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Turismo

Marcas do turismo constam da lista da OnStrategy que oferecem melhor experiência aos clientes

Numa escala de 100 pontos, entre mais de duas mil marcas em Portugal auditadas pela consultora OnStrategy as que se destacaram nos setores de atividade ligadas ao turismo foram as Pousadas de Portugal e o Grupo Pestana (viagens e lazer), Viagens Abreu (agências de viagens), Web Summit (eventos) e Emirates (aviação e linhas aéreas).

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Marcas do turismo constam da lista da OnStrategy que oferecem melhor experiência aos clientes

Numa escala de 100 pontos, entre mais de duas mil marcas em Portugal auditadas pela consultora OnStrategy as que se destacaram nos setores de atividade ligadas ao turismo foram as Pousadas de Portugal e o Grupo Pestana (viagens e lazer), Viagens Abreu (agências de viagens), Web Summit (eventos) e Emirates (aviação e linhas aéreas).

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A consultora OnStrategy, que assina o estudo BXS – Brand Experience Score, acaba de apresentar os resultados referentes à avaliação que os clientes das marcas fazem relativamente à realidade da sua experiência com as mesmas e no que respeita às dimensões de produto, serviço e inovação. Refira-se que foram avaliadas mais de duas mil marcas em Portugal.

Nesta lista constam igualmente marcas ligadas às atividades turísticas e são elas as Pousadas de Portugal e o Grupo Pestana (viagens e lazer), Viagens Abreu (agências de viagens), Web Summit (eventos) e Emirates (aviação e linhas aéreas).

Este trabalho é desenvolvido de forma contínua ao longo do ano e em conformidade com a certificação das normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira).

Pedro Tavares, Managing Partner da OnStrategy refere, que “nos resultados agora apresentados entre aqueles que declaram ser clientes das marcas, é notória a diferença entre a avaliação da qualidade associada aos produtos e a qualidade associada aos serviços, registando-se uma diferença consolidada de 8,5 pontos entre estes indicadores estando a qualidade de serviço em défice, e é transversal a todas os setores de atividade a debilidade associada ao contact center (apoio telefónico) tratando-se do meio preferencial de contacto dos clientes perante uma dificuldade, um problema ou mesmo uma crise”.

A avaliação é feita tendo por base um trabalho de campo que decorre em contínuo durante as 52 semanas do ano junto de mais de 50 mil cidadãos online e por telefone, sendo os mesmos representativos da sociedade portuguesa no que respeita à distribuição geográfica, género, idade e grau de formação.

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Transportes

Embaixador da Tunísia em Portugal acredita no sucesso do regresso da Tunisair a Lisboa

O embaixador da Tunísia em Portugal, Naoufel Hdia, assinalou, esta segunda-feira, o regresso da Tunisair à capital portuguesa, num pequeno-almoço que reuniu em Lisboa responsáveis da companhia aérea tunisina, os principais operadores turísticos que operam o destino a partir do nosso país, e o representante da ANA-Aeroportos. Para já será um voo semanal, às segundas-feiras, até outubro.

A Tunisair regressou a Lisboa esta segunda-feira, após ter cancelado a operação em 2019 por questões de reestruturação, com uma operação semanal, às segundas-feiras, para já até final de outubro. No inverno não deverá operar, pois o fluxo nos dois lados não compensa, mas promete voltar à capital portuguesa na próxima temporada de verão, isto se conseguir renovar o slot.

Para assinalar este regresso, o embaixador tunisino em Portugal, Naoufel Hdia, reuniu em Lisboa os responsáveis da Tunisair que vieram ao nosso país de propósito, os principais operadores turísticos que operam para aquele destino, Francisco Vieira Pita, chief commercial officer da ANA Aeroportos, e Leila Tekaia, delegada do Turismo da Tunísia em Portugal, Espanha e França. Refira-se que a companhia aérea começou a operar para o nosso país nos inícios dos anos 90.

Na ocasião, o diplomata tunisino considerou que acredita no sucesso do regresso da Tunisair a Portugal, o que, seguramente, em sua opinião, irá permitir aumentar o fluxo de turistas portugueses para aquele destino, que o ano passado foram de cerca de 40 mil. No ano de todos os recordes, visitaram a Tunísia 50 mil portugueses. “É graças aos vossos esforços, amigos da Tunísia, que poderemos melhorar estes números, porque há muito potencial a desenvolver. Podemos fazer muito mais”, acentuou, para realçar que o seu país oferece a quem o visita, tudo o que procura, acima de tudo, hospitalidade, um excelente serviço hoteleiro, circuitos culturais e animação.

Naoufel Hdia disse ainda que os portugueses têm ainda muito para descobrir na Tunísia, para além do produto sol e mar como Djerba, Sousse, Monastir e Hammamet, tendo realçado a riqueza da zona sul do país, no deserto do Sahara, ainda pouco explorado.

O embaixador demonstrou-se disponível para discutir com todos os operadores turísticos que operam em Portugal “para nos ajudarem a fazer melhor e melhor preparar o destino”.

O Deputy Chief Executive Officer da Tunisair, Moez Bem Rejeb, que acompanhou o primeiro voo a Lisboa, neste regresso muito aclamado, espera retomar uma atividade mais sólida do que o passado. Os resultados do fluxo de turistas portugueses para a Tunísia, disse que são encorajadores, mas está seguro que serão aumentados, a curto prazo, com mais esta oferta entre Portugal e Tunes. Por outro lado, lembra que com esta operação os tunisinos terão igualmente a oportunidade de ser turistas em Portugal. A companhia aérea, apesar de à distância, terá uma representante para Portugal e Espanha, na pessoa de Amina Ben Ammar.

Por sua vez, Leila Tekaia anunciou que este regresso da Tunisair ao nosso país, em voo direto, será acompanhado, em data ainda não revelado, por uma campanha institucional do destino Tunísia em Portugal, “vamos ter imagem, mensagem e uma ação virada para o cliente”.

Sobre o autorCarolina Morgado

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APAVT assinala Dia Nacional do Agente de Viagens com arraial e lançamento de microsite

O Dia Nacional do Agente de Viagens, que se festeja este ano pela primeira vez, vai ser assinalado com uma série de iniciativas, a exemplo de um arraial a decorrer a 28 de maio, e do lançamento de um microsite alusivo ao Dia Nacional do Agente de Viagens.

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) vai assinalar este ano, pela primeira vez, o Dia Nacional do Agente de Viagens, que será comemorado a 30 de maio com a realização de um arraial e o lançamento de um microsite.

Num comunicado enviado à imprensa, a associação explica que a “instituição desta data comemorativa parte de uma iniciativa da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), com o objetivo de promover a profissão, valorizar o setor das agências de viagens e consciencializar o público sobre a importância destes profissionais para o turismo em Portugal”.

O Dia Nacional do Agente de Viagens, que se festeja este ano pela primeira vez, vai ser assinalado com uma série de iniciativas, a exemplo de um arraial a decorrer a 28 de maio, em local a anunciar, assim como do lançamento de um microsite alusivo ao Dia Nacional do Agente de Viagens, “onde se apresentam as vantagens em recorrer a estes profissionais, além de um vasto conjunto de ofertas especiais, por parte dos associados da APAVT”.

No comunicado divulgado, a APAVT lembra que o dia 30 de maio coincide com a data de fundação da APAVT, o que aconteceu em 1950, pelo que a “escolha deste dia pretende juntar o setor numa grande celebração do seu papel crucial para a dinamização da economia portuguesa e para a boa imagem do país no mundo”.

Os agentes de viagens têm sido parte fundamental do grande desenvolvimento que o turismo português verificou nos últimos anos, sendo, hoje, amplamente reconhecido no mundo inteiro. Ao ajudar os portugueses a viajar e ao acolher turistas de todo o mundo, estes profissionais contribuem para o crescimento económico e promovem, em Portugal, um espírito de abertura e de pluralidade que tanto nos orgulha. Este dia é uma homenagem e um justo reconhecimento, dentro do setor, pelo trabalho notável que estes profissionais têm desenvolvido em prol do turismo português”, refere Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT.

 

 

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Açores: Berta Cabral confirma que “o turismo é o setor que mais alavanca a economia regional”

A secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas dos Açores, Berta Cabral, reafirmou que “o turismo é, atualmente, o setor que mais alavanca a economia regional, com impactos diretos na criação de valor, na geração de emprego e na democratização do rendimento em todas as ilhas, com efeitos evidentes no bem-estar e na qualidade de vida das nossas comunidades”.

A governante que falava, em Ponta Delgada, em representação do presidente do Governo, na inauguração de mais uma edição da Feira da Indústria, Comércio e Serviços dos Açores, integrada no cartaz das Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres, considerado o maior evento desta natureza na Região, que conta com várias dezenas de empresas e artesãos em contacto com milhares de visitantes, entre residentes, turistas e emigrantes reafirmou que “o turismo é, atualmente, o setor que mais alavanca a economia regional, com impactos diretos na criação de valor, na geração de emprego e na democratização do rendimento em todas as ilhas, com efeitos evidentes no bem-estar e na qualidade de vida das nossas comunidades”.

Recordando que 2023 foi o melhor ano de sempre para o turismo açoriano, com mais de 3,8 milhões de dormidas e uma receita recorde na hotelaria superior a 158 milhões de euros, Berta Cabral destacou o crescimento de 14,4 % nas dormidas e de 23 % nos proveitos da hotelaria relativamente a 2022. Comparativamente a 2019, assiste-se a um aumento de quase 30% nas dormidas e mais de 50% nos proveitos.

Citada em nota publicada no site oficial do governo regional, Berta Cabral realçou que “o nosso crescimento em receitas foi, assim, muito superior ao crescimento em dormidas, significando que estamos a crescer mais em valor do que em quantidade, e isso é um claro indicador de elevação da qualidade e da sustentabilidade do destino Açores”.

A secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas recordou que os Açores têm “um reconhecimento internacional ímpar e uma notoriedade externa crescente e em consolidação”, sendo o primeiro arquipélago no mundo certificado como “Destino Sustentável”, já com o Nível IV Prata e a trabalhar para atingir o Nível Ouro em 2024.

 

Berta Cabral lembra que a Região tem recebido inúmeros prémios nacionais e internacionais, figurando nos destaques dos mais reconhecidos e valiosos meios de comunicação social especializados, como é o caso da National Geographic. Ainda há cerca de duas semanas, os Açores foram eleitos o Melhor Destino Europeu, exatamente pelos eleitores desta revista, sem esquecer que também em 2023, a Região foi eleita como o Melhor Destino de Aventura do Mundo, tendo sido considerada, nos últimos anos, o Melhor Destino de Aventura da Europa.

“Temos imenso orgulho no trajeto que temos vindo a trilhar e naquilo que temos vindo a conquistar, reconhecendo que, no turismo, o trabalho não acaba. É um esforço permanente, num dos mais competitivos setores da economia mundial e é nosso dever continuar a investir para assegurar a promoção externa do destino e consolidar a notoriedade que alcançamos e que queremos continuar a incrementar”, frisou, avança a nota do governo regional.

Berta Cabral disse ser uma “responsabilidade conjunta continuar a desenvolver proativamente a oferta turística, trabalhando para elevar a estruturação, a qualidade e a consistência da experiência e dos serviços que colocamos à disposição de quem visita” os Açores.

Acentuou que “a nossa missão é ter turismo todo o ano em todas as ilhas e mesmo perante adversidades que têm surgido de forma inusitada, temos conseguido caminhar nesse sentido, de forma bastante assertiva”.

A governante salientou, segundo a nota, que, apesar da redução da operação da Ryanair, “o mercado recompôs-se rapidamente, levando a SATA e a TAP a disponibilizar mais voos e a incrementar as taxas de ocupação dos seus aviões”, para sublinhar que não obstante a redução do poder de compra do mercado nacional, registou-se um saldo positivo de 1.200 passageiros vindos do continente para os Açores, nos meses de novembro 2023 a março de 2024, quando comparado com o inverno anterior.

Nas chegadas internacionais as taxas de crescimento batem todos os recordes, com um crescimento de 31% em 2023, e um grande incremento nas dormidas de hóspedes provenientes de mercados estrangeiros.

Neste sentido, aproveitou para acrescentar que os Açores estão atualmente ligados ao exterior através de 15 companhias aéreas que operam para 26 destinos.

“O extraordinário aumento da nossa conectividade é um sinal claro do funcionamento do mercado, mas também uma evidência do esforço de promoção dos Açores e do potencial da sua atratividade”, sustentou, ainda segundo a fonte do governo regional.

Destacando a riqueza que os Açores têm para oferecer no âmbito do turismo cultural e em particular no turismo religioso, Berta Cabral salientou serem estas “as mais profundas e genuínas manifestações daquilo que temos de melhor para oferecer e que é a nossa Natureza Humana”, sendo as Festas do Senhor Santo Cristo dos Milagres “um exemplo bastante evidente desta riqueza do património imaterial, configurando já um momento de especial atratividade para a chegada de turistas e de conterrâneos da diáspora”.

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Soltour volta a lançar charters para Samaná à partida de Lisboa

A operação da Soltour vai ser a única que, este verão, vai ligar Lisboa a este destino da República Dominicana, contando com um voo por semana, pela Iberojet, entre 28 de junho e 30 de setembro de 2024.

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A Soltour anunciou que, entre 28 de junho a 30 de setembro de 2024, vai voltar a contar com uma operação charter à partida de Lisboa e com destino a Samaná, na República Dominicana, que vai contar com um voo por semana.

A operação da Soltour vai ser a única que, este verão, vai ligar Lisboa a este destino da República Dominicana, que é conhecido pelas “praias referenciadas a nível mundial, como a célebre Playa Rincón”.

“Sendo o único operador a voar para Samaná, voltamos a oferecer às agências um produto exclusivo e que tem sido muito bem recebido pelos viajantes portugueses”, refere Luís Santos, diretor Comercial da Soltour para Portugal e Espanha.

Num comunicado enviado à imprensa, a Soltour explica que a decisão de voltar a realizar uma operação charter para Samaná se deve ao “sucesso da operação de 2023” e visa oferecer às agências de viagens “um produto apelativo, diferenciado e com uma proposta de valor única no contexto dos destinos turísticos caribenhos”.

“Na Soltour, trabalhamos sempre a pensar no valor que podemos aportar para o nosso grande cliente e parceiro: as agências de viagens. Samaná é um destino extremamente atrativo devido a um conjunto único de características, como a biodiversidade, a cultura, as infraestruturas turísticas, a qualificação da oferta, entre muitas outras”, acrescenta Luís Santos.

Além das praias, Samaná é um destino também conhecido pela natureza exuberante, com destaque para o Parque Nacional de Los Haitises, que é considerado “o exemplo maior da vasta fauna e flora do destino, ocupando mais de 1.600 quilómetros quadrados e detendo a classificação “Reserva da Biosfera” da UNESCO”.

Os voos charter desde Lisboa e com destino a Samaná vão ser realizados pela Iberojet e estão disponíveis em pacotes de sete noites, com alojamento em resorts de quatro a cinco estrelas, em regime de tudo incluído.

 

 

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Bruxelas inicia ação contra 20 companhias aéreas por práticas enganosas de “greenwashing”

A Comissão Europeia informou, recentemente, que irá agir contra duas dezenas de companhias aéreas devido a “vários tipos de alegações ecológicas potencialmente enganosas”

Victor Jorge

Na sequência de um alerta do Gabinete Europeu das Uniões de Consumidores (BEUC), a Comissão Europeia e as autoridades de defesa do consumidor da UE (autoridades da rede de cooperação de defesa do consumidor – CPC) enviaram cartas a 20 companhias aéreas, identificando vários tipos de alegações ecológicas potencialmente enganosas e convidando-as a alinhar as suas práticas com a legislação da UE em matéria de defesa do consumidor no prazo de 30 dias.

Sem identificar as duas dezenas de companhias em causa, a rede CPC, liderada pela Direção-Geral da Inspeção Económica da Bélgica, a Autoridade dos Consumidores e dos Mercados dos Países Baixos, a Autoridade de Defesa do Consumidor da Noruega e a Direção-Geral do Consumo de Espanha, centrou-se nas alegações das companhias aéreas segundo as quais as emissões de CO2 causadas por um voo poderiam ser compensadas por projetos climáticos ou pela utilização de combustíveis sustentáveis, para os quais os consumidores poderiam contribuir mediante o pagamento de taxas adicionais. As autoridades receiam que as práticas identificadas possam ser consideradas ações/omissões enganosas, proibidas nos termos dos artigos 5.º, 6.º e 7.º da Diretiva Práticas Comerciais Desleais. Por seu lado, as companhias aéreas ainda não esclareceram se essas alegações podem ser fundamentadas com base em provas científicas sólidas.

Os vários tipos de práticas potencialmente enganosas por parte de 20 companhias aéreas identificadas pela Comissão Europeia e a rede CPC passam pela “criação de uma impressão incorreta de que o pagamento de uma taxa adicional para financiar projetos climáticos com menor impacto ambiental ou para apoiar a utilização de combustíveis alternativos para a aviação pode reduzir ou compensar totalmente as emissões de CO2”. Além disso, refere a Comissão, as companhias aéreas utilizam o termo “combustíveis sustentáveis para a aviação” [SAF] sem justificar claramente o impacto ambiental desses combustíveis. Também a utilização dos termos “verde”, “sustentável” ou “responsável” de forma absoluta ou utilizar outras alegações ecológicas implícitas fazem parte das acusações da Comissão.

Alegar que a companhia aérea está a evoluir no sentido de emissões líquidas nulas de gases com efeito de estufa (GEE) ou de qualquer desempenho ambiental futuro, sem compromissos nem metas claros e verificáveis, e sem um sistema de acompanhamento independente, está sob a mira da investigação, sendo que a apresentação aos consumidores de uma “calculadora” de emissões de CO2 de um determinado voo, sem fornecer provas científicas suficientes sobre se esse cálculo é fiável e sem prestar informações sobre os elementos utilizados para o efetuar estão a ser consideradas enganosas.

Por fim, também a apresentação aos consumidores de uma comparação dos voos no que respeita às suas emissões de CO2, sem fornecer informações suficientes e precisas sobre os elementos em que se baseia a comparação são consideradas “greenwashing”.

A Comissão Europeia e as autoridades CPC convidaram as companhias a apresentarem uma resposta, no prazo de 30 dias, descrevendo as medidas que propõem para responder às preocupações decorrentes das suas alegações ambientais para a comercialização ao abrigo da legislação da UE em matéria de defesa do consumidor. Após receber as respostas das companhias, a Comissão Europeia organizará reuniões com a rede CPC e as companhias aéreas, a fim de debater as soluções propostas pelas companhias em causa.

Além disso, a Comissão acompanhará a aplicação das alterações acordadas e se as companhias aéreas em causa não tomarem as medidas necessárias para resolver as preocupações manifestadas na carta, as autoridades CPC podem decidir tomar medidas coercivas, incluindo sanções.

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Newtour/MS Aviation contesta decisão no processo de privatização da Azores Airlines e diz que a razão apresentada “não tem fundamento”

O consórcio candidato à privatização da Azores Airlines, Newtour/MS Aviation, ameaça “recorrer a todos os mecanismos legais que estiverem ao seu alcance”, depois de o Governo dos Açores ter cancelado o concurso.

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Depois de ter tomado conhecimento do cancelamento do concurso para a privatização da Azores Airlines devido a uma alegada alteração significativa das condições económicas e financeiras tidas em conta na avaliação inicial da companhia aérea, o Consórcio Newtour/MS Aviation salienta, em comunicado, que ao longo de todo o processo “esteve sempre empenhado no sucesso da operação” e que se manteve “em silêncio a bem da independência, transparência e, sobretudo, em respeito institucional por todos os intervenientes”, nomeadamente “pela SATA Internacional e pelos seus trabalhadores”.

Contudo, face a esta decisão, o Consórcio frisa que “o silêncio deixa de fazer sentido”, assinalando que “não concorda com a decisão do Governo Regional dos Açores de não dar seguimento ao processo de privatização da Azores Airlines”, e destaca que “desconhece formalmente os fundamentos que estão na origem desta decisão”.

Considerando que “a razão apresentada não tem fundamento, designadamente porque a fase de negociação prevista nas regras do concurso poderia acomodar uma eventual alteração das condições económicas e financeiras tidas em conta na avaliação inicial da companhia aérea”, o Consórcio Newtour/MS Aviation encara com “estranheza que lhe tenha sido negado o acesso a vários documentos do concurso, designadamente ao relatório final elaborado pelo júri, já que o solicitou por diversas vezes e através dos canais próprios”, indicando que “conhece apenas o que foi divulgado pela comunicação social”.

Por isso, “o consórcio vai analisar os fundamentos que venham a ser apresentados pelo Governo Regional dos Açores e recorrer a todos os mecanismos legais que estiverem ao seu alcance”, adiantando que “tudo fará para defender, por um lado, o futuro da SATA Internacional – Azores Airlines e dos seus trabalhadores e, por outro, a posição dos membros do consórcio cuja credibilidade e reputação foram colocadas em causa no decorrer do concurso”.

Recorde-se que o Governo dos Açores cancelou o concurso de privatização da Azores Airlines e vai lançar um novo, alegando que a companhia estava avaliada em seis milhões de euros no início do processo e vale agora 20 milhões.

Na quinta-feira, 2 de maio, o vice-presidente do Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), Artur Lima, informara que “[O Conselho de Governo] deliberou não dar seguimento ao processo de privatização da Azores Airlines devido à alteração significativa das condições económicas e financeiras tidas em conta na avaliação inicial da companhia. Fica assim cancelado o atual processo de privatização da Azores Airlines”.

No início de abril, o júri do concurso público da privatização da Azores Airlines entregou o relatório final e manteve a decisão de aceitar apenas um concorrente, mas admitiu reservas quanto à capacidade do consórcio Newtour/MS Aviation em assegurar a viabilidade da companhia.

Também o Conselho de Administração do grupo SATA, liderado por Teresa Gonçalves, que, entretanto, se demitiu, manifestou “reservas sobre o consórcio Newtour/MS Aviation e sobre as limitações do concorrente” no parecer enviado ao Governo Regional.

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Governo dos Açores cancela concurso de privatização da Azores Airlines e vai lançar um novo

O Governo Regional dos Açores decidiu cancelar o atual processo de privatização da Azores Airlines. Em questão está o valor atual da companhia que será alvo de um novo concurso.

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O Governo dos Açores cancelou o concurso de privatização da companhia aérea Azores Airlines e vai lançar um novo, alegando que a companhia estava avaliada em seis milhões de euros no início do processo e vale agora 20 milhões.

“[O Conselho de Governo] deliberou não dar seguimento ao processo de privatização da Azores Airlines devido à alteração significativa das condições económicas e financeiras tidas em conta na avaliação inicial da companhia. Fica assim cancelado o atual processo de privatização da Azores Airlines”, anunciou hoje, 2 de maio, o vice-presidente do Governo Regional dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), Artur Lima.

O governante falava em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, na leitura do comunicado do Conselho de Governo, reunido por videoconferência.

Recorde-se que no final de março deste ano, o presidente do Executivo açoriano deu orientações ao secretário regional das Finanças, que tem a tutela financeira da empresa, e à secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, que tutela o negócio, para que se deem indicações à SATA [holding] “para o fim da suspensão do processo de privatização e que o júri possa apresentar o respetivo relatório o mais depressa possível”.

Em julho de 2023, o concurso para a privatização da Azores Airlines, a companhia aérea do Grupo SATA que realiza voos internacionais, recebeu duas propostas, que foram apresentadas pelo Atlantic Consortium e pelo consórcio Newtour/MSAviation.

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Transporte aéreo volta a crescer em março com forte impulso da procura internacional

Em março, a procura global por transporte aéreo voltou a crescer e subiu 13,8% face ao terceiro mês de 2023, fortemente apoiada pela procura internacional, que aumentou 18,9%, segundo os mais recentes dados da IATA.

Inês de Matos

Em março, a procura global por transporte aéreo voltou a crescer e subiu 13,8% face ao terceiro mês de 2023, com a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo a destacar o forte impulso da procura internacional, que subiu 18,9% face a igual mês do ano passado.

Os dados da IATA mostram que, em março, além da procura, também a capacidade global aérea subiu 12,3% face a março de 2023, enquanto o load factor chegou aos 82,0%, ganhando um ponto percentual em comparação com mês homólogo do ano passado.

No entanto, foi na procura internacional que o crescimento mais se fez sentir em março, visto que este indicador aumentou 18,9% face a março de 2023, enquanto a capacidade subiu 18,8% em relação ao ano anterior e a taxa de ocupação melhorou para 81,6%, depois de um aumento de 0,1 pontos percentuais.

Menos dinâmica mostrou-se a procura doméstica, que cresceu 6,6% face a março de 2023, enquanto a capacidade interna aumentou 3,4% em relação ao ano anterior e a taxa de ocupação foi de 82,6%, melhorando 2,5 pontos percentuais face a março de 2023.

“A procura por viagens aéreas está forte. E há todos os indícios de que isto deverá continuar durante o pico da temporada de viagens do verão no Norte. É fundamental que tenhamos capacidade para satisfazer esta procura e garantir uma experiência de viagem sem complicações para os passageiros”, afirma Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

Procura internacional cresce em todo o mundo

Os dados da IATA permitem também perceber que, em março, a procura internacional por viagens aéreas cresceu em todas as regiões do globo, com destaque para a Ásia-Pacífico, onde este indicador aumentou 38.5% face a março de 2023.

Na região da Ásia-Pacífico, além da procura, também a capacidade aumentou 37.4%, enquanto o load factor subiu 0,7 pontos percentuais, fixando-se nos 85.6%, o mais elevado entre todas as regiões do mundo.

A IATA destaca que, na Ásia-Pacífico, as principais rotas “apresentam um crescimento notável, embora o número de serviços aéreos regulares da China para a América do Norte ainda seja de apenas 16,5% face aos níveis pré-pandemia”.

Na América Latina, o crescimento da procura internacional foi de 19.7% em março, enquanto a capacidade subiu 18.3% e o load factor chegou aos 84.3%, depois de um aumento de 0,9 pontos percentuais face a março de 2023.

Na América do Norte, o crescimento da procura internacional foi de 14.5% e a capacidade aumentou 14.8%, ainda que o load factor tenha descido para 84.7%, caindo 0,2 pontos percentuais face a março de 2023.

Na Europa, o aumento da procura internacional foi de 11.6%, enquanto a capacidade subiu 11.4% e o load factor fixou-se nos 79.9%, depois de ter aumentado apenas 0,1 pontos percentuais face a março do ano passado.

No Médio Oriente, as companhias aéreas viram a procura internacional subir 10.8%, enquanto a capacidade cresceu 13.9% e o  load factor foi de 77.5%, depois de cair 2.1 pontos percentuais face a março de 2023.

Já em África, onde a procura internacional teve um acréscimo de 8.1% e a capacidade sofreu um aumento de 11.0%, enquanto o load factor caiu 1.9 pontos percentuais, fixando-se nos 70.3%, o mais baixo entre todas as regiões.

“Todas as regiões apresentaram um forte crescimento nos mercados internacionais de passageiros em março de 2024, em comparação com março de 2023. O desempenho do load factor foi irregular, caindo em três das seis regiões”, realça ainda a IATA.

 

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Ryanair abre nova rota entre Lisboa e Tânger para o verão

A rota entre Lisboa e Tânger, que conta com seis voos por semana, é uma das cinco novas anunciadas pela Ryanair para este verão na capital portuguesa, a par de Alicante, Madrid, Poznan e Roma.

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A Ryanair abriu esta quinta-feira, 2 de maio, uma nova rota que liga Lisboa a Tânger, em Marrocos, numa operação com seis ligações aéreas por semana, até ao final do verão.

Num comunicado enviado à imprensa, a Ryanair explica que a rota entre Lisboa e Tânger é uma das cinco novas anunciadas para este verão na capital portuguesa, a par de Alicante, Madrid, Poznan e Roma.

“A Ryanair está encantada por lançar oficialmente o nosso primeiro voo de Lisboa para Tânger. Esta rota vai operar seis vezes por semana a partir de hoje, 2 de maio, oferecendo aos nossos clientes em Lisboa ainda mais opções com tarifas baixas”, congratula-se Elena Cabrera, diretora de comunicação da Ryanair para Portugal.

De acordo com a responsável, este verão, a Ryanair vai operar 38 rotas de e para o Aeroporto de Lisboa, incluindo a nova rota para Tânger, num programa de verão que está já disponível para reserva.

Todas as rotas que compõem o programa de verão da Ryanair em Portugal podem ser consultadas e reservadas aqui.

 

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Dertur Campus Academy celebra 50ª edição em novembro e traz mais de 300 agentes de viagens alemães ao Algarve

O Epic Sana Algarve foi palco da apresentação do evento Dertour Campus Academy, que celebra este ano a sua 50ª edição. Este encontro, com data marcada para o próximo mês de novembro, irá reunir na região do Algarve mais de 300 agentes de viagens alemães, cuidadosamente selecionados.

A Associação Turismo do Algarve (ATA) avança nas redes sociais que, para além das sessões de training planeadas ao longo do evento, os participantes terão a oportunidade de descobrir o potencial turístico da região e explorar a vasta oferta deste destino turístico.

A Associação Turismo do Algarve/ VisitAlgarve assume o papel de patrocinador principal deste evento, e diz estar “confiante no impacto que terá no mercado a curto prazo, crucial para a região”.

Por sua vez, e ainda nas redes sociais, o presidente do Turismo do Algarve, André Gomes, realça que a região foi sempre um destino de eleição para os viajantes alemães e os números mais recentes comprovam que este interesse continua a crescer. Recorda que, em 2023, o mercado alemão registou um crescimento notável de 17,3% em número de hóspedes e de 14,7% em número de dormidas face ao ano anterior.

“Estes indicadores revelam que, ao longo dos anos, o Algarve tem sabido reinventar-se e acompanhar as preferências destes turistas, mantendo-se como um destino atrativo e competitivo, em linha com as tendências do mercado, sem nunca descurar a autenticidade, a hospitalidade e a riqueza da sua oferta, reconhecidos como traços diferenciadores desta região”, destacou.

Refere ainda, que “aqui, no Algarve, em novembro, 300 agentes de viagem alemães terão a oportunidade de vivenciar algumas das experiências únicas que o nosso destino proporciona, tendo sempre como imagem de fundo as nossas belas paisagens naturais e a nossa arte inata de bem receber”.

Na sua página oficial nas redes sociais, André Gomes dirige, um apelo aos parceiros locais: “O sucesso deste evento depende também da vossa participação ativa e do vosso empenho em promover o Algarve como um destino diferenciador”, acrescentando que “o vosso contributo é essencial para tornar esta nossa estratégia de promoção ainda mais forte e eficaz e para, em conjunto, conseguirmos alcançar grandes conquistas para o turismo da região”.

O presidente do Turismo do Algarve dirige um agradecimento especial, Raquel Oliveira e Cristina Rosa, que sem os seus empenhos e profissionalismo “não seria possível captar e operacionalizar este evento que, não obstante ter lugar na nossa região, contempla ainda pré tours em todas as regiões de Portugal, continente e ilhas”.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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