Rede de “Aldeias de Portugal” procura maior centralidade e vai mudar sede para Idanha-a-Nova
A sede da Associação do Turismo de Aldeia (ATA) vai passar de Ponte de Lima, no distrito de Viana do Castelo, para Idanha-a-Nova, no de Castelo Branco. O objetivo é procurar uma maior centralidade, uma vez que grande parte dos povoados que fazem parte da rede se situa na região Centro.
Publituris
Compare e reserve estacionamento nos aeroportos através de Parkos
Africa’s Travel Indaba regressa a Durban entre 13 e 16 de maio
NAV implementa novo sistema em Lisboa que pode reduzir atrasos nos voos
Grupo Norwegian transporta 2,2 milhões de passageiros em abril
Bestravel celebra aniversário com descontos e campanha de responsabilidade social
BPI prevê um crescimento “mais modesto” do turismo em Portugal para 2024, mas aponta oportunidades a ter conta
B travel com nova loja em Leiria
Estudo da Condé Nast Johansens diz que mulheres ultrapassam os homens nas viagens de luxo
Pegasus abre rota direta entre Edimburgo para Istambul
TAP com prejuízo de 71,9 milhões de euros, mas melhores resultados operacionais
A mudança, segundo a ATA, prende-se com dificuldades em cobrir, a partir de localização tão a Norte, todo o território continental, onde há mais de 130 localidades classificadas como “Aldeia de Portugal”. Desses povoados, grande parte situa-se agora na região Centro, pelo que a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova se disponibilizou para facilitar o processo de deslocalização, apoiando com recursos físicos e humanos tanto a instalação da ATA na aldeia de Penha Garcia como a respetiva estratégia de promoção do território.
O edifício que vai passar a acolher a instituição fundada em 1999 situa-se em Penha Garcia, localidade que também detém o selo de genuinidade da marca, e já está a ser adaptado para o efeito pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, que, além de ceder o imóvel, também assegurará dois profissionais para dinamização desse espaço.
Teresa Pouzada, presidente da ATA, reconhece que a atividade desenvolvida a partir de Ponte de Lima foi “um importante alicerce” para a afirmação da marca, mas refere que o mapa atual de localidades classificadas coloca novos desafios à direção da estrutura.
Com mais de 130 ‘Aldeias de Portugal’ do Minho ao Algarve, a responsável refere que “estava a tornar-se mais difícil a gestão logística e financeira do contacto regular com esses povoados e com as suas instituições, sobretudo no que se refere à verificação dos requisitos de classificação e ao apoio às iniciativas a promover nesses territórios”.
A mudança deverá concretizar-se até ao final de 2023 e a associação indica que marcará também uma nova fase de promoção das aldeias classificadas da região Centro, de acordo com uma estratégia apostada em potenciar o desenvolvimento socioeconómico dos territórios rurais mais genuínos do país, divulgando a sua oferta turística, preservando o seu património e incentivando a fixação das respetivas populações.
“É uma honra para o concelho de Idanha-a-Nova, em particular para Penha Garcia, acolher a sede da rede ‘Aldeias de Portugal’, marca distintiva que potencia destinos rurais e oferece oportunidades de valorização do seu património natural e histórico-cultural”, afirma o presidente desse município, Armindo Jacinto.
Nesse sentido, a autarquia está a adaptar para o efeito parte do edifício de traça tradicional de uma antiga habitação de Penha Garcia. Esse espaço funcionará em estreita colaboração com o Posto de Turismo local e com o Museu S. Pedro de Alcântara.