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Meeting Industry

“É evidente que as pessoas encaram as viagens e as férias com uma mentalidade mais criteriosa”

De 6 a 8 de novembro, Londres será, novamente, a capital do turismo, com a realização do World Travel Market (WTM) London 2023. A pouco mais de um mês do arranque desta importante feira global, o PUBLITURIS falou com Juliette Losardo, Exhibition Director do WTM London, que abordou um WTM “renascido”, mas também as “novas” preocupações na indústria das viagens.

Victor Jorge
Meeting Industry

“É evidente que as pessoas encaram as viagens e as férias com uma mentalidade mais criteriosa”

De 6 a 8 de novembro, Londres será, novamente, a capital do turismo, com a realização do World Travel Market (WTM) London 2023. A pouco mais de um mês do arranque desta importante feira global, o PUBLITURIS falou com Juliette Losardo, Exhibition Director do WTM London, que abordou um WTM “renascido”, mas também as “novas” preocupações na indústria das viagens.

Victor Jorge
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Após três anos a “viver” com uma pandemia, o WTM arranca para a sua 43.ª edição com uma certeza: “Embora exista um desejo de explorar e desfrutar de experiências de lazer, as incertezas económicas levaram a uma maior consciência dos custos entre os viajantes”. Juliette Losardo, Exhibition Director do WTM London, admite que, depois da pandemia, a guerra na Ucrânia veio “causar um aumento nos custos relacionados com viagens e a reduzir o poder de compra dos turistas”. Durante três dias, o WTM London apresentará aos profissionais do turismo as novidades e novas abordagens por parte de um setor que nunca baixou os braços.

De 6 a 8 de novembro, Londres será, novamente, a capital do turismo. O que podem os visitantes esperar do evento deste ano?
O World Travel Market (WTM) London é o evento do setor das viagens e turismo mais influente do mundo. Os visitantes poderão esperar uma experiência imersiva, cheia de oportunidades para networking, conferências com conteúdo e a possibilidade para explorar as últimas tendências e inovações na indústria das viagens.

O WTM está desenhado para inspirar, educar e conectar os profissionais do setor das viagens, oferecendo uma plataforma para criar experiências únicas e competitivas nas viagens.

Quer seja um estreante ou um profissional experiente, o WTM London promete conteúdos valiosos, conexões relevantes e uma visão do futuro das viagens.

Este ano, o WTM London irá abrirá as portas mais cedo que o habitual, pronto para receber os visitantes a partir das 09h30, proporcionando mais uma hora para visitantes e expositores realizarem as suas reuniões de trabalho.

Os visitantes estão convidados a utilizar o novo Community Hub, aberto a todos, bem no centro do evento.

WTM Connect Me – a plataforma de marcação de reuniões – regressa em 2023 e está disponível para buyers, VIP e media para marcar todas as reuniões importantes. Todos os participantes terão acesso à app oficial, que regressa este ano com melhorias. Pela primeira vez, o Discover Stage terá um novo layout que permitirá aos participantes interagir nas mesas durante as sessões.

Qual é ou são as principais diferenças do WTM London deste ano para as edições anteriores, especialmente, nos anos pré-pandemia, já que durante esses anos de pandemia existiram inúmeras restrições?
O WTM começou em 1980 e cresceu exponencialmente nos anos seguintes até chegarmos ao ExCel London, em 2002.

Agora, 20 anos depois, o evento conta com a representação de mais de 3.500 expositores de todo o mundo, a participação de mais de 40.000 visitantes de 184 países e é conhecido como o encontro de viagens mais influente do mundo. O coração do World Travel Market está na sua comunidade.

Com ligações que abrangem todo o mundo e parcerias profundas de muitos anos, a organização do WTM acredita, genuinamente, na produção de um evento que oriente o setor de viagens B2B para a mudança. Essas mesmas crenças e ligações sustentam o nosso sucesso.

Como é que um evento como o WTM London inova e encontra novas formas de servir os participantes, visitantes e expositores?
No WTM London damos prioridade à inovação e novas abordagens para melhorar a experiência de quem nos visita. O nosso objetivo é fornecer uma plataforma dinâmica e valiosa que vá ao encontro das necessidades crescentes de toda a comunidade de viagens.

As nossas estratégias incluem pesquisas extensas de visitantes para adaptação às necessidades pós-pandemia, colaborações com especialistas do setor e aproveitamento da tecnologia com ferramentas como WTM Connect Me e a nossa aplicação de eventos.

Após uma pesquisa aprofundada com os clientes realizada no final do ano passado, o WTM anunciou uma série de desenvolvimentos para melhorar a experiência dos participantes e garantir que cada membro da comunidade de viagens extraia o máximo valor possível do evento.

Garantimos flexibilidade no nosso formato de evento, proporcionando mais oportunidades de networking.

Nesse sentido, apoiar os estreantes do evento é vital, com oradores inspiradores e parcerias com instituições. Além disso, estamos sempre focados na sustentabilidade.

O WTM é o destino final para aqueles que procuram uma visão macro da indústria de viagens

Atravessar a pandemia
Como é que uma feira como o WTM London atravessou estes três anos de pandemia, em que houve diversas limitações de viagens, restrições à realização e organização de eventos, questões de segurança e saúde?

Nos últimos três anos, gerir o WTM London foi um enorme desafio.

Adaptámo-nos rapidamente aos formatos virtuais e híbridos para garantir a segurança e, ao mesmo tempo, fornecer informações valiosas e oportunidades de networking.

Medidas rigorosas de saúde e segurança foram implementadas para todas as componentes presenciais.

Aproveitámos ferramentas digitais para networking, mantivemos uma comunicação transparente e demos prioridade ao bem-estar dos participantes.

Apesar dos desafios sem precedentes, o nosso compromisso com a indústria das viagens permanece forte e continuaremos a evoluir e a inovar para apoiar a sua recuperação.

E como é que o WTM se adaptou a estes “novos tempos”’?
Todos os anos, o WTM realiza pesquisas sobre as mudanças no cenário das viagens, e isso permite manter-nos atualizados.

Trabalhamos em estreita colaboração com especialistas em todo o mundo para garantir que informações atualizadas sejam continuamente inseridas nas nossas estratégias.

O WTM também possui uma equipa de conferências dedicada que trabalha em estreita colaboração com a equipa de parceiros de media e associações de todo o setor e com especialistas em assuntos específicos.

No evento deste ano, anunciam oito novos temas para conferências em três palcos. Qual a razão desta nova abordagem às conferências?
Introduzimos oito novos temas de conferência: Sustentabilidade, Tecnologia, Geoeconomia, Mercados Emergentes, Tendências de Consumo, Marketing, Diversidade e Inclusão (D&I) e Experiência para ajudar a comunidade global de viagens a ter sucesso e prosperar, informando, entretendo e influenciando as decisões de negócios.

O nosso objetivo é fazer evoluir as necessidades dos participantes e adaptar-nos ao cenário de viagens em constante mudança. A nossa compreensão das mudanças na indústria provocadas pela pandemia motivou esta decisão.

Isto reflete o nosso compromisso com a inovação e com a promoção da transformação da indústria.

Estas conferências são chave para o WTM London?
Claramente, as conferências possuem um papel muito significativo no evento.

O WTM é o destino final para aqueles que procuram uma visão macro da indústria de viagens e uma compreensão mais profunda das forças que a moldam.

É uma plataforma para insights do setor, liderança, inovação e networking. Os participantes podem aprender com especialistas, discutir tópicos importantes e explorar tendências emergentes, tornando-os uma parte essencial do nosso evento.

A Conferência dos Ministros do Turismo é o ponto alto das conferências. Quantos dignatários estarão presentes este ano?

Em 2022, marcaram presença 55 ministros no WTM London, mais 15% que em 2021.

Embora ainda não tenha confirmado o número específico de dignitários para o evento deste ano, posso assegurar-vos que normalmente atrai um número substancial de figuras influentes em todo o mundo do setor do turismo e das viagens.

“Novos tempos”
Como é que a indústria das viagens e turismo se adaptou à pandemia e que tipo de transformações destaca?
De acordo com a análise realizada pelo WTM London 2022, a maioria das empresas do setor das viagens e organizações de turismo modificaram as suas estratégias de marketing após a pandemia, com apenas uma em cada sete a aumentar os seus orçamentos.

Numa sondagem com profissionais da indústria para o World Travel Market London, quase três quartos (71,3%) afirmaram ter mudado a sua abordagem ao marketing após a crise da Covid.

É possível afirmar que temos uma “nova” abordagem por parte da indústria das viagens e turismo?
Podemos afirmar, com segurança, que estamos a testemunhar uma “nova” abordagem na indústria das viagens e do turismo.

A pandemia da COVID-19 trouxe mudanças significativas, levando a mudanças nas preferências dos viajantes, nas medidas de segurança e nas preocupações com a sustentabilidade.

Estes desenvolvimentos levaram a indústria a adaptar-se e a inovar de forma que talvez não tivéssemos previsto há apenas alguns anos.

Como resultado, estamos a viver uma fase transformadora caracterizada por uma maior digitalização, um maior foco na sustentabilidade e uma reimaginação da experiência de viagem.

Esta “nova” abordagem reflete a resiliência e o compromisso da indústria em evoluir, ao mesmo tempo que aborda as novas necessidades e expectativas dos viajantes e das partes interessadas.

A abertura dos mercados chinês e asiático apresenta oportunidades significativas para a indústria global das viagens e turismo

E do lado do consumidor/viajante/turista, que tipo de mudanças apontaria?
Do ponto de vista dos consumidores, viajantes e turistas, surgiram várias mudanças e tendências notáveis em resposta à pandemia da COVID-19 e à evolução das preferências.

Estas mudanças destacam uma maior ênfase na saúde, segurança, flexibilidade, sustentabilidade e personalização nas escolhas de viagens dos consumidores e turistas na era pós-pandemia.

Os viajantes estão a tomar decisões mais informadas e procuram experiências que se alinhem com as suas preferências e prioridades, sempre em evolução.

Existem novas tendências na indústria das viagens e turismo ou estamos simplesmente a assistir a uma aceleração de tendências que já existiam?
A pandemia acelerou tendências em curso e introduziu novas.

Espera-se que muitas destas mudanças tenham impacto na indústria das viagens e do turismo, remodelando a forma como as pessoas viajam, para onde vão e o que priorizam nas suas experiências de viagem.

À medida que a indústria continua a evoluir, será essencial que as empresas e os destinos se adaptem a estas mudanças para satisfazer as expectativas e preferências dos viajantes.

A pandemia ainda não tinha acabado e o mundo foi devastado por uma guerra na Europa. Que impactos teve e tem esta realidade na indústria das viagens e turismo?
Depois de terem sido atingidas por confinamentos e medidas de emergência decretadas durante a pandemia, as indústrias normalmente associadas ao setor das viagens e do turismo – transportes, hotelaria e entretenimento – poderão enfrentar outro momento desafiador devido ao aumento dramático da inflação global.

Vários fatores devem ser considerados quando se olha para os recentes aumentos acentuados nos preços no consumidor que afetam direta e indiretamente as viagens e o turismo em todo o mundo.

De acordo com o Departamento de Investigação Statista, o impacto económico da guerra na Ucrânia e as perturbações na cadeia de abastecimento contribuíram para agravar as crises existentes, incluindo o aumento do preço mensal global do petróleo bruto e o aumento dos custos energéticos e alimentares.

Globalmente, estas circunstâncias estão a causar um aumento nos custos relacionados com viagens e a reduzir o poder de compra dos turistas.

No entanto, vale a pena compreender o quão elevada a inflação está a atingir cada segmento das viagens e turismo, uma vez que o setor compreende uma vasta gama de bens e serviços.

Com a abertura dos mercados chinês e asiático, que tipo de mudanças espera nas viagens e no turismo?
A abertura dos mercados chinês e asiático apresenta oportunidades significativas para a indústria global das viagens e turismo.

No entanto, as empresas e os destinos devem adaptar-se para satisfazer as preferências e necessidades únicas destes viajantes, incluindo requisitos linguísticos, culturais e digitais, para capitalizarem plenamente este mercado em crescimento.

No ano passado, o ministro do Turismo da Arábia Saudita anunciou um investimento de 800 mil milhões de dólares para os próximos 10 anos somente para o turismo no país. Vê uma mudança em direção a esses destinos?
Certamente sim. Sendo o nosso parceiro principal em 2021 e 2022, a estratégia “Visão 2030” da Arábia Saudita é um plano ambicioso para o futuro que está a transformar a Arábia Saudita, criando prosperidade e oportunidades, tendo o turismo no centro. O objetivo anunciado é receber 100 milhões de visitantes até 2030.

De acordo com Fahd Hamidaddin, CEO e membro do Conselho da Autoridade de Turismo Saudita, a Arábia Saudita é o destino turístico que mais cresce no mundo no G20 e apresenta novas oportunidades de negócios incomparáveis para parceiros que procuram oferecer experiências inexploradas no turismo de lazer.

Além disso, a Saudi está a trabalhar com parceiros comerciais e com o Programa de Conectividade Aérea da Arábia Saudita para aumentar a conectividade de voos internacionais de 99 para mais de 250 destinos até 2030.

Em 2022, por exemplo, a Wizz Air lançou 20 novas rotas da Europa para Riad, Jeddah e Dammam na Arábia Saudita, oferecendo viagens acessíveis para turistas e residentes na Europa e na Arábia Saudita.

A questão preço
Como é que o aumento do custo de vida, com aumentos em praticamente todos os itens, afetou a indústria das viagens e turismo? Pode apontar algumas mudanças nas tendências de viagens?
A crise do custo de vida é uma questão global da qual não podemos escapar. Recentemente, houve um aumento nas reservas de férias pós-pandemia, com muitos viajantes ansiosos para recuperar o tempo perdido.

No entanto, embora normalmente se possa pesquisar férias no Google com base no destino que mais lhe agrada, este ano é o orçamento que decide para onde os turistas irão.

Mais de 15% das pessoas cancelaram os seus planos de viagem devido ao aumento do custo de vida.

De acordo com o WTM Industry Report 2022, em novembro de 2022, 64% tinham reservado uma viagem para 2023.

No entanto, férias de luxo estão fora de cogitação. Para tirar férias, os viajantes estão a recorrer a companhias aéreas de baixo custo, como easyJet e Wizz Air, como forma de reduzir os custos da sua viagem.

O alojamento é outro compromisso que os viajantes fizeram para tornar as férias mais acessíveis, com mais de 20% dos turistas a optar por fazer um downgrade nos quartos.

Os viajantes parecem estar dispostos a reduzir as despesas de férias em alguns aspetos, mas não em outros.

Embora espaço extra para as pernas, maior franquia de bagagem e alojamento luxuoso sejam fatores que o público está disposto a abandonar, o bom tempo e a proximidade das atrações ainda estão no topo das prioridades.

Embora normalmente se possa pesquisar férias no Google com base no destino que mais lhe agrada, este ano é o orçamento que decide para onde os turistas irão

As pessoas estão dispostas a pagar mais pelas viagens e/ou férias, em função da diminuição do rendimento?
No cenário atual, é evidente que as pessoas encaram as viagens e as férias com uma mentalidade mais criteriosa.

Embora exista um desejo de explorar e desfrutar de experiências de lazer, as incertezas económicas levaram a uma maior consciência dos custos entre os viajantes.

Muitos estão a procurar valor pelo seu dinheiro e a avaliar cuidadosamente as despesas com viagem. Não se trata necessariamente de pagar mais, mas sim de fazer escolhas informadas que se alinhem com os orçamentos e prioridades.

Os fornecedores de viagens estão a responder ao oferecer opções de preços flexíveis, enfatizando medidas de segurança e abordando questões de sustentabilidade para atender às crescentes expectativas dos viajantes preocupados com os custos.

O WTM London é uma feira profissional para a indústria das viagens e turismo. Em termos de buyers, quais são as expectativas para o evento deste ano?
Para o WTM deste ano, temos grandes expectativas quanto ao número e qualidade dos buyers participantes.

Prevemos uma gama diversificada de buyers de vários segmentos da indústria das viagens e turismo, incluindo agências de viagens, operadores turísticos e outras empresas relacionadas com viagens.

O nosso objetivo é facilitar conexões e parcerias valiosas entre expositores e compradores, garantindo um evento produtivo e de sucesso para todos os participantes.

Estamos confiantes de que as ofertas dinâmicas do evento, incluindo a plataforma de reservas de reuniões WTM Connect Me e um programa de conferências aprimorado, atrairão uma presença substancial e influente de buyers, contribuindo para o sucesso geral do evento.

Sobre o autorVictor Jorge

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Compare e reserve estacionamento nos aeroportos através de Parkos

Utilizar uma plataforma como Parkos para reservar estacionamento no aeroporto pode simplificar significativamente os preparativos de viagem

Encontrar um lugar para estacionar no aeroporto pode ser uma das partes mais estressantes de qualquer viagem. Com a variedade de opções disponíveis, escolher o melhor estacionamento pelo melhor preço requer pesquisa e planeamento. Felizmente, serviços como o Parkos tornam esse processo muito mais simples e eficiente, permitindo comparar e reservar estacionamento em aeroportos de todo o mundo através de uma única plataforma.

O Funcionamento de Parkos

Parkos é uma plataforma online que colabora com diversos estacionamentos de aeroporto para oferecer uma ampla gama de opções a preços competitivos. Através do site de Parkos, os viajantes podem facilmente comparar diferentes estacionamentos, verificando preços, localização, serviços adicionais e avaliações de outros usuários. Isso permite que os viajantes escolham a opção que melhor se adapta às suas necessidades e orçamento, tudo isso antes mesmo de saírem de casa.

Vantagens do Serviço

Usar Parkos para reservar o seu estacionamento no aeroporto traz várias vantagens. Primeiramente, garante que tenha uma vaga reservada, evitando o stress de encontrar um lugar no último minuto. Além disso,  é possível encontrar com frequência tarifas mais baixas através da plataforma do que as oferecidas diretamente pelos estacionamentos ou no próprio aeroporto. A Parkos também oferece informações detalhadas sobre cada opção de estacionamento, incluindo medidas de segurança, disponibilidade de transporte até ao terminal e serviços extras como lavagem de carro ou manutenção.

Estacionamento no Aeroporto do Porto

Uma das localidades onde a Parkos oferece serviços é o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. Os viajantes que partem deste aeroporto podem utilizar Parkos para comparar uma variedade de opções de parque aeroporto Porto e estacionamento nas proximidades. Isso é particularmente útil no Aeroporto do Porto, que, sendo um dos maiores de Portugal, pode ter uma demanda elevada por estacionamento, especialmente em épocas altas. Através da Parkos, é possível visualizar diferentes fornecedores, comparar preços e serviços, e reservar uma vaga que ofereça o melhor custo-benefício, garantindo assim um início de viagem tranquilo e organizado.

 

Em resumo, utilizar uma plataforma como Parkos para reservar estacionamento no aeroporto pode simplificar significativamente os preparativos de viagem. Com a capacidade de comparar preços, localizações e serviços, os viajantes podem fazer escolhas informadas e economizar tempo e dinheiro. Para aqueles que viajam a partir do Aeroporto do Porto, ou qualquer outro grande aeroporto, Parkos oferece uma solução prática e confiável para evitar o stress de encontrar um bom estacionamento. Portanto, na próxima vez que planear uma viagem, considere utilizar Parkos para uma experiência mais tranquila e organizada desde o momento de chegada ao aeroporto.

 

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Africa’s Travel Indaba regressa a Durban entre 13 e 16 de maio

Na edição deste ano, que volta a decorrer em Durban, entre 13 e 16 de maio, a Africa’s Travel Indaba espera a participação de 1.030 expositores, incluindo 26 países africanos, reforçando o carácter pan-africano do certame.

O Centro Internacional de Convenções Inkosi Albert Luthuli, em Durban, na África do Sul, volta a receber, a partir de segunda-feira, 13 de maio, mais uma edição da Africa’s Travel Indaba, uma das maiores feiras de turismo africanas, que vai contar com a participação de 1.030 expositores, incluindo 26 países africanos.

A feira tem vindo a consolidar o seu carácter pan-africano e, segundo o Ministério do Turismo da África do Sul, este ano, conta com “uma participação sem precedentes”, com 26 países expositores, incluindo a estreia do Burkina Faso, Eritreia e Guiné.

Angola, Botswana, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Essuatíni, Etiópia, Gana, Quénia, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Mauritânia, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Ruanda, Senegal, África do Sul, Tanzânia, Togo, Uganda, Zanzibar e Zimbabué são os restantes países africanos que participam no certame.

“Estes países representam um total de 344 produtos que serão
apresentados, um aumento de 14% em relação aos 301 produtos do ano passado”, lê-se numa nota do Ministério do Turismo sul-africano.

Além dos vários países, a Africa’s Travel Indaba vai levar a exposição todo o turismo africano e, por isso, está prevista a participação de um total de 1.030 expositores, que vão dar a conhecer a oferta turística de África a 890 buyers de todo o mundo.

“Os buyers incluem operadores turísticos receptivos, agentes de viagens estrangeiros, empresas de marketing de destinos, agentes de reservas on-line e companhias aéreas”, especifica a informação divulgada.

Patricia De Lille, ministra do Turismo da África do Sul, lembra que a “missão contínua e o compromisso da Africa’s Travel Indaba é impulsionar a economia do continente” através do crescimento turístico.

“A Africa’s Travel Indaba fornece uma plataforma para que os empresário turísticos africanos se possam encontrarem com buyers de todo o mundo. Com um número recorde de países participantes este ano, os compradores têm uma grande variedade de produtos e experiências para interagir. Estou confiante de que a Africa’s Travel Indaba continuará a ser um ambiente fértil para fechar negócios que promovam parcerias e impulsionem o crescimento”, acrescenta a governante.

Durban reforça medidas de segurança 

A cidade de Durban, na província de Kwazulu-Natal, volta a ser a anfitriã da Africa’s Travel Indaba e, para garantir que o certame e todas as atividades que vão decorrer associadas à feira, são uma experiência memorável para os participantes, a cidade reforçou as medidas de segurança.

“Reconhecida pela sua hospitalidade e cultura dinâmica, Durban continua a ser um destino de topo tanto para quem procura lazer como para quem viaja em negócios. Em colaboração com Durban, a província de KwaZulu-Natal (KZN) reforçou as medidas de segurança, em especial nos pontos de interesse turístico e em redor do recinto do ICC de Durban”, lê-se numa nota do Turismo da África do Sul.

Paralelamente, a cidade instituiu “várias medidas para garantir o conforto e prazer durante a estadia”, tendo sido, nomeadamente, designados embaixadores para ajudar os visitantes com indicações e informações.

“Quer seja para aproveitar o passeio marítimo ou mergulhar nas vistas e sons cativantes da cidade, os participantes têm a promessa de uma experiência inesquecível”, refere o Turismo da África do Sul.

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

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Aviação

NAV implementa novo sistema em Lisboa que pode reduzir atrasos nos voos

O novo sistema da NAV de reorganização do tráfego aéreo em Lisboa, Point Merge, que pode reduzir atrasos, entra em vigor em 16 de maio, após negociações com a Força Aérea e um investimento de dois milhões de euros.

À meia-noite (Tempo Universal Coordenado) de dia 16 de maio, o controlo do espaço aéreo de Lisboa, que inclui Cascais e as bases militares do Montijo, Sintra e Alverca, passa a ser feito com uma nova ferramenta – o Sistema Point Merge – um investimento que ascende a perto de dois milhões de euros e que vai permitir uma gestão mais eficiente do tráfego, poupanças de combustível, redução de emissões poluentes e do ruído, segundo explicaram o presidente do Conselho de Administração da NAV Portugal, Pedro Ângelo, e o diretor de Procedimentos Aeronáuticos, Rui Marçal.

Devido ao aumento de tráfego e face às crescentes exigências ambientais, a NAV iniciou em 2016 a maior reestruturação do espaço aéreo que alguma vez tinha feito e, mais tarde, numa Resolução do Conselho de Ministros (RCM) de junho de 2019, foi mandatada pelo governo liderado por António Costa a celebrar uma Carta de Operação com a Força Aérea, para a cedência de espaço aéreo de Sintra, por forma a viabilizar a operacionalização do Point Merge a partir de 23 de abril de 2020.

Contudo, explicaram os responsáveis, a pandemia de covid-19 alterou os prazos previstos e só agora estão reunidas as condições para a implementação do novo sistema (PMS, na sigla inglesa), após quase cinco anos de negociações com a Força Aérea para cedência de espaço aéreo militar para a aviação civil, sobretudo em Sintra, mas também em Monte Real, no concelho de Leiria.

O PMS é um sistema de sequenciação para aproximação a aeroportos, em que, em caso de acumulação de tráfego, os aviões em espera pela sua vez de aterrar são alinhados em dois arcos e encaminhados para uma sequência de aterragem a partir desses arcos, a uma velocidade constante.

Já no modelo utilizado até agora, os aviões têm de fazer esperas circulares em torno do mesmo ponto e, quando têm autorização para aterrar, passa-se a um procedimento de descida por patamares, exigente do ponto de vista de comunicação entre o controlo de tráfego aéreo e os pilotos.

Substituindo as esperas circulares por esperas lineares a maior altitude, permite-se uma gestão mais eficiente, organizada e segura do tráfego aéreo, contribuindo para maiores poupanças de combustível, uma redução de emissões poluentes e do impacto do ruído nas populações.

Adicionalmente, com a cedência de espaço aéreo militar de Sintra, que inclusivamente incluiu a transferência da escola de pilotagem para Beja, passa a ser possível descolar para Oeste (Açores, ou EUA), até agora impossível, permitindo às companhias aéreas poupar tempo de viagem e combustível.

Segundo a RCM de 2019, a Força Aérea foi autorizada a realizar despesa com a aquisição dos bens e serviços associados às transferências necessárias até ao montante máximo de 18,8 milhões de euros, mais IVA.

Embora esperem que o novo sistema contribua para a redução dos atrasos no aeroporto de Lisboa, os responsáveis da NAV realçaram que isso não depende apenas do espaço aéreo, mas sobretudo da infraestrutura, salientando que, em 2023, o contributo do controlo de tráfego aéreo para os atrasos nos voos foi de 10%.

O PMS foi apenas testado para Lisboa e esteve a ser trabalhado numa altura em que se perspetivava uma solução aeroportuária dual com Portela + Montijo, para se aumentar gradualmente a capacidade do sistema aeroportuário de Lisboa de 44 para 72 movimentos por hora (46 em Lisboa, dois em Cascais e 24 no Montijo).

A localização Montijo foi, entretanto, considerada inviável pela Comissão Técnica Independente (CTI) responsável pela avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto, que recomendou uma solução única em Alcochete ou Vendas Novas, mas apontou que Humberto Delgado + Santarém “pode ser uma solução” provisória.

Ainda antes de ser primeiro-ministro, o líder social-democrata, Luís Montenegro, tinha garantido que a decisão sobre o novo aeroporto seria tomada “nos primeiros dias” do seu Governo.

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Grupo Norwegian transporta 2,2 milhões de passageiros em abril

O grupo Norwegian transportou, em abril de 2024, mais de 2,2 milhões de passageiros, dividido entre as companhias Norwegian e Widerøe, com clara vantagem para a primeira.

O grupo Norwegian transportou, em abril de 2024, mais de 2,2 milhões de passageiros, divididos entre os 1.892.362 da Norwegian e os 315.495 da Widerøe.

A ocupação média da Norwegian aumentou para os 80,3% no quarto mês do atual exercício, mais 18 pontos percentuais que em igual período do ano passado, tendo operado uma média de 81 aviões, em comparação com as 73 aeronaves de março de 2024.

O grupo informa, igualmente, que o índice de regularidade dos voos foi afetado negativamente em abril, devido, maioritariamente, a problemas relacionados com o controlo de tráfego aéreo em espaço norueguês.

Para este ano de 2024, a Norwegian acrescentou, a partir de abril, um total de nove novas rotas. Istambul desde Oslo, Málaga desde Billund e Aarhus, e Alicante desde Múnich são algumas das rotas destacadas pelo grupo, totalizando as novidades apresentadas para este ano 47 novas rotas aéreas a operar pela Norwegian e Widerøe.

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Bestravel celebra aniversário com descontos e campanha de responsabilidade social

Para assinalar o aniversário, a Bestravel lançou uma campanha de vendas com descontos para o verão e uma iniciativa de responsabilidade social com a AMI.

A Bestravel festeja esta sexta-feira, 10 de maio, o seu 21.º aniversário, data que é assinalada com o lançamento de uma nova campanha de vendas e de uma iniciativa de responsabilidade social com a AMI.

Além das agências da rede estarem vestidas a rigor para assinalar o aniversário, a Bestravel tem também em vigor uma campanha de vendas com “promoções imperdíveis para alguns dos destinos de férias de verão mais cobiçados”.

Albânia, ilhas espanholas, Punta Cana, Saïdia, Djerba ou Zanzibar são alguns dos destinos incluídos pela Bestravel nesta campanha de vendas para o verão.

“As promoções que lançamos para esta temporada de verão não são apenas uma celebração do nosso aniversário, mas também uma oportunidade para agradecer aos nossos clientes pela confiança e lealdade ao longo dos anos. Cada destino selecionado reflete o nosso desejo de oferecer viagens inesquecíveis, com a qualidade e o serviço que nos caracterizam”, afirma Ricardo Teles, diretor Operacional da Bestravel, citado num comunicado enviado à imprensa.

Para assinalar o aniversário, a Bestravel lança ainda uma ação de responsabilidade social com a Assistência Médica Internacional (AMI), comprometendo-se a doar 50 cêntimos para a AMI por cada passageiro que reservar uma viagem com a Bestravel até ao final de mês de junho, numa iniciativa que vai apoiar as iniciativas humanitárias da organização.

“Através desta iniciativa conjunta, a Bestravel e os seus clientes estarão a contribuir diretamente para projetos que fazem a diferença em Portugal e no mundo, reforçando o espírito de responsabilidade social que caracteriza ambas as entidades”, explica a rede de agências de viagens.

Segundo Carlos Baptista, administrador da Bestravel, 6esta parceria com a AMI reflete “o compromisso da Bestravel não apenas em proporcionar experiências de viagem excecionais, mas também em contribuir para um mundo melhor”.

“Estamos entusiasmados em poder apoiar o trabalho vital da AMI, uma organização que tem feito a diferença na vida de tantas pessoas ao redor do mundo. Esta parceria é uma forma de nos envolvermos ainda mais com a comunidade e de incentivarmos os nossos clientes a fazerem parte desta jornada de solidariedade”, acrescenta o responsável.

As promoções são válidas por tempo limitado, até 02 de junho, e sujeitas a disponibilidade, incentivando os viajantes a agirem rapidamente para garantir a sua próxima aventura de verão.

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BPI prevê um crescimento “mais modesto” do turismo em Portugal para 2024, mas aponta oportunidades a ter conta

No “Outlook” que o BPI faz para o setor do turismo em Portugal para 2024, a instituição bancária aponta um crescimento de 5% no número de hóspedes face a 2023. Contudo, existem oportunidades que poderá fazer este valor subir.

De acordo com o Departamento de Estudo Económicos e Financeiros do BPI, o setor do turismo em Portugal deverá manter a performance de crescimento, mas de forma “mais modesta”. Assim, a entidade bancária prevê que o número de hóspedes registe um crescimento de 5%, em 2024, face ao ano 2023, “decorrente do abrandamento da atividade económica global, maior proximidade ao limite da capacidade instalada aeroportuária e manutenção de alguma cautela nos mercados europeus centrais, mais expostos aos conflitos)”.

Os analistas do Departamento de Estudo Económicos e Financeiros do BPI consideram, igualmente, que “o efeito rebound de recuperação pós-pandemia está esgotado (os níveis pré-pandemia foram ultrapassados) e o crescimento deverá ser mais modesto que em 2023 (onde registou +13% de turistas)”.

Além disso, o BPI assinala que “o cenário central macroeconómico que afasta a recessão na Zona Euro (principais mercados emissores de turistas para Portugal) vai continuar a suportar o crescimento do turismo”, estando esta situação associada “a alguma recuperação de poder de compra via crescimento de salários, redução da inflação e das taxas de juro”.

Quanto à sazonalidade, o Departamento de Estudo Económicos e Financeiros do BPI espera uma “ligeira redução motivada por vários fatores. Em primeiro lugar, época alta em Portugal (especialmente Algarve) relativamente mais cara face ao poder de compra dos portugueses (desvio de turistas nacionais para o exterior e para outras alturas do ano). Depois, face ao aumento da diversificação de mercados emissores que viajam noutras alturas do ano (em que o clima é mais rigoroso na origem do que em Portugal)”.

No que diz respeito aos mercados emissores, o BPI avança com uma “moderação do ritmo de crescimento dos turistas provenientes dos EUA”, em virtude de um “ligeiro enfraquecimento do dólar face ao euro”, além de um “de um contexto internacional de conflitos armados, menos propício às viagens long-haul”.

Contudo, existem também oportunidades de crescimento “motivadas pelo conflito do Médio Oriente, especialmente de mercados emissores do Leste Europeu”, salientando os analistas que “Portugal beneficia da perceção de ser um destino extremamente seguro” ao que se junto o facto de o conflito no Médio Oriente “estar a ter efeito na redução de reservas para o Chipre, Turquia, Marrocos, Egipto, etc.”.

Finalmente, a “escassez de mão-de-obra, impacto acumulado da inflação e do aumento das taxas de juro nos orçamentos familiares, riscos geopolíticos com aumento do preço dos combustíveis e/ou restrições à mobilidade poderão pesar negativamente e são o risco mais forte do nosso cenário”, conclui o outlook do Departamento de Estudo Económicos e Financeiros do BPI para 2024.

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Distribuição

B travel com nova loja em Leiria

A marca reforça a sua posição na zona de Leiria, com a abertura de mais uma loja B travel.  

A B travel, rede de agências de viagens da Ávoris Corporación Empresarial, abre mais uma loja em Leiria, desta vez junto ao Lis, na Rua de Tomar, 37 (em frente à antiga Central da EDP).

Com esta nova abertura, a marca “reforça a sua posição na zona de Leiria, oferecendo um serviço personalizado e de qualidade aos seus clientes”, lê-se na nota enviada à imprensa.

“Uma loja moderna, com todo o conforto e consultores especializados que acompanharão a viagem desde a reserva até ao regresso a casa. Com uma oferta variada e muito competitiva, esta nova loja da B travel convida a uma experiência de compra única”, refere a marca pertencente ao universo Ávoris Corporación Empresarial.

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Destinos

Estudo da Condé Nast Johansens diz que mulheres ultrapassam os homens nas viagens de luxo

De acordo com o estudo “Hábitos de Férias de Luxo 2024”, da Condé Nast Johansens, 60% dos viajantes de luxo são, atualmente, mulheres na faixa etária entre os 55 e os 75 anos, que viajam com o companheiro ou com amigas.

Um recente estudo da Condé Nast Johansens, denominado “Hábitos de Férias de Luxo 2024”, apurou que o perfil dos viajantes de luxo tem vindo a mudar, “especialmente depois da pandemia” e, atualmente, o número de mulheres que realiza viagens de luxo já é superior ao dos homens.

“Os dados revelam uma importante mudança ao longo das últimas décadas, e especialmente depois da pandemia: já há mais mulheres do que homens a viajar com a chancela de luxo”, lê-se num comunicado divulgado esta sexta-feira, 10 de maio.

De acordo com o estudo, 60% dos viajantes de luxo são, atualmente, mulheres na faixa etária entre os 55 e os 75 anos, cujo rendimento anual é “superior aos 95.000 euros, dos quais elas destinam 8.000 euros para viajar”.

Além do perfil, o estudo procurou também saber quais são as prioridades das viajantes, concluindo que a comida e bebida está no topo para 73% dos inquiridos, seguindo-se a “natureza e atividades ao ar livre (52%), arte e cultura (47%), saúde e bem-estar (45%), tratamentos em Spa específicos (37%), decoração do lar e interiorismo (35%), jardinagem (35%), desporto e fitness (31%), a moda (29%), os tratamentos de beleza e a fotografia (26%), e ciência (20%)”.

“Destaca-se que para 19% das mulheres, os automóveis, a sustentabilidade, a tecnologia de consumo e a joalharia situam-se no mesmo ranking de importância. Os negócios e as finanças (17%) e em último lugar mencionam a compra de bagagem e acessórios de viagem (15%)”, refere a Condé Nast Johansens.

75% das mulheres realizam viagens de luxo acompanhadas pelos parceiros, ainda que “o prazer de viajar com amigas surja em segundo lugar (30%), frente à opção de viajar com os filhos (26%)”, enquanto as viajantes solitárias surgem em menor número, pois apenas 22% preferem viajar sozinhas.

O estudo apurou ainda que, “quanto maior a idade, maior o poder económico”, uma vez que apenas 13% das mulheres entre os 25 e os 34 anos, e 12% entre os 35 e os 44 anos têm rendimentos superiores aos 95.000 euros anuais.

No entanto, a Condé Nast Johansens diz que, “para as que usam redes sociais como fonte de inspiração e consulta, para planear as viagens de luxo, verifica-se que a idade é inversamente proporcional à capacidade económica e ao status social”.

As redes sociais são, sobretudo, usadas pelas mulheres mais jovens, “que usam as redes sociais para inspirar-se para viajar”, a exemplo do apurado por uma análise sobre o uso da internet realizada pela Condé Nast Johansens, que mostrou que 60% visitam o Facebook da marca, 55% o Instagram, 26% o TikTok, 23% o YouTube, 19% o LinkedIn, 18% o X (anteriormente Twitter) e 15% o Pinterest.

“Se olhamos para o TikTok como amostra, 46% das mulheres de entre 25 e 34 anos e 32% de entre 35 e 44 anos visitam TikTok da Condé Nast Johansens para inspirar-se e selecionar o seu hotel e destino de luxo. Mas, apenas 9% das mulheres de entre 45 e 54 anos e 4% de entre 55 e 44 anos recorrem a essa rede”, acrescenta a informação divulgada.

 

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Transportes

Pegasus abre rota direta entre Edimburgo para Istambul

A Pegasus Airlines continua a expandir a sua operação internacional. A partir de 27 de junho junta a rota Edimburgo Istambul ao leque de rotas.

A Pegasus Airlines vai lançar uma nova rota entre Edimburgo e Istambul a partir de 27 de junho deste ano. A nova rota que ligará o aeroporto da capital escocesa ao aeroporto Sabiha Gökçen oferecerá 2.500 lugares, reserváveis entre 10 e 16 de maio a um preço de uma libra (uma viagem).

A rota será operada duas vezes por semana, com partidas à quinta-feira e sábado de Istambul, às 11h40, com os voos de regresso a realizarem-se nos mesmos dias, a partir das 15h30, sendo utilizados A320/A321neo.

Com esta operação, a Pegasus Airlines aumenta para 137 os destinos: 35 na Turquia e 102 para destinos internacionais.

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Aviação

TAP com prejuízo de 71,9 milhões de euros, mas melhores resultados operacionais

Depois de no 4.º e último trimestre ter regressado aos prejuízos, a TAP apresenta um resultado líquido negativo de 71,9 milhões de euros no exercício referente aos primeiros três meses de 2024. Os custos com pessoal foram dos que mais subiram. No gasto com combustível houve uma redução.

A TAP Air Portugal obteve um prejuízo de 71,9 milhões de euros no 1.º trimestre do exercício de 2024, correspondendo a mais 25,2% face aos 57,4 milhões de igual período de 2023, ou seja, um prejuízo de mais 14,5 milhões de euros.

Este resultado segue o prejuízo já apontado no relatório e contas referente ao 4.º e último trimestre de 2023, período em que a companhia aérea nacional registou prejuízos de 26,2 milhões de euros, correspondendo a uma variação negativa de 116,8%, o que equivale dizer que os lucros caíram 182,6 milhões de euros na altura.

Recorde-se que os resultados anuais referentes ao exercício de 2023 registaram lucros de 177,3 milhões de euros, representando uma subida de 170,2% face aos 65,6 milhões de euros obtidos no ano anterior de 2022.

Os resultados operacionais da TAP, no entanto, registaram uma melhoria face ao 1.º trimestre de 2023, passando de 835,9 milhões de euros para 861,9 milhões de euros, correspondendo a uma subida de 3,1%, ou seja, mais 26 milhões de euros, com as receitas no segmento de passageiros a subir 5% para 774,7 milhões de euros, contra os 737,6 milhões de euros de período homólogo de 2023.

Aumento registou, igualmente, a manutenção que passou de um valor de 43,6 milhões de euros para 45 milhões de euros, correspondendo a uma evolução de 3,3% face aos primeiros três meses do exercício anterior.

Apesar dos gastos totais operacionais terem subido 7,8% para 919 milhões de euros, os custos com combustível registaram uma descida de 8,5%, o que equivale dizer que, se nos primeiros três meses de 2023 a TAP gastou 277 milhões de euros, no 1.º trimestre deste ano o gasto baixou para 253,4 milhões de euros.

Um dos maiores aumentos nos resultados da TAP neste período de janeiro a março de 2024 vai, contudo, para os custos com pessoal que aumentaram 56,9% face a igual período de 2023. Assim, em vez dos 123,8 milhões de euros dos primeiros três meses de 2023, a TAP viu os custos com salários aumentar 70,5 milhões de euros para 194,3 milhões de euros.

Em comunicado, a TAP informa ainda que o EBITDA recorrente totalizou 83,7 milhões de euros no 1.º trimestre de 2024, apesar da diminuição de 36,3 milhões de euros em comparação com o 1.º trimestre de 2023.

Já o EBIT recorrente registou um valor negativo de 43,3 milhões de euros nos primeiros três meses de 2024, diminuindo em 33,1 milhões de euros face ao mesmo período de 2023.

A 31 de março de 2024, a TAP informa, igualmente, que “o balanço apresentava uma posição de caixa e equivalentes de caixa robusta de 1.133,4 milhões de euros, um aumento de 344 milhões de euros face a 31 de dezembro de 2023, no seguimento da execução da segunda tranche do aumento de capital no valor de 343 milhões de euros efetuada pelo acionista a 4 de janeiro de 2024”.

De referir ainda que no 1.º trimestre de 2024, a TAP transportou mais 0,6% de passageiros, quando comparado com os primeiros três meses de 2023, totalizando 3,532 milhões em vez dos 3,511 de igual período de 2023, apesar da companhia ter operado menos 557 voo, ou seja, menos 2% que no 1.º trimestre de 2023. “Comparando com os níveis pré-crise de 2019 (1.º trimestre de 2019), o número de passageiros atingiu 104%, superando os mesmos, enquanto os voos operados atingiram 90%”, informa ainda a TAP no comunicado.

Para Luís Rodrigues, presidente-executivo da TAP, “no primeiro trimestre de 2024 continuámos o processo de transformação estrutural que a TAP exigia. O investimento nas nossas pessoas, incluindo o fim dos cortes salariais, correções da elevada inflação e os novos acordos de empresa, têm um impacto imediato no resultado, mas os benefícios continuarão a materializar-se”.

O responsável máximo da companhia admite ainda que “tivemos a capacidade de aumentar a oferta, transportar mais passageiros e melhorar as taxas de ocupação quando comparado com o primeiro trimestre de 2023, o que se traduziu em aumento da receita, enorme redução de irregularidades, melhoria da pontualidade e regularidade numa infraestrutura aeroportuária altamente congestionada. Isto traduziu-se igualmente num salto no NPS (Índice de Satisfação do Cliente) de 12 para 24”.

“Confiamos totalmente nas nossas pessoas e sabemos que vamos estar à altura do verão forte com um significativo aumento de frequências para o Brasil e América do Norte. O nosso foco e empenho mantêm-se: estabelecer a TAP como uma companhia sustentadamente rentável e uma das companhias mais atrativas da indústria para todos os nossos stakeholders”.

De referir que, de uma perspetiva operacional, foram reabertos, no final do primeiro trimestre, dois destinos a partir de Lisboa para a época de verão: Nápoles e Porto Santo. A frota operacional era composta por 99 aeronaves, a 31 de março de 2024, com a adição de uma aeronave quando comparada com 31 de dezembro de 2023, sendo que 68% da frota operacional de médio e longo curso consistia em aeronaves da família NEO (face a 67% a 31 de março de 2023 e 17% a 31 de março de 2019).

O comunicado da TAP termina a referir que “as expetativas para o verão de 2024 mantém-se positivas, com as reservas em linha com 2023, apesar do aumento de capacidade, confirmando uma procura resiliente. Igualmente em 2024, o investimento na modernização da frota irá continuar, com o phase-in de três novas aeronaves A320 NEO, confirmando o compromisso da TAP numa frota mais sustentável e eficiente”.

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