TAP acredita que 2024 “possa continuar a ser de crescimento”
Segundo fonte oficial da companhia aérea de bandeira nacional, a TAP registou, em 2023, um crescimento de 15,2% nos passageiros transportados face ao período pré-pandemia e acredita que, apesar dos efeitos das guerras e da instabilidade, 2024 pode continuar a ser um ano de crescimento.
Inês de Matos
Dubai ultrapassa os 5 milhões de turistas no primeiro trimestre
“O defeito da Europa é ser demasiado conservadora”
ATM começa com uma promessa na aposta no desenvolvimento da ferrovia na região
Embaixador da Tunísia em Portugal acredita no sucesso do regresso da Tunisair a Lisboa
Qatar Airways aumenta voos para Lisboa antes do arranque da rota
Turismo cultural e eventos globais em debate na Porto Business School
Guerin cresce 10% e tem melhor resultado de sempre em 2023
Bestravel inaugurou nova agência na KidZania
Câmara de Comércio de Ponta Delgada critica aplicação de taxa turística em São Miguel
MSC Cruzeiros coloca quatro navios nas Caraíbas para o verão e seis para o inverno
Depois de, em 2023, ter transportado 15,9 milhões de passageiros, num crescimento de 15,2% face ao período pré-pandemia, a TAP acredita que o ano de 2024 “possa continuar a ser de crescimento”, apesar de, segundo fonte oficial da companhia aérea de bandeira nacional, a transportadora estar atenta “aos efeitos das guerras e à instabilidade que estas provocam”.
“Os sinais são de que 2024 possa continuar a ser de crescimento para a TAP, mas a companhia está atenta aos efeitos das guerras e à instabilidade que estas provocam, nomeadamente numa indústria tão exposta aos contextos externos”, disse ao Publituris fonte oficial da TAP.
Apesar dos desafios que 2024 pode trazer, a companhia aérea de bandeira nacional espera “um ano de 2024 em linha com o ano anterior, de melhoria contínua da operação e de um aumento da procura”, que será, contudo, condicionada “pelas limitações da oferta que são impostas pelo plano de reestruturação”, nomeadamente em termos do limite do número de aviões que a companhia aérea pode operar.
A capacidade de resposta dos aeroportos nacionais é também um desafio com que a TAP se prepara para lidar ao longo de 2024, com a fonte oficial da TAP a explicar ao Publituris que este tem “sido um problema para a aviação” nos últimos anos, pelo que a companhia aérea espera que essa questão continue “a colocar-se sobretudo no aeroporto de Lisboa” e com consequências para a operação aérea.
“A TAP terá de encontrar as melhores respostas e soluções operacionais face a estas limitações da infraestrutura aeroportuária em que tem o seu hub”, acrescenta a fonte oficial da TAP.
Quanto a 2023, a TAP faz um balanço positivo, uma vez que, além do aumento do número de passageiros transportados, a companhia aérea de bandeira nacional registou também um load factor de 80,8%, o que representa um crescimento de 0,7 pontos percentuais acima do período pré-pandemia.
Ao Publituris, fonte oficial da transportadora diz ainda que a TAP também já transportou mais passageiros do que em 2019 nas rotas do Brasil, Estados Unidos da América e Regiões Autónomas dos Açores e Madeira, apesar das restrições impostas pelo plano de reestruturação.
“A limitação de frota imposta pelo plano de reestruturação aprovado em Bruxelas não permite ainda ultrapassar completamente os números de 2019, mas a companhia continua a trabalhar para melhorar esses números, tanto de passageiros transportados como de rotas efetuadas”, acrescenta a fonte oficial da TAP ao Publituris.
Recorde-se que, este verão IATA, que arranca a 31 de março e decorre até 26 de outubro de 2024, a TAP vai ter um aumento de voos para o Brasil, operando até 91 voos semanais para 11 destinos brasileiros, e conta realizar ainda alguns “ajustes nas frequências para algumas rotas com maior procura sazonal”.