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Rent-a-car com expectativas em alta com regresso da procura

Depois da pandemia, a procura voltou em força, o que dá boas expectativas às empresas de rent-a-car que atuam em Portugal. As expetativas apontam para um ano melhor que 2022 e que pode até ultrapassar o período pré-pandemia.

Inês de Matos
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Rent-a-car com expectativas em alta com regresso da procura

Depois da pandemia, a procura voltou em força, o que dá boas expectativas às empresas de rent-a-car que atuam em Portugal. As expetativas apontam para um ano melhor que 2022 e que pode até ultrapassar o período pré-pandemia.

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Os números do turismo afirmaram o ano passado como o melhor de sempre a nível nacional. Em 2022, Portugal registou um recorde de mais de 21 mil milhões de euros em receitas turísticas e contabilizou 26,5 milhões de hóspedes e 69,5 milhões de dormidas.

O sucesso da atividade turística nacional teve reflexos também no rent-a-car que, segundo a ARAC – Associação Nacional dos Locadores de Veículos, que representa 96% das empresas de rent-a-car em Portugal, terá registado, em 2022, “valores recorde de rentabilidade” e uma faturação a rondar os 800 milhões de euros.

Os números de 2022 dão, por isso, confiança às empresas do setor que atuam em Portugal de que também este ano será positivo, uma vez que a procura turística continua a aumentar e com reflexos no rent-a-car.

“Verificamos que tanto a nível nacional como internacional, a retoma do turismo é uma realidade e com tendência de crescimento acentuado – refletindo-se na procura elevada por serviços de rent-a-car”, diz ao Publituris Paulo Pinto, Head of Portugal do Europcar Mobility Group (EMG) revelando que, nesse sentido, o grupo tem “expectativas elevadas para o sector das viagens neste verão” e está, por isso, confiante “que 2023 continuará a ser um bom ano”.

Semelhante feedback revela Duarte Guedes, CEO da Hertz Portugal, que indica que também nesta rent-a-car as “perspetivas são positivas, de um verão forte, alavancadas em estudos que estimam que Portugal é dos países que registará um crescimento do turismo face a 2019”. “Relativamente a 2022 aumentaremos significativamente a nossa capacidade, mas com um aumento de custos substancial”, acrescenta.

Esperamos crescimento dos alugueres para valores superiores a 2022 e provavelmente muito próximos dos valores que tivemos em 2019”, Carlos Caiado, SIXT Portugal

Já a Klass Wagen, que chegou a Portugal em 2020, espera “um forte crescimento no mercado de aluguer de carros neste verão”, com Alexandru Vatră, Group COO de Klass Wagen, a explicar que esse crescimento deverá levar “a um verão ainda melhor do que 2022”.

No Algarve, também Honório Teixeira, CEO da Visacar, está confiante e afirma que “a expectativa é semelhante a 2022”, uma vez que “estão reunidas condições para ser uma época muito positiva”.

Positivas são ainda as perspectivas da SIXT Portugal, cujo General Manager, Carlos Caiado, diz ao Publituris que, “tendo em conta a expectativa de que o verão venha a ter muito turismo, sobretudo via aeroportos, as expectativas são muito positivas”. “Esperamos crescimento dos alugueres para valores superiores a 2022 e provavelmente muito próximos dos valores que tivemos em 2019”, acrescenta, sublinhando que os “valores cobrados por dia de aluguer esperados serão mais baixos que 2022 pois existe disponibilidade de mais frota no mercado”.

Já na Guerin, as expectativas são “de alguma incerteza”, com Delfina Acácio, General Manager da rent-a-car, a mostrar-se mais reticente em relação à procura de 2023, uma vez que, “a nível económico, existem muitas questões sobre a evolução da inflação”. “Esta incerteza pode levar as famílias a terem alguma contenção no budget para férias. Prevemos, no entanto, que 2023 venha a ter a mesma performance de 2022, provavelmente com preços mais baixos, mas mais dias vendidos”, defende.

Posição idêntica manifesta Luís Rego, diretor do grupo de rent-a-car açoriano Ilha Verde, que refere que as “expectativas são animadoras, mas realistas”. “Espera-se um verão, idêntico a 2019 e 2022, atendendo a que não há muito mais oferta”, quer em camas, quer em voos para os Açores, apesar do “aumento significativo” registado no primeiro trimestre face a esses dois anos.

A Europa tem também assistido a um aumento significativo de turistas oriundos da China, que voltaram agora a viajar e Portugal faz parte dos destinos favoritos”, Paulo Pinto, Europcar Mobility Group

Europa e América do Norte em destaque
A ajudar às expectativas positivas das empresas de rent-a-car que atuam em Portugal está o regresso dos turistas internacionais ao país, uma vez que, como diz Paulo Pinto, Portugal deve continuar a “figurar entre os destinos favoritos de férias” para os estrangeiros, pelo que a Europcar espera “uma forte procura por parte dos turistas internacionais”.

Nesta rent-a-car, os turistas “europeus, que escolhem regularmente Portugal como destino de férias”, são os que mais se têm destacado na procura, ainda que o responsável se mostre confiante de que 2023 possa ainda marcar o regresso dos turistas chineses. “A Europa tem também assistido a um aumento significativo de turistas oriundos da China, que voltaram agora a viajar e Portugal faz parte dos destinos favoritos”, diz.

Nos Açores, o destaque também vai para os europeus, com Luís Rego a revelar que a Ilha Verde espera “um acréscimo do mercado americano, francês, alemão e espanhol devido à existência de voos diretos, provenientes destes destinos para os Açores”, sendo que, além destes, também os turistas nacionais são fundamentais para esta rent-a-car e para o arquipélago açoriano, representando 50% do negócio, pelo que Luís Rego espera que também este mercado “continue em crescendo”.

O crescimento do mercado nacional é ainda esperado pela Klass Wagen, com Alexandru Vatră a indicar que os “mercados com maior demanda turística, como Portugal, devem apresentar o maior crescimento, já que os turistas estão a tornar-se mais seletivos com os seus destinos, mas ainda consideram Portugal muito atraente”.

A procura por parte dos mercados europeus está também a aumentar na Visacar, com Honório Teixeira a explicar que a maioria das reservas diz respeito aos “principais mercados emissores, como o britânico, francês, alemão e neerlandeses”, ainda que também os mercados da América do Norte estejam em recuperação, com destaque para EUA e Canadá.

Os clientes querem poder optar por ter o serviço o menos intrusivo possível e que os colaboradores das nossas companhias sejam cada vez mais conselheiros/consultores do que executantes do processo”, Delfina Acácio, Guerin

Tal como a Visacar, também a Guerin tem sentido “um crescimento do mercado norte-americano e brasileiro”, que, segundo Delfina Acácio, se deve manter ao longo de 2023, numa opinião partilhada ainda pela Hertz Portugal. “Acreditamos que o mercado norte-americano continuará a afirmar-se como uma das principais ‘sources’ seguindo o crescimento já verificado em 2022, e esperamos que o Brasil possa recuperar o dinamismo de 2019”, explica Duarte Guedes, indicando que, a nível europeu, o destaque vai para o mercado britânico, que é “muito importante para Portugal e tem recuperado bem”.

A América do Norte está ainda em destaque na SIXT Portugal, sendo um dos mercados onde Carlos Caiado espera que venha a existir maior crescimento este ano, além do europeu. “Os mercados principais europeus deverão continuar a mostrar resiliência e crescimento, mas esperamos um forte crescimento sobretudo dos mercados da américa do Norte que tem estado nestes últimos anos bastante deprimidos”, indica o responsável.

Digital e clientes mais exigentes
Apesar das expectativas em alta, nem tudo é cor-de-rosa, até porque a pandemia trouxe mudanças a este setor, muitas das quais são para ficar.

“Sem dúvida que a pandemia trouxe várias mudanças para as nossas vidas e no rent-a-car não foi exceção”, admite o Head of Portugal do EMG, revelando que, no caso da Europcar e além das medidas sanitárias que a empresa ainda mantém, a COVID-19 veio acelerar a transição digital, devido ao “crescimento da procura por soluções de mobilidade mais flexíveis e personalizadas. Impulsionada pela tecnologia e pelas novas tendências de mobilidade, mais sustentáveis e práticas”. “A Europcar investiu então em novas tecnologias, como apps e serviços de autoatendimento, e trabalha diariamente para tornar a experiência dos clientes mais fácil e conveniente. Criámos o Europcar Premium Pick-up que é um serviço deskless, em que o cliente consegue concretizar o aluguer em menos de um minuto e que está a ser um verdadeiro sucesso”, indica.

Os clientes procuram maior flexibilidade no cancelamento ou alteração das reservas”, Duarte Guedes, Hertz Portugal

Na Guerin, Delfina Acácio concorda e diz que há agora maior “exigência por parte dos clientes em tecnologias contactless, e isso veio para ficar”. “Os clientes querem poder optar por ter o serviço o menos intrusivo possível e que os colaboradores das nossas companhias sejam cada vez mais conselheiros/consultores do que executantes do processo”, refere.

A maior exigência é também uma das mudanças a que a Klass Wagen tem assistido, com Alexandru Vatră a afirmar que a “duração do aluguer diminuiu, as passagens aéreas ficaram mais caras e os clientes estão mais seletivos”. “No entanto, o nosso foco num serviço de baixo custo e qualidade permitiu-nos adaptar e prosperar nessas condições”, refere.

Na Visacar, Honório Teixeira admite que “a principal mudança tem a ver com a forma de comunicar e a forma de comprar”, sendo que também nesta rent-a-car algarvia, “cada vez mais, os clientes recorrem ao digital para efetuar as suas reservas”. “Procuram empresas com boa reputação e com elevados níveis de confiança, de modo a concretizarem a compra direta e online”, acrescenta o CEO da Visacar.

A maior procura pelo digital é ainda uma das mudanças que a pandemia trouxe à SIXT Portugal, com Carlos Caiado a revelar que os “clientes estão mais exigentes e procuram soluções mais digitais no aluguer de viaturas”, notando-se ainda que a “antecedência com que efetuam as reservas ainda não recuperou para níveis de 2019”. “Os clientes continuam a decidir alugar muito em cima da data de pick-up. O que torna a gestão de preços e da logística dos veículos difícil”, acrescenta o responsável da SIXT Portugal.

As mudanças no comportamento dos clientes constituem também um dos aspetos enfatizados por Luís Rego, que refere que “a pandemia obrigou as empresas a reinventarem-se e muito rapidamente, mas também mudou a mentalidade dos clientes”. Na Ilha Verde, que também tem vindo a realizar um “investimento continuo no digital em resposta mais celebre às solicitações”, as mudanças dizem respeito ao facto das viagens serem agora realizadas em grupos mais pequenos e da procura acontecer com menor antecedência. “Dificulta a logística em termos de aquisição e preparação da frota e recursos humanos necessário”, explica.

Cada vez mais, os clientes recorrem ao digital para efetuar as suas reservas. Procuram empresas com boa reputação e com elevados níveis de confiança, de modo a concretizarem a compra direta e online”, Honório Teixeira, Visacar

Além destas mudanças, Duarte Guedes diz que os estudos mostram ainda que os “clientes procuram maior flexibilidade no cancelamento ou alteração das reservas”, notando-se também “mais movimento last minute do que previamente”. “Outras alterações podem não ser tão duradouras, como é a preocupação acima do normal com limpeza e higienização, ou ainda a diminuição do segmento de business”, acrescenta o CEO da Hertz Portugal.

Custos, inflação e recursos humanos são desafio
Às mudanças que a pandemia provocou é preciso juntam outros desafios que, segundo as empresas ouvidas pelo Publituris, podem comprometer o futuro deste setor, a exemplo da sustentabilidade, da inflação, do aumento dos custos e da falta de recursos humanos.

No caso da Europcar, que espera consolidar-se, em 2023, como “a rent-a-car com a maior frota ecológica do país”, Paulo Pinto aponta, desde logo, a sustentabilidade como um dos desafios que será preciso enfrentar, mas que, segundo o responsável, também representa uma oportunidade. “A preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade são temas cada vez mais importantes, tanto para nós, como para os consumidores”, aponta, garantindo que a rent-a-car vai ainda dar continuidade à “introdução de tecnologia de ponta, que beneficie a experiência do consumidor”.

Por outro lado, acrescenta o responsável, a inflação é vista como um “fator preocupante, pelo impacto direto nos orçamentos das empresas e das famílias”. “A incerteza do cenário macroeconómico e o consequente acesso a viaturas novas no mercado, de uma forma transversal, e considerando o volume que operamos, será outro dos principais desafios, embora não comprometa o nosso habitual nível de resposta”, refere ainda Paulo Pinto.

Pela mesma bitola alinha Delfina Acácio, que considera que o maior desafio de 2023 passa por “manter a rentabilidade de 2022, dado que 2023 vai ser um ano em que a frota disponível no mercado será maior” e ainda não existem dados que garantam que a empresa possa “atingir o número de reservas de 2019”. Como oportunidade, a responsável elege a aposta no serviço contactless, de forma a tornar o “processo 100% digital”.

Já a Ilha Verde defende que os maiores desafios, este ano, dizem respeito à “instabilidade devido à guerra, a inflação, a sazonalidade do setor, a carência de produto no mercado e o aumento do preço médio da frota”. “Ainda a falta de recursos humanos e técnicos, principalmente nas ilhas mais pequenas”, acrescenta Luís Rego, que espera, no entanto, que “a consolidação dos Açores como Destino Turístico Sustentável” e a segurança que o arquipélago oferece, representem oportunidades para a Ilha Verde.

A escassez de recursos humanos é ainda apontada por Carlos Caiado como um dos desafios que o rent-a-car deve enfrentar. “O crescimento do volume de turistas em Portugal esperado para os próximos anos coloca desafios de contratação de pessoal fortes. Atualmente já lutamos com grandes dificuldades para contratar pessoas para as mais variadas áreas da empresa”, indica o General Manager da SIXT Portugal, que também receia que a inflação traga “desafios de sustentabilidade nos custos de operação”. “O brutal aumento das rendas dos veículos, bem como todos os custos de gestão e operação dos mesmos, aumentou significativamente colocando pressão nas margens”, explica.

Mercados com maior demanda turística, como Portugal, devem apresentar o maior crescimento, já que os turistas estão a tornar-se mais seletivos com os seus destinos, mas ainda consideram Portugal muito atraente”, Alexandru Vatră, Group COO de Klass Wagen

Os custos e os recursos humanos preocupam ainda a Klass Wagen, que espera que, em 2023, “a inflação contínua e o aumento do custo dos veículos” se mantenham como desafios neste setor, apesar de não alterarem os planos da rent-a-car de expandir a sua operação para a Madeira e abrir uma nova filial em Madrid, no final do ano.

Também Duarte Guedes se mostra apreensivo com os custos e, apesar de esperar que “a continuação do crescimento do turismo, muito particularmente em Portugal”, traga novas oportunidades, não deixa de sublinhar “o aumento generalizado dos custos, o funcionamento ainda algo irregular das cadeias de distribuição e a dificuldade na contratação de recursos humanos” como desafio a enfrentar.

Já na Visacar, Honório Teixeira considera que o principal desafio deverá passar, à semelhança de 2022, pela “falta de viaturas novas no mercado”, algo que a empresa espera, no entanto, contornar. “Dado as boas e solidas parcerias que mantemos com os nossos fornecedores ao longo dos 32 anos de existência da Visacar, temos conseguido ultrapassar este desafio de uma forma francamente positiva”, refere.

2023 promete trazer várias novidades ao rent-a-car

Tal como em anos anteriores, também 2023 promete trazer novidades diversas ao setor do aluguer de automóveis. Na Europcar, Paulo Pinto revela que a rent-a-car vai continuar o “processo de renovação de estações que arrancou no ano passado e que vai acelerar este ano”, garantindo que empresa vai ainda continuar a aumentar o número de viaturas elétricas, assim como os “produtos de subscrição”, nomeadamente nas motas. “Neste momento temos uma oferta de serviços muito competitiva e que tem tido uma grande aceitação por parte do mercado”, refere Paulo Pinto.
Na Guerin, as novidades para 2023 prendem-se com o digital, com Delfina Acácio a afirmar que, em breve, as novidades vão estar disponíveis “no local digital mais próximo”.
Já na Ilha Verde, as novidades prendem-se com o “aumento da frota, comparativamente a 2022 e maior implementação no arquipélago”, com Luís Rego a indicar também a “criação de estruturas mais eficientes quer no apoio à preparação da frota quer no apoio ao cliente”, “maior implementação na digitalização” e “formação/sensibilização dos recursos humanos na vertente da sustentabilidade ambiental”.
A SIXT Portugal, por sua vez, adianta que vai “lançar campanhas de promoção e comunicação no verão” para reforçar a imagem da marca e que vão oferecer “propostas de valor interessantes, diferenciadoras e competitivas” aos clientes.
No Algarve, a Visacar tem agora uma frota renovada “quase na sua totalidade” e, segundo Honório Teixeira, o objetivo é continuar a apostar na diversificação “para que o cliente possa ter uma viatura à sua medida”.
Em crescimento está ainda a frota da Hertz Portugal, com Duarte Guedes a revelar que, além do aumento de veículos, a rent-a-car está focada “no desenvolvimento de novas ferramentas digitais”, mantendo a aposta “nos outros produtos de mobilidade como a Hertz Ride e a Campers”.
Já a Klass Wagen conta expandir a operação para a Madeira e abrir uma nova filial em Madrid no quarto trimestre do ano, com o COO do grupo a indicar vai manter-se focado na satisfação e experiência do cliente.

 Foto crédito: Depositphotos.com
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Azores Airlines com prejuízo de 25,6M€ no 1.º trimestre de 2024

Apesar de ter aumentado o números de passageiros e as receitas, a Azores Airlines manteve um resultado liquido negativo nos três primeiros meses de 2024, fruto dos aumentos dos custos.

A Azores Airlines registou, no primeiro trimestre de 2024, um resultado liquido negativo de 25,6 milhões de euros, valor que traduz uma deterioração de 2,9 milhões de euros face ao período homólogo, apesar da companhia aérea ter apresentado uma “trajetória de crescimento sustentável e consistente” com o registado em 2023.

Num comunicado divulgado esta terça-feira, 30 de abril, o Grupo SATA indica que a Azores Airlines, a companhia aérea do grupo de aviação açoriano que realiza os voos internacionais, registou receitas de 47,1 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024, o que representa um crescimento de 31,5% (+11,3 milhões de euros), em comparação com o período homólogo, e de 115,5% (+25,3 milhões de euros) quando comparado com o período pré-pandemia (2019).

Estes números, acrescenta o grupo, vêm comprovar “a tendência de forte crescimento da atividade da companhia, alicerçada no aumento de capacidade em rotas core, mais ligações e a introdução de novas rotas”.

A evolução das receitas, lê-se também no comunicado divulgado, foi sustentada pelo número de passageiros transportados nos três primeiros meses de 2024, quando a Azores Airlines transportou 286 mil passageiros, num aumento de 29,1% ou 64 mil passageiros face ao primeiro trimestre de 2023, assim como pela melhoria da yield.

Já o número de voos realizados ascendeu a 2.095 representando, igualmente, um incremento face a 2023 e 2019, de +18% e de +65%, respetivamente, enquanto o load factor melhorou 7,7 p.p. face a 2023, tendo ascendido a 78,5% no primeiro trimestre de 2024.

O Grupo SATA destaca também o facto de a Azores Airlines ter recebido, no primeiro trimestre de 2024, duas novas aeronaves A320 NEO, que fazem parte do plano de renovação da frota da companhia aérea e contribuem para oferecer uma melhor experiência aos passageiros.

No entanto, a par das receitas, também os custos operacionais aumentaram 24,6%, totalizando 55,6 milhões de euros, o que traduz um aumento de 11 milhões de euros face ao período homólogo.

O Grupo SATA diz que o aumento dos custos operacionais se ficou a dever ao crescimento dos gastos com irregularidades, que subiram 116,6% ou 1,1 milhões de euros, assim como aos ACMIs, que aumentaram 112,3% ou 0,4 milhões de euros; às comissões/GDS, que registaram um acréscimo de 79% ou 2,7 milhões de euros; ao handling, que também aumentou 52,6% ou 2,1 milhões de euros; e ainda à manutenção, cujos custos subiram 45,2% ou 1,2 milhões de euros.

“O aumento de custos superior ao aumento das receitas impactou o EBITDA, que ascendeu a -8,5 milhões de euros e que compara com os -8,8 milhões de euros do primeiro trimestre de 2023”, explica o grupo de aviação açoriano.

Já o EBIT registou uma deterioração de 1,9 milhões de euros quando comparado com o primeiro trimestre de 2023, o que foi impactado não só pelo EBITDA, mas também pelo “aumento das depreciações relacionadas com as aeronaves provocado pelo aumento de duas aeronaves quando comparado com 2023 e um incremento de gastos com manutenções estruturais”.

SATA Air Açores também mantém tendência de crescimento

Tal como a Azores Airlines, também a SATA Air Açores, a companhia aérea que realiza voos entre as ilhas açorianas, apresentou, no primeiro trimestre do ano, uma tendência de crescimento e de recuperação de resultados.

No entanto, o Grupo SATA explica que também esta companhia aérea registou “uma forte pressão sobre os custos, nomeadamente com manutenção de aeronaves cujo reflexo nas contas se vai acentuar ao longo de 2024”.

Até março, a SATA Air Açores realizou 3.210 voos, o que traduz um aumento de 67 voos ou mais 2,1% face a 2023, enquanto o número de passageiros transportados foi de 162 mil, representando um “acréscimo de 8,9% face ao período homólogo, o que se traduz num aumento do load factor de 6 p.p. para 74,9%”.

Já as receitas totais da SATA Air Açores atingiram os 21,7 milhões de euros, numa melhoria de 10,5% face ao período homólogo ou mais 2,1 milhões de euros.

Já o EBITDA atingiu um valor negativo de 0,8 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, o que representa uma melhoria de 0,4 milhões de euros face a igual período de 2023, enquanto o EBIT, apesar de negativo, apresentou igualmente uma melhoria de 0,5 milhões de euros, atingindo um valor negativo de 3,4 milhões de euros.

E também na SATA Air Açores os custos aumentaram, com os custos comerciais a subirem 27%, enquanto os custos com manutenção cresceram 9% e os custos com pessoal aumentaram 8%.

“De notar que a SATA Air Açores está a levar a cabo um conjunto de manutenções estruturais e de reparação de motores dos aviões da sua frota, num montante estimado de cerca de 25 milhões de euros em 2024, cujo impacto nas depreciações se acentuará ao longo de 2024 e anos seguintes, sendo, contudo, o impacto financeiro e de exigência de capital imediato. Até à data foram pagos cerca de 4,5 milhões de euros referentes a essas manutenções”, refere o grupo açoriano.

Na SATA Air Açores, o resultado liquido melhorou 2,3 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024 face ao período homólogo, tendo sido “impactado, sobretudo, pelos melhores resultados operacionais e pela redução dos encargos com financiamentos em resultado da liquidação antecipada do empréstimo obrigacionista de 60 milhões de euros em setembro de 2023”.

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SAS assina acordo de adesão à SkyTeam

A adesão oficial da SAS à SkyTeam deverá acontecer a 1 de setembro de 2024 e vai trazer benefícios aos passageiros ao nível de destinos, conectividade e programa de fidelização.

A SAS – Scandinavian Airlines assinou esta segunda-feira, 29 de abril, o acordo de adesão à aliança SkyTeam, naquele que é o primeiro passo para a entrada oficial da SAS nesta aliança global de companhias aéreas, o que deverá acontecer a 1 de setembro de 2024.

“A partir de 1 de setembro de 2024, a SAS torna-se oficialmente parte da SkyTeam, enriquecendo a aliança com o acesso aos principais hubs escandinavos”, destaca a SAS, num comunicado enviado à imprensa.

O acesso aos hubs escandinavos vai trazer à SkyTeam “novos destinos” e uma “conectividade aprimorada”, proporcionando uma melhor experiência aos passageiros.

A adesão da SAS à SkyTeam vai também trazer maiores benefícios ao programa de passageiro frequente da companhia aérea, o EuroBonus, que passam a ter vantagens nas outras companhias aéreas da aliança.

“Os membros EuroBonus Silver serão reconhecidos como nível SkyTeam Elite, enquanto os membros Gold e Diamond serão reconhecidos como Elite Plus”, acrescenta a informação divulgada.

“A SAS partilha a visão da SkyTeam quando se trata de oferecer uma experiência de viagem mais integrada e responsável. Junto com os nossos membros, continuamos a trabalhar duro nos bastidores para garantir uma transição tranquila para os clientes a partir do momento em que a  SAS se juntar à nossa aliança”, considera Andrés Conesa, presidente da SkyTeam.

Já Anko van der Werff, presidente e CEO da SAS, mostra-se entusiasmado por a transportadora escandinava ter alcançado este “marco fundamental na jornada de transição” para a SkyTeam, destacando as vantagens ao nível do programa de passageiro frequente, destinos e conectividade que esta adesão vai permitir aos passageiros.

 

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TAAG e AFI KLM E&M em parceria para suporte e reparação de B777

Segundo a TAAG, este é o primeiro acordo de suporte para componentes celebrado entre as duas empresas e reflete “uma parceria de longo prazo que está a ser construída entre ambas as entidades”.

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola e a Air France Industries KLM Engineering & Maintenance (AFI KLM E&M) estabeleceram uma parceria que visa apoiar e reparar componentes dos aparelhos B777, num acordo que tem um prazo de cinco anos.

“Este acordo, com validade de cinco anos, inclui suporte para a pool e para componentes de reparação, bem como um MBK (Main Base Kit) para sua frota de aeronaves de cinco Boeing 777-300 e três Boeing 777-200″, indica a companhia aérea angolana, num comunicado enviado à imprensa.

Segundo a TAAG, este é o primeiro acordo de suporte para componentes celebrado entre as duas empresas e reflete “uma parceria de longo prazo que está a ser construída entre ambas as entidades”.

“É com satisfação que anunciamos a parceria com a Air France Industries KLM Engineering & Maintenance, um fornecedor confiável de serviços de MRO. Este acordo de cinco anos garantirá fiabilidade e eficiência da manutenção da nossa frota de Boeing 777 que é crucial para as nossas operações. Auguramos por um relacionamento forte e de longo prazo com o nosso parceiro”, afirma Nelson de Oliveira, presidente do Conselho Executivo da TAAG.

Já Géry Mortreux, Executive Vice President da Air France Industries, garante que a empresa de manutenção vai continuar a fornecer à TAAG “suporte para pool e componentes de reparação da mais alta qualidade”.

“Através desta parceria estamos também entusiasmados por aprofundar a nossa presença em África e expandir o nosso alcance na região”, acrescenta o responsável.

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Airbus Atlantic Portugal recruta mais 50 colaboradores

A Airbus Atlantic Portugal pretende contratar profissionais para várias áreas, desde operadores de montagem até engenheiros e outros técnicos para áreas muito específicas

A Airbus Atlantic Portugal quer aumentar a equipa em 2024 e vai recrutar mais 50 colaboradores para a sua unidade de Santo Tirso, informou a unidade que produz componentes para os aviões do fabricante aeronáutico europeu.

“A empresa está a contratar profissionais para várias áreas, desde operadores de montagem até engenheiros e outros técnicos para áreas muito específicas”, lê-se num comunicado enviado à imprensa.

A Airbus Atlantic Portugal explica que, no caso dos operadores de montagem, os contratados vão receber “formação especializada através de uma parceria com o CENFIM – Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica”.

Além da formação, a Airbus Atlantic Portugal promete “condições de trabalho muito competitivas, incluindo prémios de produtividade, subsídios especiais em função da posição ocupada e oportunidades de progressão salarial associadas à evolução na carreira, desde o primeiro dia”, assim como serviço de transporte de autocarro coordenado com os horários de trabalho e seguro de saúde.

“Queremos tornar-nos a referência no setor aeroespacial nacional e reforçar a marca Airbus Atlantic em Portugal e sabemos que a retenção de talentos é crucial para atingir este objetivo. Desde que iniciámos a operação em Santo Tirso temos aumentado consistentemente o número de colaboradores, dando resposta aos grandes desafios colocados por uma indústria aeroespacial sustentável e de elevado desempenho”, afirma Pedro Estrela, Head of Human Resources da Airbus Atlantic Portugal.

Recorde-se que a Airbus Atlantic Portugal começou a ser construída em 2020, conta com 20.000 m2 de área coberta implantada num terreno de 7,2 hectares e pretende chegar ao final do ano com um total de 350 trabalhadores.

Todas as vagas disponíveis podem ser consultadas aqui.

 

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Turismo do Alentejo e Ribatejo, 25 de abril, Inatel e cruzeiros na edição 1510 do Publituris

A nova edição do jornal Publituris faz capa com uma entrevista ao presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Santos, que faz um balanço dos primeiros meses do atual mandato e perspectiva o futuro das duas regiões. O 25 de abril, Inatel e um dossier dedicado aos cruzeiros também constam desta edição.

Publituris

A nova edição do jornal Publituris faz capa com uma entrevista ao presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Santos, que faz um balanço dos primeiros meses do atual mandato e perspectiva o futuro das duas regiões.

Nesta edição, publicamos também uma análise ao impacto do 25 de abril de 1974 no turismo nacional, através dos “Cadernos de Turismo”, que contêm informação estatística dessa altura, compilada pelo economista António Paquete, colaborador do jornal Publituris desde 1984.

A atividade do Inatel também está em destaque nesta edição, que conta com uma entrevista a Francisco Madelino, presidente do Conselho de Administração da Fundação Inatel. O responsável fala sobre a importância do turismo para esta instituição, que usa as receitas provenientes deste setor para fazer política social.

As novidades dos parques temáticos nacionais também estão presentes nesta edição, num artigo que detalha a oferta de alguns dos melhores parques nacionais, assim como de Espanha e França, onde se localiza ainda a “rainha da magia”, a Disneyland Paris, que lançou já em Portugal a campanha “Verão Mágico”.

Nesta edição, o dossier é dedicado aos Cruzeiros, que já recuperaram por completo da pandemia da COVID-19 e atravessam um momento positivo, com vendas em alta para o verão e boas perspectivas também para o próximo inverno.

Além do atual momento positivo que vivem os cruzeiros, conheça também algumas das novidades previstas e os novos navios que estão a chegar e saiba, através de uma entrevista a Fernando Santos, proprietário e diretor-geral da GlobalSea, agência de viagens especializada em cruzeiros, quais são as principais dúvidas que tanto clientes como agentes de viagens ainda têm relativamente a este tipo de férias.

A edição 1510 do Publituris conta ainda com a rubrica “Histórias do Turismo” dedicada ao 25 de abril de 1974, com o Check-In e com as opiniões de Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Pedro Rodrigues Catapirra (Cluster General Manager Lisboa da Highgate Portugal) e de António Paquete (economista e consultor de empresas).

Boas leituras.

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January 19, 2023, Brazil. In this photo illustration, the TAAG Linhas Aéreas de Angola logo is displayed on a smartphone screen. It is the national airline of Angola, having its headquarters in Luanda

Aviação

TAAG retoma este ano voos entre Luanda e Praia, via São Tomé

O presidente da TAAG revelou que, entre julho e setembro, a companhia aérea de bandeira angolana vai receber novos aviões, o que permite retomar uma rota abandonada em 2016, na altura com a justificação de que as ligações não eram rentáveis.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola vai retomar, ainda este ano, os voos entre Luanda, capital angolana, e a cidade da Praia, em Cabo Verde, numa operação que deverá contar com escala em São Tomé e Príncipe, avança a Lusa, que cita o presidente da companhia.

“Esse é um desafio que temos, não só para a TAAG e para a TACV, mas para os dois povos, no caso os nossos três povos, Angola, São Tomé e Cabo Verde”, afirmou António dos Santos Domingos, após a reunião com o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, que decorre no Mindelo, ilha de São Vicente.

A Lusa recorda que a TAAG suspendeu, no final de 2016, os voos diretos entre Luanda e a Praia, com escala em São Tomé e Príncipe, alegando que a rota não era rentável.

No entanto, agora, a TAAG vai, segundo o seu presidente, receber novas aeronaves entre julho e setembro, pelo que a partir dessa altura poderá dizer “o dia concreto” em que será retomada a operação.

António dos Santos Domingos não quis, contudo, revelar mais detalhes sobre a operação, uma vez que ainda decorrem contactos e porque serão as questões económicas a ditar a frequência de voos.

“Nós estamos em negociações com a TACV para encontrarmos a melhor frequência”, explicou, revelando que a TAAG e a TACV vão renovar o contrato de ‘leasing’ que mantêm por mais um ano.

Recorde-se que a TACV faz ligações internacionais com Lisboa (Portugal), Paris (França) e Bérgamo (Itália), com dois aviões, um deles alugado desde março de 2022 à congénere angolana TAAG.

 

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Aviação

Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris

A Azul abriu a rota para Paris a 26 de abril de 2023 e, ao longo do primeiro ano de operação, realizou 308 voos e transportou mais de 191 mil passageiros para a capital francesa.

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A Azul Linhas Aéreas Brasileiras está a assinalar esta sexta-feira, 26 de abril, o primeiro aniversário da rota para Paris-Orly, França, período ao longo do qual a transportadora aérea realizou 308 voos para a capital francesa e transportou mais de 191 mil passageiros.

“Os resultados do nosso voo para Paris superaram todas as expectativas, mesmo sendo uma das cidades mais turísticas do mundo. Construímos as nossas operações com base na conectividade, aproximando regiões que antes estavam isoladas, e hoje estamos mais próximos da Europa. Desde o início deste mês, passamos a operar mais uma frequência semanal para garantir ainda mais opções para os nossos clientes”, congratula-se André Mercadante, diretor de Planeamento da Azul.

A Azul começou a operar a rota para Paris com seis voos por semana, número que passou, entretanto, para sete voos semanais, que partem do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, São Paulo, pelas 17h50, chegando à capital francesa às 10h20. Em sentido inverso, a partida de Paris decorre às 12h50, chegando em Campinas às 19h50.

A Azul é atualmente a única companhia aérea brasileira que voa diretamente para Paris, cidade que vai receber, este ano, os Jogos Olímpicos, aos quais a Azul também associou, sendo patrocinadora oficial da seleção brasileira e assinalando o evento com menus especiais a bordo dos seus voos.

 

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Destinos

Royal Caribbean International abre primeiro Royal Beach Club em Nassau em 2025

O primeiro Royal Beach Club da Royal Caribbean International vai ficar localizado na Paradise Island, nas Bahamas, contando com uma das “praias mais idílicas da ilha” e, quando estiver concluído, deverá receber uma média 2.000 turistas.

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A Royal Caribbean International já deu início à construção do seu primeiro Royal Beach Club, um clube de praia privado localizado em Nassau, nas Bahamas, que vai contar com 68 797 m² e tem inauguração prevista para 2025.

“O início da construção foi comemorado no local, onde o Presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean, Jason Liberty, e o Presidente e CEO da Royal Caribbean International, Michael Bayley, que se juntaram ao Primeiro-ministro das Bahamas, Philip Davis, e ao Vice-Primeiro-ministro I. Chester Cooper”, indica a companhia de cruzeiros, num comunicado enviado à imprensa.

O primeiro Royal Beach Club da Royal Caribbean International vai ficar localizado na Paradise Island, nas Bahamas, contando com uma das “praias mais idílicas da ilha”, entre várias outras valências.

“O novo Clube de praia combina a beleza ao espírito das Bahamas com a assinatura da Royal Caribbean em toda a sua experiência, serviço e design. Esta é uma parceria público-privada única na qual a comunidade local das Bahamas detem até 49% do capital”, adianta a companhia de cruzeiros.

Além da praia, o Royal Beach Club Paradise Island vai contar com piscinas, bares aquáticos e cabanas privadas, quatro locais para refeições rápidas e pratos locais, além de experiências com artesãos locais e música ao vivo.

Quando estiver operacional, o primeiro Royal Beach Club deverá receber uma média 2.000 turistas, prevendo-se que os visitantes sejam transportados até ao clube de praia através de pequenas embarcações do porto de cruzeiros de Nassau, regressando pelo centro histórico de Nassau, perto do conhecido Straw Market.

“Marcando mais do que o início do processo de construção, o evento inovador de hoje simboliza parceria, impulso e desenvolvimento económico contínuo para tantos empresários das Bahamas e toda a comunidade”, disse Jason Liberty, Presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean.

A construção deste clube de praia também envolve o Governo das Bahamas e as autoridades locais, até porque também envolve a “restauração do habitat nativo, que ajudará a proteger a vida selvagem durante a construção e por muitos anos”.

 

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Aviação

Transavia abre vendas para o inverno e aumenta capacidade entre Portugal e França em 5%

A companhia aérea low cost do grupo Air France-KLM vai operar 16 rotas de Portugal para França, Países Baixos e Bélgica durante o próximo inverno, incluindo 39 voos/semana a partir do Porto e 32 voos/semana a partir de Lisboa para Paris-Orly.

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A Transavia abriu esta quarta-feira, 24 de abril, as vendas para a temporada de inverno, que vai contar com um aumento de 5% na capacidade entre Portugal e França.

Segundo um comunicado enviado à imprensa, a companhia aérea low cost do grupo Air France-KLM vai operar 16 rotas de Portugal para França, Países Baixos e Bélgica, incluindo 39 voos/semana a partir do Porto e 32 voos/semana a partir de Lisboa para Paris-Orly.

“Sempre atentos às expetativas dos nossos clientes de lazer e de negócios, especialmente os que voam de/para Portugal, um dos nossos mercados mais estratégicos, temos o prazer de propor diversas opções para que estes possam planear com antecedência as suas viagens de inverno. No total, vamos oferecer opções adicionais de viagem neste inverno através das nossas 16 rotas entre Portugal, França, Países Baixos e Bélgica”, afirma Nicolas Hénin, vice-presidente executivo de vendas e marketing da Transavia France.

A Transavia explica que a rota Porto – Paris será a mais beneficiada com o aumento de oferta previsto par ao próximo inverno em Portugal, uma vez que vai contar com mais sete voos por semana, num total de até 39 ligações por semana, seguida de Lisboa – Paris, com 32 voos semanais.

Nos Países Baixos, a Transavia voa desde Portugal para Amesterdão, Eindhoven e Roterdão, disponibilizando, no caso de Amesterdão, dois voos por dia desde Faro , cinco voos semanais desde o Funchal, na Madeira, duas ligações diárias para Lisboa e mais um voo por dia desde o Porto. Para Eindhoven, a Transavia vai operar um voo por dia desde Faro e cinco ligações por semana desde Lisboa, enquanto Roterdão conta com um voo por dia desde Faro e três por semana desde Lisboa.

No caso de França, a operação da companhia aérea conta com ligações para Nantes e Paris-Orly, com a Transavia a realizar, para Nantes, quatro voos por semana desde Lisboa e dois desde o Porto, enquanto o Funchal também vai contar com uma ligação por semana. Já para Paris-Orly estão previstos um voo por dia desde Faro, dois por semana desde o Funchal, bem como até 32 ligações aéreas por semana desde Lisboa e 39 por semana desde o Porto.

No próximo inverno, a Transavia liga também Faro a Bruxelas, na Bélgica, numa operação com até seis ligações aéreas por semana.

As vendas de bilhetes da Transavia para o próximo inverno abriram esta quarta-feira, 24 de abril, e os bilhetes podem ser adquiridos aqui.

 

 

 

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Transportes

FlixBus passa a integrar aeroporto de Lisboa na rede doméstica e internacional

A FlixBus passou a integrar o aeroporto de Lisboa na sua rede doméstica e internacional, permitindo viajar entre a infraestrutura lisboeta e os aeroporto de Porto, Faro e Madrid.

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A FlixBus passou a integrar o aeroporto de Lisboa na sua rede doméstica e internacional, permitindo viajar entre a infraestrutura lisboeta e os aeroporto de Porto, Faro e Madrid.

“As primeiras linhas da FlixBus de e para o aeroporto de Lisboa já se encontram a operar, e têm como objetivo reduzir a utilização da viatura particular nas viagens até ao aeroporto”, destaca a empresa de autocarros de passageiros.

Com estas novidades, passou a ser possível viajar de FlixBus do Porto, do Algarve, ou mesmo da região da Beira Interior diretamente até ao aeroporto de Lisboa.

“Estas novas linhas resultam da nossa estratégia de reforçar as ligações diretas aos aeroportos nacionais, de forma a facilitar as viagens de ligação a todos os que vão viajar de avião. Acreditamos que, com boas soluções de mobilidade partilhada, as pessoas que vão para os aeroportos possam deixar o carro em casa e optar pelo transporte coletivo”, afirma Pablo Pastega, diretor geral da FlixBus para Portugal e Espanha.

Além destas novas ligações, a FlixBus passou também a ligar a infraestrutura lisboeta ao aeroporto internacional de Madrid-Barajas, assim como a Badajoz, Mérida ou Cáceres, em Espanha.

“Queremos facilitar o processo de viagem de todos aqueles que precisam de se deslocar para qualquer um destes aeroportos, ou de todos os que, chegando a Portugal, precisam de fazer voos de ligação a partir de um aeroporto diferente do aeroporto de chegada”, acrescenta Pablo Pastega.

Paralelamente às ligações aos aeroportos nacionais, a FlixBus tem vindo também a reforçar a sua rede doméstica, que conta já com mais de 50 cidades, sendo que, depois da chegada a Albergaria-a-Velha no início do mês, também o Fundão e Tondela passaram a integrar a rede doméstica da empresa.

“A partir de agora, há viagens diretas do Fundão para Lisboa. Já a partir de Tondela, a terceira cidade a integrar a operação doméstica neste mês de abril, passou a ser possível viajar de FlixBus até Lisboa, Coimbra e Viseu”, destaca o comunicado divulgado.

A FlixBus vai continuar a expandir a sua rede na região Centro do país, uma vez que, a partir do próximo dia 29 de abril, Leiria verá a operação da FlixBus reforçada, passando a ter novas linhas que ligam diretamente a cidade a Aveiro e a Lisboa.

 

 

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