Prejuízo da Air Macau aumenta em 2022
O prejuízo da companhia aérea da Air Macau aumentou quase um terço em 2022, atingindo mais de mil milhões de patacas (117,9 milhões de euros).
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A companhia aérea justificou o agravamento do prejuízo com “o impacto do ressurgimento da pandemia [na China] e o aumento do preço de petróleo”, de acordo com os resultados financeiros da Air Macau, publicados no Boletim Oficial do território.
As receitas operacionais da Air Macau foram de 887 milhões de patacas (101,9 milhões de euros) uma redução de 26% em comparação com 2021.
A companhia aérea tem vindo a registar prejuízos sem precedentes desde o início da pandemia da covid-19, que levou à imposição de restrições à vinda de turistas da China continental, o principal mercado para Macau.
Em dezembro, os acionistas da Air Macau, controlada pela companhia aérea estatal chinesa Air China, decidiram reduzir o capital social em 1,4 mil milhões de patacas (160,8 milhões de euros) “para compensar as perdas”.
No relatório, que acompanha os resultados, o Conselho Fiscal da Air Macau sublinhou que a companhia aérea “continua a enfrentar muitos desafios, devido aos encargos com as dívidas e à subida dos preços dos combustíveis”.
Macau, que à semelhança da China seguia a política ‘zero covid’, anunciou, em dezembro, o cancelamento da maioria das medidas de prevenção e contenção, depois de quase três anos de rigorosas restrições.
A China levantou a 6 de fevereiro o fim de todas as restrições devido à covid-19 nas deslocações para Hong Kong e Macau, permitindo o reinício das excursões organizadas para as duas cidades.
Por outro lado, a Assembleia Legislativa de Macau prepara-se para debater um novo regime jurídico da aviação civil, para pôr fim à concessão da Air Macau, em regime de exclusividade há quase 28 anos.
Macau quer liberalizar gradualmente o mercado da aviação civil, com vista à internacionalização do transporte aéreo do território, disse o presidente da Autoridade de Aviação Civil, Pun Wa Kin, na apresentação da proposta de lei.
Em outubro de 2020, a concessão da Air Macau foi estendida até novembro de 2023. Na altura, o Governo prometeu abrir o mercado de transporte aéreo do território, após o final da concessão.
Através do Aeroporto Internacional de Macau é possível voar apenas para o continente asiático, sendo que a maioria dos destinos se encontra na China.