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Tráfego aéreo de janeiro mantém recuperação e fica a 84,2% dos níveis pré-pandemia, diz IATA
Segundo a IATA,o destaque foi para a subida do tráfego aéreo internacional, que cresceu 104,0% face a janeiro de 2022, com “todos os mercados a registarem um forte crescimento”, liderado pela região da Ásia-Pacífico.
Inês de Matos
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Em janeiro, o tráfego aéreo global cresceu 67,0% face a igual mês do ano passado e ficou em 84,2% dos níveis de janeiro de 2019, avança a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), que sublinha que “a recuperação da procura por viagens aéreas continua em 2023”.
“A procura de viagens aéreas está com um arranque muito saudável em 2023. A rápida remoção das restrições da COVID-19 para viagens domésticas e internacionais chinesas é um bom sinal para a contínua e forte recuperação da indústria da pandemia ao longo do ano”, congratula-se Willie Walsh, diretor-geral da IATA.
Segundo a IATA, em janeiro, o destaque foi para a subida do tráfego aéreo internacional, que cresceu 104,0% face a igual mês de 2022, com “todos os mercados a registarem um forte crescimento”, liderado pela região da Ásia-Pacífico.
Por regiões, o maior crescimento foi para a Ásia-Pacífico, onde o tráfego internacional aumentou 376.3%, naquele que foi o maior crescimento do último ano, ainda que a IATA note que partiu de uma base baixa, uma vez que, no ano passado, “grande parte da região ainda estava fechada para viagens” devido à pandemia. Nesta região, a capacidade aumentou 167,1% em janeiro e o load factor subiu 36,6 pontos percentuais para 83,3%, “o mais elevado entre todas as regiões”.
Já em África o crescimento do tráfego internacional foi de 124.8% em janeiro, enquanto a capacidade subiu 82.5% e o load factor aumentou 13.9 pontos percentuais, fixando-se nos 73.7%, o “mais baixo entre todas as regiões”.
No Médio Oriente, o tráfego internacional subiu 97.7% face a janeiro de 2022, a capacidade cresceu 45.9% e o load factor registou um aumento de 20.8 pontos percentuais, para 79.2%.
Na América do Norte, o aumento no tráfego internacional em janeiro foi de 82.4%, enquanto a capacidade cresceu 37.3% e o load factor apresentou um acréscimo de 19.7 pontos percentuais, passando para 79.6%.
Na Europa, o tráfego internacional subiu 60.6% em janeiro e a capacidade aumentou 30.1%, enquanto o load factor cresceu 14.2 pontos percentuais, situando-se nos 75.0%.
O crescimento mais fraco foi registado na América Latina, onde o tráfego internacional aumentou 46.8% em janeiro, enquanto a capacidade subiu 34.3% e o load factor cresceu 7.1 pontos percentuais, para 82.7%, “o segundo mais elevado entre todas as regiões”.
Já o tráfego doméstico aumentou 32,7% em comparação com janeiro de 2022, o que, como sublinha Willie Walsh, se ficou essencialmente a dever ao levantamento das restrições às viagens na China, que deu um forte impulso para que o tráfego doméstico do primeiro mês do ano ficasse a 97,4% do nível de janeiro de 2019.