Segundo a proposta de Orçamento do Estado de 2025 (OE2025), as Entidades Regionais de Turismo (ERT) vão voltar a receber uma verba de 16,4 milhões de euros provenientes das receitas do IVA, a que acresce o financiamento por parte do Turismo de Portugal, que ultrapassa os 9,8 milhões de euros, mais que duplicando o valor deste ano.
A UTAO identifica um desvio de 390 milhões de euros entre a última tranche que a TAP deverá receber do Estado e o que está orçamentado, que constitui um risco descendente do cenário orçamental com elevada probabilidade de concretização.
A AHRESP quer que o OE2022 contemple medidas de apoio às empresas do turismo que, lembra a associação, “vêm de dois anos consecutivos de prejuízos causados pela pandemia”
Associação pede “medidas específicas que apoiem as empresas, no imediato, para fazer face às enormes adversidades que as atividades da restauração, similares e do alojamento turístico têm sentido”.
A CTP pede “compensações” para as empresas do setor pelos aumentos do preço da electricidade e combustíveis, assim como a redução da carga fiscal.
Com o aproximar das negociações para o Orçamento do Estado, a AHRESP volta a insistir na descida do IVA para “evitar a crescente perda de milhares de postos de trabalho” na hotelaria e restauração.
A última edição de outubro do Publituris faz capa com um artigo acerca do Orçamento do Estado e as medidas previstas nestes para o apoio ao Turismo. Em ano de pandemia, as associações de turismo e as entidades regionais queriam ver na proposta de Orçamento do Estado para 2021 mais medidas para fazer face à crise da COVID-19. mas, tirando alguns aspectos positivos, a opinião geral parece ser de desilusão, pois o documento fica aquém do necessário.
Leia ainda o artigo “São os nómadas digitais os novos turistas?”. A pandemia reforçou o teletrabalho e são muitos já os que procuram locais diferentes para trabalhar remotamente. Várias unidades hoteleiras posicionam-se para receber estes turistas.
Para ler também uma entrevista à conselheira do Turismo Espanhol em Portugal, Natalia Briales, que fala sobre os destinos mais procurados pelos portugueses neste ano atípico. Os destinos de proximidade e mais isolados foram os mais procurados.
Em entrevista ao Publituris, José Lopes, diretor da easyJet em Portugal, afirma que a companhia aérea não se opõe aos auxílios estatais, desde que sejam oferecidos “em condições equitativas, para que todas as companhias europeias possam beneficiar dos mesmos”. Leia a entrevista completa na secção de Transportes.
O atual contexto e restrições às viagens alterou a programação da Solférias, mas nem por isso o operador turístico deixou de lançar novidades para a temporada de inverno. A aposta recai pelos destinos de curta e média distância.
Os artigos de opinião são assinados por Ana Jacinto (AHRESP) e Licínio Cunha. Leia as rubricas Histórias do Turismo por Jorge Mangorrinha e o Observatório do Turismo por António Paquete .
A CTP considera insuficientes as medidas que visam o corte de despesa do Estado, mas elogia as medidas que se destinam a apoiar o crescimento das empresas.
Na origem dessa incapacidade está o facto de os casinos se recusarem a pagar as contrapartidas e terem posto o Estado em Tribunal, ao que a Publituris apurou.
Para a Confederação do Turismo Português, as medidas anunciadas no Orçamento do Estado para 2013 vão levar à retracção do consumo e contribuir negativamente para a actividade das empresas.