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Apresentados resultados do estudo realizado pelo projeto Greentour

O projeto europeu “Greentour: Economia Circular e Turismo Sustentável em destinos do espaço SUDOE” desenvolveu uma ferramenta de avaliação de impacto ambiental para os estabelecimentos turísticos (empreendimentos turísticos, restaurantes e empresas de atividades turísticas) que permitiu a obtenção de um rótulo ambiental, como reconhecimento da sua participação.

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Apresentados resultados do estudo realizado pelo projeto Greentour

O projeto europeu “Greentour: Economia Circular e Turismo Sustentável em destinos do espaço SUDOE” desenvolveu uma ferramenta de avaliação de impacto ambiental para os estabelecimentos turísticos (empreendimentos turísticos, restaurantes e empresas de atividades turísticas) que permitiu a obtenção de um rótulo ambiental, como reconhecimento da sua participação.

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Além destas ferramentas o consórcio do projeto calculou o impacto ambiental do turismo nos cinco destinos turísticos parceiros (Rias Baixas, Guimarães, Camino Lebaniego, Massif du Sancy e Lloret de Mar), através da extrapolação dos dados de consumo de recursos naturais fornecidos pelos diversos estabelecimentos turísticos, aos quais se somou o impacto das deslocações dos turistas ao destino e o tratamento dos resíduos urbanos gerados durante a sua estadia.

Os resultados do estudo realizado no âmbito do Greentour foram apresentados no congresso final do projeto, que se realizou no passado mês de abril, em Lloret de Mar, Espanha. A principal conclusão revela que o transporte é o maior responsável pelo impacto ambiental associado ao setor turístico, em todos os destinos analisados. Aqueles destinos cujos turistas usam principalmente o avião como meio de transporte têm um impacto global muito maior ao nível da pegada de carbono.

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Anualmente, cada turista que visita Guimarães tem uma pegada ambiental associada de 323 kg CO2 eq., sendo que a utilização do avião é o principal fator para o elevado peso do transporte (96%). A extrapolação, feita por investigadoras da Universidade de Aveiro, dá ainda conta do elevado contributo do consumo de energia e de alimentos nos estabelecimentos turísticos para os impactes ambientais.

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Através de uma monitorização constante dos impactes associados ao turismo, tanto os estabelecimentos como os destinos turísticos tomam consciência do seu desempenho ambiental e conseguem mais facilmente tornar as suas atividades mais resilientes. O uso adequado dos recursos ambientais contribuirá para que Guimarães se torne um destino turístico mais sustentável, revela o documento.

O projeto europeu “Greentour: Economia Circular e Turismo Sustentável nos destinos do espaço SUDOE”, iniciado em 2020, visou melhorar os métodos de gestão do património natural e cultural através da implementação de redes e experimentação conjunta, desenvolvendo metodologias e ações para promover a economia circular no setor do turismo.

 

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Açores já ostentam Certificação Ouro como Destino Sustentável

O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, anunciou um marco importante para a Região: a certificação dos Açores como “Destino Sustentável” com o 1.º Nível de Ouro pela entidade EarthCheck, uma das certificadoras mais prestigiadas do mundo em práticas de turismo sustentável.

O líder do Executivo açoriano, que presidia à sessão de abertura do Azores Tourism Summit 2024, e que reúne cerca de 250 profissionais do setor, entre jornalistas, especialistas e representantes institucionais, tanto a nível nacional como internacional, com o objetivo de discutir as melhores práticas de sustentabilidade e inovação no turismo, promovendo o desenvolvimento sustentável no arquipélago açoriano, realçou que “este certificado, que agora celebramos, representa não só resiliência, mas também uma atitude comprometida com o futuro”.

Esta certificação, segundo nota publicada na página oficial do Governo Regional, visa assegurar aos viajantes um destino comprometido com práticas sustentáveis e proporcionar uma experiência de turismo ecológico e de qualidade, em linha com os objetivos estratégicos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas.

José Manuel Bolieiro aproveitou a ocasião para apresentar dados sobre o crescimento da atividade turística nos Açores: entre setembro de 2019 e 2024, verificou-se um aumento de 37% no número de passageiros desembarcados e de 23% nas operações de voo, com o número de companhias aéreas a operar no arquipélago a crescer de cinco para 14. Para além disso, o rendimento médio por quarto disponível registou uma subida significativa, e o número de dormidas aumentou 8% no mesmo período.

“Os resultados não foram a causa das políticas públicas; são as políticas públicas que são causa destes resultados”, afirmou   José Manuel Bolieiro, salientando o papel das políticas de incentivo no crescimento sustentável do turismo nos Açores.

O governante frisou ainda, citado pela nota, a necessidade de os Açores serem exemplo e liderarem pelo exemplo, promovendo “práticas de descarbonização e sustentabilidade em todas as atividades”, com foco no setor turístico, numa missão de responsabilidade ambiental e compromisso com o planeta.

A programação do evento inclui uma área expositiva com 32 stands e 10 módulos institucionais, onde empresas e entidades locais apresentam serviços e projetos focados no setor turístico, em particular aqueles que visam atrair mais residentes para o turismo interilhas durante a época baixa.

A iniciativa integra-se no Plano Estratégico e de Marketing para o Turismo dos Açores 2030 (PEMTA2030), que prioriza a distribuição de fluxos turísticos entre as ilhas e a mitigação da sazonalidade, incentivando os açorianos a explorar as belezas da sua própria região com acesso a tarifas especiais e experiências exclusivas.

 

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Espanha recebe 74 milhões de turistas internacionais até setembro

Em setembro, Espanha recebeu 9,6 milhões de turistas, correspondendo a uma subida de 9,1%. Já no acumulado do ano, a subida foi quase de 11% para perto de 74 milhões. Os visitantes portugueses aumentaram em ambos os períodos em análise.

Mais de 73,9 milhões de turistas estrangeiros visitaram Espanha até setembro, mais 10,9% do que no período homólogo de 2023. Este é o valor mais alto para este período na série Frontur, uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol. De igual modo, segundo o Egatur, as despesas efetuadas por estes viajantes foram de 99,1 mil milhões de euros.

Os principais mercados emissores nos primeiros nove meses do ano foram o Reino Unido, com mais de 14,7 milhões de turistas (+7,4%); França, com quase 10,3 milhões (+10,5%), e Alemanha, com quase 9,4 milhões (+8%).

No acumulado do ano, Portugal surge com 2,4 milhões de turistas (+6,4%), enquanto a análise mensal dá uma subida de 7,6%, correspondendo a pouco mais de 303 mil portugueses a visitarem o território espanhol no novo mês de 2024.

As comunidades autónomas que receberam mais turistas durante este período de nove meses foram a Catalunha com 15,8 milhões (+10%), seguindo-se as Ilhas Baleares com 13,3 milhões (+5,9%) e Ilhas Canárias com11 milhões (+10%).

Recorde-se que Espanha recebeu pouco mais de 85 milhões de turistas internacionais em 2023, um novo número histórico.

Nas dormidas, Espanha regista mais de 107 milhões nestes primeiros nove meses de 2024, uma subida de 10% face aos mesmos meses de 2023.

Em setembro deste ano, Espanha recebeu 9,6 milhões de turistas, uma subida de 9,1% face a igual mês de 2023, enquanto as dormidas aumentaram 6,6% para 13,2 milhões.

Nesta análise mensal, o mercado do Reino Unido é o único a ultrapassar a fasquia dos 2 milhões, seguindo-se Alemanha e França acima do milhão (1,3 milhões e 1,1 milhões, respetivamente.

No que diz respeito aos gastos dos turistas, o Egatur revela que, até setembro, os visitantes internacionais atingiram 99.086 milhões de euros, sendo o Reino Unido o país com maior despesa acumulada, 18,4% do total. Seguiram-se a Alemanha (12,1%) e a França (9%).

As regiões autónomas que mais beneficiaram das despesas efetuadas por estes viajantes foram a Catalunha, com 19,1% do total, as Ilhas Baleares, com 17,5%, e as Ilhas Canárias, com 16,7%.

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Turismo do Algarve com agenda de promoção repleta em novembro

“Novembro será um mês de intensa atividade promocional para o Algarve, com a região a acolher um número expressivo de visitas estratégicas que vão, certamente, contribuir para reforçar o seu reconhecimento internacional como destino multifacetado”, realça o presidente da ATA, André Gomes.

Em plena época alta de golfe, o presidente do Turismo do Algarve, que comenta a agenda de ações da ATA para o mês de novembro, “vamos ter o privilégio de receber operadores internacionais de golfe de renome, como o Your Golf Travel e o Golfbreaks.com, que trarão à região cerca de 100 profissionais, prontos para experienciar as condições excecionais dos nossos campos e a oferta complementar do destino”.

Além disso, mais de 300 agentes de viagens alemães vão chegar ao Algarve para participar no Dertour Campus Academy e celebrar a 50ª edição deste evento, com vários momentos para explorar a autenticidade e diversidade do destino. “Esta será uma oportunidade valiosa para fortalecer relações com um dos nossos principais mercados emissores”, refere André Gomes, que indica que, em paralelo, “e no seguimento do investimento que temos vindo a fazer na captação de novos voos para o Algarve, vamos acompanhar a visita à região de um representante da Scandinavian Airlines, uma iniciativa que esperamos que nos possa abrir caminho para o reforço de ligações, ampliando o acesso ao destino para turistas nórdicos”.

Por fim, e em sentido inverso, “marcaremos presença em vários eventos e feiras internacionais de referência, fazendo-nos acompanhar da presença de muitos dos nossos associados”, em ações que refletem “o nosso compromisso em criar oportunidades e abrir portas para as empresas da região, facilitando o acesso a parcerias de valor e a possibilidades de negócio em mercados de elevado potencial”, sublinha.

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Turismo cresce em setembro à custa dos não residentes

A atividade turística voltou a crescer no mês de setembro, embora os dados demonstrem que não foram os residentes nacionais a contribuir para essa evolução, mas sim os estrangeiros. No acumulado, Portugal soma 24,6 milhões de hóspedes e 63,6 milhões de dormidas.

A atividade turística em Portugal registou 3,3 milhões de hóspedes e 8,4 milhões de dormidas em setembro de 2024, correspondendo a variações de +2,8% e +2,4%, respetivamente (+5,9% e +3,9% em agosto de 2024, pela mesma ordem), indicam os dados avançados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). As dormidas de residentes registaram um ligeiro decréscimo de 0,3% (após +4,7% em agosto), correspondendo a 2,3 milhões, enquanto as dos não residentes cresceram 3,5% (+3,4% em agosto), totalizando 6,1 milhões.

Na análise mensal ao número de hóspedes, verifica-se que todas as regiões do país registaram crescimentos, com as maiores evoluções a denotarem-se nos Açores (+7,5%), seguindo-se o Centro (+5,6%) e a Península de Setúbal (+4,8%). Os crescimentos menores foram atingidos no Oeste e vale do Tejo (+0,3%), Alentejo (+0,6%) e Madeira (+0,9%).

Assim, no número de hóspedes, Lisboa lidera com 806 mil, seguindo-se o Norte com 773 mil e Algarve com 607 mil.

Já na análise por hóspedes residente e não residentes, depois de destacada a descida verificada nos turistas nacionais (-0,6%) verifica-se que somente o Norte (293.025 vs 292.891), Centro (184.201 vs 175.181) e Açores (37.666 vs 37.351) aumentaram o número de residentes em setembro de 2024 face ao mesmo mês de 2023.

Já nos hóspedes não residentes, o INE mostra que houve uma subida de todas as regiões, com Lisboa a somar 646 mil, seguindo-se o Porto com 480 mil e, em terceiro lugar, o Algarve com 452 mil.

A liderança nos hóspedes não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico pertence ao Reino Unido com 286 mil turistas, seguindo-se os EUA com 262 mil e Espanha com 210 mil.

Nas dormidas, os dados do INE indicam, igualmente uma subida em todas as regiões, com os Açores liderarem os crescimentos, tendo obtido mais 9% que em igual período do ano passado, ou seja, passaram de 331 mil para 362 mil. Aqui, também o Centro ocupa o segundo lugar, com um crescimento de 6,2% (passando de 492 mil para 522 mil), seguindo-se o Norte (+4,6%, ou seja, de 1,418 milhões para 1,483 milhões). Já entre as regiões que registam os crescimentos menores contam-se a Madeira (+0,1%) e Algarve (+0,9%).

Nas dormidas, a liderança pertence ao Algarve com 2,4 milhões, seguido de Lisboa com 1,9 milhões e do Porto com 1,483 milhões.

Passando às dormidas de residentes por região no mês de setembro, cinco das nove NUTS II analisadas pela INE registam subidas e quatro descidas. Assim, Norte (de 457 mil para 481 mil), Centro de 289 mil para 302 mil), Oeste e Vale do Tejo (de 159 mil para 168 mil), Península de Setúbal (de 67 mil para 70 mil), e Alentejo (210 mil para 228 mil) apresentam números positivos, enquanto Lisboa, Algarve, Açores Madeira, ficaram no vermelho.

Situação contrária é registadas nas dormidas não residentes, análise na qual o INE demonstra uma subida em todas as regiões. As duas únicas regiões a ficaram acima do milhão foram o Algarve (1,845 milhões) e Lisboa (1,533 milhões), embora o Norte se aproxime cada vez mais, terminado o nono mês com 937 mil hóspedes não residentes.

Os 10 principais mercados emissores, em setembro, representaram 77,3% do total de dormidas de não residentes neste mês, com o mercado britânico a manter-se com o maior peso (19,8% do total das dormidas de não residentes em setembro) com 1,2 milhões e a registar um aumento de 0,2% face ao mês homólogo.

As dormidas do mercado alemão (738 mil), o segundo principal mercado emissor em setembro (11,9% do total), diminuíram 1,9%. Seguiu-se o mercado norte americano, na 3.ª posição (quota de 10,7%, equivalente a 577 mil), que cresceu 13,5%.

No grupo dos 10 principais mercados emissores em setembro, o mercado canadiano foi o que registou o maior crescimento (+14,6% para 200 mil). Em sentido contrário, destacaram-se os decréscimos registados pelos mercados brasileiro (-5,9% para 246 mil) e francês (-1,5% para 452 mil).

Em setembro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,59 noites) continuou a diminuir 0,4% (-2,0% em agosto). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na RA Madeira (4,68 noites) e no Algarve (3,99 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,78 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,81 noites).

Em setembro, a estada média dos residentes (2,09 noites) aumentou 0,3% e a dos não residentes (2,85 noites) decresceu 1,1%.

A estada média dos não residentes foi mais longa do que a dos residentes em todas as regiões, com exceção do Alentejo. A RA Madeira registou as estadas médias mais prolongadas por parte dos não residentes (4,99 noites), enquanto o Algarve registou as estadias mais longas por parte dos residentes (3,64 noites).

Acumulado rumo a novo recorde
No 3.º trimestre de 2024, as dormidas aumentaram 3% (+2,9% no 2.º trimestre). As dormidas de residentes cresceram 1,1% (-0,7% no 2.º trimestre) e as de não residentes aumentaram 3,9% (+4,3% no trimestre anterior). Importa relembrar que os resultados do 2º trimestre foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Páscoa, que este ano se repartiu entre março (1.º trimestre) e abril (2º trimestre), enquanto no ano anterior se concentrou apenas no 2.º trimestre.

De janeiros a setembro de 2024, Portugal registou 24,6 milhões de hóspedes, correspondendo a uma subida de 4,8% face aos 23,5 de igual período do ano passado.

Nesta análise do INE, os residentes aumentaram 2,3%, passando de 9,1 milhões para 9,3 milhões. Já nos não residentes, a subida foi mais acentuada (+6,4%), passando de 14,3 milhões para 15,3 milhões.

Nesta comparação dos números acumulados de 2024 com 2023, regista-se que todas as regiões obtiveram subidas com destaque para os 7,7% dos Açores (de 758,2 mil para 816,2 mil), dos 6,9% da Península de Setúbal (de 555,2 mil para 593 mil) e dos 6,3% do Norte (de 5,4 milhões para 5,7 milhões). As menos subidas foram registadas na Madeira (1%) e Algarve (2,4%).

Já na comparação das dormidas dos primeiros nove meses de 2024 com os mesmos meses de 2023, registou-se uma subida de 3,9%, passando-se de 61,2 milhões para 63,5 milhões. Também aqui todas as regiões estão no “verde”, com destaque para as subidas dos Açores (8,8%, de 2,3 milhões para 2,5 milhões), do Norte e Oeste Vale do Tejo, ambos com +6%, passando de 10,4 milhões para 11 milhões e de 2,6 milhões para 2,7 milhões, respetivamente.

Nas hóspedes não residentes, o Reino Unido lidera nos primeiros noves meses de 2024, com muito perto de 2 milhões de turistas, seguindo-se Espanha com 1,9 milhões, EUA com 1,8 milhões e Alemanha e França, ambos com 1,3 milhões.

Já nas dormidas não residentes, o Reino Unido aparece destacado com quase o dobro do segundo do ranking. Assim, o mercado britânico foi responsável por mais de 8,2 milhões de dormidas, seguindo-se a Alemanha com 4,9 milhões, Espanha com 4,5 milhões e EUA com 4 milhões, sendo estes os únicos mercados com dormidas acima das 4 milhões no acumulado de 2024.

 

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Centro de Portugal quer ser referência nacional no ecoturismo

O Centro de Portugal quer posicionar-se como o principal destino de ecoturismo de Portugal Continental, tendo acabado de apresentar um programa regional ligado a esta temática.

A iniciativa que visa posicionar a região Centro como o principal destino de ecoturismo de Portugal Continental, apresentada no Palace Hotel do Bussaco, contou com a presença de várias entidades, entre as quais Anabela Freitas, vice-presidente da Turismo Centro de Portugal, António Jorge Franco, presidente do Município da Mealhada e Guilherme Duarte, presidente da Fundação Mata do Bussaco.

Além do Programa Regional de Ecoturismo do Centro de Portugal, foi também dado a conhecer o “Guia do Ecoturismo no Centro de Portugal”, que será distribuído gratuitamente com um jornal nacional. Os participantes tiveram também a ocasião de realizar uma visita guiada pela Mata Nacional do Bussaco.

José Mendes, CEO da IDTOUR, parceira da Turismo Centro de Portugal neste projeto, apresentou as linhas-mestras da iniciativa, que propõe um modelo de turismo sustentável e culturalmente consciente para a região.

O programa define o ecoturismo como uma “viagem responsável para espaços naturais, com o objetivo de usufruir de um maior contacto com a natureza, contribuindo para a conservação do ambiente natural e cultural do destino, através da sua função educativa, minimizando os impactos negativos no território e proporcionando benefícios para as comunidades locais”.

A iniciativa identificou já 2.731 recursos turísticos na região com potencial para a prática de Ecoturismo – 1.362 naturais e 1.369 culturais –, discriminados por cada Comunidade Intermunicipal.

Os recursos naturais identificados consistem, entre outras, em áreas protegidas, cursos de água, serras, vales e montes, praias marítimas e fluviais, áreas florestais e agrícolas, parques, jardins e zonas de lazer e património geológico. A estes juntam-se os recursos culturais, nomeadamente aldeias, museus e centros interpretativos, património arqueológico, moinhos, lagares e azenhas, arquitetura militar e património religioso.

O programa estabeleceu um grupo de trabalho que reúne representantes da TCP, CCDRC, das oito Comunidades Intermunicipais da região, do ICNF e de Organizações Não-Governamentais de Ambiente, assegurando uma colaboração efetiva entre os principais agentes da área.

Para a implementação da iniciativa, foram estabelecidos quatro eixos estratégicos: ativação e consolidação do modelo de governança; estruturação, qualificação e certificação da oferta ecoturística; promoção e comercialização do produto ecoturístico; e monitorização e avaliação das atividades ecoturísticas.

O Programa Regional de Ecoturismo do Centro de Portugal marca um passo importante no compromisso da TCP com o turismo sustentável e coloca a região como um exemplo de prática responsável, com impacto positivo nas comunidades e no ambiente, foi ressalvado na ocasião.

Por sua vez, Adriana Rodrigues, diretora do Núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas da TCP, deu a conhecer, em primeira mão, o “Guia do Ecoturismo no Centro de Portugal”, que evidenciou que este guia insere-se na estratégia de promoção da Região Centro. “Ao longo dos anos, temos vindo, com este nosso parceiro nacional, a desenvolver um conjunto de guias sobre os mais variados temas. Este, dedicado ao Ecoturismo no Centro de Portugal, é o segundo que lançamos este ano”, explicou.

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Foto: WSL, Pedro Mestre

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Impacto económico das etapas do WSL em Peniche e Nazaré estimado em 23 milhões de euros

Etapas do World Surf League em Portugal terão movimentado mais de 20 milhões de euros, em Peniche, e 3 milhões na Nazaré, revela estudo.

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As etapas da World Surf League (WSL) realizadas em Portugal, em 2024, terão gerado um impacto económico superior a 23 milhões de euros, revelam os dados de um estudo preparado e desenvolvido por Diogo Melo, resulta de um projeto em curso no âmbito do seu Mestrado em Ciências Empresariais do ISEG, Lisbon School of Economics & Management.

A etapa de Peniche movimentou mais de 20 milhões de euros, dos quais 13 milhões estimam-se em consumo local e estadias, indicando ainda que o evento contou com a presença ou passagem de 120 mil espectadores com maior incidência nos três dias de prova.

Dos 13 milhões de euros gastos em consumo local, o estudo estima que 4,5 milhões foram para alojamento, 2,5 milhões para transporte e 2,8 milhões para alimentação.

Feitas as contas, o evento de Peniche conta com o valor acumulado, desde 2009, de aproximadamente 1,4 milhões de visitantes, dos quais 36% dos visitantes da prova são estrangeiros, com destaque para os visitantes brasileiros.

Já o evento da Nazaré apresentou valores inferiores, que rondam os 3 milhões de euros, dos quais 1,6 milhões em consumos e estadias apenas num único dia de evento que acolheu 25 mil espectadores.

Destes 1,6 milhões de euros, 566 mil euros foram alocados ao alojamento, 671 mil euros ao transporte e quase 600 mil a alimentação.

Desde 2009 estima-se a passagem de 150 mil espetadores pelo evento da Nazaré, dos quais 70% estrangeiros, com destaque para Brasil e EUA.

Quanto à receita fiscal, o estudo aponta para ganhos de 6 milhões de euros em Peniche e 900 mil euros na Nazaré.

Em ambos os casos, destaque ainda para a ocupação hoteleira que, em Peniche, rondou os 95%, e na Nazaré 75%.

De destacar ainda as iniciativas no âmbito da sustentabilidade social que incluíram eventos como licras doadas a instituições de cariz solidário, “drop points” nos eventos para doação de material para instituições, aulas de surf inclusivo e adaptado, criação de zonas de mobilidade reduzida, e visita de escolas locais aos bastidores dos eventos.

De referir ainda que em Peniche registaram-se 80 jornalistas, mais 600 pessoas e 25 empresas estiveram envolvidas no evento. Na Nazaré, os números apontam para mais de 30 jornalistas, mais de 300 pessoas e 18 empresas envolvidas.

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Créditos: Enoturismo do Centro de Portugal

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Torres Vedras já tem Rota do Enoturismo

A Rota do Enoturismo de Torres Vedras tem como objetivo promover o enoturismo no concelho e reúne 14 produtores de vinho que disponibilizam esta oferta.

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Torres Vedras apresentou recentemente a Rota do Enoturismo, destacando Laura Rodrigues, presidente da Câmara Municipal, a importância da criação desta rota, “que congrega os principais produtores de vinho da região”. Laura Rodrigues sublinhou ainda que esta aposta “é fruto de um esforço conjunto em que todos partilham uma visão: valorizar e promover o vasto património vitivinícola de Torres Vedras e afirmar a nossa terra como um destino de excelência para o enoturismo.”

A Rota do Enoturismo de Torres Vedras é, neste momento, composta por 14 produtores aderentes: AdegaMãe, Adega Cooperativa de Carvoeira, Adega Cooperativa de Dois Portos, Adega Cooperativa de S. Mamede da Ventosa, Adega da Murnalha, Casal da Carrasqueira, Caves Barbosa, Quinta da Almiara, Quinta da Boa Esperança, Quinta da CasaBoa, Quinta da Cidadoura, Quinta da Folgorosa, João Melícias – Fonte das Moças e Património Wines. Estes produtores estão identificados com sinalética rodoviária e turística e integram o guia da Rota do Enoturismo de Torres Vedras.

A adesão de novos produtores à Rota é feita a pedido de cada entidade interessada, desde que sejam cumpridos os seguintes critérios: o aderente deve estar devidamente licenciado e inscrito na Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa e o aderente deve estar habilitado a disponibilizar no mínimo uma visita e uma prova de vinhos.

A Rota do Enoturismo visa dar resposta às metas estabelecidas no Plano Estratégico de Desenvolvimento e Marketing Turístico de Torres Vedras, elaborado pelo IPDT – Turismo e Consultoria e pela Câmara Municipal de Torres Vedras. Na sua intervenção, a vereadora do Turismo da Câmara Municipal de Torres Vedras, Dulcineia Ramos, explicou que o vinho é um dos cinco produtos âncora identificados no referido plano, acrescentando que “este produto tem a capacidade de proporcionar a diminuição da nossa taxa de sazonalidade”.

A vice-presidente da Turismo Centro de Portugal, Anabela Freitas, destacou, por sua vez, a importância da colaboração entre a Câmara Municipal e os produtores, referindo que “o turismo é economia e os privados é que fazem acontecer, mas quando há uma partilha daquilo que são os objetivos comuns aí sim fazemos avançar os territórios.”

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MSC Cruzeiros aventura-se, pela primeira vez, no Alasca, em 2026

Pela primeira vez, a MSC Cruzeiros vai oferece cruzeiros para o Alasca, com itinerários de sete noites de maio a setembro de 2026. As viagens serão realizadas pelo MSC Poesia que partirá de Seattle, EUA, semanalmente, fazendo escala no Alasca e no Canadá.

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A MSC Cruzeiros irá oferecer, pela primeira vez, itinerários para o Alasca, com as viagens a serem realizadas pelo MSC Poesia que terá como porto de embarque Seattle, nos EUA, e realizará itinerários semanalmente de sete noites para o Alasca e Canadá a partir de 11 maio de 2026.

Os passageiros que navegarem para o Alasca poderão visitar uma grande variedade dos destinos mais pitorescos da região, incluindo Ketchikan, Icy Strait Hoonah, Tracy Arm, Juneau (Alasca, EUA) e Victoria (Colúmbia Britânica, Canadá).

O MSC Poesia dedicar-se-á a itinerários a partir dos EUA, passando o verão de 2026 a navegar para o Alasca e depois mudando-se para Miami no Inverno, o que significa que oferecerá aos viajantes a oportunidade de experimentar dois cruzeiros em circulação pelo Canal do Panamá quando o navio se deslocar entre a costa leste e oeste.

Gianni Onorato, CEO da MSC Cruises, refere que “estes novos itinerários também veem a introdução de um novo porto de embarque nos EUA, o nosso quinto até ao momento. Seattle é o local perfeito para partir para o Alasca, com excelentes ligações de voos internacionais, tornando-o facilmente acessível a passageiros de todo o mundo, em particular, aos nossos passageiros europeus”.

O MSC Poesia é um navio de médio porte perfeitamente concebido para explorar os canais estreitos da Inside Passage e os deslumbrantes glaciares. Os seus itinerários de sete noites incluem escalas em Icy Strait Point, Juneau, Ketchikan, Tracy Arm (todas no Alasca), e Victoria (Colúmbia Britânica).

A MSC Cruzeiros abre também dois itinerários de “Grand Voyage” que navegam pelo Canal do Panamá. A primeira “Grand Voyage” pelo Canal do Panamá está disponível para reserva e parte de Miami, na quinta-feira, 23 de abril de 2026.

Os passageiros que desejam experimentar navegar pelo Atlântico também podem optar por reservar a Grand Voyage no MSC Poesia a caminho da América do Norte. A partir de Itália (Civitavecchia/Roma a 6 de abril de 2026 e Génova a 7 de abril de 2026), Marselha, em França, e Barcelona, em Espanha, com escalas em Funchal (Madeira), Philipsburg (St. Maarten) e Ocean Cay (Bahamas) antes de chegar a Miami (EUA) a 22 de abril de 2026, onde os passageiros pernoitam no navio para explorar tudo o que Miami tem para oferecer.

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Hotéis de Macau recebem 1,1 milhões de hóspedes em setembro

Os hotéis de Macau receberam mais de 1,1 milhões de hóspedes em setembro, menos 2,1% em termos anuais.

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No final de setembro, o território contava com 144 estabelecimentos hoteleiros, mais sete do que no mesmo período do ano passado, a disponibilizar 44 mil quartos, de acordo com um comunicado da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

No mês em análise, a taxa de ocupação média dos quartos de hóspedes dos estabelecimentos hoteleiros fixou-se em 84,7%, aumentando 6,4 pontos percentuais, em termos anuais, indica-se na mesma nota.

Do total de 1,11 milhões de hóspedes, 804,4 mil chegaram do interior da China e 148,8 mil de Hong Kong, uma descida em termos anuais de 1,2%, e 16,6%, respetivamente.

Já entre janeiro e setembro de 2024, os estabelecimentos hoteleiros do território hospedaram 10,9 milhões de pessoas, mais 11,2% face a idêntico período de 2023.

Durante este período, a taxa de ocupação média dos quartos de hóspedes fixou-se em 85,4%, mais 4,8 pontos percentuais, em termos anuais.

O número de hóspedes internacionais (779 mil) aumentou 86,8%, sendo que com origem na Coreia do Sul (229 mil) cresceu 143,5%.

Do Japão hospedaram-se nos hotéis de Macau 60 mil pessoas, da Malásia foram 57 mil, da Tailândia 47 mil e de Singapura 43 mil, subidas de 80,8%, 85,2%, 61,2% e 47,7%, respetivamente, quando comparado com o mesmo período de 2023.

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Foto: Câmara Municipal de Lisboa

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Lisboa é o “Melhor Destino City Break”

A cidade de Lisboa foi considerada como “Melhor Destino City Break”, ficando à frente de concorrentes como Barcelona, Budapeste, Cracóvia, Nova Iorque, Praga e Roma.

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Lisboa conquistou o prémio de “Melhor Destino City Break”, em 2024, na 25.ª edição dos Star Awards. A distinção foi recebida numa cerimónia realizada em Londres e entre as cidades concorrentes estavam Barcelona, Budapeste, Cracóvia, Nova Iorque, Praga e Roma.

Para a diretora executiva da Associação Turismo de Lisboa, Paula Oliveira, “esta distinção reconhece Lisboa como um destino privilegiado pelos turistas do Reino Unido para uma escapadinha, dada a diversidade de pontos turísticos de elevado interesse que o destino possui.”

Os Star Awards, prémios da publicação Travel Bulletin, elegem empresas, produtos e serviços com base nos votos de agentes de viagens e profissionais do setor. As categorias incluem os melhores destinos, companhias aéreas, companhias de cruzeiros, unidades hoteleiras, agências de viagens e operadores turísticos.

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