Algarve revela expectativas “francamente favoráveis” para 2023
As reservas para o Algarve já ultrapassam igual período de 2019, revelou sexta-feira, 3 de março, João Fernandes, presidente da RTA, indicando, por isso, que a região tem expectativas “francamente favoráveis” para 2023.
Inês de Matos
Compare e reserve estacionamento nos aeroportos através de Parkos
Africa’s Travel Indaba regressa a Durban entre 13 e 16 de maio
NAV implementa novo sistema em Lisboa que pode reduzir atrasos nos voos
Grupo Norwegian transporta 2,2 milhões de passageiros em abril
Bestravel celebra aniversário com descontos e campanha de responsabilidade social
BPI prevê um crescimento “mais modesto” do turismo em Portugal para 2024, mas aponta oportunidades a ter conta
B travel com nova loja em Leiria
Estudo da Condé Nast Johansens diz que mulheres ultrapassam os homens nas viagens de luxo
Pegasus abre rota direta entre Edimburgo para Istambul
TAP com prejuízo de 71,9 milhões de euros, mas melhores resultados operacionais
As reservas para o Algarve já ultrapassam igual período de 2019, revelou esta sexta-feira, 3 de março, João Fernandes, presidente da Região de Turismo do Algarve (RTA), indicando, por isso, que a região tem expectativas “francamente favoráveis” para 2023.
“Aquilo que falo com vários segmentos de atividade, desde o rent-a-car, ao golfe, à animação turística, ao alojamento turístico, todos me estão a relatar que têm, em carteira, reservas superiores ao que tinham neste mesmo período em 2019”, indicou João Fernandes, em declarações aos jornalistas, após uma apresentação na BTL.
De acordo com o presidente da RTA, os resultados dos primeiros meses de 2023 foram positivos, como mostram os números de passageiros desembarcados no Algarve, que “são recorde em janeiro e fevereiro”, assim como “os dados do INE e da AHETA, que também apontam nesse sentido”.
“Janeiro é o pico da época baixa, é o mês mais baixo e estamos a ter grandes resultados”, congratulou-se João Fernandes, realçando que este nível de procura para aquele que é considerado o mês mais fraco do ano, “é fabuloso”.
Mas o presidente da RTA destaca também a forma como chegam essas reservas, que resultam de um “equilíbrio entre reservas diretas e intermediação”, o que, considerou o responsável, “é muito importante”.
E também voltou a existir equilíbrio na fiabilidade das reservas, notou ainda João Fernandes, sublinhando que “durante a pandemia [as reservas] foram todas muito flexibilizadas, mas isso confere uma imprevisibilidade a esse indicador de reserva”, o que acaba por gerar maior incerteza no negócio.
“Hoje, a percentagem de reservas não reembolsáveis está ao nível de 2019, o que é muitíssimo bom. Se as reservas são mais e temos a mesma fiabilidade de antes em relação a se se concretizam, se há um equilíbrio de canais que conseguimos explorar, sem perder o canal direto e a vantagem da colaboração com intermediários, estamos num mix muito interessante”, concluiu o responsável.
João Fernandes prefere, no entanto, declarar-se “otimista cauteloso”, uma vez que, explicou, é preciso estar “muito atentos aquilo que são as realidades internacionais” que podem alterar todas as expetativas positivas.
“A tensão social na Europa está cada vez maior, vemos greves repentinas no handling, numa estrutura aeroportuária, numa companhia aérea. E se isso acontece num mercado estratégico, num aeroporto ou período estratégico, isso faz, obviamente, mossa. No fundo, pode perigar alguns picos de procura”, considerou.