ATR perde Air Malta, mas consolida posição em relação às outras companhias que representa
A Air Malta, que sempre foi representada pela ATR em Portugal, volta a voar para Portugal e escolhe outro parceiro. Artur Sousa, diretor geral do GSA lamenta, mas aponta que, a empresa a sua consolida a posição em relação às outras companhias aéreas que representa, que continuam a apostar no nosso país e até reforçam este ano as suas operações.
Carolina Morgado
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Artur Sousa disse aos jornalistas que o início do ano está acima das expetativas embora tenha “algumas ressalvas”. Acredita que vai ser um bom primeiro semestre, mas “devido a esta questão toda, quer a guerra na Ucrânia, quer a inflação, a subida das taxas de juro e o crédito à habitação, no segundo semestre poderá haver alguma quebra”.
O facto de a Air Malta ter escolhido outro parceiro para retomar os voos para Portugal, o diretor geral da ATR sublinhou que “apoiámos a companhia durante o período da Covid, muito para além do que é um GSA normal, fomos considerados uma das melhores rotas da Europa, no entanto, por outros interesses que não estão no domínio, só temos de respeitar”.
Mas nada está perdido. A ATR está satisfeita com a aposta que as restantes companhias aéreas que representa estão a fazer em Portugal, com reforço de ligações.
É o caso da israelita El Al que, além de ter aumentado os voos entre Lisboa e Telavive “que tem sido um sucesso”, anunciou também novas frequências a partir do Porto com dois voos semanais. Há também a Air Baltic que operava apenas para Lisboa, começou a ter ligações à saída do Porto, ao mesmo tempo que a Air Transat reforça as frequências tanto de Lisboa como do Porto, mantendo a operação de Faro.
Face a este cenário, Artur Sousa indica que continua a haver boas perspetivas e uma continuidade do crescimento verificado o ano passado.
O diretor geral da ATR referiu ainda que a aérea dos vistos tem estado a crescer “ao nível da qualidade de serviço que prestamos, feita não por terceiros, mas pela nossa própria equipa”.
A grande novidade da ATR este ano será a representação da Air Cairo, mas a dúvida persiste quanto à obtenção dos slots da companhia aérea que quer voar para Portugal. “Ganhámos o concurso de representação, porém temos problemas de slots para Lisboa. O ideal seria começarmos já em março, até porque há vários operadores e parceiros com operações já programadas, no entanto, se não houver slots, não haverá operação”, disse Artur Sousa, que estima que “se conseguirmos operar, a operação será um sucesso, pois há mercado, há interesse, e temos os parceiros certos do nosso lado”.
O diretor geral da ATR lembra que as companhias aéreas que representa não apostam em Portugal num só sentido, mas nos dois, pois o nosso país, conforme refere, apesar do aumento do preço da hotelaria, “continua a ser apetecível”.
Na conversa que teve com jornalistas, Artur Sousa, também não se esquece da boa performance que a sua representada Royal Jordanian Airlines tem tido em Portugal, mas destaca a grande aposta da El Al no nosso país. Refere que o mercado de Israel está a crescer muito para Portugal, também do lado inverso, não só no segmento religioso, mas também de lazer.