TAP cresce 9,5% até Outubro
Entre Janeiro e Outubro deste ano a TAP registou um crescimento nas vendas líquidas de 9,5%
Ruben Obadia
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Entre Janeiro e Outubro deste ano a TAP registou um crescimento nas vendas líquidas de 9,5%, sendo que o BSP Portugal se cifrou nos 5,5%. O número foi avançado ontem por Luís Mor, vice-presidente da TAP, à margem do congresso da APAVT. De acordo com este responsável, “o crescimento da TAP tem sido mais forte fora de Portugal, uma vez que a capacidade do mercado interno é limitada”. Esta aposta de concorrer no mercado externo é assumida por Mor. Entre Janeiro e Outubro de 2004 as vendas em Portugal representavam 39,3% do total da companhia; em igual período de 2005 essa cifra desceu para 36,6%; este ano quedou-se nos 32,7%.
Quanto às receitas geradas em Portugal, desde Janeiro a Outubro, a TAP cresceu em todos os mercados: doméstico (1%), Europa (8%), América Central/Norte (12,5%), Brasil (11%) e África (39%).
Como resultado deste comportamento, e apesar de registar um acréscimo nos gastos de combustível entre os 90 e os 100 milhões de euros, Luís Mor tem esperança que a TAP “feche o ano com um pequeno resultado positivo”.
Para 2007, é objectivo da companhia continuar a crescer para a Europa, Angola e Brasil, sendo que este último destino depende da entrega dos novos aviões encomendados pela TAP, assim como da reconfiguração dos actuais A330.
Confrontado pelos jornalistas com os constantes atrasos registados nos voos da companhia aérea, Luís Mor explicou que os mesmos se devem a três razões: Capacidade do aeroporto da Portela “que está esgotado”; handling, e à própria TAP. “A alta taxa de utilização dos nossos aviões de forma a maximizar a eficiência da companhia provoca, por vezes, alguns atrasos”, admitiu o vice-presidente da TAP.