Portugália, o aumento da oferta com a vinda de novos aviões e a melhoria de eficiência.

O aumento dos voos das low cost para Portugal roubou-vos passageiros?
Não temos vida mansa com isso. Até agora temos conseguido crescer e não perder mercado. As low cost para Lisboa estão a criar um mercado novo, o que é bom para Portugal. Mas como o fenómeno das low cost é muito mediático, a história não é contada de forma completa. Por exemplo, em Faro, deu-se um aumento vertiginoso das low cost, que é verdadeiro. Mas de onde é que vem o fenómeno? Veio da possibilidade do passageiro decidir, pela Internet.

Não será marketing?
Não, é um facto, vieram para ficar. O que é que a low cost faz? Dá uma flexibilidade ao passageiro. Antes o passageiro só viajava por pacotes. A low cost introduz a possibilidade do passageiro construir o seu pacote. O fenómeno low cost, em primeiro lugar ataca as grandes operadoras e são essas que entram em crise com o fenómeno. Quando as operadoras se aperceberam disso introduziram o dinamic packaging, ou seja, no portal da operadora há os pacotes mas também se pode construir o seu pacote. Se olharmos para Faro vai reparar que o volume de passageiros é o mesmo, caem os charter e entram as low cost. Mas é o mesmo avião e a mesma empresa. A Thomson, que vinha como empresa de charter, vem agora como low cost.

Os hotéis também migraram para a Internet…
Obrigatoriamente migraram para a Internet. Houve uma mudança profunda de comportamento do consumidor que obrigou a isso, ao ponto da TAP também se apresentar de uma forma diferente. Por exemplo, 16 por cento das nossas vendas em Inglaterra são na Internet.

E em Portugal?
São quatro por cento. De volta às low cost, em Lisboa introduziram tráfego novo e no Porto há algum aumento de tráfego e alguma substituição de tráfego das empresas tradicionais.

Mas criou-se um mercado de um passageiro que não havia antes…
Os passageiros também estão a mudar, criam oportunidades para nós. O que interessa é saber se trouxe mais gente. Para Lisboa trouxe mais gente; para o Porto, a partir de Londres, não trouxe. Em Faro, o fenómeno principal não foi o aumento, mas sim a mudança do modelo.

Nessa equação onde ficam os valores da marca?
Continuam a pesar, tanto que um dos grandes desafios da low cost é o problema da marca. Como elas não têm presença nas agências de viagens, têm um investimento em propaganda muito forte. De um modo geral investem mais do que qualquer outro. As low cost também usam muito os media, com declarações bombásticas. Têm uma promoção espontânea muito forte no início, mais do que ao longo do tempo. Mas a marca é decisiva. No ar não há bermas, é preciso confiar.

Acha que a tendência é para nivelar: as companhias tradicionais baixam os preços e as low cost aumentam qualidade?
Eu diria que existia o modelo low cost e o modelo tradicional. O que está a existir são diversas empresas posicionadas ao longo dos dois extremos. Existe um pouco da confluência, elas achatam-se um pouco, principalmente as tradicionais, que foram obrigadas a reagir nos custos para poder fazer frente aos preços. Mas por exemplo, a Ryanair cada vez se radicaliza mais. Agora estão a tirar a possibilidade de inclinar a poltrona. Mas outras distribuem-se no meio. A Air Berlin, que veio de uma empresa de charter, é uma companhia de rede, tem frequent flyer. Existe uma distribuição ao longo dessa linha. Nós estamos a lutar nos factores de custo para nos aproximarmos das low cost mas queremos manter o nosso diferencial de produto. Não vamos cortar no produto, vamos manter a qualidade. Vamos manter um meio-termo.

As low cost mordem-vos os calcanhares?
Mordem bastante. Eu não subestimo, são concorrentes duríssimos, mas há espaço para todos. Nas viagens intra-europeias as reservas são feitas, regra geral, com duas semanas de antecedência e nessa altura, algumas, são muito caras. Em alguns momentos chegam a ser mais caras do que na TAP.

Faz sentido haver uma low cost nacional?
Cada um põe o dinheiro onde quer.

O destino Brasília vai para a frente?
Nós ainda estamos com esperanças de criar condições de voar para Brasília, mas ainda há algumas tendências que não resolvemos. Brasília é um ponto de captação de tráfego grande e é um hub regional. Tem cidades secundárias muito grandes à sua volta. É um ponto melhor do que S. Paulo para desenvolver o Norte.

Vamos ter novidades quanto à Ásia?
Não. A Ásia é um mercado muito caro e não tem volume que o justifique ainda.

Estão à espera do novo aeroporto para atacar a Ásia?
Nós nunca esperámos pelo novo aeroporto para nada. É uma questão de passageiros. Se houve passageiros nós começamos a voar.

Não tem receio de ficar muito dependente do Brasil?
Eu estou a distribuir no Brasil e estou a distribuir na Europa.

O Brasil gera 15 por cento das receitas da TAP.

O risco existe em qualquer lado, basta estar vivo. O que nós temos de fazer é distribuir, fazer uma rede sólida.

Em 2006 houve uma quebra de passageiros para o Brasil?
Não sei se não foi geral, mas na TAP não.

Não teme o desenvolvimento de Madrid como o único hub da Península Ibérica?
Essa é a vontade dos espanhóis e nós temos em Espanha um concorrente fantástico.

Mas temo-nos saído bem e isso vai depender da TAP e não do aeroporto. E para nós a PGA é decisiva nessa matéria. Espanha tem uma forte presença em alguns mercados e nós não vamos disputar esses mercados. Para mim a África portuguesa é nossa e na América do Sul para mim funciona o Tratado de Tordesilhas: o Brasil é meu e a Bolívia é deles.

A Espanha é um dos mercados em que mais crescemos este ano.

Quais as grandes apostas para 2007 além da compra da Portugália?
Tenho uma série de propostas mas prefiro anunciar em cima da hora senão perco o efeito que preciso. Temos também o desafio de trazer mais aviões.

O que é que para si seria um bom ano de 2007?
Tudo começa com os resultados. É a análise desse resultado que define tudo e volto a dizer que para mim a PGA é essencial, que o processo da integração da Portugália Airlines seja bem conseguido.

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TICV recebe avião para repor ligações interilhas em Cabo Verde

Segundo a TICV, a entrada deste aparelho no país já foi autorizada pela Agência de Aviação Civil de Cabo Verde, prevendo-se que o aparelho comece a operar nos próximos dias, com capacidade para transportar 50 passageiros.

A TICV – Transportes Interilhas de Cabo Verde recebeu um avião Bombardier Dash 8 Q300 que vai permitir a reposição das ligações interilhas em Cabo Verde, indicou a companhia aérea que realiza os voos entre as ilhas do arquipélago cabo-verdiano.

“A TICV – Transportes Interilhas de Cabo Verde recebeu uma aeronave Bombardier Dash 8 Q300, que foi mobilizada para suprir a ausência, por motivos de manutenção, de dois aviões ATR 72-600”, lê-se num comunicado da companhia aérea, que é controlada pela Bestfly.

A TICV indica que a entrada deste aparelho no país já foi autorizada pela Agência de Aviação Civil de Cabo Verde, prevendo-se que o aparelho comece a operar nos próximos dias.

“A aeronave ficará ao serviço da TICV até à entrada em linha dos aviões que se encontram em manutenção”, acrescenta a companhia aérea, que revela que este aparelho de substituição conta com capacidade para transportar 50 passageiros.

Segundo Nuno Pereira, CEO da BestFly World Wide, acionista maioritário da TICV, a empresa continua empenhada em “promover uma conectividade interilhas funcional, eficiente e confiável”, uma vez que está ciente do “importante papel” que desempenha em Cabo Verde.

“A entrada desta nova aeronave irá regularizar a operação da companhia e suprir as dificuldades verificadas nas últimas semanas. Estamos inteiramente comprometidos com a missão que assumimos para com Cabo Verde e os cabo-verdianos e continuaremos a mobilizar todos os esforços para prestar um serviço de qualidade”, acrescenta o responsável.

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Etihad Airways retoma voos para Bali a 25 de junho

Os voos da Etihad Airways para Bali são retomados a 25 de junho, com quatro ligações semanais que, segundo a companhia aérea, estão “programadas para chegar a Bali pela manhã”.

A Etihad Airways vai retomar, a 25 de junho, a operação entre Abu Dhabi e a ilha de Bali, na Indonésia, disponibilizando quatro voos por semana entre os dois destinos.

“Os voos diretos para a ilha tropical da Indonésia começam a 25 de junho, com partida de Abu Dhabi, quatro vezes por semana”, lê-se numa nota informativa da companhia aérea.

A Etihad Airways indica que os voos estão “programados para chegar a Bali pela manhã”, permitindo que os passageiros passem “o resto da tarde a aproveitar tudo o que a ilha tem a oferecer”.

As partidas da Etihad Airways para Bali decorrem às terças, quintas, sábados e domingos, saindo de Abu Dhabi às 22h25 para chegar à ilha da Indonésia às 11h35 do dia seguinte. Em sentido contrário, as partidas de Bali são às segundas, quartas, sextas e domingos, pelas 18h45, chegando a Abu Dhabi às 23h45.

Além de Bali, a Etihad Airways vai abrir também voos para Al Qassim, Antalya, Jaipur, Málaga, Mykonos, Nairobi, Nice e Santorini, este verão.

Todos os destinos estão acessíveis para os passageiros portugueses através do Aeroporto Internacional de Abu Dhabi e dos voos que a companhia aérea realizar entre Lisboa e a capital dos Emirados Árabes Unidos.

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Aeroporto Internacional de Hamad é o “Melhor do Mundo”

Além de ter sido considerado como “Melhor Aeroporto do Mundo” nos Skytrax World Airport Awards de 2024, o Aeroporto Internacional de Hamad também foi reconhecido como “Melhor Aeroporto do Mundo para Compras” pela segunda vez consecutiva e “Melhor Aeroporto do Médio Oriente” pelo décimo ano consecutivo.

O Aeroporto Internacional de Hamad (DOH) garantiu novamente a sua distinção como o “Melhor Aeroporto do Mundo” nos Skytrax World Airport Awards 2024, atribuídos na Passenger Terminal Expo 2024 em Frankfurt, Alemanha. O aeroporto também conquistou o título de “Melhor Aeroporto do Mundo para Compras” pela segunda vez consecutiva e de “Melhor Aeroporto do Médio Oriente” pelo décimo ano consecutivo.

O reconhecimento do Aeroporto Internacional de Hamad baseia-se em avaliações meticulosas efetuadas por passageiros de companhias aéreas. Estes avaliaram o desempenho do aeroporto em vários indicadores-chave e elegeram-no como o melhor do mundo entre um grupo com mais de 500 aeroportos concorrentes a nível mundial.

Badr Mohammed Al-Meer, CEO do Grupo Qatar Airways que liderou o desenvolvimento e crescimento do Aeroporto Internacional de Hamad durante a última década, considera que este feito é “um testemunho da dedicação da nossa equipa e dos nossos parceiros, que contribuíram para proporcionar aos passageiros a melhor experiência de viagem”.

Badr Mohammed Al-Meer sublinhou, de resto, a importância de compreender as necessidades dos passageiros e a evolução das tendências de viagem. “No centro da nossa estratégia de crescimento estão os passageiros, a evolução das suas necessidades e o nosso empenho em satisfazer e exceder as suas expectativas. Introduzimos uma série de experiências no aeroporto, incluindo o ‘Souq Al Matar’, que aproxima os viajantes da hospitalidade e da cultura do Qatar, o ‘Orchard’, local ideal para relaxar e repor energias entre voos, e um conjunto de lounges de luxo. Continuamos empenhados em superar os padrões da indústria para manter a nossa posição como o principal aeroporto do mundo.”

O Aeroporto Internacional de Hamad serviu mais de 45 milhões de passageiros, em 2023, correspondendo a um aumento de 31% em comparação com o ano anterior, ultrapassando o impulso que havia sido estabelecido durante o Campeonato do Mundo da FIFA. O aeroporto também deu as boas-vindas a novas companhias aéreas parceiras, incluindo a Vistara, Iberia, Xiamen Airlines, Garuda Indonesia e Japan Airlines, e serve mais de 250 destinos, incluindo voos de passageiros, de mercadorias e charter.

À medida que o Aeroporto Internacional de Hamad se aproxima do seu 10.º ano de operações, os responsáveis preveem um 2024 “cheio de atividade”. Os planos incluem o acolhimento de novas companhias aéreas parceiras, a melhoria das ligações e o apoio aos esforços do Qatar para receber diversos eventos globais. Comprometido com a Visão Nacional do Qatar para 2030, o Aeroporto Internacional de Hamad tem como objetivo aumentar os esforços de sustentabilidade através de investimentos em novas tecnologias e de iniciativas pioneiras no setor, solidificando ainda mais a sua posição como líder na indústria da aviação.

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Grupo SATA com sistema braille a bordo

Com a adoção deste novo sistema, o grupo SATA pretende proporcionar viagens mais inclusivas e tranquilas para todos os passageiros.

A companhia aérea Azores Airlines passou a disponibilizar a bordo das suas aeronaves folhetos de segurança em Sistema Braille e aposta na formação em língua gestual portuguesa. Estas iniciativas fazem parte do “Programa SATA Inclusiva” que tem como objetivo proporcionar a melhor experiência de viagem a todos os passageiros, garantindo o seu conforto e segurança.

Os folhetos em braille indicam os procedimentos que devem ser adotados em caso de emergência e serão entregues pela tripulação de bordo aos passageiros com deficiência visual. Estarão disponíveis a partir desta sexta-feira, 19 de abril, na Azores Airlines e, muito brevemente, na SATA Air Açores, sendo mais um passo a juntar-se a outros já incorporados nos serviços prestados pelas transportadoras aéreas do Grupo SATA.

O grupo informa, em comunicado, que a formação em linguagem gestual será “gradualmente introduzida nos planos de formação e é essencialmente destinada aos funcionários que desempenham funções nas áreas com maior contacto com os passageiros, em particular, aos que asseguram serviços de assistência especial”.

As companhias aéreas do Grupo SATA têm implementado medidas para assegurar a mobilidade dos passageiros com necessidades específicas, garantindo o cumprimento dos princípios de acessibilidade e mobilidade previstos nas leis e regulamentos dos países em que operam.

Assim, com vista a assegurar o conforto, bem-estar e segurança dos passageiros com incapacidades, as companhias aéreas já dispõem de medidas como o transporte gratuito de dispositivos auxiliares de locomoção e de cães de assistência; a assistência por pessoal com formação nos aeroportos e a bordo dos aviões; a acomodação em lugares adequados; a disponibilização de um website e de uma aplicação móvel adaptados.

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Receitas turísticas voltam a crescer em fevereiro e somam mais 181M€

Em fevereiro, as receitas turísticas somaram 1.421,86 milhões de euros, 14,6% ou 181,44 milhões de euros acima do registado em igual mês do ano passado, o que veio estabelecer um novo recorde para o segundo mês do ano, segundo o Banco de Portugal (BdP).

As receitas provenientes da atividade turística somaram, em fevereiro, 1.421,86 milhões de euros, valor que ficou 14,6% ou 181,44 milhões de euros acima do registado em igual mês do ano passado, estabelecendo um novo recorde para o segundo mês do ano, segundo os dados divulgados esta quinta-feira, 18 de abril, pelo Banco de Portugal (BdP).

Os dados do BdP indicam que, face ao mesmo mês de 2019, antes da pandemia da COVID-19, as receitas turísticas apresentam um crescimento ainda mais robusto, numa subida que chega aos 69,8%, o que indica que foram arrecadados mais 584,17 milhões de euros com os gastos dos turistas estrangeiros que visitaram Portugal no segundo mês do ano.

O BdP explica que a rubrica viagens e turismo foi fundamental para o incremento das exportações de serviços, que aumentaram 10,7% em fevereiro.

“O incremento nas exportações reflete, sobretudo, o contributo das viagens e turismo (+181 milhões de euros), que totalizaram 1.422 milhões de euros, o valor mais elevado da série para um mês de fevereiro”, lê-se no comunicado divulgado.

Tal como as exportações do turismo, também as importações, que se encontram pelos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, cresceram em fevereiro e chegaram aos 319,29 milhões de euros, num aumento de 6,1% ou mais 18,3 milhões de euros face ao mesmo mês do ano passado.

Em comparação com o mesmo mês do período pré-pandemia, o aumento das importações turísticas é ainda mais visível, pois este indicador cresceu 19%, o que traduz um aumento de 50,95 milhões de euros.

Positivo foi ainda o saldo da rubrica Viagens e Turismo, que somou 1102,57 milhões de euros, valor que subiu 17,4% face ao mesmo mês do ano passado e 93,7% em comparação com o mesmo mês pré-pandemia.

Acumulado já ultrapassa os 2,8MM€ 

Os dois primeiros meses do ano foram positivos em termos de receitas turísticas arrecadadas, de tal forma que, em janeiro e fevereiro, as receitas acumuladas chegam já aos 2.833,37 milhões de euros, valor que compara com os 2.509,45 milhões de euros arrecadados nos dois primeiros meses do ano passado, num aumento de 12,9%.

Tal como as receitas, também as importações do turismo cresceram no acumulado dos dois primeiros meses do ano e somam já 635,97 milhões de euros, quando em igual período do ano passado se ficavam pelos 595,13 milhões de euros, o que traduz um aumento de 6,7%. Face aos dois primeiros meses de 2019, a diferença é ainda mais significativa e chega aos 17,5%.

O acumulado até fevereiro é ainda positivo no saldo da rubrica Viagens e Turismo, que soma 2.197,4, valor que fica 14,7% acima dos 1.914,32 milhões de euros apurados nos dois primeiros meses do ano passado. Em comparação com 2019, o aumento deste indicador chega aos 80,4%

 

 

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

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Vila Galé abre as portas dos seus hotéis na Figueira da Foz e em Isla Canela

O grupo Vila Galé já abriu as portas dos hotéis  Vila Galé Collection Figueira da Foz e do Vila Galé Isla Canela, a primeira unidade hoteleira do grupo em Espanha.

A estreia da marca em terras espanholas teve lugar na Costa de la Luz, em Huelva, com a aquisição de um edifício com arquitetura e decoração de influência árabe com acesso direto à praia. Após a renovação total das áreas públicas de clientes, o atual Vila Galé Isla Canela conta com 300 quartos com varanda, duas piscinas, dois restaurantes, três bares – incluindo um na piscina – Satsanga Spa & Wellness com piscina interior, Clube Nep para as crianças, salas de eventos e lojas.

Em nota de imprensa, o grupo refere que este é um hotel com uma oferta gastronómica e de animação muito vocacionada para famílias e casais, onde se inclui a opção do regime ‘Tudo Incluído’.

Já na Figueira da Foz, o Vila Galé assumiu a gestão do Grande Hotel da Figueira. Localizado na marginal, na primeira linha da praia, esta unidade foi “totalmente renovada e modernizada”, como referido em comunicado, assumindo o nome Vila Galé Collection Figueira da Foz.

Com 102 quartos, dois restaurantes, bar, piscina exterior e Satsanga Spa & Wellness, trata-se um imóvel histórico, ex-libris da Figueira da Foz pela sua forte presença arquitetónica e estética pós-modernista dos anos 50. Assinado pelo arquiteto Inácio Peres Fernandes e com pinturas de Thomaz de Mello e outros artistas, foi inaugurado em junho de 1953 como Grande Hotel da Figueira e está classificado como imóvel de interesse público desde 2002.

O Vila Galé Collection Figueira da Foz é o 32.º hotel da rede em Portugal, que conta ainda com dez unidades no Brasil e um resort com regime ‘Tudo Incluído’ em Cuba, o Vila Galé Cayo Paredón.

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ADHP considera aumento da taxa turística em Lisboa “despropositado”

A ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal é da opinião de que o recém aprovado  aumento da taxa turística no município de Lisboa, de dois para quatro euros por noite, é “desajustado”. 

A associação expressa que “o aumento é especialmente preocupante quando a cidade se depara com verdadeiras carências a nível de infraestruturas de apoio ao turismo”, afirmando não ser “claro” de que forma “o aumento do valor da taxa turística contribuirá para colmatar esses problemas”.

“Num cenário em que a vivência da cidade de Lisboa, pelos turistas nacionais e internacionais, é fortemente comprometida pela falta de investimento em infraestruturas críticas à cidade, a ADHP tem dificuldades em compreender a duplicação do valor da taxa turística municipal. Acresce que, no nosso entendimento, tanto a aplicação das receitas como a comunicação das mesmas não tem sido feita de uma forma clara para os habitantes da cidade, existindo à data um excedente muito considerável que se encontra por aplicar, excedente esse que tenderá a aumentar sem que haja benefícios diretos para a cidade”, refere Fernando Garrido, presidente da ADHP, em nota de imprensa.

No mesmo documento, a associação refere que “entende ser necessário trabalhar em prol de um turismo responsável, sustentável, comprometido com a comunidade e promotor de impactos positivos para a cidade e para os seus habitantes”. Ao mesmo tempo, “alerta para a necessidade de responder a debilidades graves nas infraestruturas da cidade que têm comprometido a capacidade operacional dos hotéis”.

Recorde-se que, após a aprovação do aumento da taxa turística em  reunião do executivo camarário nesta quarta-feira, 17 de abril, a proposta será submetida a consulta pública durante 30 dias.

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MotoGP em Portimão traz cerca de 87M€ para o Algarve

A realização do Moto GP no Autódromo do Algarve, em Portimão, que decorreu entre 22 e 24 de março deste ano, teve um impacto financeiro estimado entre 75 milhões e 87 milhões de euros.

Desta forma, foram superadas “as expetativas prévias” para este evento, bem como o teto de 79 milhões de euros verificado na edição do ano passado, como o Visit Algarve indica em nota de imprensa.

As receitas diretas deste evento do Moto GP superaram os 24,7 milhões de euros na hotelaria, somados entre os 21,3 milhões de euros gastos pelos espetadores e os 3,5 milhões de euros dispendidos pela organização e pelos participantes. Já o setor de alimentação e bebidas arrecadou 9,4 milhões de euros com o evento.

De acordo com as mesmas estimativas, as rent-a-car alcançaram três milhões de euros em alugueres a espetadores e aos elementos das estruturas da organização e das equipas do Moto GP, ao passo que as passagens aéreas para o Aeroporto Gago Coutinho representaram mais de dois milhões de euros.

“A realização do Moto GP no Autódromo do Algarve, a única estrutura em Portugal credenciada para as maiores provas mundiais de velocidade, traduz-se num ganho extraordinário para a visibilidade da região e para a prosperidade da sua economia fora da época alta. Os benefícios estendem-se a todo o país, não só pela receita arrecadada pelos cofres do Estado central, designadamente por via fiscal, mas também pelo acréscimo de notoriedade que traz à marca Portugal”, afirma André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, em nota de imprensa.

No mesmo documento afirma que “do mesmo modo que a Web Summit e a Jornada Mundial da Juventude transmitiram a imagem de um país seguro, acolhedor e preparado para os grandes eventos, também a edição portuguesa do Moto GP eleva o prestígio do país perante turistas e organizadores dos grandes eventos”.

A entidade Visit Algarve congratula-se por ter vindo a conseguir “captar grandes provas internacionais fora do período de época alta, como já tinha ocorrido na Volta ao Algarve em Bicicleta, potenciando assim o esbatimento da sazonalidade”. Para isso, dá como exemplo o facto de em março “nunca se ter verificado uma ocupação hoteleira tão intensa, com crescimento a dois dígitos tanto face a 2022 como a 2019”.

“A calendarização do Moto GP é também um fator de produção potencial de riqueza para a região ao colocar o Algarve no radar mundial a dois meses do início do verão no hemisfério norte, altura tradicional de férias das famílias”, conclui André Gomes, antevendo assim a captação de novos turistas para o Algarve também para o período entre junho e setembro.

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MSC Cruzeiros apresenta os sete distritos do MSC World America

O MSC World America, o próximo navio da World Class da MSC Cruzeiros, vai ser inaugurado em 2025 e conta com sete distritos, cada um dos quais com “uma gama de experiências personalizadas” e incluindo bares, restaurantes, instalações de entretenimento e lazer.

A MSC Cruzeiros revelou que o MSC World America, o próximo navio da World Class da companhia de cruzeiros, que vai ser inaugurado em 2025, conta com sete distritos, cada um dos quais com “uma gama de experiências personalizadas” e incluindo bares, restaurantes, instalações de entretenimento e lazer.

“O navio irá inaugurar um novo mundo de cruzeiros nas costas americanas quando for inaugurado em abril de 2025. Cada um dos sete distritos possui a sua própria atmosfera, instalações e experiências, concebidas para melhorar a experiência a bordo, permitindo que cada passageiro crie umas férias únicas e exclusivas, maximizando o seu tempo a bordo”, destaca a MSC Cruzeiros, em comunicado.

Como é habitual nos navios da MSC Cruzeiros, um dos destaque do MSC World America será o MSC Yacht Club, um espaço de luxo localizado nos decks na proa do navio.

“Os viajantes mais exigentes irão desfrutar do serviço personalizado no MSC Yacht Club, com serviço de mordomo 24 horas por dia, 7 dias por semana, embarque e desembarque prioritários, áreas de lounge e de jantar exclusivas e muito mais. Os passageiros do MSC Yacht Club serão mimados com a experiência única do MSC Yacht Club, onde poderão desfrutar de uma escapadela exclusiva do resto do navio”, refere a MSC Cruzeiros, em comunicado.

Outro destes distritos é o Family Aventura, destinado a famílias e que também se localiza no topo do navio, contando com o The Harbour, um novo e revolucionário parque ao ar livre, como coração.

“O The Harbour oferece um emocionante percurso de cordas altas e uma atração de última geração nunca antes vista no mar, que será revelada em breve, juntamente com uma área de residência familiar e um parque infantil inspirado no icónico farol da Ocean Cay MSC Marine Reserve”, indica a companhia de cruzeiros.

Este distrito inclui ainda um Doremiland, a área infantil com instalações desenvolvidas para cada faixa etária, desde bebés a adolescentes e que conta com carrinhos de choque, pistas de patinagem, escorregas aquáticos de alta emoção e um escorrega seco.

Destaque ainda para o Aqua Deck, onde se encontram as duas principais piscinas do navio e que muda de ambiente consoante a hora do dia, assim como para a Zen Area, reservada apenas a adultos, no alto da popa do navio e que se assume como um “refúgio de relaxamento e rejuvenescimento”.

“Descontraia ao sol ou observe as estrelas junto às duas piscinas exclusivas e saboreie um cocktail refrescante, enquanto relaxa durante a tarde e a noite, num local onde a tranquilidade se encontra com a sofisticação, tornando-o o local perfeito para os passageiros rejuvenescerem a mente, o corpo e a alma”, refere a MSC Cruzeiros.

No coração do navio, destaque ainda para a Galleria, uma zona que oferece diversas opções de refeições, compras exclusivas, jogos emocionantes e muito mais, enquanto o The Terraces é um distrito onde existem nove restaurantes e bares, quatro lojas de retalho e um clube de comédia que também funciona como bar de duelos de pianos e karaoke noturno.

“Um ambiente cativante envolve uma mistura harmoniosa de conceitos gastronómicos e de vanguarda, entretenimento sofisticado e ofertas de retalho atraentes numa área única abrangendo espaços internos e externos”, destaca a MSC Cruzeiros, sobre o The Terraces.

A Promenade encerra os distritos do MSC World America e oferece um passeio ao ar livre semi-coberto, contando igualmente com opções de entretenimentos para os mais pequenos, assim como atividades noturnas e gastronómicas para os adultos.

O MSC World America entra ao serviço no próximo ano e, durante a sua temporada inaugural, vai contar com partidas de Miami, EUA, para itinerários de sete noites para alguns dos destinos mais procurados nas Caraíbas Orientais e Ocidentais, com escalas na Ocean Cay MSC Marine Reserve, a ilha privada da MSC Cruzeiros nas Bahamas.

Além da vasta oferta de entretenimento, lazer e restauração, o MSC World America distingue-se também por ser um navio concebido para ajudar a reduzir o seu impacto no meio ambiente, sendo, por isso, movido a GNL, entre outras inovações ambientais.

 

 

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10.ª edição do “Vê Portugal” aposta nos desafios futuros das ERT e na paz para o turismo

A realizar de 3 a 5 de junho, em Torres Vedras, a 10.ª edição do “Vê Portugal” – Fórum de Turismo Interno, centrará os temas à volta dos desafios futuros das ERT, mas também no papel da segurança e da paz para captar turismo e desenvolver territórios. No fundo, como espelha o tema do fórum, será um evento para “gerar entendimentos”.

Victor Jorge

A 10.º edição do “Vê Portugal” – Fórum de Turismo Interno pretende debater “pontes para gerar entendimentos”. Assim, de 3 a 5 de junho, o evento da Turismo do Centro (TdC) ruma a Torres Vedras onde, segundo Jorge Sampaio, membro da Comissão Executiva da TdC, “o objetivo da 10.ª edição do evento é a mesma da 1.ª edição: discutir o turismo interno nas suas mais diversas vertentes”.

Segundo o mesmo, “não queremos discutir o presente, mas sim o futuro” e “o Centro quer estar sempre na frente da inovação quando se fala de turismo”. De resto, Jorge Sampaio não deixou de notar que “ainda falamos de pandemia, mas esta já acabou, alterando o paradigma de como o turismo é visto pela procura e pela oferta”.

O responsável na Comissão Executivo deixou, aliás, claro que “não há outra forma de inovar sem discutir o turismo, já que se trata de uma atividade responsável por cerca de 20% do nosso Produto Interno Bruto (PIB)”, admitindo mesmo que se trata das atividades que mais evoluiu e mais inovação trouxe à economia”.

No que diz respeito ao programa do “Vê Portugal” de 2024, Sílvia Ribau, chefe de Núcleo de Estruturação, Planeamento e Promoção Turística na Turismo Centro de Portugal, frisou que o evento tem como objetivo “trabalhar mais a aproximação aos agentes profissionais”. Daí a 10.ª edição do evento da Turismo do Centro arranque com reuniões B2B, no dia 3 de junho, onde os operadores turísticos e as agências de viagens nacionais ficarão a conhecer a oferta turística da região Centro de Portugal, com especial incidência na sub-região do Oeste, e poderão assim estabelecer oportunidades de negócio para o futuro.

“Queremos contribuir para a facilitação da venda dos produtos e serviços que a região oferece”. Assim, a aposta passa por “valorizar, inovar, qualificar o produto, perspectivar caminhos para essa qualificação e determinar a procura.

Jorge Sampaio admitiu mesmo que, “durante anos, o turismo foi visto pela procura. Agora será mais pelo lado da oferta”, considerando que, por isso, “há que estruturar a oferta, qualificá-la, de forma a podermos oferecer mais por mais valor e transformar território em destinos turísticos”.

Também Laura Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, anfitriã do evento, considera que “é importante a escolha de cidades intermédias e não só as grandes cidades para a realização deste tipo de eventos”.

“Nesta região e, mais especificamente, nesta sub-região, há facilidade em atrair pessoas residentes como não residentes”, disse Laura Rodrigues, fazendo referência aos 20 quilómetros de costa, qualificada como “Quality Coast”.

Quanto ao debate que deverá levantar algumas questões referentes ao futuro funcionamento das Entidades Regionais de Turismo, Jorge Sampaio deixou o recado: “gostava que o país tivesse juízo”, considerando que “não podemos ter o turismo, que representa 20% do nosso PIB a mudar de estratégia de quatro em quatro anos”, mostrando-se “confiante “ que o novo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado [antigo presidente da ERT do Centro de Portugal] “vai ter essa estratégia para os próximos 10 ou 15 anos”.

No final ficou a indicação de que o “Vê Portugal” de 2024 terá na paz e na segurança uma das mensagens principais, até porque, segundo Adriana Rodrigues, chefe do núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas da Turismo do Centro, “o turismo é um fator para se aumentar pontes de entendimento. E a paz é fundamental para o conseguir”.

As inscrições na 10.ª edição do Fórum “Vê Portugal” são gratuitas e o programa já está disponível e pode ser consultado aqui.

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