Negócios no turismo a nível global caem 36% até julho
A atividade negocial no setor das viagens e turismo continua a não sair dos números vermelhos. Segundo a GlobalData, nos primeiros sete meses de 2023, a queda foi de quase 36%.
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Os negócios globais no setor das viagens e turismo registaram, nos primeiros sete meses de 2023, uma quebra de 35,7% face a igual período de 2022, depois de no primeiro semestre a GlobalData indicar uma descida de 38,8%.
Num cenário de condições de mercado desafiadoras e de diversas incertezas nomeadamente, no que diz respeito à variação das taxas de juro, foram vários os setores que enfrentaram uma atividade de negócios moderada de janeiro a julho de 2023.
A análise da GlobalData revela que foram anunciados 438 negócios neste a nível global nos primeiros sete meses de 2023, em comparação com 681 de período homólogo de 2022
Aurojyoti Bose, analista da GlobalData, salienta que as condições económicas “voláteis” continuaram a impactar a negociação na indústria das viagens e turismo em 2023, com a maioria dos principais mercados a registar uma quebra de dois dígitos no volume de negócios.
Os números da consultora indicam que os dois principais mercados por volume de negócios – EUA e Reino Unido – viram o volume de negócios reduzido para quase a metade, caindo 45% nos EUA, de 218 para 120, enquanto no Reino Unido o volume de negócios no Reino Unido desceu 43,8%, de 80 para 45.
Índia, Austrália, França, Coreia do Sul, Japão, Holanda e Itália testemunharam uma queda anual no volume de negócios de 16,7%, 21,7%, 19%, 5,9%, 60%, 31,3% e 10%, respetivamente. No entanto, a China emergiu como a exceção notável e registou um crescimento de 12% no volume de negócios.
Em termos de regiões, Europa, Ásia-Pacífico, América do Norte, Médio Oriente e África e América do Sul e Central registaram uma descida anual no volume de negócios de 44,8%, 14,4%, 44,6%, 13% e 20%, respetivamente, e janeiro a julho de 2023.
Todos os tipos de negócios analisados testemunharam uma quebra anual na atividade de negócios. O número de fusões e aquisições (F&A), private equity e acordos de financiamento de risco diminuíram 37,5%, 36,8% e 29,7%, respetivamente, nos primeiros sete meses de 2023.
Aurojyoti Bose conclui que, “à medida que a indústria traça o seu curso através da incerteza, esta continua a revelar oportunidades e perspetivas de renascimento”.